terça-feira, 31 de março de 2015

Quem se lembra do "Farrobito" que perpectua Desidério Silva?

Quem se lembra do "Farrobito" que perpectua Desidério Silva?

Lembrar-se desta aplicação política, é lembrar-se dessa figura mítica que fez de Albufeira ainda mais metrópole do betão e da especulação. Introduziu um docinho quando a curva do orçamento anunciou números insustentáveis. O "Farrobito" queria adoçar, o que vinha a azedar. Na  altura o dinheiro que custou não fazia diferença no desperdício dos cofres. Um tal Rato adjunto terá explicado isto com mapas e rácios de crescimento. Desidério Silva encontrava mais uma rampa para as memórias e porque não a carreira? Lisboa não ficou indiferente e veio premiar o autor com o magote prometido de ideias para A Comissão de Turismo. Quando há dias lemos que o Turismo andava à procura de ideias, lembrámo-nos de todos os "farrobitos" que se sentaram naquela cadeira e cujos nomes já esquecemos...
Mas o "Farrobito" nunca cairá, nem que os votos o matem. Dizem que tem bilhete do partido para Loulé. Insubstituível...

Forum Albufeira

sexta-feira, 27 de março de 2015

Crónicas de Vasco Barreto

Simulacro de incêndio no castelo

O recente simulacro de incêndio no castelo da cidade foi mais para inglês ver, para aparecer no "Correio da Manhã" e para melhorar a imagem política do presidente da Câmara que está de rastos. Executar simulacros com as ruas antecipadamente desbloqueadas de estacionamento auto é uma papa. Convido aqui o chefe da proteção civil municipal a executar simulacros de incêndio em pleno mês de Agosto, sem avisar as populações, mas, estes, na Rua Nova e na Rua do Saco, onde estão diariamente bloqueadas.                            
Vasco Barreto
Albufeira. 

terça-feira, 24 de março de 2015

Reclamantes do BES: um Governo de pistoleiros!

Reclamantes do BES: um Governo de pistoleiros!

No farwest em que se tornou o país, com o Governo PSD/CDS a declarar que tem os cofres cheios dos assaltos em nome de uma dívida que o povo não contraiu e nem beneficiou, assistimos à coragem de milhares de roubados que compraram papel comercial sob a confiança por trás dos balcões. Os ladrões e os cúmplices sentam-se à mesa ao nível do parlamento, são polidos entre si, enquanto nas manifestações de rua e pedidos de soluções, os lesados não são ouvidos, como são aliciados em manobras sem consequências... para negarem o seu dinheiro!
Isto é um país de pistoleiros e não o país de todos os portugueses, porque todos somos forçados a trabalhar com os Bancos ... Até quando vamos andar com esta gente de bolsos cheios à nossa conta?


LA Março/2015

quinta-feira, 19 de março de 2015

Lista VIP na AT: mais um filho sem pai?

Lista VIP na AT: mais um filho sem pai?

Com o incontornável Passos Coelho a negar o que existe, o país segue esta novela da pornografia política onde chafurdamos. O que decidiram, mandou para o lixo dourado mais dois funcionários escolhidos, logo, encolhidos...
Chefe do Governo, ministra e secretário de Estado dormiram descansados, noticiou a imprensa, que não quer incomodar...


LA Março/2015

quarta-feira, 18 de março de 2015

Crónicas de Vasco Barreto

Rua da Bateria deve encerrar ao trânsito auto

Esta falésia após ser solidificada com injeções de cimento começou agora a acusar o cansaço do rodopio de carros dos residentes e não só. A Câmara Municipal não quer saber do estado das falésias e foi agora acordada com a queda de pedras na esplanada do Túnel. A Autarquia não se atreve a retirar os carros da rua Nova por causa dos votos. Não tem coragem de encerrar este espaço e continua a colaborar no perigo de derrocada que pode colocar em causa os turistas na praia do Peneco. O espaço saloio junto do hotel Turial na avenida 25 de abril continua a ser o local ideal para estacionar os carros dos moradores das ruas da Bateria e rua Nova. Um espaço que não tem graça alguma continua desaproveitado. Continuamos a ter uma Câmara que não sabe gerir a cidade.    

Vasco Barreto
Albufeira

segunda-feira, 16 de março de 2015

A propósito do Governo que expulsou milhares de jovens qualificados e inventa remorsos


O Governo anuncia o VEM!

Se não és surdo foste embora
Que aqui não há lugar
VEM de novo sem demora
Que terás tempo de regressar.


Afinal vieste e se pensas em ficar
Olha que os tostões de agora
São a velha canção de embalar
No somatório esmagado de outrora.


E se o Governo por ti não chora
Porque nada tinha para te tirar
Agora vende-te uma nova aurora
Mesmo sabendo que não vais aceitar.


E o que perdeste para amar
Injusta mão da Pátria que te explora
VEM nem que seja para votar
Gesto em que o Governo te adora.



Alberto de Sousa
Março de 2015

sábado, 14 de março de 2015

Texto publicado na edição de hoje no jornal Barlavento

Algarve: mais uma legislatura de zero soluções!

Com um parlamento, um Governo e um Presidente de direita às ordens da Troika e apostados em pagar uma dívida que não foi contraída pelo povo e que dela não beneficiou, o Algarve só não mergulhou numa crise mais profunda, porque não lhe podem roubar o Sol e praia e, como todos sabem, não sendo um activo alienável de receita gulosa imediata, os algarvios vivem (seria mais justo e sério dizer sobrevivem) do seu aluguer por um período de tempo cada vez mais curto.
Empurrados para a prisão de uma região terciária, onde as forças produtivas são residuais e até as da pesca não escapam à mortandade, uma fúria de décadas que alocou muitos milhões de subsídios voláteis, digamos que o Algarve foi apunhalado por sucessivos discursos eleitorais, na convicção dos que se fizeram eleger e funcionaram de cerviz curvada como porta-vozes dos interesses centrais de cada partido, sem excepções, constituindo os painéis de declarações sobre os problemas concretos da região a prova da sujeição, porque nunca bateram certos com os votos sentados e bem remunerados de apoio às decisões do centralismo do poder.
Falar da existência de uma estratégia para o Algarve é falar de saco roto, na medida em que ela nunca foi determinada de baixo para cima e a região foi sempre integrada em planos mais gerais da gestão do país pelos sucessivos Governos. As verbas orçamentais sempre foram exíguas e para cumprir calendário, as infra-estructuras levadas à exaustão, as queixas regionais colocadas na pilha dos papéis e, eventualmente, saltaria alguma por lotaria eleitoral, a visão de linhas de desenvolvimento e o planeamento uma miragem, quer para a acção pública ou privada, mas as estruturas humanas da nomenclatura e dos atropelos mantiveram-se bem recheadas, tanto de opulência como de vazio. Era o tempo em que o Sol chamou o delírio da sobre-construção e da corrupção, os corredores e os cofres públicos pululavam em festas, chegou aos PIN e acabou num grande pinote, com os contribuintes e a criação de riqueza a serem penalizados...
Esta parcela a sul que foi e é um pilar de divisas, que deu mais dimensão internacional ao país pelas suas amenidades turísticas e subiu ao patamar de região desenvolvida do espaço europeu (?!), um preciosismo que se revelou ainda mais prejudicial, porquanto saímos da orla dos grandes investimentos estruturais e o Governo não tem de canalizar verbas, funcionando apenas o mapa e os critérios enviesados e de má memória das velhas rúbricas de cada Ministério, em termos homólogos nos rácios de desenvolvimento, as condições da estrutura económica de sustento da população degradaram-se a todos os níveis, desde a desvalorização salarial ao conjunto dos factores que determinam a qualidade de vida, passando pela transferência e consequente diminuição dos dinheiros em circulação e a falta de perspectivas a qualquer prazo de que a situação seja compreendida, quanto mais invertida.
É neste quadro que devemos julgar os deputados e as sedes que nos pediram os votos, quando assistimos de novo ao estilo de salvar a pele, havendo entre os últimos eleitos quem se arvore a raiz de algumas promessas que vão chegando...
Pobre Algarve que tarda em dar um pontapé na coisa...


Luís Alexandre
Presidente da ACOSAL