sábado, 29 de março de 2014

Durão Barroso foi entrevistado como bombeiro!

Despido dos trajos funerários da UE, apresentou-se nas várias figuras que represente e já representou... com um único objectivo, aliás ajudado pela subserviência do entrevistador da SIC, de socorrer o país com as suas palavras de incentivo aos sacrifícios e à submissão porque, diz ele também, Governo e PS trabalham para o bem de todos... e o futuro está já ali... daqui a mais uns trinta anos...
Chamando de amigo a Sócrates, que não tinha dinheiro para abastecer os carros do Estado quanto mais pagar compromissos, Barroso disse que ele fez bem em pedir ajuda e até aconselhou o seu partido de "oposição" a darem a assinatura, o que não veio a acontecer, dado o resultado das eleições terem invertido os papéis...
Barroso cai no prato há hora de jantar para ajudar à digestão dos portugueses, aconselhando-os a seguir o Governo, porque este tem a simpatia da Europa (leia-se da Merkel) e que o futuro passa por tudo ficar na miséria em que vivemos, mais a dose que se prepara, com a manutenção inevitável da troica nacional (PSD, CDS e PS) que na opinião dele, não tem saída senão levar o barco em frente...
Só falta o povo abrir os olhos sobre os sermões... que o afundam!

quarta-feira, 26 de março de 2014

Crónicas de Vasco Barreto

Albufeira: Câmara canaliza trânsito para ruas proibidas

A nova vaga de placas de DESVIO colocadas nas várias ruas da cidade canalizando o transito para a rua 5 de outubro, que se encontra vedada ao transito corrente, é uma demonstração de como a nossa câmara trata a cidade e os cidadãos. Uma autarquia que é presidida por um advogado força os condutores a cometer ilegalidades rodoviárias. "Temos realmente uma administração virada para o futuro". Sem mais comentários.                  
          
Vasco Barreto
Albufeira.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Crónicas de Vasco Barreto

Albufeira: o presidente da Câmara éo maior inimigo da cidade

O anterior presidente Desidério Silva, de má memória, deixou a cidade num autentico palheiro e este agora presidente está a seguir os passos do rei dos foguetes, aparecendo nos jornais, em festanças e sempre a bater palmas. De arrumar a cidade não quer saber. Não consegue resolver o problema das gaivotas, dos cães, da rua dos Arcos, da rua da Igreja Nova, dos pilaretes, das casas em derrocada, da praça de táxis na Miguel Bombarda e de esplanada do Túnel. Pensa estar muito sólido encostado à vereadora independente e ao Partido Comunista mas vai começar a perder terreno. Há grupos sociais que começam já falar na sua demissão.                
 
Vasco Barreto
Albufeira.             
 
(fotocópia enviada à Secretaria de Estado do Turismo)

domingo, 23 de março de 2014

Os milagres de Passos e Portas


A caminho de três anos de vida do Governo mais reaccionário do país na era das legislaturas e com promessas do PS e da CGTP que vai até ao fim para acabar o trabalho sujo, os números da sua proficuidade política não param de surpreender, sabendo-se agora que, para pagar a nova hipoteca da Troika de 84 mil milhões, as medidas impostas sobre o povo e a economia já representam um valor superior em perdas! É obra!

Convém não esquecer que esta nova hipoteca troicana (PSD, CDS e PS) se somou à dívida pública à data da sua tomada de posse do Governo Passos/Portas e que o seu somatório e os juros usurários atiraram o deficit para mais de 128% do PIB e que até ao final do ano poderá atingir a espantosa marca de 140%!

Nesta servidão canina a interesses estrangeiros, convém também atentar nesta “curiosidade”, que dos países que compõem a moeda única apenas dois têm deficits inferiores aos 60% estipulados e os restantes estão acima, incluindo os donos da UE - a Alemanha imperialista – e que a média destes deficits representa 100% do PIB desta zona, o que quer dizer que os sacos azuis roubados às economias de cada país e do mundo atingiu um progresso reaccionário que continuará a fazer as chantagens como e onde quiser. Este é o capitalismo “misericordioso e insubstituível” onde andamos enrolados… vendo o nosso país escravizado e sem retorno.

Ou abrimos os olhos para derrubar este Governo e as suas políticas ou morremos todos de joelhos…
Luís Alexandre
Março de 2014

sexta-feira, 21 de março de 2014

Um texto sobre geo-estratégia que vale a pena ler:


A União Europeia, a Ucrânia e o Espaço Vital Alemão


Publicado em 20.03.2014

Os ideólogos do imperialismo europeu sempre apresentaram as suas teorias sobre a necessidade da unidade política e económica da Europa como uma narrativa de paz: a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, a Comunidade Económica Europeia, a União Económica e Monetária e, por fim, a União Europeia foram sempre apresentadas aos povos da Europa e do mundo como instrumentos políticos de paz, num continente onde, desde o I Milénio antes da nossa era, não houvera um único século sem guerras.

Só no século XX, travaram-se na Europa duas guerras, que imediatamente se transformaram em duas guerras mundiais. Os chamados pais fundadores do movimento que visava a unidade política e económica da Europa propunham-se, com a unidade europeia, pôr definitivamente termo às guerras na Europa e criar entre os povos europeus uma era de paz permanente.

Nada mais hipócrita poderia haver, pois o primeiro passo dado no apregoado sentido da unidade e da paz foi a constituição da Comunidade Económica do Carvão e do Aço, com a qual os vencedores da segunda guerra mundial, com a Inglaterra e a França à cabeça, tomaram conta das reservas estratégicas germânicas do carvão e do ferro, duas matérias-primas vitais para a recuperação económica dos vencedores da guerra de 1939/45.

Por três vezes e em lugares diferentes, Lenine escreveu, contra os primeiros ideólogos imperialistas da unidade europeia em nome da paz, que os então chamados estados unidos da Europa ou seriam impossíveis ou reaccionários.

Reaccionária é precisamente a União Europeia de hoje, constituída sob a égide de um acordo intercapitalista encabeçado, para vergonha do povo português, por um contrato diplomático conhecido como o Tratado de Lisboa.

A União Europeia não é apenas reaccionária; a União Europeia é a guerra! E, desde logo, a guerra na própria Europa.

Com efeito, servindo-se da União Europeia como chamariz atractivo, o imperialismo germânico começou a organizar a Europa à imagem e semelhança da visão hitleriana do III Reich. Aproveitando-se do colapso do imperialismo revisionista soviético, a Alemanha começou a ocupar, sempre contando com as estruturas apelativas da União Europeia, os países do leste da Europa, e foi ao ponto de dividir um país, relativamente próspero como era a Checoslováquia, em dois países distintos – a República Checa e a Eslováquia – recuperando assim, sob a forma de República Checa, o território dos Sudetas, objecto da ocupação militar das tropas hitlerianas no período que antecedeu a segunda guerra mundial.

Completado o quadro da incorporação do leste europeu na União Europeia, a Alemanha e seus lacaios, no grupo dos quais se conta a classe dominante capitalista em Portugal, voltaram-se para os Balcãs, onde impuseram uma longa guerra para a destruição da Jugoslávia, guerra que Hitler no seu tempo não conseguiu ganhar.

Com a ajuda das tropas americanas, da Nato e dos governos seus lacaios na União Europeia, o imperialismo germânico conseguiu destruir a Jugoslávia e dentro desta, destruir a Sérvia, ajustando a chancelerina Merkel as velhas contas que Hitler não conseguiu ajustar com a nobre nação sérvia.

Assim, quarenta e poucos anos depois do termo da II Guerra Mundial, a guerra voltou à Europa pela mão dos mesmos tiranos: os boches.

Na nova guerra balcânica, alemães e americanos cometeram todavia um erro fatal: permitiram que, na província sérvia do Kosovo, a maioria albanesa e muçulmana local estabelecesse a independência, através de um movimento terrorista recrutado na vizinha Albânia e armado pelos Estados Unidos da América e pela Alemanha, ao mesmo tempo que a capital da Sérvia e as suas principais cidades eram destruídas pelos bombardeamentos maciços de aviões da Nato e da Alemanha.

O apoio dado ao Kosovo – hoje um país reconhecidamente inviável - voltou-se contra os governos dos países da União Europeia que têm nações ou minorias nacionais nos seus territórios, desde a Espanha (com a Catalunha, o País Basco e a Galiza), e o Reino Unido (com a Escócia e a Irlanda do Norte) até à Roménia (com a Moldávia), à Itália (com a Lombardia) e à França (com a Córsega e os territórios ultramarinos).

Mas o imperialismo germânico, arrastando a União Europeia como bandeira, não se ficou pela nova guerra dos Balcãs; foi também, levando sempre consigo o pendão da União Europeia, à guerra na Líbia e na Síria, deixando aí dois caroços dos quais ainda hoje não vê como sair.

É verdade que a chancelerina Merkel, muito embora já seja a terceira vendedora mundial de armamento, ainda não dispõe de um Rommel e de um Afrika Korps para tentar dominar o norte de África, mas, tal como o seu émulo Hitler, já anda em guerra na Síria e na Líbia, ali por causa do controlo do Mediterrâneo oriental e do Oriente Médio, e aqui por causa do petróleo.

Será que um dia mais tarde, a chancelerina ou os seus descendentes irão à Noruega tomar-lhe o seu petróleo do Mar do Norte, já que a Noruega se recusou a entrar na União Europeia e, muito menos, a entrar na zona euro?!...

Em todo o caso, é por causa do petróleo e do gás natural (além das monumentais reservas de trigo) que a Alemanha, sempre servindo-se do espantalho da União Europeia, iniciou a ocupação da Ucrânia, visando porém mais longe: visando o Azerbeijão e os países agora independentes da orla do Mar Cáspio, onde também Hitler tentou chegar para abastecer-se de petróleo e de gás.

É, ainda e uma vez mais, a aplicação prática da teoria do espaço vital alemão, já definido no Mein Kampf. A passo e passo, caladinha e quase distraída, Merkel experimenta chegar com o lábaro da União Europeia aonde Hitler não teve força para chegar com os seus Panzer.

O processo da chancelerina Merkel é sempre o mesmo: procura aprisionar os novos países, oferecendo-lhes a entrada na União Europeia e apoios financeiros que se diriam ilimitados; se, nos países alvo, uma parte da população se opõe ao fascínio do canto de sereia germânico, a Alemanha fornece armas e organiza a guerra civil com vista a afastar do poder as forças locais que se opõem à entrada na União Europeia (ou seja, que se opõem à ocupação germânica do seu território).

Na Ucrânia, a milícia nazi organizada e armada pelo governo germânico foi ao ponto matar alguns dos ocupantes da praça Maiden, em Kiev, atribuindo depois ao governo legítimo ucraniano a autoria dessas mortes.

A União Europeia é, de facto, a guerra e a bandeira da guerra.

Só que, desta vez, encontrou na Ucrânia um osso muito duro de roer – o mesmo osso que, afinal, sob a direcção de Estaline, tinha derrotado já Hitler e agora derrotou a chancelerina Merkel, a União Europeia e a Nato – o povo russo!

Claro está que a Federação russa não iria nunca permitir que a Alemanha ocupasse a Crimeia, onde se localiza o único porto de águas quentes (ou seja, único porto russo em que as águas nunca gelam ao longo de todo o ano) à disposição da sua marinha de guerra e da sua frota de comércio.

Por agora, nem a Alemanha, nem a Nato, nem o imperialismo americano tem condições para inverter esta derrota.

E a luta obviamente continuará pelo lado das populações russas, que, tal como sucedeu com os sérvios na Bósnia-Herzegovina, não deixarão de exigir a sua autonomia e independência políticas em determinadas outras regiões da Ucrânia.

Todavia, há, disto tudo e desde já, duas lições a tirar: a primeira, a de que a União Europeia não é uma estrutura europeia de paz, mas, sim de guerra, da qual os povos europeus amantes da paz devem impor a sua própria retirada; a segunda, a de que as forças estratégicas ao nível mundial já se alteraram nos últimos vinte cinco anos, depois do colapso do social-imperialismo revisionista soviético.

As derrotas estratégicas do imperialismo americano no Iraque e no Afeganistão, acompanhadas da derrota da tentativa de ocupação da Ucrânia, mostram que o imperialismo americano, sendo ainda uma potência militar dominante, já não é, no quadro mundial, uma potência militar determinante.

Todavia, a União Europeia é a guerra; o imperialismo germânico é a guerra; o imperialismo ianque é a guerra. Mas são também e cada vez mais tigres de papel. A vitória final será sempre dos proletários e dos povos do mundo. E isso será também o caso da actual luta na Ucrânia.

sexta-feira, 14 de março de 2014


Governo corta como quer e CGTP levou outra bandeja de trabalhadores!

Com a miséria generalizada e em crescendo entre os portugueses, com velhos e novos a emigrarem, com a Saúde e o Ensino em quase colapso, os desempregados em duplo roubo, reformados e trabalhadores roubados nos salários e no custo de vida, os ladrões do país disfarçados de credores benevolentes ao baixarem os juros, eis que o dia de hoje reúne dois acontecimentos que concorrem para a continuação dos largos sorrisos dos bandidos do Governo e da classe que o suporta, exibidos no congresso do PSD, continuados na domesticação dos polícias e alargados à mansidão da manifestação da Função Pública e à atitude de uma decisão concertada entre Cavaco e a maioria, de retornar ao parlamento os aumentos dos descontos para a ADSE.
Toda esta arrogância do Governo tem objectivos e muitos cúmplices. Os portugueses que não parem de pensar quem são os que entre o povo o trai! PS e CGTP suspiram que ainda falta mais de um ano para as eleições legislativas... onde querem levar o Governo... e as "necessárias" medidas...

quinta-feira, 13 de março de 2014



Albufeira tem estratégia?

Depois de mais doze anos a gerir o concelho em cima do joelho e fundamentalmente para interesses privados que nos abordaram através dos principais supermercados partidários, com os números do desastre financeiro da autarquia a recaírem para as costas dos munícipes, atingindo verbas superiores a 70 milhões de euros (números oficiais não sufragados), coloca-se a pergunta: que orientação estratégica tem este executivo para o futuro?
Primeiro é preciso repensar o que queremos e não onde queremos chegar, porque perdemos um patamar e o que devemos procurar por medidas ajustadas para nos mantermos entre os melhores destinos da Europa e, porque não, ganhar mais visibilidade e nichos em todo o mundo.
Os erros do passado assentam em ansiedade e planos políticos virados para os bolsos de privados arrivistas, que vêm e saem, sem se preocuparem com os rastos deixados e, por uma autarquia que abraçou a megalomania, descurando os aspectos que estão na primeira linha de leitura de aceitação ou rejeição de um destino.
Derreteram-se largas dezenas de milhões em obras de fachada descaracterizadora, sobredimensionadas e despesistas, quando, por processos mais simples e apoiados no conhecimento e experiência locais, se poderiam ter feito outras de natureza estruturante, embelezamento e defesa do património histórico e cultural, que são o futuro irrepreensível e mobilizador do interesse renovado de gerações de turistas.
Em oito anos e depois da intervenção desastrosa do Programa Polis/Câmara, a falta de uma visão global e a intervenção de um punhado de aventureiros avalizados localmente, criando beleza passageira e descurando os aspectos de mobilidade e comodidade para os visitantes e os locais, impulsionaram o aumento da sazonalidade e reduziram o centro histórico à desertificação e desordenamento, com a gula de alguns privilegiados dos negócios a avançarem sobre os espaços públicos, criando a imagem de bagunça representada na Av.25 de Abril e noutras artérias. A beleza dos traços históricos e da arquitectura caracterizante da velha vila, foi sendo esmagada pela indiscriminação dos gostos dos proprietários e pela chancela dos órgãos autárquicos. E aqui não há inocência, contradizendo os propalados objectivos de oportunidade do dito Programa…
Gozando de Orçamentos com valores em crescendo, a utopia carnavalesca substituiu a ponderação e a planificação e até nos trouxe um deficit considerável, que recai sob a vida do concelho e se junta à sua perda de vitalidade económica, não somente explicada pela crise do país. Os pequenos negócios de atendimento personalizado e a qualidade da restauração, como um dos lados da imagem de marca de um concelho bem organizado e socialmente consistente, foram preteridos pelo excesso de grandes superfícies, que não deixam quaisquer mais-valias sustentáveis no concelho.
A inebriação política que impulsionava os valores orçamentais da autarquia, deixam-nos às costas uma Marina cinzenta, um Cerro do Bem-Parece fantasma, os Olhos de Água densificados, os Salgados sobrepovoados e desvirtuados, custos de manutenção desproporcionados aos serviços prestados no Pavilhão e Piscinas, um Porto de Pesca coxo, uma ideia pouco peregrina de um paraíso do ruído, do álcool e outras substâncias com violência associada, uma série de promessas penduradas - o Museu do Barrocal de grande alcance e a alucinação da Aldeia da Solidariedade - e, entre outras coisas, um mapa generalizado do concelho em degradação de equipamentos e vias de comunicação, como muitas insuficiências nos plano da Educação e do Ensino, Saúde e Transportes.
Perante tais cenários, seria de grande utilidade que se relançasse o debate sobre o futuro do concelho e onde alocar as disponibilidades no contexto da Lei dos Compromissos e do PAEL. Repetir as doses de que o poder concentra a sabedoria, no contexto de que politicamente nada mudou a não ser a correlação de forças… pode alargar os prazos da hipoteca em que vivemos.

Luís Alexandre
Presidente da ACOSAL



quarta-feira, 12 de março de 2014

Crónicas de Vasco Barreto


Na baixa de Albufeira: cães mordem os turistas


Esta administração de Carlos Sousa é o seguimento da desastrosa administração de Desidério Silva. Esta ainda é pior. Os cães de porte grande que vagueiam pela baixa da cidade mordem os turistas, as crianças e atacam as bicicletas. A vereadora do pelouro já foi alertada para esta situação mas nada faz. A GNR, a Policia Municipal e a Veterinária também não querem saber. Os turistas espanhóis têm de ser avisados na fronteira de Vila Real para terem cuidado com os cães da capital do turismo.                      

               
Vasco Barreto
Albufeira.

terça-feira, 11 de março de 2014



Setenta personalidades querem reestruturação da dívida?

De tempos a tempos, a sociedade emerge velhos eloquentes comprometidos com as más governações e agora vieram a público como conselheiros e visionários de uma insolvência a prazo. Sem reestruturação não há economia e nem país, dizem em veredicto! Então o que andaram a fazer?
Da direita à “esquerda”, de Ferreira Leite a Cravinho e Louçã, os dois braços do capitalismo apoiado em reformados no essencial, querem sobreviver como resguardo do que nunca entenderam e para o qual trabalharam. Sem questionar a dívida que ajudaram a construir, sem nenhuma autoridade perante os velhos amigos credores, querem agora o perdão dos seus excessos permitidos, como subscritores nos lugares que ocuparam ou ocupam…
Toda esta encenação, mais uma para o caixote do lixo e justificar os sorrisos do Governo, não coloca o centro de gravidade do descontentamento popular nas políticas fascistas e subservientes deste Governo mas, apenas na dívida onde chafurdaram e lhes traz pouco peso na consciência… porque não vão além das palavras…
Passos calou-os a quente, dizendo que não sabem o que dizem e porque as mordomias que usufruem, as culpas  e o reumático físico e mental também não lhes dá para mais…
O povo está por sua conta… e tem de fazer contas rapidamente! O derrube deste Governo continua como prioridade! Por um Governo Democrático Popular!

Luís Alexandre
Março 2014

segunda-feira, 10 de março de 2014



Afinal o que é o compromisso social pedido por Cavaco?

O soba-mor, com o rabo na presidência, de tempos a tempos, por prevenção e ordens, cumpre o seu papel estratégico de trazer a populaça agarrada às mentiras que sustentam o pagamento da dívida fraudulenta.
Estes apelos desesperados com conhecimento de causa do descontrolo da situação do país, envolta em declarações variadas de figurões internacionais que dizem que fazemos milagres quando a realidade é de fome, miséria e doença, visam trazer o PS debaixo de rédea para que os objectivos do primeiro plano e do segundo já preparado pela Troika, possa continuar ditando o roubo dos salários, reformas e condições gerais de vida dos portugueses.
Cavaco, comandante-em-chefe do gabinete nacional dos planos da Troika liderada pelo imperialismo alemão, não descura o seu papel paterno e se escreve em livro as ordens, como a sugestão do programa cautelar que o Governo cora em assumir, por outro lado, lança avisos que a política de roubo instituído vai consolidar-se nos números actuais e por muitos, muitos anos, sendo portanto necessário que o PS não fuja do rebanho.
Todo este trabalho planeado ao pormenor mostra como este Governo de traição nacional se mantém pela mão de Seguro e da direcção do PS, ainda que do lado de lá esteja a massa popular espoliada e que lhe serve de base e tarda em abrir os olhos. O mesmo é igual para a CGTP, que não pára com os círculos enquanto o Governo factura!
Cavaco, sempre soube ao que anda!

Luís Alexandre
  

sexta-feira, 7 de março de 2014

Viva o 8 de Março! Viva as mulheres!


Ensaio
Viva o 8 de Março! Viva as mulheres!
A propósito da grandiosidade deste dia que marca a História com uma revolta de mulheres, a razão deste escrito deve-se à forma oportunista como uma data que deveria ser uma construção de gerações, se transformou pelas mãos de matreiros agentes do capital que odeiam as ideias que não lhes pertencem, não nascem no seu seio e se opõem, numa panaceia animalesca de comemorações fúteis e sem o conhecimento dos factos que justificam a comemoração!
Num café da cidade de Faro, numa tertúlia de amigos bem entrados na idade, escutei conversas sobre as combinações de folia em preparação e com todo o meu ser arrepiado, ouvi uma mulher fazer rir a plateia, curiosamente na presença do marido, dizendo que poucos anos atrás tinha estado num jantar animado e acabaram num bar a ver a ver sexo ao vivo, levando a idade e o pudor do desabafo a adiantar que deveria ser só a fingir…
As mulheres de Nova Iorque, que lutavam pela redução do horário de trabalho de 16 horas diários e um salário três vezes mais baixo que os homens… não têm nenhuma razão para satisfação… sabendo que o capitalismo mantém as garras afiadas e arrasta as mulheres pelo chão…
7 de Março de 2014
Luís Alexandre 

domingo, 2 de março de 2014


Relvas e Coelho: as reservas de Portugal!
 

Ainda longe dos dias pascais de ressurreição e mais propriamente em vésperas de máscaras, os siameses da destruição do país e assinantes da subserviência aos rapinadores da nossa economia e finanças, PSD/CDS (cada vez mais irrevogáveis...) e PS, preparam uma nova farsa eleitoral de serem alternativas a si próprios...
Com os cabeças nomeados, um tal Rangel e um tal Assis, gente que não vai longe sozinhos, já têm os mentores a cuidar das máquinas invisíveis, curiosamente, dois ratos manobradores, que sabem sair de cena para voltar pela porta grande, juntando-se aos louros na noite em que os portugueses, tal como Egas Moniz, vão entregar os votos da sua honra... para continuarem a ser roubados...