segunda-feira, 17 de julho de 2017

Autárquicas 2017:

O actual presidente que fez três mandatos na presidência da assembleia municipal, apesar de ser conhecedor de todos os problemas conjunturais da cidade e do concelho, não fez qualquer obra estratégica para um necessário reenquadramento da cidade no panorama futuro do Turismo. Vamos continuar no Sol e Praia.  
Carlos Silva e Sousa, que geriu um total de orçamentos perto dos 400 milhões de euros e fala de turismo de qualidade, nem na baixa da cidade pintou as passadeiras em zonas críticas de atravessamentos de peões ou reparou defeitos de calçadas que representam perigos de quedas.
Carlos Silva e Sousa nem no pensamento tem a necessidade urgente de executar a circular exterior à cidade de forma a torná-la mais fiável e segura no seu interior.
Carlos Silva e Sousa não é uma mais-valia para este concelho e continua a não gozar de simpatia entre os cidadãos.

FORUM ALBUFEIRA

sexta-feira, 14 de julho de 2017

política à moda de Albufeira

A podridão em Albufeira está ao nível do xufrismo! Ou até pior! O PSD tem a sua engrenagem levada ao pormenor. Estão em tudo e sabem tudo! Os olhos estão postos nas receitas e a funcionalidade do concelho em completo desprezo! Nunca houve oposição e essa veio das vozes dispersas de cidadãos! Um cidadão tem medo de se dirigir ao executivo! Uma carta não tem resposta ou vem com o vento. Uma queixa contra a Câmara morre por aí! Mesmo em pré-campanha este executivo está tão seguro da montagem que tem para a vitória eleitoral, repetindo a fórmula ainda a funcionar, do tal capacho VIVA, que até se atreve, depois de inundar a baixa com água e prejuízos que não cobriu e de que é responsável, que até persegue os comerciantes pelos centímetros de ocupação quando estes ainda tentam retomar o fôlego...
O que dizer desta política? Claro que quem não é do círculo do poder não tem sossego! Quem é que acredita que se vai "agir"?
 

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Texto publicado na edição de ontem no jornal "Barlavento":



Os incidentes de Albufeira prenunciam uma situação irreparável?

Já foi o tempo em que os turistas se sentiam em casa. Para se perceber os graves incidentes em Albufeira, é preciso reflectir sobre as políticas liberais seguidas por todos os executivos, apoiadas na indiferença de uma maioria esmagadora da população, numa grande Torre de Babel, que não tem raízes e cultura local. Se não há massa crítica, o campo fica limpo para o que se econde e nem se sonha...

O crescimento turístico e urbanístico mal planeado (sempre à procura de receitas de IMI e IMT) e o correspondente crescimento demográfico para solver as necessidades de oferta de serviços, trouxeram novos problemas de segurança a uma cidade que vive intensamente metade do ano e dorme na outra metade quase fantasma. Uma massa enorme de gente enfrenta a sazonalidade e as dificuldades financeiras, incluindo pequenos empresários. O Inverno traz os roubos e o turismo de risco aumenta no Verão, potenciados pelos factores alcool e as drogas, apoiados na agressividade de agentes de terreno que operam no vazio ou ineficácia da lei e do controlo policial.

Os incidentes recentes, invariavelmente na Av. Sá Carneiro (vulgo rua da Oura) onde as balas de borracha são o ingrediente novidade, os piores possívelmente poderão espreitar a entrada, não são uma ilha e as vontades de os resolver diluem-se em declarações vagas de que “a Câmara não tem que ver com os incidentes mas vamos reunir com as autoridades”. Um presidente de Câmara não pode ser tão vago, quando a sorte ainda não trouxe perdas físicas por movimentos descontrolados...

Incidentes sempre houve, mas a eventual conotação com gangs organizados a partir de fora obriga a níveis superiores de atenção e organização das respostas. Um governo camarário tem de se antecipar. A questão dos reforços policiais para o controlo do Verão, pelos vistos não se pode cingir só a efectivos, mas também a outras funções de gestão dos visitantes, se eles vêm organizados para desacatos e porquê.

Albufeira é uma cidade que vive exclusivamente do turismo, agora massificado e democratizado a um baixo nível... emprega dezenas de milhares que vendem a força de trabalho sem outros recursos ou capacidades mas, as autoridades locais insistem no seu velho modelo de muita conversa e pouco serviço. Habitação social é uma miragem, a estrutura educacional deficiente, o custo de vida é muito alto, a oferta de serviços é modesta a quase todos os níveis, criando desconforto estrutural e propiciando mentalidades de reacção que podem ter direcções permissivas e conflituosas...

Se juntarmos ao terreno movediço local as ambições de organizações ou indivíduos que não trocam a lei pelos lucros, outros de fora podem ser aliados destes factores de desorganização e explorá-los com as imagens que agora correm mundo sobre o que nasceu uma vila pacata de pescadores que encantou a Europa e uma parte do mundo. Neste momento, perante factos graves, e discordo de todos que lhe tirem a carga explosiva, a imagem que damos é de um pequeno farwest turístico, um modelo desestruturado onde parece que não há mão...


Luís Alexandre
Presidente da ACOSAL

   

quarta-feira, 5 de julho de 2017

política à moda de albufeira

O PS, mantendo a sua deriva depois dos desastres Xufre e Catuna, diz agora que vai agir! É o filho do ex-vereador Clemente que vai agir! Para agir é preciso saber! O que sabe o PS de Albufeira? Sabe tudo da acção do PSD sem agir. O PSD reinou e o PS assinou. Ricardo Clemente sabe de tudo o que foi assinado. Vai dizer que não assinou! Vai agir e será que sabe por onde agir se dentro e fora do seu partido não agiu? O PS deixou correr a pena para aumentar a desgraça de Albufeira. Dizer ao povo de Albufeira que vai agir... é reconhecer que de facto não agiu! Então explique-se primeiro ao povo porque não agiu para ter um mínimo de credibilidade! No fundo... a candidatura do PS é o reconhecimento da derrota!