sábado, 28 de junho de 2008

REPORTER INDISCRETO por "Zé de Fora"

Conversa que apanhámos entre o PM (Presidente Maravilha) e o Deputado líder da concelhia do PS


Presid: Ó sr. deputado, então o sr. veio para Albufeira para ir cosendo lentamente enquanto espera?

Deputado: O amigo Presidente é um brincalhão. O meu tempo vai chegar, mesmo que tenha de esperar sentado. Mas você tem uma invejazinha do meu lugar de deputado...você ficou no desejo...

Presid: Isso é o que você diz. Vamos a ver daqui a uns meses. O PSD é de vagas. O meu amigo Meneses foi afundado e a Manela já está velha para estas coisas. Quando começarem as críticas e a luta de lugares, vamos a ver se o coração dela aguenta.

Deputado: Você é um homem de fé. Você não desarma no seu sonho. Não me diga que você e o Bota, vão infernizar a vida da avozinha.

Presid: No PSD, cá se fazem cá se pagam. E você deputado, enquanto espera pelo meu lugar, vai aproveitar para fazer praia ?

Deputado: Não é o que toda a gente vem cá fazer. Eu não quero é que os militantes me chateiem com os problemas dos coitadinhos.

Presid: No PSD, os coitados não dão problemas. Pior é encaixar tanto pedido de colcação nos lugares que dão dinheiro, ou aguentar os nossos contribuintes especiais.

Deputado: Eu prefiro mil vezes quando me pedem para fazer passar uma urbanização do que aturar os problemas de uma família com fome ou falta de casa.

Presid: Ó deputado, quando você descer à terra, vai levar com muitos coitadinhos. Aqui não se pode fugir como no Parlamento. Ainda você desiste.

Deputado: Não posso. Mandaram-me para aqui. Vou é usar a sua táctica de tratar todos por tu e perguntar pelas dores da tia.

Presid: Essa táctica só resulta uma vez e vejo que não é para o ano que vai apanhar o meu lugar.

Deputado: Você pode sofrer algum percalço. Olhe que isto em política nunca se sabe. Cuide dos telhados.

Presid: Nós damos os pontos mas, também damos os nós. Eu faça bem ou faça mal, vocês ficam calados. Os dois partidos estão comprometidos nas histórias do Polis e do centro comercial.

Deputado: Pois é verdade... olhe sorria o Alfredo e o Arménio querem tirar-nos uma fotografia.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

ENTREVISTA COM J.CERCAS ex-reponsável pelo Programa POLIS/CÂMARA

Entrevista com J. Cercas, ex-director do Programa Polis/Câmara

Por "Zé de Fora"


Nós: Obrigado por aceder a dar esta entrevista.

J.Cercas: Eu é que agradeço poder desabafar...

Nós: Mas sente-se injustiçado no seu trabalho ?

J.Cercas: Aguentei tudo, defendi o Programa até ao último segundo, como me mandaram.

Nós: Mas a população criticou muito os projectos e as acções no terreno...

J.Cercas: Aguentei as críticas da população, do arquitecto, mas não era o único a mandar no terreno...

Nós: Mas o Sr. não levou longe de mais a sua teimosia? Já se fizeram recuperações e de certeza que se irão fazer obras de correcção.

J.Cercas: Fui contratado para aplicar planos que foram aprovados por todas as partes e no fim eu é que levo chuto no cú.

Nós: O Sr. está a dizer que serviu de bode expiatório para as asneiras que foram feitas?

J.Cercas: Eu não fiz os projectos e fui incentivado em todos os momentos para os levar para a frente custasse o que custasse.

Nós: Está a dizer que havia pressa em mostrar obra ?

J.Cercas: As obras tinham prazos e deveriam estar todas prontas em 2007.

Nós: Todas as obras derraparam e nenhuma está verdadeiramente acabada. A população não está satisfeita. Não acha que em dado momento chave se devia ter parado para ouvir e repensar a estratégia. Poupava-se dinheiro ao Estado, aos comerciantes e população afectada.

J.Cercas: Isso é tudo fácil de dizer mas nem Ministério nem Câmara estavam para aí virados...

Nós: Está a dizer-me que os projectos, embora contestados, não podiam parar ?

J.Cercas: O que posso dizer é que fui afastado e agora a cidade que pense por si.

Nós: O seu sucessor não tem o seu protagonismo. Mal ou bem, você deu a cara pelo Programa. Acha que deveria ter recebido solidariedade institucional da parte da Câmara e do Ministério ?

J.Cercas: Eu não sou caso único, mas as responsabilidades pelo que se passou estão acima de mim...

Nós: Uma última pergunta. Os lançadores do Programa, nunca mais deram a cara por ele. Quer comentar ?

J.Cercas: Não posso ir por aí...


Nota da redacção: Esta ficção, confunde-se com a realidade.

sábado, 21 de junho de 2008

TAXAS ALTAS, PROGRESSO BAIXO !

Comunicado da ACOSAL


Aos Comerciantes. Aos Albufeirenses.

Albufeira é o concelho com as mais elevadas taxas camarárias !

Albufeira é o concelho mais caro para se viver e trabalhar !

Não sabia o País, mas sabiam os que cá estão !

A justificação do Presidente Desidério Silva é porque este é um concelho turístico.

Mas exactamente por ser um concelho turístico é que se justifica a pergunta: e os serviços prestados são também os melhores do País ? Claro que não !

Os visitantes ou os moradores, se quiserem ir à praia ou às compras à baixa ou às Areias e Sá Carneiro, desesperam para estacionar e a maior parte debandam para outras paragens.

Os investidores no imobiliário. apesar de cá virem pouco tempo por ano, compram caro, não sujam muito, estão sujeitos a terem a casa assaltada na ausência e, em contrapartida, pagam taxas elevadas.

Os comerciantes, viram nos últimos anos, por via do exagerado alargamento da cidade e da oferta desordenada, diminuírem os rendimentos, temos de realizar em 3 ou 4 meses para as contas de 12, mas as taxas que pagamos duplicaram, estacionamentos não temos, as cargas e descargas são um inferno, as nossas casas de banho é que servem os visitantes, ruas importantes estão degradadas, o saneamento básico com muitos problemas e ainda vivemos os últimos tempos completamente indefesos face ao aumento da criminalidade.

Por outro lado, a Câmara não pára de aumentar as suas receitas. Nos últimos anos tem tido superavit (receitas acima do orçamentado), mas as soluções continuam debaixo de promessas.

Façam o vosso juízo !

sexta-feira, 20 de junho de 2008

QUEM PÕE ORDEM ?

O desmazelo nas limpezas e arranjos das ruas e a falta de manutenção dos equipamentos já são uma imagem de marca em Albufeira. Apesar de múltiplas criticas e avisos, os problemas arrastam-se. Mas para nosso espanto, responsáveis do departamento de controlo da CMA levantaram o cú da cadeira e andaram pelas ruas à procura dos pontos negros. Espero que tenham visto os sumidores que estão cheios de lixo há meses. Que não venha nenhuma chuva inesperada.

A época balnear oficial começa a 1 de Junho mas, as casas de banho públicas fecham às 20 horas até dia 30. Há aqui desrespeito pelos milhares de pessoas que circulam na baixa, que até não tem muita oferta. A Câmara organiza festas para milhares e oferece um serviço de higiene pública deficiente. Até quando ?


de "Albufeira a Mudar"

terça-feira, 17 de junho de 2008

Versos alusivos à recusa por parte da Câmara, de utilização do Auditório para a realização da Conferência "POLIS - Progresso ou Retrocesso".

Atitude autocrática em decisão autárquica?
Paralelismo com prepotência e cinismo?
Tentamos saber se há abuso de Poder…
Atenção!

Eu José Armando Simões, cidadão do mundo,
Lamento por mim e Fórum Albufeira, com Acosal
Lavrando protesto de inconformismo
Pela não cedência do Auditório Municipal…

Razão invocada, cheirando a pretexto
Parece inspirada naquela moldura
De uma chapa usada pela ditadura
E que rezava assim:

“Não dá garantias de cooperar na realização
Dos fins superiores do Estado”
(E com esta informação eu fui tramado
Por um Pires de Lima do passado
Que me negou Diploma do Ensino Particular)

Agora tudo é diferente porque toda a gente
Pode protestar… E por isso agora peço vénia
Para transcrever, comentar e comparar o teor
Da fundamentação da Câmara para esse
Desiderato subscrito por Dr. Rolo:
No…”cumprimento do despacho de 14. Maio
Do corrente mês…”(sic)-mês por ano é o
primeiro engano e o segundo é alguém pensar
que nos vamos calar.
E prossegue o ofício, somos…”a informar V. Exa.
Da indisponibilidade da Autarquia em ceder o
Auditório Municipal para os referidos efeitos
Uma vez que aquele espaço tem sido cedido apenas
para causas e iniciativas nas quais este Municí-
pio se revê e se pretende associar”. Fim de citação.

Concluindo
Não sei se há paralelismo
Na prepotência ou cinismo
Dos despachos em questão,
O da PIDE e o da Câmara,
Mas se voltarem a chumbar
Uma nova pretensão…
Seja por outra razão. José Armando Simões