segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

COMPRA DA FACEAL, EM 5 DIAS PASSOU DE UM MILHÃO PARA 3.572.000 EUROS

Com a falência da FACEAL concretizada desde o fim do ano passado, levantou-se o problema social das quase 30 familias que ali habitam e porque as forças sociais do Concelho seguiam com atenção mais este problema, o Presidente da Câmara, Desidério Silva, declarou a intenção da Autarquia em comprar em hasta pública, o seu património, como forma de ajudar estas pessoas.

Disse o Presidente, que a Câmara não embarcava em loucuras, o que pressupunha que conhecia os pormenores do dossier e que só faria a compra num valor justo e de aproximadamente um milhão de euros.

Diz a acta da Reunião de Câmara, que em plena hasta pública, o Vice-Presidente Dr. Carlos Rolo, confrontado com propostas diferentes e uma mais alta de 1.700.000 euros, disparou um lançamento de 1.800.000, mais 100.000 mil euros do erário público, quando por Lei pode acompanhar e usar o direito de preferência.

Em apenas cinco dias, diz a mesma acta, tudo mudou e a leiloeira arranja um comprador desconhecido que propõe, 3.200.000 euros, o que levou a Câmara a decidir acompanhar a oferta e dar o sim à compra pelo valor referido e acrescido das comissões da leiloeira.

O Executivo camarário teve o apoio incondicional dos dois vereadores do PS.

A Assembleia Municipal deixou passar a intenção de compra, faltando a opinião final do Tribunal de Contas.

Tudo limpinho, diz na imprensa, o Dr. Carlos Rolo.

Mas o FORUM ALBUFEIRA, acha estranho alguns pontos que o Executivo e a oposição PS, deverão esclarecer à população, a saber:

1. Em que se baseava a primeira afirmação pública do Presidente da Câmara, quando dizia que não embarcava em loucuras?

2. Não havendo a possibilidade legal a não ser mudando o PDM, de se aplicar naqueles terrenos qualquer outro projecto a não ser industrial, que interesses moveram os ofertantes das duas primeiras propostas e da final, que fizeram subir a parada?

3. A Câmara Municipal, que foi evasiva nas respostas à imprensa, sobre a identidade do "lançador secreto", tem a obrigação de o anunciar em público bem como as intenções que estes tinham para aqueles terrenos.

4. Por conseguinte, o "lançador secreto", sabendo dos condicionalismos legais ou, dito de outra maneira, não podendo aplicar um projecto imobiliário que justificasse o valor dos terrenos, não estaria a fazer bluff? Ou, admitamos a ideia empírica, que queriam implantar um projecto industrial, que é a vocação do terreno, este não seria de considerar, encontrando-se outras soluções para os desalojados?

Só explicando estas questões deste processo é que poderemos descançar as nossas mentes.

A Câmara tem a palavra.


FORUM ALBUFEIRA

domingo, 28 de dezembro de 2008

POLÍTICA SOCIAL... OU APROVEITAMENTO POLÍTICO?

política à moda de albufeira (34) disse...


Este Executivo de Albufeira, de maioria PSD, em sete anos de gestão, nunca teve uma estratégia para a acção social.

Navegou à vista, atribuiu algumas esmolas e casas a quem quis, acudiu os amigos que estão colocados nas presidências de algumas associações, distibuiu-lhes generosos subsidios institucionais, dá-lhes terrenos para sedes e projectos mas votou quase ao abandono a Santa Casa de Misericórdia e as suas valências como "As Gaivotas" ou os "Pirilampos".
Percebendo que não tinha trabalho seu na acção social, usou o projecto de outros, a "Aldeia da Solidariedade", numa tentativa de apagar o papel relevante da Santa Casa, pagou o terreno e o projecto, lançou debaixo dos holofotes a 1ª pedra, mas chegou ao fim de 2008 e só deu 100 mil euros dos 5oo mil prometidos para as obras e inscritos no Orçamento.
Quatrocentos mil euros foram desviados para outras rúbricas, mostrando a facilidade com que se quebram promessas.
A caminho de completar dois mandatos, a acção social resumiu-se a um centro de dia, dois infantários, umas carrinhas, dinheiros para empregos laranjas, o futuro "Museu do Barrocal" e, essa brilhante ideia do tempo da amizade e colaboração estreita com a vereadora Ana Vidigal, que foi a criação do "Clube Avô", que tem um dinamismo imparável e a pretexto de entreter os mais velhos, constitui uma inesgotável e barata forma de propaganda política.
A política social da Câmara Municipal resume-se a esta meia dúzia de acções dispersas, controladas e bem localizadas mas... sapatos para as Gaivotas... só vindos de fora!

sábado, 27 de dezembro de 2008

PAIS NATAIS FORAM MOLHAR AS BARBAS EM ARMAÇÃO DE PERA...A FAVOR DE CRIANÇAS DE ALBUFEIRA.

Sem as presenças dos Presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal de Albufeira, Desidério Jorge Silva e Carlos Silva e Sousa, realizou-se na manhã de 25 de Dezembro, na Praia de Armação de Pera (Concelho de Silves) e vai repetir-se no dia 1 de Janeiro, por iniciativa de dois conhecidos Hoteis daquela localidade, um banho de Pais Natais como forma de solidariedade para recolher fundos para a compra de sapatos para os meninos da instituição "A Gaivota", que está sediada em Albufeira.

A população de Albufeira, agradece a solidariedade dos nossos vizinhos e lamenta que a Câmara mais rica do País nos envergonhe desta maneira.

E reparem, a solidariedade é para comprar sapatos... ao que as nossas crianças chegaram... nem brinquedos nem sapatos!

Dirão de novo os nossos Presidentes que não é distracção mas que é da crise e que os 93 milhões não chegam para tudo?

Vem aí mais silêncio desta Câmara Laranja! E mais uma proposta rosa, sempre depois das coisas acontecerem!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

O CONCELHO DE ALBUFEIRA PASSA AO LADO DA CRISE?

Dois Concelhos algarvios, com menor disponibilidade de Orçamento Camarário na divisão pelos seus munícipes, para além de reconheceram a gravidade da crise e prevendo a maneira como vai afectar as camadas mais desfavorecidas das populações, os mais velhos e reformados, os desempregados, os jovens, as familias numerosas e as pequenas empresas, tomaram decisões na criação de estruturas de levantamento, acompanhamento e ajuda efectiva nas soluções dos problemas.

Falamos de Portimão, onde foi a Assembleia Municipal que tomou a iniciativa de comprometer o Executivo e de Vila Real Santo António, onde o seu Presidente promoveu e organizou a ideia.

Em Albufeira, o Presidente Desidério, em duas intervenções públicas, primeiro com os pequenos pais natais e depois com os funcionários mais simples da Câmara, falou de crise para justificar não ter presentes para as centenas de crianças e aos segundos limitou-se a oferecer uma manta de cor laranja e insuspeita.

Este discurso miserabilista, contrasta com o aumento do Orçamento para 2009, que sobe 8 milhões de euros e se cifra num total de quase 93 milhões.

O Executivo fala de crise mas finge não a perceber, da Assembleia Municipal nem uma palavra ou medida e a oposição rosa, com medo que lhe apontem alguma responsabilidade, fica-se pelo silêncio.

Os cidadãos, incluindo funcionários públicos, debatem-se com problemas, todos o sabemos, mas a sua vergonha de aceitar a situação, não só deve ser entendida pelas autoridades como têm de tomar medidas urgentes.

A populaçpão não vai perdoar, se não reagirem e muito menos vamos aceitar que estes problemas sérios sejam usados para fins eleitoralistas.


FORUM ALBUFEIRA

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

UMA CÂMARA INDIFERENTE À DOR DOS SEUS FUNCIONÁRIOS... IMAGINEM O CONCELHO...

Assunto: Pedido de Ajuda

Este é o grito de desespero de uma familia, entre tantas outras, com a agravante de o seu chefe de família ser um simples funcionário da Câmara de Albufeira que, pelos vistos finge desconhecer o problema e não é capaz de resolver os problemas da casa e dos seus servidores.



ESTE PEDIDO DE AJUDA ESTÁ AFIXADO EM VÁRIOS LOCAIS PÚBLICOS DA CIDADE.

JÁ LERAM SRs. PRESIDENTES DA CÂMARA E DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL?

Clique na fotografia para ampliar

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

NATAL É QUANDO UM HOMEM QUISER... MAS...

Diz-se que Natal é quando um homem quiser, mas a realidade é bem diferente.

O mundo da hipocrisia resume-o à lembrança e à caridade ocasional, renegando o nascimento e aplicação de valores que deveriam servir para todos os dias do ano.

Todos somos Reis neste mundo, homens e mulheres de todas as raças, cores e credos, em que só alguns são estrelas e se julgam abençoados, superiores e protegidos nas acções da imensidão do tempo, contrariando a mensagem do valor do individuo e do seu trabalho.

O Natal,que deveria ser um símbolo e um modelo, resiste um dia e é reduzido à humilhação quando um homem quiser. E quere-o a maior parte do tempo. Até quando?


Siul Mar Alem

Albufeira, Natal de 2008

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

S. RAFAEL SERÁ COUTADA PRIVADA? AS AUTORIDADES ESTÃO A FAZER O SEU TRABALHO?

As obras continuaram nos últimos dias junto da falésia de S.Rafael. Cresceu o nº de blocos de pedras, pois ao que parece as obras estão autorizadas superiormente.

Eu acho estranho que se possa destruir o coberto vegetal e terraplanar naquelas áreas de domínio público marítimo. Foi meritória a sua chamada de atenção, e julgo que só depois do parecer da CCDR Algarve é que este assunto deverá ficar encerrado. A CEPNA indicou que eles iriam rever as medições e limites dos terrenos.

A meu ver o grande perigo não é o muro frontal que se fez paralelo aos pinheiros em S.Rafael. O grande problema será o subtil arranjo que possa vir a ser feito no futuro, no lado do acesso pelo grande parque de estacionamento, e do lado do acesso à praia dos Arrifes. Basta que alguém faça aparecer uns "obstáculos naturais" e a população fica sem acesso à falésia. Isto para mim torna-se mais importante do que o muro actual.

Envio duas fotos que são a resposta à minha imensa curiosidade desde há anos. Como estes aterros monumentais que cercam todo o novo hotel podem gerar um perigo de derrocada, algo teria que ser feito para segurar a altura de terra que circunda a construção, cuja cota é bem elevada e distinta do terreno natural. Pode-se ver que o frágil muro de alvenaria feito á pressa, está a ser substituido por pesado muro de pedra que permite segurar as terras. Com algum sentido de humor, pode-se dizer que o muro é bonito, e evita desgraças no futuro, pois o rés-do-chão do hotel deve estar a 4 metros de altura em relação á estrada!
RD















Comentário:

Depois de várias denúncias, os trabalhos continuam em S. Rafael, sem que as autoridades Locais e Regionais, com jurisdição sobre aqueles terrenos, venham a público dar justificações à população do Concelho que segue atentamente todos estes episódios.

Particularmente a Câmara Municipal, directamente relacionada e como órgão de proximidade, já devia ter divulgado qual o seu papel em todo este processo.

Aguardamos explicações!


FORUM ALBUFEIRA

domingo, 21 de dezembro de 2008

A CRISE DA CÂMARA FEZ O PAI NATAL SAIR MAIS CEDO...

A CRISE DE QUE FALAMOS NÃO É FINANCEIRA MAS DE IDEIAS...




Porque razão terá o Pai Natal saído mais cedo de Albufeira, interrogam-se as crianças, os populares e os comerciantes.

Registámos uma conversa entre filho e pai:
"O dia de Natal ainda não chegou e eu não pude mandar a minha carta. Porquê? Pergunta o pequeno. O pai, atrapalhado, não sabia o que dizer, porque também ele não percebia porquê."

E a cidade também não!

Todo o apoio que a Câmara Municipal decidiu premiar-nos este ano, tirando a iluminação que fica até aos Reis, a pista de gelo que acabou, felizmente, por não ser paga, resumiu-se a uma feira de Natal de cafézinhos e bolos e à casa do Pai Natal, o qual partiu, não sabemos se por não ter resistido à tristeza do abandono da baixa da cidade se por falta de verbas para completar o seu trabalho para a pequenada.

Será que algum dia, alguém da Câmara nos vai explicar?

E será preciso? Afinal foi o primeiro ano em que fizeram alguma coisa... e apenas porque foram criticados.


FORUM ALBUFEIRA

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

A POBREZA NA TERRA DOS MILHÕES

"…como sabem estamos em crise, este Natal a Câmara não tem ofertas para as crianças…"
palavras do Presidente Desidério Silva por ocasião do desfile dos pequenos pais natais


O próximo ano está anunciado como muito difícil para os portugueses.
Antes do anúncio da hecatombe de Setembro passado, que vinha sendo camuflada pelos políticos coniventes, a situação económica e financeira de Portugal já não estava bem, com a quebra do rendimento das empresas, com a fuga de outras, com os juros em subida sufocante tal como o desemprego e o endividamento das famílias, sem que o Governo mostrasse capacidade para resolver estes problemas.
O sistema social português corria em degradação acentuada.
O desinvestimento na saúde, no ensino, nos salários da função pública e nas reformas, em nome da contenção da despesa, estava a empurrar as classes mais desfavorecidas para níveis de empobrecimento mas, com o rebentar dos esquemas fraudulentos do sistema financeiro capitalista, o Governo, em consonância com os seus congéneres europeus, vê-se obrigado a mudar o discurso e o que não era possível passou a inevitável.
Antes de preparar as respostas aos impactos negativos na população, apressou-se a salvar o sistema financeiro e os seus agentes especuladores e fraudulentos.
De uma situação de mentira continuada ao povo, passou-se para outra situação “milagrosa” de disponibilização de milhares de milhões à Banca e mais uma vez em nome do bem colectivo.
Se os traços característicos da sociedade portuguesa eram de empobrecimento crescente, fruto da globalização e da racionalização de custos, esta profunda crise, ao abalar todo o sistema económico e financeiro e as empresas que lhe dão suporte, agudizou todos os factores de incerteza com a inevitabilidade de que quem vai pagar a pesada factura serão as classes trabalhadoras.
Com menos dinheiro a circular, com menos poder de compra e mais encargos familiares, porque todas as famílias serão atingidas pelo desemprego de um ou mais membros e com situações de endividamento para os quais não abundam meios, nenhuma entidade governativa, central ou local, pode ignorar a necessidade de elaborar programas de apoio aos sectores carenciados.
Entre todas as actividades económicas, o Turismo, pelas suas características de assentar nas economias familiares e ser um produto vulnerável e do qual depende toda a Região algarvia e o Concelho de Albufeira, vai ressentir-se com alguma intensidade, enfrentará quebras fortes nas receitas e empregará menos gente e por um período mais curto o que terá reflexos negativos na vida das famílias e nos seus comportamentos sociais.
Uma parte importante da população albufeirense, incluindo franjas do pequeno Comércio, não vai ter meios de subsistência e adivinham-se tempos difíceis, que põem em causa a etiqueta de cidade com mais qualidade de vida, que esta Câmara Municipal se esforçou por contratar.
A queda na pobreza e a perda de valores e esperança, acumulará energias reactivas e de convulsão para as quais o Executivo camarário tem de procurar dar respostas.
O Orçamento para 2009, apesar dos seus números milionários com o aumento de receitas inscritas em mais 8 milhões de euros, estipula verbas irrisórias e em nada diferentes dos outros anos para a acção social e não contempla quaisquer outras para atender às situações sociais de emergência, o que mostra desatenção para com os problemas dos seus munícipes.
Estaremos perante uma desatenção, indiferença ou incapacidade de ler as situações sociais que, em palavras, estão na primeira linha de todos os políticos locais e nacionais?

Luis Alexandre

Membro do FORUM ALBUFEIRA

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - O BANCO DO POVO

v...batendo as asas pela noite calada... vêm em bandos,
com pés de veludo...» Os Vampiros do Século XXI:



A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos
seus clientes mais modestos uma circular que deveria fazer
corar de vergonha os administradores - principescamente
pagos - daquela instituição bancária.
A carta da CGD começa, como mandam as boas regras
de marketing, por reafirmar o empenho do Banco em
oferecer aos seus clientes as melhores condições de preço
qualidade em toda a gama de prestação de serviços,
incluindo no que respeita a despesas de manutenção nas
contas à ordem.
As palavras de circunstância não chegam sequer a
suscitar qualquer tipo de ilusões, dado que após novo
parágrafo sobre racionalização e eficiência da gestão de
contas, o estimado/a cliente é confrontado com a
informação de que, para continuar a usufruir da isenção da
comissão de despesas de manutenção, terá de ter em cada
trimestre um saldo médio superior a EUR1000,
ter crédito
de vencimento ou ter aplicações financeiras associadas à
respectiva conta.
Ora sucede que muitas contas da CGD,designadamente
de pensionistas e reformados, são abertas por imposição
legal.
É o caso de um reformado por invalidez e quase
septuagenário, que sobrevive com uma pensão de
EUR243,45 - que para ter direito ao piedoso subsídio diário
de EUR 7,57 (sete euros e cinquenta e sete cêntimos!) foi
forçado a abrir conta na CGD por determinação expressa da
Segurança Social para receber a reforma.
Como se compreende, casos como este - e muitos são
os portugueses que vivem abaixo ou no limiar da pobreza -
não podem, de todo, preencher os requisitos impostos pela
CGD e tão pouco dar-se ao luxo de pagar despesas de
manutenção de uma conta que foram constrangidos a abrir
para acolher a sua miséria.
O mais escandaloso é que seja justamente uma
instituição bancária que ano após ano apresenta lucros
fabulosos e que aposenta os seus administradores, mesmo
quando efémeros, com «obscenas» pensões (para citar
Bagão Félix), a vir exigir a quem mal consegue sobreviver
que contribua para engordar os seus lautos proventos.

É sem dúvida uma situação ridícula e vergonhosa,
como lhe chama o nosso leitor, mas as palavras sabem a
pouco quando se trata de denunciar tamanha indignidade.
Esta é a face brutal do capitalismo selvagem que nos
servem sob a capa da democracia, em que até a esmola
paga taxa.
Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer
resquício de decência, com o único objectivo de acumular
mais e mais lucros, eis os administradores de sucesso.
Medita e divulga... Mas divulga mesmo por favor...
Cidadania é fazê-lo, é demonstrar esta pouca vergonha que
nos atira para a miserabilidade social.
Este tipo de comentário não aparece nos jornais, tv's e
rádios... Porque será???

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

UM ORÇAMENTO MILIONÁRIO NUMA CIDADE A EMPOBRECER

Quinta-feira 18 de Dezembro, reune-se a Assembleia Municipal, cujo prato forte é a discussão e aprovação do Orçamento camarário para 2009.

A Câmara vai gerir num ano 92.381.930.00 euros.
Em 4 anos geriu 330 milhões de euros e os problemas de fundo estão todos por resolver! É obra!

Esta Câmara sobe à volta de 8 milhões de euros as suas receitas em 2009!


Outras soltas:

1 - A CMA teve um jantar marcado no Real Santa Eulália, uma das suas salas de visitas de luxo, para 70 pessoas, possivelmente quadros superiores do seu staff e acabou por adiá-lo por razões desconhecidas.

Para os comerciantes que sofreram as inundações não há dinheiro mas, para luxos e propaganda já há!


2 - No discurso para os pequenos pais natais das escolas, disse o Presidente que a crise não permitia prendas, mas foram oferecidos computadores portáteis aos filhos de quadros da Câmara Municipal!

FORUM ALBUFEIRA

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

ALBUFEIRA NÃO É INSEGURA, MAS TEM FALTA DE SEGURANÇA!

Apesar do reforço policial, operado em Maio deste ano, com 32 novos guardas, a situação de Albufeira em matéria de assaltos no Inverno, não mudou.

Com o pico de assaltos em Abril passado, coroando um Inverno cheio de incidentes do género, a população e os comerciantes, liderados pela ACOSAL, manifestaram o seu desagrado, tendo esta Associação reunido com a Governadora Civil e os órgãos de informação, para chamar a atenção para a gravidade da situação.

Foi reivindicado um novo modelo reforçado de policiamento nocturno, feito até então por dois guardas num veículo e que se revelava ridículo para a dimensão da cidade e do Concelho, tal como se pediu que se reactivasse o velho posto do centro como um elemento dissuasor e de presença permanente de efectivos para rondas a pé e de motorizada.

Entrámos noutro Inverno e os assaltos não abrandaram, poderão até ter aumentado e atingido mais espectacularidade, por incluir a Repartição de Finanças e escritórios de empresas a escassos metros do Edifício da Câmara e a 400 metros do Quartel da GNR.

Albufeira continua a estar abandonada à noite e como o número de assaltos não reduziu, o que faz supor que o modelo de organização continua a privilegiar o policiamento de proximidade de dia e de insuficiência e afastamento durante a noite.

As autoridades locais não podem virar a cara ao problema.

Precisamos de soluções na segurança e a ideia dos guardas nocturnos pode ajudar mas não é suficiente sem coordenação com agentes armados, porque os assaltantes que nos visitam não são amadores...

A pergunta que fazemos todas as manhãs é a de: "quem foi assaltado esta noite"?

FORUM ALBUFEIRA

ATROPELO AMBIENTAL EM S. RAFAEL? FORUM ALBUFEIRA AVISOU AUTORIDADES E IMPRENSA!


A GNR em acção...






Na passada sexta-feira, um cidadão avisou os partidos da AR, um dos quais por sua vez avisou o FORUM ALBUFEIRA, de que máquinas estavam a fazer terraplanagens em terrenos contíguos ao novo Hotel CS de S. Rafael e em terrenos muito próximos da linha de água, eventualmente em terrenos do domínio público.

O FORUM avisou a Brigada Ambiental da GNR que se deslocou ao local para inquirir das licenças para os trabalhos, sendo que um responsável exibiu a Licença nº62/2007, emitida pela Câmara Municipal de Albufeira, que autoriza quatro moradias naqueles terrenos.

O FORUM ALBUFEIRA esteve no terreno e assistiu ao trabalho das máquinas e à acção da GNR.

Com naturais dúvidas sobre o cumprimento das disposições legais relativamente aos terrenos, o SEPNA da GNR, decidiu solicitar a presença dos técnicos da CCDRA, o que até ao momento não pudemos confirmar se já se efectivaram.

Esta situação criou, entre moradores da zona e as forças sociais da cidade, justificada perplexidade quanto à legitimidade e ao bom senso destas Licenças.

A linha de costa do Concelho está mergulhada num caos urbanístico, que muito tem contribuído para a perda da nossa competitividade turística e insatisfação de moradores daquelas zonas a quem foram prometidos índices de construção que não foram cumpridos.

Albufeira anda há vários anos por maus caminhos e esperemos que não apontem para o precipício.


FORUM ALBUFEIRA

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

LOJA DO CIDADÃO NA BAIXA COMO FORMA DE A DINAMIZAR!

ESTA CRISE DAS LARANJAS, COLOCA A NECESSIDADE DE SOLUÇÕES!

Pegando numa reivindicação da ACOSAL, para a dinamização da baixa, e perante a gravidade da situação que atravessam os empresários do Comércio e Restauração, é urgente que a Câmara Municipal abandone a sua atitude de indiferença e adopte medidas urgentes de ajuda, que devem passar, para além dos estacionamentos, acções de animação e dinamização e recuperação do Centro histórico, pela criação da LOJA DO CIDADÃO, com diversas valências de serviços públicos que tragam movimento de pessoas indispensáveis aos negócios.

Esta medida tem um enorme valor acrescentado e atenua os graves problemas da baixa!

Será que vamos ser atendidos?

sábado, 13 de dezembro de 2008

ALBUFEIRA A PÃO E LARANJAS... AO QUE CHEGÁMOS...

Esta é mais do que uma simples história de laranjas...

(clique nas fotografias para ampliar)


Os comerciantes não aguentam as despesas e têm de se defender...



Ao ponto a que chegámos... e a culpa é do vento...


Mais laranjas para a Câmara?
Não! Ali não há crise!



A sazonalidade está a esmagar-nos.

A cidade cresceu de mais.

A construção sem parar, consumiu as energias e poupanças dos Portugueses e agora não há dinheiro nos Bancos para nada... e temos mais 8.000 casas novas vazias a somar aos milhares que ficam a cheirar a mofo em 8 ou 9 meses do ano.

Sem gente a circular, não há negócio.

Quem defendeu e aplicou esta política?

Quem tramou o Comércio e a Restauração da cidade?

O vento não foi de certeza!

E nas inundações, é claro, foi a estúpida da chuva!

E nos negócios das Areias de S. João e Av. Sá Carneiro? Quem abandonou esta gente?



FORUM ALBUFEIRA

COMERCIANTES DO PORTO VÃO LANÇAR MOVIMENTO CONTRA EMPOBRECIMENTO DAS CIDADES

A Associação de Comerciantes do Porto (ACP) vai lançar numa reunião segunda-feira à noite, um movimento de defesa das cidades. A iniciativa ocorre como resposta à “situação de decadência e empobrecimento das cidades" e não terá um cariz associativo nem partidário.

A presidente da associação, Laura Rodrigues, quer que o movimento assente numa estratégia de defesa das cidades, e admite que ela possa passar por “um grande protesto na rua”, disse hoje.

Para Laura Rodrigues, a iniciativa vem na sequência da constatação da "notória situação de decadência e empobrecimento das nossas cidades, nomeadamente do Porto, que depois de abandonada pelos moradores, escolas, serviços e cinemas, vêem hoje o seu comércio a desaparecer e com ele a vida da cidade", explicou.

Sublinhou que "nas principais ruas e zonas comerciais, muitas são as lojas encerradas e mesmo emparedadas, em que graffitis e a sobreposição de cartazes ocupam o que outrora eram belas montras iluminadas", ante a "passividade inexplicável dos governantes, dirigentes autárquicos e partidos políticos".

"O que está a acontecer não é de forma alguma obra do acaso ou de triste destino e muito menos constitui uma inevitabilidade, mas é antes fruto lamentável de políticas desastrosas em que o planeamento territorial insensato deu preferência à instalação selvagem de simulacros de cidades [nos centros comerciais], que com estas competem ferozmente", afirmou.

Para a presidente da ACP, os governantes nesta matéria "actuam como novos-ricos", dando preferência a "estas instalações onde cidades fictícias com ruas, praças, fontes, lojas, bancos e até igrejas substituem as antigas urbes, algumas património nacional".

Sublinha ainda que "tal não sucede no resto da Europa onde (...) sabiamente, as grandes estruturas comerciais são afastadas para quilómetros de distância das cidades", com o horário praticado pelo comércio de rua, com "o respeito pelo Domingo e pelas noites, destinados ao lazer, à cultura e ao descanso".

"As cidades definham, o País empobrece e vive-se um desânimo generalizado e constrangedor, por isso só nos resta apelar aos portuenses para, em torno desta Associação, se criar um grande movimento de protesto capaz de dizer basta!", afirma. A dirigente associativa sublinha que o movimento que pretende criar "não terá cariz associativo e muito menos partidário".
Publicada por adf

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

POLIS DE NOVO À SOLTA SOB A FORMA DE INQUÉRITO

À ATENÇÃO DE COMERCIANTES E POPULAÇÃO

Chegou ao nosso conhecimento que, uma equipa de uma empresa está a percorrer as zonas de intervenção do Programa Polis/Câmara, entregando duas folhas de Inquérito com perguntas sobre o grau de conhecimento e satisfação das suas diferentes intervenções.

Se a Sociedade Polis e a Câmara Municipal vêem importância neste Inquérito, o Forum Albufeira também lhe atribui grande importância e apelamos a toda a população que ali expressem todas as suas convicções, de modo a que esta iniciativa sirva para demonstrar o nosso profundo descontentamento quanto aos erros práticos e estratégicos cometidos.

FORUM ALBUFEIRA

CAMAS DO PROTAL SORTEADAS

A polémica em torno da distribuição das camas parece estar agora a obter ‘fumo branco’ por parte das autarquias, ainda que com cerca de um ano de atraso relativamente à altura em que estas tinham de lançar os concursos públicos para a construção nos Núcleos de Desenvolvimento Turístico (NDT) previstos no Plano de Ordenamento Regional.

Curiosamente, este mapa da ocupação turística do território viu a luz do dia uma semana depois de o Governo ter decidido atribuir unicamente às autarquias a gestão dos Planos Directores Municipais (PDM).

Os municípios acabaram por recorrer à mediação da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve que agora apresentou a distribuição pelos diversos concelhos.
...
Alcoutim, um dos concelhos mais deprimidos da região e que tem actualmente uma capacidade de alojamento de apenas 4.776 camas, é o único autorizado a lançar concurso para três mil camas turísticas, enquanto que a Portimão, Albufeira, Lagoa e Vila Real Santo António apenas lhes foi atribuído um valor mínimo de 600 camas.

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR) adiantou à Lusa que os 16 autarcas algarvios podem a partir de hoje lançar os concursos públicos relativos ao investimento turístico nas NDT.

A CCDR/Algarve reuniu hoje com os autarcas algarvios e a maioria dos edis não colocou entraves à proposta da distribuição das 24 mil camas turísticas nos 16 municípios, segundo o responsável da CCDR.

"Embora com reservas do ponto de partida do Plano Regional de Ordenamento do Território para o Algarve (PROT Algarve), nomeadamente o limite das 24 mil camas, o método utilizado não foi questionado e houve consenso quanto à necessidade de se avançar com os concursos", declarou João Faria, salvaguardando que em 2010 "há o compromisso de reunir" para reavaliar os investimentos.
...
Os municípios que já possuem mais oferta hoteleira e de turismo residencial são os que vão receber menos, ou seja, 600 camas turísticas. Este número abrange Portimão, Lagoa, Albufeira e Vila Real Santo António. Recorde-se que no entanto, para estas zonas foram aprovados, mas não construídos, diversos empreendimentos, que não entram nas contas de dividir do PROT.
...

Camas podem vir a ser "ajustadas”

Contudo, a proposta da CCDR/Algarve "não tem carácter vinculativo" e as propostas podem vir a ser "ajustadas" através da margem de variação de 10 por cento prevista no PROT Algarve. Recorde-se que, de acordo com a regulação do PROTAL está previsto um máximo de 300 camas por cada Unidade Territorial (litoral, barrocal e serra), número que, quando toca ao território dos concelhos, poderá ir de 600 a 3 mil camas.

O cálculo das camas a distribuir em cada um dos 16 municípios algarvios foi feito proporcionalmente à área livre de condicionantes que dispõe em cada Unidade Territorial (UT) definida em sede de PDM.

Procura maior que a oferta
...

Depois de dois anos de falta de consenso sobre a distribuição das 24 mil camas no Algarve, o que os autarcas contestam é o limite imposto pelo PROT, que significa um incremento de 4% de mais camas no Algarve, nos próximos cinco anos.

*com Lusa


Comentário FORUM ALBUFEIRA

Aprovadas em sorteio, 600 camas para Albufeira, desconhecemos, no entanto, quantas reivindicava o Executivo camarário.

Profundamente massacrada com as camas particulares, que apenas dão vida à cidade durante 3 ou 4 meses por ano, que consubstanciam a estratégia adoptada de fazer receitas através dos impostos camarários e agora se revelam incapazes de movimentar a vida social e económica da cidade, Albufeira tem absoluta necessidade de investimentos em estruturas hoteleiras de elevada qualidade que tragam turistas que viajam em qualquer altura do ano e têm grande poder aquisitivo.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

DOURO DESTINO TURÍSTICO DE EXCELENCIA MUNDIAL




TEXTO PARA LER E REFLECTIR


Da excelência do Douro como destino turístico já poucos duvidavam. Faltava o reconhecimento de uma entidade internacional. Conseguiu-o. Ganha maior visibilidade no Mundo e a potencial preferência de mais turistas.
Desde Maio deste ano, especialistas do Centro Mundial de Destinos Turísticos de Excelência (CED), com sede em Montreal, no Canadá, desenvolveram no Douro um sistema de medição das suas potencialidades. "Está concluído e vamos apresentar o relatório na terça-feira (hoje à tarde, no Centro de Congressos da Alfândega Nova) no Porto", disse, ao JN, o director de operações, César Castañeda.
Apesar da confidencialidade do documento, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDR-Norte), Carlos Lage, tem a certeza de que a região duriense vai merecer figurar "num lugar cimeiro" no cartaz das melhores regiões turísticas do Planeta. "Ninguém de bom senso e bom gosto vai recusar ao Douro a condição de destino de excelência", opina.
Numa analogia às estrelas Michelin que distinguem a excelência das unidades de restauração, o reconhecimento do CED, acrescentado ao título de Património Mundial que o Alto Douro Vinhateiro já ostenta faz sete anos no próximo domingo, vai "assegurar um acréscimo do número de visitantes". Disso não tem dúvidas o chefe de projecto da Estrutura de Missão do Douro, Ricardo Magalhães.
Mas não é só o turismo cultural que sai a ganhar. "Os vinhos do Douro e do Porto vão ser mais procurados um pouco por todo o Mundo", confia aquele responsável. Claro que esta dimensão não se atinge de um dia para o outro, "não se faz por artes mágicas", e, assim, vai levar algum tempo até a excelência total ser alcançada.
Os resultados da medição feita pelos peritos do CED às diversas componentes da oferta turística do Douro foram vertidos num relatório que aponta à região virtudes, a potenciar, e defeitos, a corrigir. No grupo da excelência: a paisagem, os vinhos, algumas unidades hoteleiras de qualidade; no das lacunas: a falta de camas, qualificação insuficiente de recursos humanos, sinalização escassa, rede de infra-estruturas de acostagem do rio a necessitar de melhoramentos, e as dissonâncias ambientais, como são exemplo as lixeiras clandestinas, entre outras.
Há mais, claro, num e noutro prato da balança. Mas os maus exemplos tendem a ser debelados. "Nós temos de corrigir o atraso, subindo dois degraus da escada de cada vez. Mas não podemos subir quatro, se não tropeçaremos", metaforiza o chefe da Missão do Douro, para explicar que não se pode fazer tudo ao mesmo tempo.
Ricardo Magalhães considera que o rumo traçado é o "certo". Na passada quinta-feira, terminou uma série de reuniões com agrupamentos de municípios para "tirar o devido partido" do Plano de Desenvolvimento Turístico do Vale do Douro, estimulando agentes públicos e privados. É que no âmbito do Programa Operacional da Região Norte, há 37,5 milhões de euros para financiar projectos, cujo investimento global pode chegar aos 50 milhões. E isto é uma excepção, em todo o Norte do país. JN

COMENTÁRIO:

A Região do Douro é sem dúvida deslumbrante e merece tal distinção.Esta distinção para além da vantagem de expor o Douro como destino de excelência tem, sobretudo, a vantagem de atrair mais investimentos que terão de se fazer dentro de critérios de qualidade mais estreitos e em defesa dos conceitos históricos, paisagísticos e ambientais.No Algarve, zona de excelência e com características únicas na Europa e no Mundo, com uma linha de costa com três partes bem distintas e numa grande harmonia com as suas serras miradouros, foi olhada como zona de exploração e especulação, que só a pressão crítica das populações e de alguns agentes internacionais, fez abrandar. Os muitos responsáveis políticos, desde deputados da Região a executivos camarários, nunca lutaram por alcançar este tipo de distinção porque a pressão imobiliária decorrente da procura dava muito lucro às Autarquias e a alguns agentes corruptos.O estado de degradação a que se chegou, com a consequente perda de procura de turistas estrangeiros e só colmatada pelo aumento da procura interna, vai obrigar as autoridades a repensarem o modelo de desenvolvimento e a adoptarem uma nova estratégia assente nos valores da preservação e qualidade.As quebras esperadas para o próximo ano e seguintes, que poderão convulsionar o sistema económico e social do Algarve,vão por à mostra todas os erros que vinham sendo apontados e têm de determinar uma mobilização geral para a discussão desse novo modelo para o seu relançamento.Muitas outras regiões turísticas estão em crise e aquelas que apostarem em projectos inovadores e ousados vão com certeza sair na frente.

Luís Alexandre

CORRIDA ELEITORAL JÁ MEXE...

política à moda de albufeira (31) disse...

As próximas eleições autárquicas já agitam as águas em Albufeira.
Com o PSD sentado na cadeira do poder está o caminho facilitado para o Presidente-candidato que apenas precisa retocar a equipa com algumas caras novas e igualmente fracos e obedientes.
O PS, que tarda em renascer das cinzas e na falta de um nome capaz de esquecer o desastre Anastácio, trava lutas intestinas se deve apostar no novel chefe de áurea parlamentar ou se embala na ideia de propor uma ficha de inscrição à Drª Ana Vidigal, que fez questão de dar cobertura mediática à sua rescisão de contrato com o PSD.
Nestes jogos políticos, o timing da disponibilidade da doutora que até alinhou na lista do Macário e afecta ao poder partidário central, só demonstra pura apetência e procura do poder.
PSD e PS, que governaram sozinhos nos últimos 20 anos, são os grandes responsáveis pela gravidade da situação que o Concelho atravessa.
A questão que se põe à população é a de saber, face ao seu enorme descontentamento, se se revê nas novas roupagens.

10 de Dezembro de 2008 13:07

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

AS BELEZAS POLIS/CÂMARA EM FOTOGRAFIAS PARA A HISTÓRIA

Ainda a Polis

Albufeira tem e terá sempre razões de queixa da intervenção da Polis na nossa cidade.
A destruição do jardim da meia laranja é por demais evidente.
Os Albufeirenses que por ali se juntavam durante o dia em amena cavaqueira desapareceram.
Aquele local é um sitio inóspito.
O Mamarracho ,leia-se elevador que teima em fazer frente ao Peneco, é uma afronta. É uma demonstração da arte de agredir o ambiente.
Os jogos de água da Avenida da Liberdade, de jogos de água só têm o nome.
Mais ao fundo, na mesma artéria imperou mais uma vez o mau gosto.
Para dotar a Avenida de instalações sanitárias decentes não obrigava a construir um 2º mamarracho.
Poupem -nos.
A existência deste Fórum permite que possamos restabelecer equilíbrios pois o desabafo alivia.

Saudações

JR

Jogos de Água
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Clique nas setas centrais para ver o conjunto de fotografias sobre o Polis, que vão até à nº 10. Para ampliar clique no ecran (segundo símbolo da direita para a esquerda).

domingo, 7 de dezembro de 2008

AINDA A PROPÓSITO DA PRAÇA DE TÁXIS NA RUA ALVES CORREIA

PORQUE NÃO...

Vou revelar-lhes o que me confrange na resposta da Câmara, relativamente a uma reclamação de Mr. Michael Francis Flannery, a propósito da colocação indevida da praça de táxis da Rua Alves Correia junto à porta dos munícipes.
É, simplesmente, entender-se na resposta o arbítrio do “Porque não”, sem mais, perante a razão (e o direito) do reclamante.
Isso mesmo: trinta e quatro anos depois de Abril, os edis de Albufeira ainda não perceberam em quem reside a soberania, num Estado democrático, nem sequer o carácter das funções para que foram investidos.
É certo que alguém que não sente necessidade de tentar reparar, ou sequer justificar uma prepotência, duplicando-a ainda na resposta, dificilmente representa quem quer que seja, a não ser talvez os arrogantes e, por isso, nem valerá a pena mencionar-lhe o carácter contratual da democracia política, pois nem os arrogantes todos juntos lhe facultarão, certamente, a possibilidade de renovação do “contrato”…
Não há de a população portuguesa detestar a Política!...

E, no entanto, o “governo da Polis” devia ser a mais bem-vista das actividades, caso a função revestisse o seu carácter primordial de contributo pessoal, em experiência e conhecimentos à comunidade, através da prestação de serviço público, visando o bem-estar colectivo – como, de resto, acontece nos países cultural e socialmente mais desenvolvidos.
A Política é uma actividade de cidadania, que deve ser exercida, a termo certo, na conjugação de necessidades colectivas e de capacidades pessoais específicas para as satisfazer. Não é uma profissão, portanto, é um serviço público – específico e temporário!
Conclui-se daqui, que não passa de um equívoco passageiro, resultante da nossa incipiente cultura democrática, a existência deste rebanho de políticos profissionais dando-se ares de casta superior; papagueando banalidades; arrogando-se de direitos e arbítrios, no lugar de cumprir os deveres para com os demais; não servindo, mas servindo-se e exigindo ser servido; perseguindo as ideias e quem tem capacidade para as ter; devassando cidades, paisagens e outros valores.
Mas isto passa, vão ver… Porquê? Porque sim!...

José Eduardo Simões

sábado, 6 de dezembro de 2008

OS COMERCIANTES E A POPULAÇÃO PEDIRAM ACIDENTES ZERO NAS OBRAS EM CURSO NA BAIXA!

Contra tudo o que seria desejável, ocorreu hoje de manhã, um acidente, nas obras da baixa, na confluência das Ruas Gonçalo de Lagos e a Cândido dos Reis.

Um camião da obra em manobras,atropelou um cidadão de nacionalidade espanhola, que saíu maltratado e precisou de cuidados médicos no local e foi levado para o Hospital de Faro.



Na reunião realizada por ocasião do começo das obras nas Ruas 5 de Outubro e Cândido dos Reis, a pedido da ACOSAL, foram discutidas, entre outros aspectos, as condições de segurança das obras de modo a evitarem-se o grande número de acidentes verificados nas obras Polis/Câmara.

O presidente da ACOSAL pediu "ACIDENTES ZERO"!

Apesar deste pedido, já se verificaram pequenos acidentes sem grandes consequências mas este tem características graves e revela desatenção pelo cumprimento da legislação em matéria de segurança de obras.

A Câmara Municipal de Albufeira, não pode ficar indiferente à gravidade da situação, até porque tem andado por terras de Espanha, supostamente a vender somente o destino turístico, e acontecer um acidente da sua responsabilidade com um cidadão espanhol, pode comprometer a imagem turística da cidade.

O Executivo tem de tirar daqui todas as ilações, apurar as responsabilidades e agir em conformidade, doa a quem doer.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

TAXISTAS, COMERCIANTES E MORADORES NÃO ESTÃO SATISFEITOS... MAS A CÂMARA ESTÁ!

PRAÇA DE TÁXIS DA RUA ALVES CORREIA, ALBUFEIRA, "CAPITAL DO TURISMO NACIONAL".

Mas a este local pode-se chamar uma PRAÇA DE TÁXIS? Ao Sol e Chuva, com passeios estreitos, numa rampa e sem qualquer indicação ou assentos?





Os textos abaixo relatam os termos de uma queixa apresentada na Câmara Municipal por um munícipe (mas há outras) e a respectiva resposta oficial.
(clique nas fotografias para ampliar)

Queixa...



Resposta...



Tirem as vossas conclusões, comentem e divulguem!

UM PAÍS EM CRISE...A BANCA E O SECTOR AUTOMÓVEL RECEBEM AJUDAS, O CALÇADO E OS TÊXTEIS PERFILAM-SE... E O TURISMO E O COMÉRCIO? E A POPULAÇÃO?

Todos os dias caem notícias nas nossas casas, algumas animadoras como as descidas das taxas de juros e dos preços do petróleo, que vão aliviar a pressão sobre os orçamentos familiares e na vida das empresas.

Outras notícias, dão-nos conta das decisões governamentais de distribuir ajudas, primeiro à Banca e agora ao sector automóvel, propondo-se custear com 100 milhões de euros a formação profissional de 10.000 empregados e a troco de não haver mais despedimentos.

Os sectores dos Têxteis e do Calçado, que também têm importância estratégica nas exportações do País, reclamam igualmente ajudas e apesar de serem dois sectores que viveram de muitos programas de apoio, quer nacionais quer europeus.

E os sectores do Turismo, Construção e Comércio, será que vão ficar calados a assistir e não vão reagir às dificuldades que já vêm muito de trás?

E que papel fica para a população, que afinal são os depositantes, os pagadores de impostos e não têm qualquer responsabilidade na crise económica e financeira que o País e o mundo atravessam?

Os políticos e os grandes capitalistas e banqueiros, que criaram os problemas e os esconderam até ao limite, já têm uma "nova" missão para nós que é sofrermos as consequências e pagarmos os custos de todas as medidas que vão sendo tomadas.

Perante tão dramática missão, como devemos reagir?

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

NESTE NATAL, A CÂMARA LEMBROU-SE DOS COMERCIANTES DA BAIXA. E PORQUÊ SÓ AGORA?

Depois das duras criticas de que foi alvo este Executivo, demonstradas pelos números trágicos e inequívocos do Inquérito levado a efeito pela ACOSAL no Natal passado, a Câmara avançou este ano para uma acção da sua exclusiva responsabilidade e sem comunicar com a Associação representativa dos comerciantes e serviços de Albufeira.

Preparou uma Feira de Natal e montou todo o esquema sem consultar os representantes dos comerciantes ou, melhor dizendo, consultou a ACRAL, Associação controlada pelo Executivo e pelo PSD, a mesma que apoiou o aparecimento de mais uma grande superfície na Guia e recebe chorudos subsídios da Câmara.

Este tipo de actuação, trata-se de mais uma atitude autista, segregadora e autoritária do Executivo da Câmara Municipal, que ignora uma Associação legal e representativa, e que foi exclusivamente planeada para evitar a queda de influência junto dos comerciantes da baixa.

A oposição socialista, assiste a estes desideratos e fica calada, impávida e serena e prepara-se para vestir o fato para ir à inauguração.

Nestas acções, e depois de anos de inacção, são gastos centenas de milhares de euros do erário público e, face à degradação de muitos anos e à falta de estruturas como os estacionamentos, não temos dúvidas em afirmar que os resultados são ineficázes.

A democracia em Albufeira está doente, tal como a vida económica e social da cidade!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

O ESTADO DO CONCELHO, FACTOS AVULSO QUE NOS FAZEM PENSAR...

1º FACTO:

-Estive em Lisboa, para um banho de cultura e de visita a amigos e, como é normal nestas situações de convívio, acabamos sempre por perguntar:

-Então, quando é que vão a Albufeira?

Resposta pronta e seca:

A Albufeira? Fazer o quê? Não estamos no Verão... desculpem, sem desprimor para vocês.

E eu timidamente retorqui: para descontraírem...

Descontrair? Mesmo para banhos é uma cidade difícil... não tem atractivos que justifiquem a aposta... come-se mal, paga-se caro... não, não estamos para aí virados...

Não fui capaz de dizer mais nada, fui obrigado a concordar, com alguma tristeza e preocupação.

Vim pelo caminho pensando, a classe média alta, que tem condições económicas, não quer nada connosco e não nos dá valor.

E pensar naquela linda vila branca, com cheiro a mar, do tamanho de muitas aldeias por esse País fora, que encantava nacionais e estrangeiros... e como é que caímos neste desprezo?

2º FACTO:

A apresentação da Fundação Obikwelu, que decorreu no Real Santa Eulália, sala de visitas da Câmara, que assentava num jantar/leilão, custava a módica importância de 200 euros por pessoa.

Estiveram previstas 200 pessoas, compareceram à volta de 100, mas o interessante esteve numa mesa para 10, destinada às entidades oficiais e com destaque para os elementos da Câmara, que não pagaram absolutamente nada.

Nada? Então quem pagou? E porquê?

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

LARANJADAS INDIGESTAS...



Recordam-se da Praia do Peneco?

Hoje designada por Praia do Elevador, pelos mais benevolentes, ou por Praia do Mamarracho, pelos mais exaltados e insensíveis à “modernidade” (bem como à idade e à deficiência, dizem…), esta actual subcave de estacionamento de veraneantes, por estranho que pareça, já teve falésias autênticas e um passeio marginal, designado por Passeio dos Tristes, nos lugares onde hoje existem, respectivamente, umas ravinas de betão para escalada e uma pista de enduro , ambas certamente pensadas para actividades radicais…
Nesses tempos pré-modernos, a Praia do Elevador conquistou os Bifes com a sua natureza simples. Diz-se mesmo que foi o areal eleito por estes para iniciar o intercâmbio cultural anglo-algarvio. Vá lá perceber-se porquê!...
É certo que existem acessos planos à praia, ali logo ao lado (na antiga Praia dos Alemães, também ela excelsamente modernizada com lajes resplandecentes, para a prática de skate e trotinete, e magníficas cubatas…) mas, se o deficiente ou o idoso têm a intenção de ir para o Peneco, que diabo!, tem que lá estar um elevador à sua espera... Aguarda-se, por idêntico motivo, a construção de um teleférico na Albuera e de um heliporto no Pau da Bandeira…
De igual modo, é claro que uma zona pedonal alargada faz todo o sentido numa estância turística. Agora, não se pense que, perante o desinteresse dos privados em construir estacionamento para os visitantes, a edilidade deva assumir o encargo. As taxas dos munícipes servem para outros fogos-de-artifício…
Voltemos ao elevador. A condizer com ele, com os paredões de escalada e com a pista de enduro, talvez esteja na altura de reconverter o areal num campo de golfe e o rochedo emblemático numa pizzaria. Ficava mesmo, mesmo a matar… o que resta!
Agora por isso: dizem os entendidos em património que, nas partes antigas de uma cidade, qualquer intervenção deve fazer-se no sentido do restauro, não da modernização. A comprovar o seu contrário, à Meia-Laranja, sucedeu a laranjada indigesta que se vê, feita a partir de laranjas sem sumo.
A Cultura é o cimento do progresso, factor essencial para que cidadãos informados, opinativos e participativos façam frente a este desiderato de se continuar a arruinar esteticamente a Capital do Turismo.
Não é necessário usar bulldozer. Basta, na altura certa, uma vassoura, para varrer os seus autores.

José Eduardo Simões