quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Despedimentos e mais ameaças em Águeda, Batalha e Odivelas... sem trabalho falta o pão


Três notícias significativas (ver abaixo) como vai a nossa economia capitalista, falência atrás de falência, provocando centenas e centenas de despedimentos. Só a luta com enorme determinação pode impedir esta sangria no trabalho, esta terra queimada.

Desde o início do ano até ao mês de Julho, mais de 300 empresas concluíram processos que originaram o despedimento de quase três mil trabalhadores. Estes números representam uma subida acima dos 80 por cento face ao ano anterior.

O número de trabalhadores despedidos acompanhou a tendência ascendente, num total de 2 886 até ao mês de Julho, o que representa um aumento de 33,2 por cento em relação ao ano passado.

Ao mesmo tempo no último ano 69 mil portugueses deixaram de receber o subsídio de desemprego. É a consequência das novas regras de acesso ao subsídio, cada vez mais apertadas pelas medidas draconianas deste governo e do anterior. Com esta medida, o Estado anunciou poupanças de 141 milhões de euros…é vilanagem!


Batalha: 150 trabalhadores ameaçados pelo desemprego

Há mais uma empresa que pode fechar portas. Trata-se da Bonvida Porcelanas, na Batalha. Os trabalhadores foram dispensados do serviço até ao dia 26 de Setembro e concentraram-se à porta da empresa em protesto.





Empresa de grés encerra em Águeda e deixa 50 trabalhadores no desemprego


Uma das mais conhecidas empresas de grés, no concelho de Águeda, fechou ontem as portas e colocou 50 trabalhadores no desemprego. Com dois ordenados em atraso, além do subsídio de férias, os funcionários reuniram-se esta manhã à porta do Centro de Emprego, com a certeza de que tudo fizeram para que a empresa continuasse a laborar.



Empresa grossista de Odivelas fechou e deixou 400 no desemprego


Foram despedidos 400 trabalhadores empresa grossista Manuel Nunes e Fernandes 2. Os trabalhadores queixam-se de ter sido informados do despedimento poucas horas antes do encerramento da empresa. A Manuel Nunes e Fernandes-2 tinha 8 armazéns espalhados pelo país e existia há mais de 30 anos. Esta empresa chegou a ter cerca de mil trabalhadores, mas nos últimos tempos atravessava grandes dificuldades. Os trabalhadores receberam apenas 60 por cento do ordenado a que tinham direito.

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