segunda-feira, 31 de maio de 2010

A EMINÊNCIA PARDA


as intenções dos oferecidos a candidatos mexem-se em ambientes nebulosos


A causa pública, tantas vezes repetido face à cegueira dos eleitos que acabam por gerar desconforto nas populações, é um serviço bem remunerado que deveria apontar para a satisfação das necessidades básicas e estruturais dos concelhos.

Fazem-se eleger atrás das influências e mordomias dos partidos, escudados em financiadores privados que não dão de barato, disparam promessas em todas as direcções, muitas vezes alguém lhes escreve os discursos mas são as pessoas ideais para ultrapassarem as condicionantes da conjuntura local.

O tema, a forma e a soberba que está subjacente na última escrita deslustrada de Desidério Silva no “CM”, mostra bem o nível de deslumbramento que primordiou a condução autárquica dos últimos 9 anos.

Depois da enunciação das reivindicações de anos dos algarvios, onde o seu partido e o do Governo têm tropeçado e engasgado em eleições sucessivas e sem soluções à vista, esta revisitação representa o homem em bicos de pés para as próximas listas eleitorais, dado que o seu populismo está em fim de carreira e se acha merecedor de promoção, tal como outros inatos do silêncio no passado.

Como todos os partidos têm aquela quota de inclusão dos serviçais locais e regionais, não sabemos antecipadamente o grau de descida dos valores dos deputados que fazem falta para as obediências futuras. Contudo, o actual líder do PSD, Passos Coelho, tem muitos agradecimentos para distribuir e não é suficientemente forte para pensar pela sua própria cabeça.

Desidério Silva, como seu discípulo, como havia sido frustradamente antes de Meneses, escreveu para se relembrarem daquilo que ele fez pelas suas eleições para a presidência do PSD e, também, dos feitos alcançados no concelho de Albufeira, onde reinou sobre as misérias do PS, não sendo por aqui que o PSD nacional não logrou o poder.

No artigo, até salienta o papel de carpideira em reuniões com o poder central, onde pelos vistos ninguém lhe ligou, apelando à intervenção do Governo nas tais reivindicações centrais do Algarve, que ele jamais esquecerá e está pronto a continuar a chorar por elas num patamar de reforma superior, se a falta de bom senso continuar a presidir nas escolhas.

A política à moda de Albufeira é assim, leviana, interesseira, onde o trabalho desenvolvido sentado em cima de muitos milhões, mas mesmo muito milhões, que deveriam ser rigorosamente geridos na direcção das populações, são malbaratados sem qualquer fiscalização dos órgãos que o deveriam fazer, uns por ignorância e controlo de maioria e, outros, os nacionais, que se ficam por reconhecer Albufeira como um bom local de férias onde não se devem procurar chatices.

E a vida continua, os sonhos ganham asas com o candidato que se oferece para deputado, a esforçar-se na construção de carteira… de representações, não fugindo às regras.


FORUM ALBUFEIRA

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A DEMOCRACIA SUSPENSA




Foi preciso passar mais de um ano, para darmos razão à afirmação da Drª. Ferreira Leite, de que a democracia precisava de ser suspensa. Na altura, a senhora propôs 6 meses e o seu substituto, em dupla com José Sócrates, estenderam-na em primeira fase, até ao fim de 2011.

Hoje, em consciência, percebemos o conhecimento de causa da doutora, que dominava e partilhava o estado da Nação com o presidente da República. O socorro das finanças públicas à Banca e a outros sectores capitalistas, apoiado pelo parlamento, onde a doutora milita, deixaram profundas marcas. Havia que passar tempo sobre a salvação dos anéis, entre eles o irrepreensível Loureiro e o que representa, para depois, se obrigarem os dedos a recomporem as lástimas.

Dia após dia, a arrogância catedrática dos governantes e apoiantes sobe de tom e, medida atrás de medida, há sempre mais uma para anunciar. A pressa foi tanta, que até se vêem obrigados a rasurar os decretos.

O homem que se diz pai do bom senso português do momento, Passos Coelho, que jura ter passado contributos de peso para o plano e estará na vigilância da sua aplicação, tem o discurso de metamorfose para anjinho preparado, na ocasião da discussão do OE de 2012. As duas principais hienas do sistema político, se o movimento popular não os contradisser, estarão em tréguas a contarem os milhões que vão entrando. A execução do plano, ditará qual delas sobe ao palco.

Com uma metodologia escalonada, onde cada parte sabe o que tem a fazer, à semelhança da regularidade futebolística para o campeão, o ciclo até Dezembro de 2011 poderá ter recebido o compromisso dos empresários com o PR de que não vão fugir com os capitais de Portugal, o que piorava os resultados bancários, o BdP tem cara nova, tentando limpar a responsabilidade deste nos factos trágicos e, finalmente, esta data coincide com aquele momento em que, constitucionalmente, o PR pode exercer o poder de julgar e dissolver o parlamento.

Naquela altura, medir-se-ão as forças e tanto PS como PSD, sabem que não há fuga a avaliações, industriados que estão os dois em união de facto, para convencerem o povo das suas continuadas patranhas. Sócrates ou Coelho, PS ou PSD, as diferenças desceram aos pormenores. Prova disso, são o actual pacto, assente em comunhões e experiências do passado.

O macro-cenário nacional, através do programa televisivo “Prós e Contras” desta segunda-feira, deu uma imagem de que não há divergências de fundo entre os chamados parceiros sociais, como aliados dos caminhos percorridos. A grave situação de crise contribuiu para aprofundar a fraternidade, lucidez e compromisso, o que também revela a dimensão do conluio para a pressa da prestação de contas aos especuladores e donos da nossa economia.

Passos Coelho diz que não sabe dançar o tango, de Sócrates sabemos que dança qualquer música mas, ao certo, sabemos que os dois têm jeito para a música e querem pôr o povo a dançar ao som dela, com o intuito de arrecadarem as receitas de bilheteira.

Os dias vão passando e os bastidores da crise vão trazendo novas, bem concertadas, com um grupo de empresários a dizerem o que querem que o país faça. O Governo, que não é cego, ouviu e agradece as ordens. Os sindicatos, que dizem representar os desgraçados dos pagadores da crise e sem ideias próprias, vão querer discutir os pormenores para o sucesso, ainda debaixo do princípio de capitulação “do direito ao trabalho”.

O que são factos, é que a democracia vai continuar para os mesmos e o povo está amarrado na sua indignação, porque não distinguiu e definiu os dirigentes para as transformações. O regime segue só com vitórias, faltando saber até quando.


Luis Alexandre

quinta-feira, 27 de maio de 2010

A FALTA DE LIDERANÇA AO JANTAR


A única ponta dos segredos bem guardados e tratados no jantar no Governo Civil é uma frase atribuída ao deputado “algarvio”, João Soares, que terá afirmado que o problema do Algarve é: “falta de liderança”.

Quem lançou a público a frase, acrescentou a perplexidade dos convivas pela sua saída antes do fim do repasto, deixando no ar se as razões se prendem com o menu alimentar ou com o político.

Tratando-se de uma afirmação forte, proferida como convidado e tendo como anfitriã a representante do Governo na região, arrasadora da substância política dos comensais, todos gente que se tem em boa conta, seriam naturais às más disposições ou até indigestões.

O primeiro aspecto analítico a deter na putativa contundência, é a de que, analisado de fora, revela atenção de leitura da situação do Algarve e acertou em cheio, para desconforto das sumidades.

O contrário de não haver liderança é cada um puxar para seu lado, o que, desmontado no seu significado, representa que o Algarve foi gerido, sob todos os aspectos, por capelinhas partidárias e interesses diversos e dispersos, que desaguaram na imagem cansada que este apresenta nos mercados turísticos, como não concertou estratégias de diversificação da economia.

Os responsáveis por esta situação, logicamente, não gostaram que lhes apontassem o dedo mas, a realidade está aí, nua e cruel, para lhes avivar os neurónios.

Soares, num assomo de lógica, quis dizer que se ele foi número um pela região, a culpa é dos dirigentes regionais, o mesmo valendo para os outros partidos, cujas direcções nacionais querem corpos compactos, evitar as dissonâncias, como se o todo não fosse composta das partes.

O objectivo final desta estratégia é matar as vontades regionais e alguns dos nossos dirigentes até vêm aqui um refúgio para a sua incompetência.

Enquanto os ventos corriam de feição e as receitas turísticas não acusavam os efeitos da degradação estrutural, PIN e outras, os pastores nunca foram postos em causa pelo rebanho, nem o que lhes era vendido como desenvolvimento.

As receitas locais, o emprego e os proveitos dos jogos de poder, conviveram bem com o espezinhamento centralista que levava a parte de leão, devolvendo as migalhas do PIDDAC a troco de alguns lugares cimeiros e mordomias em instituições regionais.

Com a casa em mau estado num país delapidado, o Algarve não tem condições por si próprio de sair do encalhe e mais 2 ou 3 anos sem investimento público, fazem-nos perder ainda mais competitividade.

Os dirigentes regionais, acreditando que somos todos parolos e porque nunca lhes deram os cargos que julgavam merecer, mudam de tónica e refugiam-se na regionalização, como tábua de salvação… para eles. Não admira que muitos cidadãos do Algarve alimentem desconfianças, não na necessidade do processo, mas nas moscas.

Não sabemos se a verdade estragou de todo o jantar no Governo Civil mas, os algarvios sabem que falta comida nas mesas de quase 40.000 desempregados e famílias e que o futuro reserva-nos muitas preocupações, que estes líderes não têm capacidade de resolver.


Luis Alexandre

quarta-feira, 26 de maio de 2010

SCUT’S e vias sacras


No toque a rebate para tapar o grande buraco dos caminhos financeiros e das suas manobras perigosas, tudo o que seja sujeitável a fonte de receita, está debaixo de fogo.

O problema das SCUT’s, que vinha sendo tratado nas palmas das mãos por estar associado às mentiras políticas locais e regionais, vai entrar nos eixos da oportunidade da política terrorista, similar à mobilização das tropas de elite para as acções de limpeza geral, entrando sem tibiezas na direcção da tributação.

A ocasião faz o ladrão e abandonados os caldos de galinha, o concílio PS/PSD avança a todo o vapor para o roubo público de cobrar nas SCUT’s e empurrar as pessoas e as empresas para os atropelos das vias que justificaram a sua construção.

De uma maneira geral, as SCUT’s não são auto-estradas, acumularam já muitas histórias de perigos e custos, nasceram como vias rápidas para a tal alternativa de poupar vidas e baixarem os custos da funcionalidade das empresas e da vida social, bem como do escoamento dos produtos primários.

Noutra frente, não menos importante, são as redes de transportes públicos, que em preços, duração e horários, são de todo incompatíveis com uma justa alternativa.

A desestruturação do território em que as SCUT’s estão inseridas e deveria ter tido respostas atempadas, vai continuar assim e, os objectivos estratégicos enunciados, aliás correctos, que deveriam subsistir, são agora esmagados pela política de conjuro

No caso a sul, com o estado de colapso e ensanguentado da EN 125 e as prometidas obras enleadas, as forças de conjuro, estão a assinar a sentença de morte de muitos mais algarvios, de visitantes, entre os quais muitos estrangeiros, com os impactos que tais acontecimentos podem ter sobre a cegueira do processo económico e social do Algarve.

Com a profundidade do conjuro e a total cobertura do espaço autárquico algarvio, não admirava nada que este assunto tivesse feito parte da ementa do jantar de conjurados, sob a batuta da Governadora Civil.

A avidez de dinheiro para os cofres do despesismo, levará à mudança de linguagem usada no passado recente, já devem ter destacado as figuras públicas para se associarem aos eventuais buzinões e para o controle por dentro de quaisquer estruturas que venham a ser formadas. Não pondo de parte que não tenham decidido ocupar o espaço de iniciativa, para com mais eficácia, o levarem ao objectivo de amouchar.

A sociedade civil está por sua conta e não há muitas figuras confiáveis para a dinamização de uma batalha política desta dimensão.

O roubo e os seus autores levam vantagem mas não podemos baixar a cabeça. Estar atento às acções, participar nelas, desmascarar os infiltrados e recorrer à criatividade e ligação nacional, são caminhos a seguir.


FORUM ALBUFEIRA

terça-feira, 25 de maio de 2010

O RUÍDO PRESIDENCIAL E O SINDICAL


Com o descalabro instalado e muita tensão no ar, “não há cão nem gato” que já tivesse passado por lugares cimeiros da política caseira, que não venha frasear reprovação dos residentes actuais, em fugas de rabos a arder, ou impropérios contra o fomentado consumismo popular.

Depois da extravagância democrática da garraiada política, que se untou no decurso e preparou reformas douradas ao cabo de oito anos que se mantêm desavergonhadamente intocáveis, despoticamente prepararam mais um pacote de agravamento da exploração de quem trabalha e dos reformados.

Com suprema hipocrisia sobre o estado de vida das famílias e indivíduos que se endividaram nas armadilhas que lhes montaram, com os devidos proveitos arrecadados por privados e Estado, os novos e duros golpes vão engolir o espaço de dignidade com muitas a caírem na pobreza.

O capitalismo e os seus agentes são historicamente implacáveis, rodeiam-se dos melhores pensadores e executores, cortam os males pela raiz e acumulam para suportar os custos do sistema. O capitalismo espera que as ondas passem para os novos ataques.

Com as barbas a arder e depois de mandar olhar para o Atlântico, o presidente deste país falido, Cavaco Silva, desceu do pedestal da aparente ingenuidade, como se nada se tivesse passado sem o seu conhecimento (até entreteve o país com a história das escutas)e, decidiu-se por pedir a ajuda ao capital, a quem mais poderia ser, para ajudarem na reconstrução do que ajudaram a desfazer e com certeza dando as garantias do Estado para a protecção dos seus interesses de retorno futuro.

Um povo trabalhador, cujas necessidades de casa, carro, frigorífico, tempos livres, saúde e ensino para os filhos são considerados excessos e aquém do valor do seu trabalho, vê-se obrigado a engolir estas afrontas, que os partidos, particularmente os que se dizem de esquerda e também os sindicatos, fingem contestar para afinal chegarmos aonde estamos.

O sindicalismo algarvio juntou 150 pessoas em congresso este fim-de-semana e, diante do trágico panorama da região e das suas arrastadas e conhecidas velhas lamúrias, não mais do que isso, tirou como conclusões, “um desejo unânime de mudança de políticas”, possivelmente apelando ao infindável bom senso do capital, queixando-se das “medidas desfasadas deste Governo, que chegam tarde e a más horas”. Acrescentaram-lhe os seus hábeis dirigentes, “que faz falta outro poder político”, sem explicarem qual e como poderá chegar.

Mais congresso menos congresso, a linguagem é para trazer o movimento sindical controlado, desgastando-lhe as energias e os objectivos estratégicos de procurarem eles próprios os seus caminhos, pondo-os ao serviço de repetidas estratégias de poder, opostas aos seus interesses.

Medidas de acção independentes, pensadas pelas próprias cabeças e adequadas ao quadro específico da região, não foi destilada uma única. Percebe-se que as ordens continuam a ser superiores, sob slogans de falsas unidades e solidariedades, cujos resultados são os que estão à vista: a humilhação da capacidade do trabalho produzir ideias de gestão e orientação geral para a condução da economia do país.

Conclusão: os dois movimentos encaixam-se, o presidencial e o sindical, apesar das declarações em teoria contraditórias mas que concorrem para o rebanho pagar os custos de mais uma crise. Ainda se chegou a pensar que no âmbito do 10 de Junho, o trabalho regional desse indicações sociais da sua visão de sociedade mas…


Luis Alexandre

domingo, 23 de maio de 2010

Caso Texugueiras ganha nova forma com queixas de um inglês proprietário ao lado...

QUEREMOS LEGALIDADE PARA AS TEXUGUEIRAS



O FORUM ALBUFEIRA vai dar um novo desenvolvimento a este caso, trazendo à luz do conhecimento público, as queixas de um proprietário inglês, mais um que "comprou gato por lebre", pois a sua moradia contígua com os terrenos da urbanização das Texugueiras, perdeu toda a privacidade e valor comercial pelos abusos perpetrados na construção vizinha.


Este proprietário endereçou-nos a carta que publicamos abaixo e vai ser entregue no Ministério Público, como mais um testemunho das irregularidades ali praticadas. Esta carta vai ser acompanhada de fotografias arrasadoras das irregularidades desenhadas, assinadas, construídas e autorizadas.

FORUM ALBUFEIRA


Mr D Montgomery

Villa Mirasol

Texugeiras

8200-565Ferrieras

Albufeira

Tel 967079400 00447778481488 Fiscal 245267506

Mr Luis Alexandru,

I wish to complain about the new property being constructed adjacent to the north of my property,

1st The new property is very close to mine approximately 3 m,

2nd The new property has been constructed to the rear of the plot, causing the windows at the side to overlook my property, thus leaving me with no privacy.

3rd A large concrete retaining wall has been constructed and the garden raised approximately 1m, This causes the rain water to flood into my garden.

I feel that my property has been considerably devalued by this development.

Yours sincerely


Danny Montgomery

The Windmill

Tachbrook Road

Royal Leamington Spa

Warwickshire

CV31 3DD

UK


Carta do sr. Montgomery

caro sr. Luis Alexandre


Desejo queixar-me sobre a nova construção adjacente a norte da minha propriedade.

1º. A nova construção está muito perto da minha, aproximadamente 3 metros.

2º. A nova construção foi construída na parte traseira do lote, com as janelas com vista para a minha propriedade, deixando-me sem privacidade,

3º. Foi construída uma parede de betão de retenção encostada ao jardim a aproximadamente 1 metro. Esta parede faz com que a água da chuva escorra para dentro do meu jardim.

Eu sinto que a minha propriedade foi consideravelmente desvalorizada com estes desenvolvimentos.

Sinceramente

Danny Montgomery


POEMAS DE JOSÉ ARMANDO SIMÕES

PEDOFILIA... ATENÇÃO!


A quem possa interessar...
Se for preciso... por que não cortar?

Sobre pedofilia no seio da Igreja
É preciso reprimi-la com mão firme,
Retratar...os pedófilos com dureza,
Não chamando pecado... ao que é um crime!

Admiro quem põe o dedo na ferida
Condeno quem a esconde ou diz asneira
E compara, sem nexo, peso ou medida
O Parque Eduardo VII... com a Madeira.


Aqui chegado, elejo Moita Flores
Na descrição do julgamento do Funchal
Do padre Frederico, ex-secretário do Sr. Bispo
Que o comparou a Cristo... nas suas dores...

E de pedofilia... houve omissão total...
- Por pudor envergonhado, Moita Flores???

"Tosca, bruta, dura e informe" é a obcecação
Contra a Imprensa... que não siga a via reduzida
De uma cabeça que pense, perdida
Como ele pensa!...



José Armando Simões

sábado, 22 de maio de 2010

Ainda há muito por fazer...

2º. ANIVERSÁRIO DO BLOGUE DO FORUM ALBUFEIRA


Passou no dia 20 o segundo aniversário deste vosso companheiro, com um simpático número de visitas na casa das 75 mil e um número estimado de 1150 indivíduos e entidades a dar-lhe corpo.

Como o nosso trabalho não é para o auto-elogio, o elogio são as visitas, admitimos ter conquistado parte dos nossos propósitos, levando as pessoas a lerem, mais do que discutirem, os problemas de Albufeira, da região e do país.

Sendo o blogue mais novo que a constituição do FORUM ALBUFEIRA, cumpriu até aqui a sua missão de tratar, na medida das suas próprias dificuldades, que poderiam contar com os vossos e.mail de informações de factos, injustiças e opiniões, do que resultaria mais análises públicas, como forma de todos juntos podermos melhorar a qualidade da vida social, económica e política do concelho, num primeiro ângulo de visão e para chegar mais longe.

Na sua linha de humildade, continuaremos a luta de água mole em pedra dura, conscientes que as nossas poucas intervenções já causaram dissabores aos oportunistas que tomaram o concelho como uma quinta de interesses exclusivos.

Temos consciência que os circuitos mais educados, cultos e politizados vêm aqui buscar informação mas registam ainda uma grande dose de medos de mostrarem os seus extraordinários raciocínios, que poderiam implicar mais mudanças pela positiva no concelho.

Tudo tem o seu tempo e nós queremos continuar convosco neste longo caminho!

Obrigado pelo vosso apoio!


FORUM ALBUFEIRA

sexta-feira, 21 de maio de 2010

AS MOÇÕES QUE O POVO CENSURA



O folclore político instalado, conhece novos desenvolvimentos que concorrem todos para o mesmo fim: a crise que caiu do céu tem de ser paga.

Pelo lado do Governo PS e do PSD, o puxão de orelhas do compadrio europeu trouxe-os às razões da negação e à mudança de cartilha, precisando de concertação parlamentar, para a partir daquele posto de trabalho e de responsabilidades se criarem os meios de lei para obrigar o povo a pagar os roubos legalizados que consentiram.

Com a economia e finanças saqueadas e os salteadores em fuga, o país ficou confrontado com a dimensão do mercado interno e pouco mais, com os ditos salteadores, em diferentes fatiotas, a exigirem o pagamento das dívidas para com eles.

Um presidente e conselheiros, um Governo, 250 deputados, 400 ou 500 directórios partidários e mais de 1000 teóricos, escribas, assessores e outros prostitutos do poder, a que se junta o governador do BdP, promovido a visionário europeu, no contento do seu banquete, não viram os sinais de crise porque desaproveitaram o desconto igual à idade.

Nas confusões, que normalmente geram correrias, o povo não tem fuga porque ainda não percebeu com quem tem de correr, enquanto os políticos tocam a rebate entre si e correm para o consenso aproveitando ao máximo o calendário, dissipando as dúvidas sobre mais um mês de exploração. O parlamento da nossa desgraça só vai ter descanso a partir de 1 de Junho, em que tudo tem de estar escrito, sem perguntar aos visados se concordam. Legitimaram-se num texto de promessas e desfazem-se em desespero de argumentos para o respeito.

Como exímios conspiradores e a casa a arder, cada uma das partes do sistema sabe o que tem a fazer. PS e PSD com a abstenção do CDS, vão dar a base parlamentar, com BE e PCP no discurso patético “dos ricos que paguem a crise”, andando nisto há décadas, independentemente dos nomes e coligações.

Sem ter havido censura sem moção, agora vai à cena a moção de censura. Irá o BE ser arrastado pelo PCP, perdendo o seu papel de fazer a ponte com o PS? Verdade é que estas peripécias não interessam ao país que vão pôr a pagar a crise e representam filmes em reposição.

Do lado da maioria parlamentar, Sócrates é o timoneiro, não tem nenhuma intenção de explorar alguém e só vai com o plano para além de 2011, obrigado pela malandrice do povo que não o deixa cumprir as ordens de cima. Passos Coelho, o tal rapaz capaz de pedir perdão pelas maldades, já percebeu que o poder só lhe cai no regaço por causa de uma única mentira (negócio PT/TVI) esquecendo todas as outras e, por isso, no seu papel de co-mentor do plano de crise, já radicalizou o discurso de chantagem de que estamos à beira de não haver dinheiro para salários na função pública, onde certamente não entram os políticos, que não são funcionários do Estado.

Então o país está confrontado com uma moção na gaveta e outra real, que fazem parte dos ensaios do grande teatro onde as marionetas têm de obedecer à agilidade e vozes dos mandantes.


Luis Alexandre

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A MATRIZ DO PSD



A Drª. Ferreira Leite, quando os factores políticos acumulados a obrigaram a abdicar, representando o estertor das intenções governamentais do cavaquismo, num último sopro e com indesculpáveis receios, tentou orientar o voto para um dos candidatos que não representasse só o aspecto físico do homem a escolher para líder.

Relativizando esta preocupação de o seu partido ter esta nobre capacidade de eventualmente escolher pela beleza, o PSD elegeu o rapaz alto e bem apresentado, entre as outras propostas, de candidatura.

Não foram precisos passar muitos dias, para que os corações dos velhos depositários das teorias neo-liberais do historial do partido ficassem descansados pela capacidade contorcionista de Pedro Passos Coelho.

O novo líder, que se preparou cuidadosamente para as funções e se apoiou nas franjas ostracizadas das diversas distritais, entrou em combate com as políticas do Governo PS e com tais teorias ganhou espaços de revolta entre das bases do seu partido.

Necessariamente conhecedor das realidades macro-económicas e financeiras do país, Passos Coelho, sem espaços de manobra para a sua propaganda e com o presidente da República à perna, abraçou telefonicamente o PEC, propôs as suas acrescentadas medidas redutoras do deficit e da qualidade de vida dos portugueses em consonância com o que o directório europeu pretendia. Avançou sem surpresas pelo sentido de classe que norteia os interesses do PSD e sem ignorar os riscos de comprometer a estratégia de poder.

De fogo de combate, passou a fogo amigo. Passos Coelho colocou sem alternativa e sem espaço para quaisquer exigências o PSD ao lado do Governo PS, numa concomitante convergência de valores e objectivos, com os seus adversários internos, ainda alguma raia miúda e a voz demolidora de Alberto João Jardim, a não perderam tempo para as primeiras contundências.

A comunhão de práticas de PS e PSD, retiram ainda mais espaço de manobra deste último numa situação de oposição. Nem o argumento de defesa do superior interesse do país e de que o PSD teve um papel de fazer dobrar o PS, se capitalizarão nos próximos tempos, em vantagens sobre a autoridade do parceiro José Sócrates, useiro em linguagens de rodeio e vezeiro em avanços e recuos.

O horizonte das medidas traçadas que quase inevitavelmente vão além de 2011, com o esperado supremo interesse dos inevitáveis agravamentos, significa que Passos Coelho que até agora não teve tempo para se sentar na cadeira da presidência, vai ter muitos meses pela frente para pensar em como sair do colete-de-forças que lhe ofereceram. Sobretudo Rangel e apoiantes, vão gozar o tempo e usá-lo para definirem novas estratégias.

A população olha para o quadro político que produziu as medidas que a oprimem e, não consegue distinguir diferenças. Vai-se-lhe juntar o S. João da suposta esquerda.


Luis Alexandre

quarta-feira, 19 de maio de 2010

UM PRESIDENTE FORA DO TEMPO


Ruas de  Albufeira

O concelho de Albufeira, na sua própria linha e na linha do país, enfrenta uma crise de raízes bicéfalas e de consequências cruzadas.

Já o escrevemos e repetimos, Albufeira cresceu demasiado e de forma desordenada, provocando uma clivagem entre a zona histórica, abandonada e descaracterizada e o vasto dormitório turístico amontoado que se não fossem os vários serviços públicos espalhados e a coragem dos comerciantes, não teria qualquer vida.

A prova destas afirmações está na perda de qualidade da zona das Areias de S. João e da Av. Sá Carneiro. Aquela que provocou pela novidade, mais uma onda especuladora no imobiliário, é hoje uma sombra do passado e uma prova da perfídia política que tem gerido o concelhonos últimos 30 anos.

A estruturação degradada que existe nesta área é quase a mesma da sua criação. Tudo o que foi prometido para a sua requalificação e manutenção da qualidade da vida social e comercial, continua no saco roto das promessas. Desidério Silva tem mais 3 anos, porque para este não está previsto nada, nem tapar os muitos buracos da calçada, para levar no bolso mais outra façanha.

O concelho, que vem registando quebra sistemática de fluxos financeiros, no investimento privado, na ocupação turística e que ostenta a mais elevada taxa de desemprego da região algarvia, não demove o governo autárquico da sua indiferença, que longe de se preocupar com o assunto, ainda persegue os empresários, tendo levado a cabo uma grande operação da polícia municipal a medir as ocupações de via nos meses mortos, quando a maioria requer as licenças a partir de Abril. Muitas são as contra-ordenações dirigidas a empresários, quando os números publicados pela AHETA sobre ocupação até Abril, vêm em decrescendo.

Este executivo camarário só vê a saúde dos seus cofres, provavelmente preocupado com os custos das derrapagens das obras que promove e não batem certo com as estimativas da sua responsabilidade, acabando por desprezar friamente a desestabilização instalada no tecido económico, a braços com falta de liquidez.

Caso a Câmara leve por diante a consumação das contra-ordenações já distribuídas, está a pregar mais um prego a favor da sua política persistente contra os interesses do comércio e restauração, que não deixará de fazer as suas leituras.

Não queiram levar a população por tola todo o tempo!


FORUM ALBUFEIRA

terça-feira, 18 de maio de 2010

JORNALISMO E CASTELO DO PODER



O conhecido jornalista Mário Crespo, esteve em Faro para promover o seu livro sobre os recentes episódios do seu postulado de convicções, a convite daquele pequeno espaço de culto na diferença, de letras e de liberdade - o “Pátio das Letras”.

Num tema de aparente facilidade de abordagem, o jornalismo, que esteve sempre ligado pelas suas páginas às grandes transformações sociais do país, foi alvo de um tu cá tu lá, onde as tropelias da expressão livre, os interesses das formas de poder e os agentes financeiros que o suportam na actualidade foram alvo de considerações, tendo como pano de fundo as trincas que enredaram a liberdade opinativa de Mário Crespo e as quedas corporativas e conspirativas de José Sócrates e do PS.

Não me sentindo autorizado a fazer uma narrativa sobre a História do jornalismo português, que ocupa pelo menos três séculos, por razões de idade, conheço e participei em modéstia nas aventuras da escrita nos últimos 38 anos, desde os fervores de apoio e de cobertura ao golpe de Estado do 25 de de Abril e decurso do período onde se contradisseram a vontade popular de operar a revolução e os interesses pintados de esquerda dos que queriam tomar as rédeas do poder.

A sucessão rápida de factos fazia as notícias correrem atrás da realidade, a luta de classes estava ao rubro e os jornais morriam e nasciam, sempre em função das opiniões e das paixões que se dividiam em ardor e com pouca democraticidade para o contraditório.

Depois da tentativa de golpe de Estado do 25 de Novembro de 75, já com a Revolução espezinhada, quando se começaram a concertar os passos dos dois lados da moeda e a comunicação aprendia a abraçar o novo ciclo de entendimentos, acompanhando os cérebros que destilavam os objectivos estratégicos da actual e venerada democracia parlamentar burguesa e que tantos interesses partidários alimenta, este novo ciclo continua uma senda de palavras escritas que procuram apenas explicar as tricas e baldrocas da vida do país, sem pôr em causa as fundamentações e a repetição invariável de quem goza e paga o sistema político.

O jornalismo que se faz em Portugal, de uma maneira geral aceita esta condição de subjugação, produz-se em ordem dos grandes interesses instalados na economia, nas finanças e na política, que precisam de veicular opiniões e vontades de modo a influenciar a sociedade.

O que é planeado nos subterrâneos e precisa de ter forma e chegar ao conhecimento geral, é escrito por mãos amigas, aconselhadas por favores, salários ou prémios. O jornalismo é de um modo geral subserviente e se partirmos para a província o descalabro afoga-nos.

O que se consignou chamar de liberdade de expressão ou jornalismo livre, é uma verdadeira farsa, ouvem-se as figuras que interessam, chamam-se os melhores propagandistas do elogio do sistema e os que não comungam deste baile de máscaras, abrem com raridade, uma ou outra linha em momentos e espaços mais desconsiderados.

Quem ousar criticar o sistema, está-se a colocar no tempo do lápis azul e tem de ser travado, por distúrbios da boa convivência social.

O jornalismo de intervenção e discórdia só tem razões para aumentar o tom de voz.


Luis Alexandre

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O caso Texugueiras não pára de surpreender...

ESTAREMOS EM PRESENÇA DE UM CASO DE INTIMIDAÇÃO?


Com um pedido de desculpas aos nossos leitores, o post passado sobre as Texugueiras, perorou sobre uma direcção errada, na medida em que o motivo da audição do sr. Manuel Carvalho pelo Ministério Público teve a ver com uma queixa de técnicos camarários sobre acusações de compadrio para com as irregularidades denunciadas.

Esta concertação de um vice-presidente camarário, um arquitecto chefe de departamento, uma jurista descompensada e um pseudo engenheiro troca-tintas, sobrinho do presidente da Câmara, para tentarem intimidar a coragem do sr. Manuel Carvalho, que nunca fez outro tipo de trabalho que não fosse procurar explicações e justiça, não vai passar em claro.

Até o FORUM ALBUFEIRA se associar à determinação deste homem simples, já decorreram mais de três anos de abordagens dos problemas em diferentes circunstâncias, sessões de Câmara, reuniões com a dita advogada e com o vice-presidente, sem que delas saíssem explicações plausíveis para os factos de na Urbanização, os projectos do meio engenheiro Ricardo Sequeira terem passado contrariando o alvará da mesma.

Aqui não está nenhum caso de obsessão! Está um caso de injustiça e evasivas camarárias que não trataram o assunto com a dignidade que o sr. Manuel Carvalho merecia.

As ilegalidades estão à vista de todos na Urbanização, menos dos serviços camarários e dos seus dirigentes a que se juntou a atitude de "preguiça" política da assembleia municipal.

As caves e cotas ilegais estão lá, a maioria dos proprietários cumpriram e três felizardos na escolha do projectista conseguem mais, todos os responsáveis passam ao lado, incluindo o anterior e actual presidentes de Junta, e nada muda a não ser tentar destruir, por meios judiciais, a força da verdade e de vontade de um cidadão livre e com direitos.

Para que conste e pelos seus contornos, este caso há muito que ultrapassou as margens de uma simples luta pela reposição da legalidade e transformou-se num caso de política. A entrada do FORUM ALBUFEIRA no assunto deu-lhe esse cunho.

Aqueles que foram os desabafos de um homem ferido no seu orgulho e na falta de respostas objectivas e práticas, que agora são usados contra ele, têm de ser analisados à luz da sucessão de passos e frustrações que deixaram uma margem de revolta e abrem a porta a algum momento de maior intranquilidade nas palavras.

Este processo não terá o fim de se acrescentar mais um acto de injustiça e o FORUM ALBUFEIRA tudo fará para se sentar ao lado da coragem deste munícipe, que constitui um exemplo de cidadão.


FORUM ALBUFEIRA

Caso Texugueiras ganha nova forma com queixas de um inglês proprietário ao lado...

QUEREMOS LEGALIDADE PARA AS TEXUGUEIRAS



O FORUM ALBUFEIRA vai dar um novo desenvolvimento a este caso, trazendo à luz do conhecimento público, as queixas de um proprietário inglês, mais um que "comprou gato por lebre", pois a sua moradia contígua com os terrenos da urbanização das Texugueiras, perdeu toda a privacidade e valor comercial pelos abusos perpetrados na construção vizinha.


Este proprietário endereçou-nos a carta que publicamos abaixo e vai ser entregue no Ministério Público, como mais um testemunho das irregularidades ali praticadas. Esta carta vai ser acompanhada de fotografias arrasadoras das irregularidades desenhadas, assinadas, construídas e autorizadas.


Mr D Montgomery

Villa Mirasol

Texugeiras

8200-565Ferrieras

Albufeira

Tel 967079400 00447778481488 Fiscal 245267506

Mr Luis Alexandru,

I wish to complain about the new property being constructed adjacent to the north of my property,

1st The new property is very close to mine approximately 3 m,

2nd The new property has been constructed to the rear of the plot, causing the windows at the side to overlook my property, thus leaving me with no privacy.

3rd A large concrete retaining wall has been constructed and the garden raised approximately 1m, This causes the rain water to flood into my garden.

I feel that my property has been considerably devalued by this development.

Yours sincerely


Danny Montgomery

The Windmill

Tachbrook Road

Royal Leamington Spa

Warwickshire

CV31 3DD

UK


Carta do sr. Montgomery

caro sr. Luis Alexandre


Desejo queixar-me sobre a nova construção adjacente a norte da minha propriedade.

1º. A nova construção está muito perto da minha, aproximadamente 3 metros.

2º. A nova construção foi construída na parte traseira do lote, com as janelas com vista para a minha propriedade, deixando-me sem privacidade,

3º. Foi construída uma parede de betão de retenção encostada ao jardim a aproximadamente 1 metro. Esta parede faz com que a água da chuva escorra para dentro do meu jardim.

Eu sinto que a minha propriedade foi consideravelmente desvalorizada com estes desenvolvimentos.

Sinceramente

Danny Montgomery


domingo, 16 de maio de 2010

OS AVANÇOS DO CASO TEXUGUEIRAS



Numa situação de todo incompreensível e que exige explicação jurídica, amanhã, segunda-feira dia 17, o sr. Manuel Carvalho, proprietário de um dos lotes da urbanização das Texugueiras e primeira linha das denúncias, vai prestar declarações na qualidade de... denunciado.

Com o apoio do FORUM ALBUFEIRA e de mais ninguém individualmente ou força política deste concelho, este caso foi levado em denúncia que podemos comprovar documentalmente, ao Ministério Público de Albufeira, antes das manobras do presidente da assembleia municipal, quando resolveu tomar a defesa do executivo municipal e escusar-se na falta de meios para proceder às suas obrigações de investigar.

Não deixa de ser no mínimo curioso, porque tem tudo de preocupante, o facto do Ministério Público deste concelho, proceder a uma convocatória do principal protagonista da denúncia, com 4 anos de trabalho insistente junto das autoridades e sem respostas convincentes, na qualidade de denunciado pelas autoridades, quando existe um primeiro processo de denúncia.


O Ministério Público, ao que apurámos, tem legitimidade jurídica para juntar os processos mas, fica sempre a dúvida sobre o critério como dá primazia a um processo posterior sobre o da primeira forma.

Terá a assembleia municipal direitos superiores aos dos cidadãos? Consegue o distinto MP explicar tal facto, escrito na convocatória do sr. Manuel Carvalho?

Esperemos que sim, porque os cidadãos estão na linha do conhecimento dos passos deste processo!



FORUM ALBUFEIRA

sábado, 15 de maio de 2010

Ainda o caso da possível violação na escola...

NÃO HÁ FUMO SEM FOGO?


Ao que o FORUM ALBUFEIRA conseguiu apurar, estará marcada uma reunião para discussão do assunto e das suas repercussões, para a próxima segunda-feira, nas instalações da referida nova Escola Secundária de Albufeira.

Como a imprensa anda na pista do assunto, é bem provável que a tal reunião seja desviada para outro sitio qualquer de modo a desviar as atenções.

Não sabendo as razões da reunião e caso se confirme a veracidade do que nos relataram, deverão com certeza estar ali representadas todas as entidades com intervenção na área e das quais se esperam que não silenciem o assunto e promovam as medidas necessárias.


FORUM ALBUFEIRA

sexta-feira, 14 de maio de 2010

MAIS UMA VIOLAÇÃO EM ALBUFEIRA?



Corre em surdina o que as autoridades locais e regionais não querem que se saiba, a possível ocorrência de uma violação na nova Escola Secundária de Albufeira.

Ao que relataram ao FORUM ALBUFEIRA, um rapaz de “boas famílias” da terra, com 17 anos de idade, terá violado uma menina de 12 anos, frequentando os dois a referida escola.

Diz-se que o assunto é falado com recato por pais e alunos, porque se instalou mais uma vez um pacto de silêncio sobre mais este provável caso e à semelhança de outros no passado, ainda que não se refiram só a este tipo de actividade.

Se a agressividade entre alunos e entre estes e professores, já faziam parte da realidade ocorrida em algumas escolas do concelho, o vereador do pelouro traz estes factos bem apadrinhados por algumas cumplicidades, não chegando estes ao conhecimento do público o que facilita o mau exercício de implementação de medidas.

Estudos universitários sobre comportamentos nas escolas do concelho apresentados neste blogue, já tinham atribuído nota negativa, factos que levam mais de um ano e não pareceram preocupar as autoridades.

A comprovar-se o caso em questão, para além do falhanço estrutural do sistema, está em causa a organização de uma escola, pelo que, ao que apurámos, para além da autarquia também a Direcção Regional de Educação está ao corrente e tem a obrigação de agir em todas as vertentes, incluindo a criminal.

O FORUM ALBUFEIRA vai estar atento ao desenrolar dos acontecimentos, exigindo que as autoridades não se demitam das suas responsabilidades, para que as medidas punitivas e organizativas sirvam de exemplo para ajudar na prevenção de casos futuros.

As práticas de desleixo ou de encobrimento, a qualquer nível de responsabilidades,onde as associações de pais devem desempenhar um papel muito importante de intervenção, têm consequências que promovem o sentimento de impunidade e o incremento destes actos juvenis e não podem ser tratadas em obediência aos obscuros interesses partidários acoitados nas diferentes organizações do Estado.


FORUM ALBUFEIRA

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O TRIUNFO DOS ESPECULADORES




Acossados de todos os lados pelos credores, aqueles que levam a riqueza da produção e nos emprestam o dinheiro para os novos endividamentos, os nossos eleitos, com toda a autoridade e consciência, prepararam o “golpe duro, rápido e eficaz”, reclamado pelos melhores ideólogos de aquém e além fronteiras.

De salientar o momento, cujos factores conjugados são em tudo iguais ao traço de caracterização do regime fascista, a combinação dos festejos do campeão de futebol, com a extravasão das frustrações, a presença do Papa com a chamada ao aprofundamento da espiritualidade e sujeição à divindade, ficando o fado que espera o povo, explícito na insofismável necessidade das medidas anunciadas para salvar a nação.

Enquanto os chefes dos dois principais partidos, mais preocupados que todos os outros e no seu papel de liderança, combinavam a “tal salvação”, em período conveniente de tolerância de ponto e de fé, os porta-vozes de serviço estavam nos microfones aproveitando a contrição nacional, para anunciarem o fumo branco e apelarem à participação nacional, para não sermos queimados na fogueira como hereges do despesismo.

Numa imagem sacrossanta de sacrifício pessoal, PS e PSD, discordaram no sinal percentual a dar ao povo de serem um exemplo, fixando-se os seus cortes salariais nos sacrificados 5%, que tiveram uma contestação residual suportada nas suas virtudes de eleitos.

Como as crises amolecem os corações e obrigam o dever do poder a baixar até à contradição, de uma assentada, os dois velhos comparsas maioritários, abandonam em simultâneo as promessas eleitorais, de “não haver aumentos de impostos”, pelo lado do PS e, “pretender até a sua redução”, pelo lado do PSD.

Assim, numa análise bem católica, podemos constatar que Sócrates está vivo politicamente e igual a si próprio, e que, o PSD, não muda o modelo de cartola, qualquer que seja o ilusionista.

Para o dia-a-dia dos cidadãos, fica a constatação de que o Governo PS e o governo sombra do PSD, trabalham afincadamente para os mesmos objectivos.

As associações patronais rejubilam moderadamente o bom senso, até queriam mais, a UGT já disse “não mas o plano faz falta”, a CGTP vai mobilizar todas as energias para a rua e depois vão para casa ou para o trabalho para cumprirem as suas obrigações, o BE quer outro PEC e tal como o PCP protestam que são sempre os mesmos a pagar mas, há vida para lá dos sacrifícios.

Digamos que estão reunidas todas as condições para o sucesso do plano de emergência, que nunca deixará de ser novidade quando se repete.

A nação peca, os políticos têm dúvidas mas, pelo sim pelo não, o Papa vai agradecer tanta deferência de fazer parar um país em crise e vai interceder pelo perdão espiritual, porque para o da dívida e o da culpa… não tem poderes.

No entretanto, a aritmética do plano de combate à crise já tem acoplados os prejuízos das greves e manifestações combinadas para a queima dos protestos. É o costume.


Luis Alexandre