domingo, 31 de maio de 2009

TEXUGUEIRAS – UM MAU EXEMPLO DE URBANISMO?

Um cidadão, comprador de um dos lotes desta urbanização, fê-lo na convicção de ali construir a sua casa, no respeito pelas disposições legais e determinadas para o conjunto dos lotes.

O Plano aprovado em sede de Câmara, determinava a construção de moradias unifamiliares isoladas, com o máximo de dois pisos não devendo o segundo piso ultrapassar 50% da área do R/C, para uma área de construção até 30% da área total dos lotes, o que a imensa maioria dos compradores cumpriram.

Contudo, outros assim não entenderam, e existem desvios que foram alvo de críticas dos cumpridores, tendo à cabeça o Sr. Manuel Carvalho, que considera um desrespeito pelo que foi previamente estipulado e aprovado pela Câmara.

Levando a sua preocupação ao conhecimento do Executivo da Autarquia, de forma escrita e pessoal, não teve até hoje resposta que reponha justiça e a legalidade.

A persistência deste cidadão, apenas à procura da igualdade de direitos e responsabilidades face à Lei, fê-lo dirigir-se a entidades supervisoras da actividade camarária - o IGAT, expondo as suas razões e documentando-as.

A resposta do IGAT, na troca de contactos com o Executivo camarário, chegou com a assinatura do vice-presidente da edilidade, que reconhece a existência de metragem a mais e deu o direito de resposta ao Técnico responsável da obra, curiosamente familiar de um dos autarcas.

Para o Técnico tudo está bem, respondeu, e o filme da intervenção camarária ficou por aí. Quem não ficou por aí, foi o Sr. Manuel Carvalho, que voltou a insistir na reposição da legalidade e esteve em sessão de Câmara no princípio de Maio e está disposto a não se calar.

O FORUM ALBUFEIRA, atento a estas situações, abriu as suas portas para o problema, tal como está aberto para todos os cidadãos que queiram denunciar as injustiças de que foram ou são vítimas.

Este é o vosso espaço de cidadania!

FORUM ALBUFEIRA











(Clicar nas imagens para ampliar)


Sessão de Câmara do dia 5 de Maio de 2009 (transcrição da acta):

= AUDIÇÃO DO PÚBLICO =

– Manuel António Lino de Carvalho – apresentando-se como morador na Urbanização das Texugueiras, disse comparecer na sequência da interpelação feita à Câmara Municipal, na reunião pública de Dezembro último, sobre os licenciamentos que vêm sendo concedidos para construções na dita Urbanização em desconformidade com o respectivo alvará de loteamento (número quatro, barra, noventa e dois). Citou os casos dos Lotes um e seis, em que no primeiro foi ultrapassada a área máxima de construção prevista e no segundo foi construída uma garagem com quatrocentos metros quadrados e aumentada a área do terraço sobre o primeiro piso. Referiu haver três anos que anda a tentar resolver esta questão, que já reuniu com o Senhor Presidente da Câmara, e três vezes com o Senhor Vice-Presidente, mas sem quaisquer resultados, pretendendo assim que fosse tomada uma posição.
Voltou a lembrar, finalmente, o caso também já abordado dos lancis partidos e ainda não repostos.


O Senhor Vice-Presidente respondeu dizendo que as questões postas ficaram registadas, fazendo no entanto questão de frisar que os licenciamentos foram sempre concedidos tendo por base pareceres jurídicos e técnicos.

sábado, 30 de maio de 2009

A FALTA DE CORRENTE DAS OBRAS POLIS


Os visionários da Parque Expo/PS, com a assinatura camarária PSD, no âmbito do seu famigerado Programa, deixaram o Cais Herculano numa fraqueza de planeamento do serviço de fornecimento de energia eléctrica e com um chão de lixo e de baratas.

Estes pensadores da modernidade despesista, sem perguntarem nada a ninguém e avalizados pela ausência negociada dos técnicos da Câmara, partiram e remodelaram, esquecendo-se da necessária potência eléctrica para o núcleo populacional e empresarial ali existente.

O chão inventado, de madeiras com gretas e caixa de ar por baixo, numa zona histórica, provoca uma acumulação de lixo e de procriação de bichesa nojenta, de difícil remoção, sendo essa zona de restauração e bebidas, com necessidades específicas e de forte impacto de imagem. Não houve os cuidados imperativos que a zona exigia, estando a porta aberta a correcções e incómodos futuros.

Naquela mesma zona, temos uma entrada de casa de banho que foi mal planeada e alterada, temos um jogo de água que nunca funcionou e um mar de pedras partidas e quinas vivas, que são um atentado à paciência e integridade dos cidadãos e visitantes, bem como à carteira dos contribuintes.

Albufeira tem sido uma mina para os oportunistas e será que estas situações não deveriam ser criminalizadas?

Quem se veio aproveitar em projectos muito pouco eficazes e que deixam um enorme rasto de despesas futuras, teve no Município um cúmplice eficaz, permitindo esta paz podre do faz desfaz e paga o Zé povinho, que é para isso que existe.


FORUM ALBUFEIRA


MISSÃO HIGIÉNICA OUTUBRO 2009!

MAIS IMAGENS ESCLARECEDORAS DO DESLEIXO DESTA CÂMARA, EM RELAÇÃO À PRESERVAÇÃO DE UMA DAS POUCAS RIQUEZAS QUE NOS RESTAM, AS PRAIAS!


PALAVRAS PARA QUÊ? AS IMAGENS FALAM POR SI!


quinta-feira, 28 de maio de 2009

O RASTO DOS TRABALHOS POLIS/CÂMARA. A LIMPEZA DA PRAIA NÃO FOI FEITA!



Depois das obras Polis/Câmara, de construção dos emissários da estacada/cais e da foz da ribeira, a praia ficou com uma quantidade invulgar de pedras sobre a areia e cobertas pelo mar, que provocam acidentes e a ira dos visitantes que têm encontros mais ou menos dolorosos com estes detritos abandonados e provocados pelos trabalhos.


Os nossos visitantes, como forma de chamar à atenção para o problema desta proliferação de pedras sobre a areia, fazem o seu depósito sobre a parede do pontão.


Sobre a areia, com a maré baixa, pode-se confirmar a desolação dos detritos espalhados e que não existiam.


Comentário FORUM ALBUFEIRA:

As autoridades estão atentas a estas formas de desagrado dos visitantes e da população albufeirense? O que é preciso para agir e resolver um problema que deveria ser a parte final e necessária das intervenções?

Pelas experiências de outras intervenções, sabemos que o Polis/Câmara faz e as consequências das más execuções não têm respostas e arrastam-se em prejuízo de quem aqui vive, trabalha e nos visita!
ACTAS DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, MAIS DE UM ANO ATRASADAS!


Tendo já sido alvo de críticas, o sr. presidente da Assembleia Municipal, Dr. Carlos Silva e Sousa, até hoje não conseguiu inverter o atraso na publicação das actas, sendo a última datada de 30 de Junho de 2008!

As actas são um instrumento de trabalho e consulta da população e das suas forças sociais, de controlo do que ali se passa, em substituição da presença física.

O atraso de quase um ano, se do ponto de vista legal não tem controlo, do ponto de vista social e político é repreensível.

Esta é mais uma forma de actuação errada, da actual maioria nos Órgãos camarários, que usa a força do poder, para não cumprir.

Curiosamente, tem sido a sociedade civil a contestar este bloqueamento de informação, ficando-se o PS, principal Partido da oposição e o único representante da CDU, no silêncio.

A 4 meses do acto eleitoral de Outubro, a actual maioria vive uma criticável atitude de deixar andar, como que vivendo no limbo e na perspectiva do poder lhe voltar a cair no colo.

Sendo o Dr. Carlos Silva e Sousa, o aclamado do PSD, para se recandidatar à Assembleia Municipal, não seria de todo estimável que cumprisse as suas obrigações para com os cidadãos e proceder à correcta estruturação e publicação das actas?

Por outro lado, tratando-se de uma das Câmaras mais ricas do País, porque razão se assiste a esta situação? Se não é por falta de dinheiro, é por falta de quê?

Sabemos que não vamos ter resposta, porque é a linha normal do PSD, na gestão autárquica do Concelho.



FORUM ALBUFEIRA

quarta-feira, 27 de maio de 2009

SANTA PACIÊNCIA DOS CIDADÃOS, COM UMA CÂMARA QUE NÃO CUMPRE AS SUAS RESPONSABILIDADES!

O lado norte, são os terrenos dos queixosos e interpretando as legendas da planta tirada na CMA, podemos constatar a mudança do caminho para essa direcção.


A HISTÓRIA DE VALE NAVIO, AS QUEIXAS E O TEMPO A PASSAR... SEM QUE...


Desde 2006, que uma família proprietária de um terreno em Vale Navio, Freguesia dos Olhos de Água, se viu ilegalmente expropriada de uma parte desse terreno, pelo avanço do caminho público.

Contesta esta família e pelo mapa que publicamos em cima, com as linhas do caminho antigo empurradas pelo avanço de um muro do outro lado, que a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia não usaram do mesmo critério entre proprietários dos dois lados do caminho, como se pode constatar no terreno, a veracidade dos factos.

Os descontentes vêm-se dirigindo às autoridades com insistência, por escrito e presencialmente, mas os resultados são nulos. Em mais de três anos de abordagens do assunto, nomeadamente em sessões públicas de Câmara, as respostas são só palavras sem direcção.

Podemos concluir que a Câmara Municipal cria um problema e não lhe consegue dar solução!
Esta família, sugeriu como solução a troca da parte do terreno pelo levantar de uma vedação de demarcação, obtendo como resposta do presidente de Junta dos Olhos de Água, que não há verba.

Não há verba, ou não há vontade em repor a legalidade e a justiça? Quanto tempo mais vão estas pessoas esperar, srs. presidentes de Câmara PSD e de Junta PS?


FORUM ALBUFEIRA

QUEM EXPLICA OS VALORES E RAZÕES DESTES NEGÓCIOS?

ID: 36728
Data: 2009-03-20

Ent. Adjudicante: Câmara Municipal de Albufeira
Ent. Adjudicada: Viagens Abreu SA.
Objecto: Aquisição de serviços - Transporte solicitado para um funcionário, motorista de Transportes Colectivos
Montante : 53.000,00 €

ID: 36870
Data: 2009-03-20
Ent. Adjudicante: Câmara Municipal de Albufeira
Ent. Adjudicada: CONSTRUÇÕES MARQUES & GUEDES, Lda.
Objecto: Aquisição de serviços - Aluguer de máquinas com operador de retroescavadora e escavadora giratória de rastos com balde ou martelo hidráulico.
Montante: 50.000,00 €

FONTE: Transparência na AP


Comentário FORUM ALBUFEIRA:

O primeiro caso é mesmo um caso do tamanho do mundo, porque o dinheiro em causa dá para dar a volta ao mundo e arredores. E quem é o beneficiado e para que fins? Quererá o digníssimo Executivo explicar a despesa? Os cidadãos agradecem, em nome da transparência!

O segundo caso, a favor de uma empresa do círculo estreito das preferências camarárias, realizou trabalhos de um dia pela simpática importância em causa. Terá o Executivo camarário a dignidade de explicar as suas razões aos munícipes?

terça-feira, 26 de maio de 2009

LEIA NOS PRÓXIMOS DIAS, DENÚNCIAS DE ACÇÕES CAMARÁRIAS REPREENSÍVEIS E QUE NÃO TÊM TIDO A ATENÇÃO QUE O BOM SENSO E A LEI EXIGEM!

1. O caminho da discórdia, em Vale Navio!

2. Texugueiras, urbanização sem regras?


Os cidadãos podem contar com esta janela na Internet, para exprimirem o seu descontentamento e os atropelos de que foram vítimas por entidades que deveriam defender o interesse colectivo.
O GABINETE ELEITORAL DE FAMÍLIA.


"A criação de um Gabinete de Crise, envergonha o Concelho", disse há poucos meses o presidente de Câmara.

Depois da afirmação desprovida de bom senso e inábil na lidação com as potencialidades eleitorais de aproveitamento da crise e do sentimentalismo primário que gera, devidamente aconselhado, não pára de tomar grandes medidas.

Depois do apoio às rendas, que já existia, do pagamento fraccionado das facturas da água e outras pequenas medidas de ocasião e para fazerem número, saltou agora aos olhos de todos, a criação do Gabinete da Família.

Na realidade, a Câmara já há muito que estava em cima do assunto. Se a família quisesse viajar, sempre houve apoio para excursões, se a família quiser bailar tem bailes todos os meses, se quiserem comida e roupa, as instituições financiadas pela Câmara pedem para distribuir.

Mas os principais problemas estruturais para o funcionamento das famílias, esses não têm respostas. Falamos da habitação, do emprego, da habitação, da educação, da segurança, do frigorífico, dos livros, do transporte, da cultura, do desporto.

Não estamos a falar do Estado providência e de uma Câmara providência, mas das respostas necessárias aos problemas que uma organização social e económica de favorecimento dos mais poderosos cria naqueles que vendem a força de trabalho.

Se analisarmos o problema a fundo, constataremos que este Executivo PSD e os anteriores do PS, não gastaram mais de 1 ou 2% do seu orçamento com os problemas dos mais necessitados do Concelho.

Mesmo na actual situação de crise, a quantidade de medidas anunciadas, depois de aplicadas todas as regras de segregação, o dinheiro gasto pela Autarquia é uma ninharia no seu orçamento milionário. E devemos acrescentar que, tais medidas foram adoptadas em resposta à pressão dos agentes sociais, como o FORUM ALBUFEIRA e não estavam previstas no orçamento apresentado e aprovado para 2009, na Assembleia Municipal.

A Força dos Cidadãos é muito importante para pressionar a Autarquia a revelar mais atenção para os problemas sociais e pode desempenhar um papel de vigilância, crítica e orientação no sentido das soluções.

Acreditem!


FORUM ALBUFEIRA

segunda-feira, 25 de maio de 2009

CRÓNICAS DO DR. MANUEL AIRES.

GANG KDP – KINTA DA PALMEIRA

O Algarve é uma das regiões mais inseguras do País, e no comando do ranking da violência está a cidade de Albufeira, por muitas e variadas razões, tais como um crescimento anárquico da construção civil, uma rede projectada de péssima arquitectura, uma urbanização que mete água por tudo quanto é sitio, quando chove mais uns milímetros, uma cintura viária mal delineada, um parqueamento inexistente, uma poluição ambiental crescente e com bandos criminosos organizados, temendo os populares que venham a ser, gangs do tipo da “Bela Vista, que actuam na cidade de Setúbal, mas que em Albufeira dão pelo nome de :” Grupo Juvenil organizado, com base na Quinta da Palmeira, está referenciado por dezenas de crimes na zona e já agrediu militares da GNR “. São estes os grandes destaques, quase diários das páginas que o “Correio da Manhã”, denuncia, dando eco das preocupações dos cidadãos pacíficos de Albufeira, que vivem amedrontados pelo crescente banditismo, onde nem os militares da GNR estão a salvo das múltiplas agressões e provocações.

O Gang KDP/Quinta da Palmeira, adoptou o nome de uma bairro especial, onde funcionam as instalações publicas do Centro de Emprego e mais um empreendimento municipal bastante sensível, com três valências de Creche, Centro de Dia e Unidade de Cuidados Temporários, a que no ano de 2007 concorreu para gerir com total eficiência a Associação Privada de Educação e Ensino “Soma de Afectos”, mas que foi relegada para o esquecimento, apesar de ter sido a única proposta apresentada e lhe ter sido garantida pelos serviços competentes da CMA, que lhe seriam entregues as 3 valências a partir de Setembro de 2007, em diante, começando-se imediatamente com o funcionamento da Creche, que só se veio a verificar um ano depois, e posteriormente as outras duas valências seriam activadas logo que a CMA, tivesse todo o equipamento instalado e a construção civil pronta. Infelizmente, tal não aconteceu, privilegiando-se sempre os mesmos sem vantagens para quem precisa do apoio social, e com o enfraquecimento do Movimento Associativo.

Se o “Fórum Albufeira – Cidadãos por Albufeira”, apresentar uma candidatura autárquica à Câmara e Assembleia Municipal, deve utilizar outros processos mais democráticos caso venha a ter alguma representação no Executivo ou na Oposição não devendo permitir que processos como estes se repitam para não cometer os mesmos erros dos actuais Gestores e inconsequente Oposição que ao longo dos últimos 8 anos não contribuiu para melhorar a gestão dos órgãos autárquicos. Ao comemorar o seu primeiro ano de actividade informativa, independente, descomprometida e responsável, não deve ter pressa de chegar ao poder, isso acontecerá mais tarde ou mais cedo quando o povo albufeirense assim o desejar, pois estão criadas as legitimas condições com a legalização da Associação de defesa dos interesses de Albufeira indo até ao ponto de poder, caso os seus mentores entendam, concorrer aos actos eleitorais autárquicos que se realizam no ano de 2009.

Todos os contributos são bem aceites para combater a criminalidade que assola o País, sendo preocupante a analise do Ministro da Administração Interna, que tutela as forças de segurança PSP e GNR, que não esconde a insegurança dos cidadãos que estão completamente indefesos e ameaçados, correndo o risco de terem de jogar mãos à auto defesa, criando brigadas cívicas de combate ao banditismo dos gangs que por todo o lado crescem como cogumelos, com destaque para os da “Bela Vista”, mas também o KDP e mais dois detectados em Albufeira que se defrontam. Prometeu o Ministro da Administração Interna um reforço de 2 000 agentes lá para o mês de Outubro para engrossar o contingente, atribuindo grande numero de agentes ao Distrito de Setúbal onde grassa a fome atingindo milhares de famílias no desemprego que ultrapassa os 25% , quando o todo nacional atinge os 10%, contribuindo para a desgraça total. Tudo isto resulta do desmantelamento das forças de segurança regulares, estatais e na criação de seguranças privadas, cujo objectivo é defender quem lhes paga e não a população em geral realmente desprotegida.

Estas politicas seguidas por todos os Governos desde 25 de Novembro de 1975, que primeiro destruíram, deitaram a baixo as Instituições estatais, para criar outras com as mesmas funções aparentes, mas com caracter privado, dando origem a grandes negócios com dinheiros e instalações publicas, com destaque para o Ensino, aniquilando o publico dando origem a um falso Ensino Superior Universitário, com Universidades e Institutos universitários a esmo, sediados em qualquer esquina ou vão de escada, com mais de 3 000 pseudo cursos que abarcam desde a engenharia do caracol, do doutoramento das próteses dentárias, à psicologia da beterraba, que “licenciam” dezenas de milhares cujo único destino é o desemprego, ficando a sabedoria por ler, escrever e contar, mas os bolsos dos magníficos “Reitores/Professores” e quejandos com fortunas fabulosas. O mesmo se passou com as forças de segurança, com a saúde, os militares e o resultado é evidente, não possuímos nada de jeito, porque a ganância destruiu tudo em prejuízo de muitos para gaudio do beneficio de poucos, sempre os mesmos, da exploração desenfreada que cultivou o caos em que vivemos e de difícil saída, sem desmantelar o polvo que sangra o País, dos Freeports...

MANUEL AIRES

manuel.j.c.aires@gmail.com

domingo, 24 de maio de 2009

Política à moda de albufeira (46)


AS ELEIÇÕES MAIS DISPUTADAS!


A anestesia geral gerada pelo esmagar do Partido Socialista e a ascensão do cabo de esquadra Desidério Silva do PSD, pela mão das ideias de partilha de Arsénio Catuna, entregando exactamente a um desenhador o pelouro das Obras Particulares, iniciou esta época de calvário da cidade e do Concelho de Albufeira.

Parecendo andar para a frente, estamos a andar para trás!

Os próprios hoteleiros, construtores e outros grandes senhores do Concelho, começam a ter razões para desconfiar do rumo seguido, porque quando se fala muito dos números em alta quando eles vão a caminho do abismo, só um tolo não percebe ou não quer ver. E o grande capital não é tolo!

Resumindo, a fase festivaleira está a dar o berro, os milhões gastos para muito pouco não convencem a maioria. Que saídas, perguntamos todos!

Estarão criadas as condições para a mudança em Outubro?

Não estão, porque o grande capital e os outros mandantes de Albufeira, não esperavam por tanta onda de críticas, onde o FORUM ALBUFEIRA tem desempenhado um papel preponderante, perdendo a margem de manobra para criar as alternativas.

O plano consistia, na transição pacífica de Desidério Silva para outro patamar e a meio do mandato, subir ao palco outra figura de continuação, apontada para 2013.

Com o rebentamento da hipnose geral da população e a incapacidade dos partidos em contrariarem esta onda, provocada pelo FORUM ALBUFEIRA, os mandantes, ao serem apanhados de surpresa e não acreditando no principal partido da oposição que os costuma servir, vão ter de deixar o David aos papéis e voltar a apostar no actual presidente que lhes propôs logo outra megalomania, a construção de um teleférico.

Não é um espanto, toda esta capacidade para os desideratos?

E não é que as orlas estão a tentar vestir o que julgam ser o melhor fato, aproveitando a conjuntura para a qual não trabalharam?

sábado, 23 de maio de 2009


Para se tornar conhecido, o Dr. David Martins, candidato da nomenKlatura PS, resolveu dar nas vistas em trajes veraneantes, para anunciar a grande medida central da sua campanha eleitoral:

O REGRESSO DOS BARCOS À PRAIA DOS PESCADORES!



Comentário do FORUM ALBUFEIRA:

Na linha do quero fazer MAIS, não se sabe ainda o quê e só se saberá lá para Setembro, o candidato do Partido Socialista, vai mostrando a sua costela padernense de identificação com os valores perdidos, neste caso, da cidade.

O chefe de fila Sócrates, co-autor das diatribes Polis/Câmara, mandou tirar os barcos e o delfim, revoltando-se com a medida, resolve inscrevê-la na sua estratégia de conquista do cadeirão presidencial.

Numa competição esperada, não sabemos se o teleférico que o presidente Desidério Silva quer pôr a passear entre o Pau da Bandeira e o porto de abrigo, em vez de ter cadeirinhas, não terá os ditos barquinhos pendurados no seu lugar. É homem para isso e deixava a ideia do David a milhas.

A campanha promete!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

CRÓNICAS DE JOSÉ EDUARDO SIMÕES

POLÍTICA: LIMPEMOS A "PORCA"...


A Política não precisa de ser este "objecto" mal visto pelas pessoas. E não tem culpa nenhuma do que, no concreto, fazem com ela e em seu nome...
Porém, quem se queixa ou se indiferencia dela, deve perceber que, neste caso, o queixoso é... também culpado!

A Política nasceu como uma actividade de importância primordial: governar a "cidade".
Foi adquirindo, depois, diversas acepções, das quais, as duas principais permanecem sendo:
1-Em sentido lato, a arte ou ciência de governar;
2-Em sentido estrito, a arte ou ciência da organização, direcção e administração das nações e dos Estados;

Não se trata, portanto, de uma actividade acessória, ou secundária, mas antes, de algo absolutamente fundamental nas sociedades de todos os tempos; e não deve ser tratada como actividade negligenciável, visto ser aquela que determina e conduz todas as outras. Logo, todas as pessoas, em todos os lugares.

A Política, de um ponto de vista democrático, adquire a sua máxima expressão na capacidade das pessoas tomarem conhecimento e opinarem livremente sobre os assuntos que lhes dizem respeito e que, bem entendido, são todos aqueles que envolvem a comunidade. Logo, a Política diz respeito a toda a gente, e não só ou exclusivamente aos representantes da população nos órgãos de poder, pela simples razão de que as decisões destes não podem ser formulações autónomas, pessoais ou arbitrárias, mas antes em cumprimento das decisões maioritárias, emanadas do Povo; ou aos Partidos que, pretendendo-se emanações da sociedade, quando muito completam ou representam, mas não substituem os direitos de cidadania individualmente considerados.

Apenas pelo facto de estarem integradas numa sociedade democrática, as pessoas possuem este dever de ser "políticas", e este direito de decidir politicamente. Ninguém lhos pode tirar. Ao "político", enquanto integrante de um órgão do poder, só é lícito executar o que lhe foi previamente determinado. A sua função é cumprir as determinações que a sociedade avalizou e de cujo cumprimento o encarregou. Ao "político", membro de um Partido, fica o encargo de desenvolver e apoiar políticas, dentro de uma determinada linha de pensamento, que se coadunem com os anseios e reivindicações sociais. Como se constata, por detrás, mas acima de ambos estes sujeitos (os "políticos") está um outro, efectivamente soberano, que é o Povo.

É assim, em Democracia. Os direitos e as decisões residem nos cidadãos, os deveres nos executores, meros representantes daqueles.

A inversão desta hierarquia de "importâncias" tem sido possível pela desvalorização da Política, pelas pessoas, e pelo desinteresse em acompanhar os seus trâmites. Um abstencionismo que tem permitido aos "políticos" sobrevalorizar a sua acção, e até ultrapassar de largo as suas competências, sem temerem consequências por isso... Aí temos, para quem quiser ver, uma autoproclamada "casta" de "políticos", nas sedes partidárias e nos órgãos de poder, a reclamar benesses e "divinizações", como qualquer despótico imperador romano...

Interiorizar os direitos e perder o medo à intimidação dos "políticos" e à chantagem do poder, representam passos enormes para a liberdade - a individual e a do conjunto da colectividade. Mas, para isso, é fundamental a participação: não delegar em ninguém as decisões que nos dizem respeito a todos.

O filósofo e matemático inglês Bertrand Russell referia-se à Democracia como o sistema em que se tem aquilo que se merece. Porque dos nossos actos e omissões, dos nossos erros e acertos, enfim, das nossas escolhas, depende o exercício político do Poder. Não adianta inventar "bodes expiatórios", nos "políticos" e nos seus actos - a última responsabilidade política, em democracia, reside sempre nos cidadãos!

Eu acrescentaria a isto, algo que considero muito importante: os "políticos" só se tornarão responsáveis, no dia em que nós também o formos, e antes deles. No dia em que eles perceberem que "do lado de cá" estão cidadãos atentos e informados, vigilantes e conscientes dos seus direitos. No dia em que lhes for evidenciado que a nossa indiferença perante a actividade política acabou! Aí, eles vão ter mais cuidado, vão ser menos arrogantes e esforçar-se mais, muito mais... Querem apostar?

José Eduardo Simões

quinta-feira, 21 de maio de 2009

A FALTA DE SEGURANÇA EM ALBUFEIRA!


Albufeira está a viver momentos muito complicados em termos de segurança, os assaltos são uma constante diária, a pequena criminalidade de rua e as "vendas ilícitas" também dispararam e parece que as autoridades não dão conta do recado.

À semelhança das grandes metrópoles urbanas, agora também temos em fase de crescimento, gangs de jovens oriundos de um bairro social.

Estes fenómenos não aparecem do nada, têm enormes razões de desintegração social e deveriam estar debaixo da alçada e controle das diferentes autoridades, sociais, políticas e policiais.

Como a natureza e gravidade destas situações merecem toda a atenção e acção, o FORUM ALBUFEIRA - Cidadãos por albufeira, que vêm acompanhando a evolução dos acontecimentos, decidiram levar o assunto ao mais alto nível, escrevendo e exigindo a intervenção ministerial na solução dos problemas que enfrentamos.

Publicamos a seguir o conteúdo da carta aberta dirigida ao Ministro da Administração Interna:


FORUM ALBUFEIRA – Cidadãos por Albufeira

Av. Da Liberdade, nº 50

8200 – 003 ALBUFEIRA

Albufeira, 20 de Maio de 2009

Exmo. Sr.

Ministro da Administração Interna

A Associação FORUM ALBUFEIRA – Cidadãos por Albufeira, vem por este meio de carta aberta, manifestar perante V. Exª. uma grande preocupação pela sucessão de acontecimentos graves que vêm ocorrendo no Concelho de Albufeira e que carecem da atenção das autoridades e em particular da do seu Ministério.

No ano passado, a ACOSAL- Associação de Comerciantes e Serviços de Albufeira, chamou a atenção para o elevado número de assaltos ocorridos em escassos 12 dias, reuniu com a Srª Governadora Civil sobre o assunto, bem como a pôs ao corrente da intensificação da actividade criminosa, à luz do dia, de venda de rua de drogas e bens de consumo.

Esta acção, resultou na decisão do aumento de efectivos do posto da GNR, mas em termos práticos os modelos de actuação pouco mudaram e não se revelam eficazes. Os factos e os números não enganam!

No Inverno passado até este momento de entrada da estação balnear, constatámos um recrudescer da actividade criminosa, com assaltos mais violentos e espectaculares, onde se incluem as Finanças, Estação de Correios e bombas de gasolina. Todas as noites há mais de uma dezena de assaltos no Concelho. Para piorar o cenário, vimos nascer uma actividade de prostituição no espaço físico do Concelho, que já motivou novos protestos públicos e protagonizaram há poucos dias, uma acção violenta de assalto em pleno acto sexual, o que significa que o problema não está resolvido.

As autoridades têm uma tendência natural para desvalorizarem os factos, ao contrário da população e turistas, que sentem uma insegurança crescente e alguma falta de confiança nas respostas.

A confirmá-lo, está a notícia do jornal “Correio da Manhã” de 20 de Maio, que noticia a já conhecida existência e impunidade do grupo de assaltantes KDP, que para além de continuarem na sua imparável actividade criminosa ainda se dão ao luxo de agredirem agentes da autoridade. Estes factos são bem conhecidos das autoridades, GNR, Câmara e Governo Civil, mas as acções para a sua travagem não se reconhecem.

Também algumas partes da zona de Montechoro, são alvo de incidentes vários e diários, caminhando a passos largos para o aparecimento de mais um getho, à semelhança do bairro social da Quinta da Palmeira, sendo que naquela zona predominam os delinquentes de origem brasileira.

Todos estes factos, que vão muito para além de uma simples preocupação, estão a ser seguidos com alguma benevolência, recusando-se as autoridades a aceitarem a ideia de que podem descambar em acções mais violentas e de fragilização da imagem de uma cidade que vive exclusivamente do Turismo.

A atitude de esperar pelas portas arrombadas não é de certeza a melhor, pelo que questionamos V. Exª. a empreender acções mais determinadas que apontem para a melhoria da situação.

A nossa capacidade de leitura da situação, diz-nos que os problemas não são só do foro da intervenção policial e da Justiça e que têm contornos bem acentuados de degradação e falta de respostas sociais, que deveriam ser dadas em primeira linha pelo Município e, em segunda linha, por outras instituições oficiais.

Acreditando na capacidade de intervenção de V. Exª, aguardamos a resposta às nossas pretensões.

FORUM ALBUFEIRA

quarta-feira, 20 de maio de 2009

OS SUSPEITOS DO COSTUME! A ALIANÇA DO COSTUME! O ELEVADOR MERECE!

A FELICIDADE ESTAMPADA!

O discurso do sobe e desce, de olho na escada ao lado e com o pensamento "se me deixarem, esta também vai na virada e quero lá saber da idade e se a população gosta"!

O beijo da aliança PSD e PS, numa prova insofismável que o projecto é das duas partes!

O Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, veio dar o aval do Governo!

A população política, omnipresente no regozijo, que de certeza teve direito a almoço pago pela Autarquia, em ajuste directo!


OS SUSPEITOS DO COSTUME! QUANTOS NÃO MORREM DE INVEJA PARA TEREM ALI O NOME ASSOCIADO A UMA OBRA DE ARTE, SUPERIOR À FALÉSIA.


Nas fotos acima, podemos constatar a presença maciça do povo político, porque o outro votou-os ao desprezo!


FORUM ALBUFEIRA
O NOSSO BLOGUE FAZ HOJE UM ANO!

É com grande satisfação, que comemoramos o primeiro ano de vida do blogue do FORUM ALBUFEIRA, com a chegada aos quase 22.000 visitantes.

Primamos pelo exercício da cidadania, em completa independência de quaisquer instituições do Estado e das forças partidárias. Movem-nos a defesa dos interesses dos cidadãos do Concelho, numa perspectiva de progresso colectivo.

Temos despertado muitas paixões, mas cumprimos neste primeiro ano de vida a promessa de uma ampla liberdade de opinião, guardando o direito de intervir se a situação assim o determinar.

Sentimo-nos bastante satisfeitos pelas nossas modestas intervenções em matérias de importância para a vida da população e afirmamos a vontade de continuar.

Atingimos um novo patamar da nossa acção, com a legalização da nossa Associação, que nos dá autoridade jurídica, para além da política, para intervenções de outro calibre.

Nesta linha de intenção, vamos endereçar uma carta ao Ministro da Administração Interna, sobre a situação da segurança no Concelho e os acontecimentos noticiados hoje no jornal "Correio da Manhã".

FORUM ALBUFEIRA
A CRUZ DO DAVID!

Tal como Cristo, reza a História, David Martins tem de fazer o caminho do sacrifício, carregar a cruz dos pecados dos antecessores de Partido e deixar-se pregar na cruz.

Quando lhe encomendaram a missão, como prova de fogo à sua fidelidade às doutrinas do Partido Socialista, David Martins não supunha que o preço a pagar fosse tão alto e tivesse tantas adversidades para responder publicamente.

A cruz pesa os mais de 20 anos de má governação PS e quase oito de omissões e colaboracionismo com o actual Executivo do PSD.

Os elogios, os cargos que ostenta e o acompanhamento de perto de figuras gradas do Partido, são os óleos que unguentam a sua consciência política para a missão impossível de que foi incumbido.

Porque razão entendemos que a missão é impossível?

Pelo facto da herança ser pesada, não ter publicado qualquer discurso de ruptura e demarcação do seu principal opositor, Desidério Silva do PSD.

Na entrevista que deu à “A Avezinha”, na primeira jantarada em Montechoro e nos placards espalhados pelo Concelho, disse o trivial e que apenas quer fazer MAIS.

Até aqui não fez nada, a não ser usar os seus pergaminhos de parlamentar, para de forma trivial, questionar o Executivo camarário sobre uma estação de tratamento e 7 meses depois da última, preocupar-se com as inundações.

Desculpando-lhe a suprema hipocrisia da pergunta parlamentar que sabe não ter resposta, o Dr. David mostra alguma desorientação política, o que não é de estranhar, dada a vergonha difícil de apagar do passado histórico que herda mais o facto de ter sido enviado de fora, na prova da desacreditação dos que cá estavam.

Se o MAIS significa fazer mais do que o actual presidente, até não é difícil para ele (David) ou outro qualquer, na medida em que o desiderismo acordou neste último ano e na avalanche de mostrar serviço, mete as mãos pelos pés e até se “esquece” de cumprir a Lei. É a força do hábito.

Quando se diz que se quer fazer mais do que o adversário, estamos a admitir que não há contradições com o discurso anterior, com o qual o PS foi um excelente colaborador. Não se assume um corte com a estratégia e o estilo, só se avisam os eleitores que se quer fazer mais, dentro da mesma linha de actuação. E aqui há muita verdade, na medida em que o PSD também não foi diferente daquilo que o PS fez no passado.

Termos chegado ao ano de 2009, do Séc. XXI, sem jardins, estacionamentos, creches e escolas suficientes, vias de comunicação fiáveis, praias ordenadas, rede separativa na baixa da cidade, entre outras matérias, são falta de obra destes dois Partidos que comandaram os destinos do Concelho.

Desidério Silva, quando em 2001 se atirou ao poder, disse que queria fazer MAIS e rapidamente esqueceu a imensa maioria das promessas. David Martins, numa reposição do filme, também quer fazer MAIS.

E o povo que os aguente!

Luis Alexandre

segunda-feira, 18 de maio de 2009

POEMA


CARTA ABERTA AOS EUROPEUS CONIVENTES

NOS VÔOS DA CIA CRIMINOSOS, DE E PARA

GUANTÁNAMO... (Para que retirem, dos

Memoriais seguintes, as devidas ilações)



Memorial - 1

GUANTÁNAMO, Museu-da-Tortura

E do Direito amordaçado

Do Embargo comercial a Cuba

Aos crimes contra a Humanidade


Memorial- 2

Contra a violência dos impérios

Contra a corrupção dos governantes...

Apontem os locais dos cemitérios

Onde jazem vítimas de tratantes


My Lai, , Wyriamu, Abu Ghraib... reles, reles

Chile de Pinochet... também da CIA

Até um Somoza foi o "filho da puta deles"

E eles... filhos bastardos da democracia...


Basta de dor... apontem os tiranos

Que tornaram Guantánamo em prisão

Aonde não cumpriam direitos humanos

E onde a tortura cuspia na oração.


Memorial- 3


Aos sucessores de alguns destes tiranos

Pede-se um exorcismo: Findo o embargo a Cuba

Accionem o autoclismo.


José Armando Simões
Engº Agrónomo
Membro do FORUM ALBUFEIRA
O ESPARTILHO


As festas de abertura de Shoppings, Retails e médias superfícies, não param por todo o Algarve. Curiosamente, em contra ciclo com os ditames da crise, que fizeram abrandar o ritmo da sua implantação por toda a Europa.

O grande centro comercial aprovado para a Guia, Concelho de Albufeira, que se chegou a ouvir, teria abertura para Maio de 2010, ainda está no passo lento dos gabinetes e no reacertar das razões do investimento.

Folga o comércio da cidade, depauperado pela falta de infra-estruturas que vêm liquidando impiedosamente as suas duas principais centralidades, com a sua deslocação para os arredores, a 6Km de distância. Ali há de tudo para todos os gostos, bem como todas as comodidades para os visitantes, que nunca foram criadas na cidade.

A estratégia económica da concentração e dos grandes espaços, suportada por uma enorme capacidade financeira, soube brandir esses argumentos e induzir os produtores políticos instalados, a legislarem no sentido dos seus interesses.

A novidade, a dimensão, a sugestão, a cumplicidade política e os argumentos esgrimidos, contaram com a ingenuidade e pouca formação de um povo que não percebe o que está por trás da estratégia da concentração comercial.

De forma planeada e concertada, a grande distribuição subjuga a produção, provocando a sua dependência e controle de fornecimentos e pagamentos, passa para a dominação do mercado de trabalho, impondo a sua disciplina autoritária nas condições contratuais e regalias sociais, com os olhos postos num dos objectivos finais de terem o consumo na mão e sujeitá-lo às suas condições de venda e de preços, que não param de subir.

A poderosa máquina do marketing de imagem e do “preço promocional”, com 50% ou 60% de descontos, dos cartões do compre agora e pague depois, são uma armadilha emocional e até de humilhação da capacidade de decisão das pessoas e como as leis são permissivas para condenar a indução à ilusão e ao endividamento, há contudo leis mais precisas para julgarem e condenarem todos os que se atreverem a não cumprir os prazos e condições impostas.

Os colossos comerciais estão imparáveis. A crise “imprevista”, é vista como um intervalo, para varrer outra parte dos resistentes do comércio local e os políticos perderam de todo a vergonha, não precisando invocar a falsa questão do emprego, falando abertamente que há espaço económico para mais grandes superfícies.

Dizem o que sempre pensaram, descuidando a fiscalização de partes importantes do que legislaram, como a prática do “dumping” de preços e a incorporação de percentagens da produção local e nacional.

Os colossos agradecem e ficam com as mãos livres para aplicarem o último aspecto do seu plano, a aplicação do espartilho sobre os candidatos do comércio local, que queiram procurar a felicidade nos seus espaços de cativação de público.

O que podem conseguir, dentro dos critérios dos proprietários, validados juridicamente e onde se incluem os contratos a termo certo, enfrentando rendas e condomínios estranguladores e ainda a entrega de uma percentagem dos lucros.

Nestes anos de democracia parlamentar, esta forma concentrada de fazer negócios, conta-se entre as melhores sucedidas, sem que houvesse grandes preocupações com as consequências a prazo.

Faro vai ganhar mais um grande projecto imobiliário (não muda nada na estratégia de “desenvolvimento”, para arrecadar IMI e IMT) e como não podia deixar de ser, o rebuçado chama-se “Dolce Vita” e um Hotel. Na Marina de Albufeira, a especulação imobiliária foi arrecadada, o Hotel não saiu do papel e a zona está morta. É só um aviso.


Luis Alexandre

domingo, 17 de maio de 2009

UM NOVO RUMO PARA O CONCELHO!


Num contributo para a discussão, proponho nove pontos, a saber:

1.Investimentos de Qualidade

A cidade tem absoluta necessidade de melhorar a qualidade arquitectónica do seu parque habitacional, hoteleiro e edifícios públicos, com obras de grande valor e beleza, que façam a diferença e sejam motivo de atracção.

No horizonte temos de considerar a existência de um Palácio de Congressos e eventos variados, que seja um ícone e alavanca do Concelho.

2.Educação, Cultura, Desporto e Formação Profissional

Albufeira tem enormes carências nestes aspectos da sua vida.

Os turistas do Sec. XXI, são mais exigentes e procuram conhecer os traços históricos e culturais dos locais a visitar, o que aumenta a competitividade, obriga a reequacionar os investimentos na oferta cultural e nas tradições.

A rede escolar tem de ser dimensionada e equipada para as necessidades do futuro, o aproveitamento dos nossos jovens, que anda em níveis preocupantes, tem de ser uma prioridade tal como a formação profissional, para podermos apresentar uma elevada qualidade de serviços à população e aos visitantes.

No desporto, cuja prática tem de ser para todos e nas melhores condições possíveis, devemos apoiar as associações e clubes que prestam um elevado serviço, na medida da sua dimensão, mas destaco aqueles que pela sua história e feitos, têm de merecer um carinho especial por serem uma bandeira do Concelho. O Imortal deve ser tratado como expoente máximo, porque já deu muitas alegrias às gentes de Albufeira.

3. Definição do Centro Histórico

O núcleo histórico da velha vila, na sua simplicidade, tem de ser classificado como Centro Histórico, para travar a sua destruição e estabelecer uma nova relação entre a população e as novas gerações de turistas.

Pela mesma ordem de ideias, temos de salvaguardar todo o património espalhado pelo Concelho, para mostrarmos o nosso estilo civilizacional, como uma simples nora e outros elementos.

4. Sol e Mar com Qualidade

A frente de mar do Concelho é reconhecidamente espectacular e será sempre uma das suas vertentes de atracção.

Para o cumprimento do seu papel, temos de oferecer elevado nível de qualidade de água e areia e uma oferta de serviços de apoio, no total respeito pela harmonia ambiental.

Criar o máximo de caminhos ambientais ao longo das falésias como elemento de fixação e de desfrute ao ar livre.

5. O Concelho como um todo

Pela sua dimensão e na procura do seu equilíbrio, a cidade e as aldeias, têm de ser vistas numa perspectiva de complementaridade e os investimentos têm de contemplar por igual as necessidades especificas de cada local.

6. Infra-Estruturas e Equipamentos

Albufeira está longe de ser uma cidade bem infra-estruturada e preparada para servir os seus habitantes e os novos desafios do Turismo. Desde estacionamentos a Escolas e Creches, passando pela habitação social, águas e saneamento, uma rede Concelhia de estradas e o aproveitamento geográfico para a logística e tecnologia, temos muito ainda por fazer mas destaco outras áreas a seguir.

Na área da saúde damos uma péssima imagem e prestamos um serviço deficiente, cujas soluções têm de passar por soluções públicas e privadas e urgentes.

Nos Transportes, é de todo urgente uma organização de inter-acção de todos os seus meios, ajustada às necessidades de cada área do Concelho e, ousar pensar num serviço, em colaboração intermunicipal, de criação de um metro de superfície que ligue Quarteira-Vilamoura a Albufeira e esta a Lagoa e Portimão, passando pelas praias do Concelho.

Na área da construção, é necessário impor limites e condições por um lado e elaborar planos de requalificação por outro. O ordenamento tem de deixar de ser uma palavra vã.

7. Sazonalidade

Um flagelo, que não tem merecido atenção e que consome os recursos financeiros e mentais do tecido económico do Concelho. Cresceu com o aumento exagerado da oferta e reduz a capacidade de investimento para a modernização, crescimento e melhoria das condições dos trabalhadores.

A resposta, está em Programas de atracção de proprietários e turistas, bem como da instalação de empresas e serviços, Escolas Profissionais ou Superiores, que tragam e movimentem pessoas.

8. Intermunicipalidade

Inseridos que estamos numa Região com os mesmos problemas, a conjugação de esforços e a complementaridade para a realização de grandes projectos passa,pela intermunicipalidade sem complexos e sem sobrancerias.

9. Albufeira – Destino de Qualidade Superior

Mais importante que rivalizar com outros destinos, inclusive do Algarve, para defender um título de capital do Turismo, é preocuparmo-nos em produzir qualidade superior em todos os parâmetros da vida da cidade e do Concelho, desde os serviços públicos aos privados, desde as praias ao Castelo de Paderne.

Albufeira

Luis Alexandre

sexta-feira, 15 de maio de 2009

DESIDÉRIO OU PENECO, QUEM É O MAIOR?


Quem imaginou que o homem não avançava para a inauguração da mais emblemática obra do Programa Polis/Câmara, que tem tanto de faraónica como de desperdício e descaracterização da linda falésia do fecho da praia do Peneco, desengane-se, porque toda a imprensa já recebeu o pomposo convite, para o dia 20 de Maio, pelas 12 horas.

Desidério Silva, está imparável de contentamento, pelos lançamentos de primeiras pedras, aniversários de inaugurações, inaugurações por etapas de obras, que até se esquece de explicar aos munícipes as razões e responsabilidades da Câmara no embargo das obras da ribeira e a necessidade de se fazerem novos projectos para a construção do parque de estacionamento P6, que arrastou a empresa parada em obra quase três meses.

A inauguração do Elevador do Peneco, para apoio aos 3 ou 4 meses de época balnear, tem uma importância estratégica grandiosa no contexto do tal projecto de governação pró-activo e pró-betão, que o presidente-candidato se propõe continuar, por mais quatro anos.

A fotografia oficial do acontecimento, fica para a posteridade, e provará que a força e vontade do homem prevalece sobre a natureza e o bom gosto. O edil de Albufeira, não deixará de descerrar uma placa com o seu nome, em sinal de vitória sobre o Peneco e o descontentamento da imensa maioria da população.

Albufeira ganhou um mamarracho pendurado na falésia, numa estética da política de novo-riquismo conduzida nos últimos anos, privilegiando o acessório sobre as necessidades mais prementes de um Concelho que vem perdendo fulgor aos olhos dos seus visitantes.

Um elevador, uma escada rolante e um elevado rol de festas, algumas com artistas decadentes e bem pagos, valem mais apoio (leiam-se votos) do que construir habitação social, escolas e creches, estacionamentos e jardins.

A inauguração, pela imponência simbólica na larga e mal-amada operação de cosmética operada pelo Governo PS e Câmara Municipal do PSD, com o nome de Programa Polis, deve contar com a vinda surpresa de alguma entidade de relevo, para a partilha dos louros.

Supomos, que o dia e a hora, foram criteriosamente escolhidos, para não coincidir com os ventos e marés de Sueste, para não voltarem a beijar a base do “monumento” e meterem água onde não foram chamados.

FORUM ALBUFEIRA

quinta-feira, 14 de maio de 2009

DESIDÉRIO SILVA COMEÇA OS BANHOS AMANHÃ.


Amanhã, o Executivo camarário, inaugura com mais circunstância do que o habitual, a época balnear e acrescenta-lhe uma sessão de apresentação da sua versão dos números do Turismo no Concelho.

A abertura da época balnear serve, em ano eleitoral, para mais uma exuberância e demonstração da fragilidade do poder instalado.

Uma Lei tardia, para pôr ordem numa evidência que acarretava riscos acrescidos de segurança para os visitantes que apreciam as nossas condições climatéricas logo a partir de Abril, abre a porta para mais uma acção propagandística do Executivo/PSD.

A abertura da época balnear faz-se sem qualquer acção de ordenamento, quanto à ocupação desproporcionada dos espaços públicos das praias, sem qualquer explicação pública das razões que levaram à perda da bandeira azul na praia de S. Rafael, se estão reunidas as condições para assegurarem as condições de sanidade dos Olhos de Água e evitarem os episódios do ano passado do rebentamento de canos de esgotos que provocaram o sobe e desce da bandeira azul e foi montada para a apresentação dos novos equipamentos de limpeza das praias, que numa Câmara com grande capacidade financeira e que transporta dinheiros de um ano para o outro, só demonstra preocupação exclusiva pela construção da sua imagem.

Albufeira, como Concelho exclusivamente turístico, sem alternativas de sobrevivência, tem de dedicar uma parte substancial do seu orçamento para as actividades de ordenamento, comodidade e segurança dos utilizadores das praias, como forma de os influenciar pela positiva e fazer destes os seus melhores e mais baratos publicitários.

Sendo este um princípio fundamental, não tem contudo merecido a atenção devida por parte deste Executivo do PSD, que faz as coisas à medida dos seus interesses e não à medida dos interessses da população local e dos visitantes, que têm sofrido anos e anos de fecho em betão das linhas em direcção ao mar.

Este Executivo PSD, como os seus antecessores do PS, só olharam para os interesses privados, descuidando as necessidades colectivas e de desenvolvimento turístico sustentado de uma cidade e Concelho, que mereciam mais atenção e daí a sua perda lenta de fulgor, que os números que vão ser apresentados amanhã, vão pretender escamotear.


FORUM ALBUFEIRA

quarta-feira, 13 de maio de 2009

CRÓNICAS DO DR. MANUEL AIRES.

CHEGOU A HORA DOS INDEPENDENTES

Com a nova legislação aprovada por unanimidade, e a raríssima excepção do Deputado António José Seguro, que concede aos Partidos representados na Assembleia da Republica, a possibilidade de se financiarem através de malas de rotuladas de dádivas generosas de dinheiro vivo, até 1 200 000 (um milhão e duzentos mil euros), sem qualquer controlo, abrindo as portas à mais descarada corrupção, censurada pelo Eng João Cravinho, confirmando-se deste modo a completa pouca vergonha assumida, sem que para já, não haja nenhuma sanção de ordem ética, moral, cívica e criminal, envolvendo processos altamente corrosivos de saque do dinheiro dos portugueses que cada vez mais têm motivos para se revoltar, contra o sistema politico em vigor, pondo-lhe fim, evitando-se uma convulsão de consequências imprevisíveis. Espera-se que o Presidente da Republica vete esta lei, que mesmo em tempos de vacas gordas, seria um escândalo, quanto mais numa altura que se vive a pior crise do capitalismo, desde os anos 29/30 do século XX.

Tudo feito no segredo dos deuses, à porta fechada com o alibi de regularizar os proventos da “Festa do Avante”, onde o Partido Comunista se auto abastece de divisas para promover a sua actividade politica, a juntar às subvenções estatais que os Partidos parlamentares usufruem em virtude e na proporção da sua representação, mediante o numero de votos alcançados nos diversos actos eleitorais – Europeias, Legislativas e Autárquicas. Há ainda as quotas dos militantes, as doações e outros negócios. Ora, isto é um maná, tendo os Partidos deixados de ser agrupamentos políticos que funcionavam em bases ideológicas do pensamento filosófico, para construção e aperfeiçoamento de melhores sociedades, tendo-se transformados em poderosas empresas capitalistas que gerem milhões de euros, patrimónios mobiliarquicos, empresas publicas de tutela autárquica onde colocam os seus acólitos, gastando verbas bilionárias em campanhas eleitorais, grandes banquetes, e ainda com isenções fiscais de IVA e outras, num regabofe sem fim...

E o povo senhor ? Passa fome, perde os empregos, é mal pago, humilhado, defraudado e ofendido. No entanto há ainda personalidades que se indignam com tamanho despudor, como a Drª Maria José Morgado, o Dr. Saldanha Sanches, o Juiz Mouraz Lopes, a euro deputada Ana Gomes, João Cravinho, António José Seguro, Miguel Judice, para além de outros anónimos que não perdem a oportunidade de expressar na Comunicação Social, o seu indelével direito à indignação que nos falava o Dr. Mário Soares, mas que nada diz contra estes atropelos permitidos pelo regime democrático, que mais parecem de monarquia absoluta. E não basta o Supremo Tribunal de Contas barafustar, dizer, denunciar e ameaçar, porque os políticos governantes e legisladores, estão-se nas tintas, acima de tudo e de todos, o País é deles, fazem o que querem e não dão cavaco às tropas. Por Cavaco, é de realçar que o Presidente da Republica, não tem menos responsabilidade nestes atropelos, visto ter o poder de demitir o Governo, caindo de imediato a Assembleia da Republica. Não o fez, não o faz e valha-nos Deus, até defende o chamado “Bloco Central”, que muitos dizem de interesses, onde a repartição dos tachos é mais abrangente e por natureza dá maior segurança.

Será contra tudo isto que devem aparecer listas de cidadãos independentes por todo o País para concorrerem ao poder local, já que o não podem fazer em relação ao poder central. E se essa gente séria e honesta ganhar grande parte das Autarquias, poder de proximidade, então as coisas mudam de figura, havendo investimentos locais mais transparentes, aplicados em beneficio dos munícipes, dando desse modo um determinado combate à corrupção. Felizmente, que aqui no Algarve irão aparecer várias listas de cidadãos independentes a disputar Câmaras, Assembleias Municipais, e Assembleias de Freguesia, tendo lido neste Blogue – “Fórum Albufeira”, que estão criadas as condições para os seus mentores apresentarem uma forte candidatura aberta a todos os albufeirenses, para disputar a Câmara, Assembleia Municipal e por ventura algumas das freguesias urbanas e sobretudo rurais, que são as mais esquecidas, atrasadas e carecidas de infra estruturas.

Ficaremos atentos, sabendo à partida que em politica nada é fácil, sobretudo quando não existem meios materiais, pese a boa vontade dos cidadãos mais conscientes para exercerem o bem publico. Será uma luta de “David contra Golias”, numa Câmara Municipal tão rica como Albufeira, onde os gestores não têm tido a capacidade de aplicar as verbas orçamentadas, da melhor maneira, havendo até um super havit de dezenas de milhões de euros. É de lamentar que só agora, tarde e más horas tenham acordado para o apoio social a centenas de familiais carenciadas, quando andaram dezenas de anos a gastar no superfulo de banalidades focloricas, promovendo festas faraónicas. Também se devem ter feito coisas acertadas, mas em tempos de crise é natural que ressalte mais o que está por fazer, não se pudendo tapar o sol com uma peneira com desculpas de mau pagador, continuando a tentar enganar os eleitores que só servem nestes momentos para votar.

MANUEL AIRES

manuel.j.c.aires@gmail.com

terça-feira, 12 de maio de 2009

RECIFES ARTIFICIAIS DUPLICAM RENDIMENTO DA PESCA NO ALGARVE.


Foto
d.r.
Colocação de recifes octogonais no mar do Algarve, pelo Ipimar

Os peixes ganharam um sítio para viver e os pescadores ganharam forma de maximizar o seu rendimento. A instalação de recifes artificiais começou na costa algarvia em 1990 e o balanço é, segundo o Instituto das Pescas da Investigação e do Mar (IPIMAR), positivo: a costa ficou mais rica em pescado e os pescadores sabem onde o podem encontrar.

Os sete sistemas recifais que se espalham ao longo da costa (Alvor, Oura, Vilamoura, Faro-Ancão, Olhão, Tavira e Cacela) ocupam uma área de 43 quilómetros quadrados e têm uma área de influência estimada em 67 quilómetros quadrados. (in Barlavento)


COMENTÁRIO:

Uma boa noticia para o Algarve e para Albufeira, que vê colocado um complexo destes recifes artificiais na frente de mar do Concelho.

Esta medida, que não tem custos considerados insuportáveis, é de aplaudir e só peca por tardia. Ganham os profissionais e amadores de pesca.

Albufeira, como zona turística que tem a obrigação de divulgar a importância do peixe como parte importante da sua cultura e dieta mediterrânica, tem mais possibilidades futuras de ajudar aqueles que ainda se dedicam e outros que se lhes sigam, na sua arte de bem pescar.

Faltavam cada vez mais os recursos marinhos, o desânimo entre os homens do mar era cada vez maior e com esta medida, pequena mas necessária, não se fecham as portas a uma actividade histórica em Albufeira, que matou a fome a gerações.


FORUM ALBUFEIRA

segunda-feira, 11 de maio de 2009

O DESIDERISMO/DESNORTE, TERÁ VIDA?


MISSÃO HIGIÉNICA OUTUBRO 2009
DAVID E O POLIS CÔR DE ROSA ALANRAJADO!

Eleito em Março de 2008, ainda desconhecedor das realidades de Albufeira, mas com o Programa Polis em fase de limpeza de obra e arrumação de ferramenta, este jovem indicado pelas chefias como o mais indicado para a ingrata missão de limpar a imagem do Partido Socialista entre a população do Concelho, aparece mais de um ano depois a levantar a voz, na casa que o alberga, o Parlamento, para questionar a Câmara sobre o mesmo tema que os vereadores do seu Partido já haviam feito em sessão de Câmara.

Para ele não é desperdício, é marketing eleitoral. Afinal, tem de começar por algum lado e porque não pelo maior dos fantasmas que atormentam os seus comparsas em fim de mandatos?

E viu nas inundações um furo de contradições do Executivo camarário, que não foram levantadas por eles, mas dão jeito falar para chegar ao coração dos eleitores, que são os alvos dos próximos meses.

A hipocrisia desta interpelação, pretende rentabilizar uma série de confusões de datas adiantadas por diferentes membros do Executivo PSD, denunciadas pela ACOSAL, acerca de um pretenso estudo encomendado ao LNETI, departamento de investigação e engenharia do Instituto Superior Técnico, sem se referir às responsabilidades do seu Partido na execução e aplicação dos diferentes projectos do Programa Polis, sem que tenham realizado o indispensável estudo hidrográfico da bacia do Concelho.

Depois das portas arrombadas, com os prejuízos às costas dos comerciantes e população, o sr. David Martins, acha por bem abrir a porta eleitoral através de preocupações que estão gastas no tempo e já não levam a lado nenhum.

O sr. David Martins só vê a tomada do poder e mal aconselhado, entendeu que a sua iniciativa parlamentar lhe vai dar a aproximação da população e forças económicas, que sabe não ter.

O presidente da concelhia do PS e deputado, deve-se preocupar com as responsabilidades do seu Partido no fracasso do Programa Polis/Câmara e qual o papel do Governo Central nos custos das reparações e reposições das acções que não agradam e descaracterizam locais históricos e naturais da cidade.

Uma entrada em cena séria do sr.deputado-candidato, David Martins, passa por admitir os erros do seu Partido e a afirmação pública de um compromisso com a população do Concelho, que vão assumir as responsabilidades políticas e financeiras do que for preciso reparar e repor.

Sem este passo, o seu Partido só aumenta a dívida para com a população!

Luis Alexandre