segunda-feira, 30 de abril de 2012
Crónicas de Vasco Barreto
Avenida 25 de Abril mal desenhada e às escuras
Esta Avenida que acabou por ser enquadrada no desastroso programa Polis veio a sofrer um desenho tendencioso. As esplanadas dos estabelecimentos do lado poente ocupam quase todo o empedrado obrigando as pessoas a circular na faixa de rodagem . Têm uma área três vezes superior às esplanadas do lado nascente, quando deveriam ser iguais.
A Avenida encontra-se inexplicavelmente às escuras ou talvez tenha já sido programada assim para fazer realçar o salão de propaganda que se encontra no Largo da Lota.
É tempo de se recolocar o corredor rodoviário a meio da Avenida proporcionando os mesmos direitos de ocupação pública aos estabelecimentos do lado nascente. A avenida não pode ser alvo de jogadas políticas e deve ser equipada com a iluminação que merece.
Vasco Barreto
Albufeira.
domingo, 29 de abril de 2012
Uma Câmara cada vez mais incompetente
Albufeira: uma verdadeira coutada consentida para os ciganos
Para abordarmos o problema de um ponto de vista fulcral, o
essencial da actividade destas pessoas não são os negócios de sobrevivência
dentro das regras mas sim a delinquência pura, onde aparecem os golpes na área
do tabaco e das drogas.
As autoridades sabem-no bem mas não actuam. O executivo
camarário sempre dormiu sobre o problema e as autoridades policiais seguem-na,
faltando apurar quem é responsável por todo este fechar de olhos para um
problema que este ano está a crescer, com novos elementos na acção.
Com efeito, os comerciantes conseguem observar das portas
das suas lojas o aumento dos intervenientes e todo o tipo de peripécias, desde a negociação à deslocação para
pontos seguros de transacção, com serviço de escolta para o cliente não
desistir.
Há muito que está entendida a incapacidade deste executivo
do PSD em lidar com o problema, até já ouvimos da boca do seu presidente que os
ciganos são pessoas..., o que nunca esteve em causa, mas contestamos o significado do argumento
que pretende esconder as actividades ilícitas, que são de uma maneira geral o
grosso da sua actividade. E estão organizados para o fazer, levando o seu
trabalho aos objectivos finais que são consumar os negócios.
As autoridades não são tão eficientes…, GNR e Câmara, porque as novas prioridades são fazer dinheiro a pretexto da segurança... uns, e do buraco do orçamento, outros.
FORUM ALBUFEIRA
Crónicas de Vasco Barreto
Cidade de Lagos de costas voltadas ao rio
A avenida marginal foi em tempos um empecilho para a ligação da cidade ao rio. As velocidades praticadas outrora nesta faixa de rodagem assustava quem se atrevia a atravessar.
A solução está agora encontrada com a instalação de semáforos de velocidade.
Mesmo com semáforos a cidade continua de costas voltadas ao rio visto que continua a existir um grande vazio ribeirinho. Afim de se colmatar esta lacuna é necessário que a Autarquia decida instalar um mercadilho ao longo de todo o passeio marginal e ao mesmo tempo reforçar a iluminação do rio. É preciso juntar a marina, o rio, o mercadilho e as pessoas no mesmo espaço.
A avenida não pode continuar a ser um factor de separação.
Vasco Barreto
Albufeira.
sábado, 28 de abril de 2012
Jogando em causa própria…
ARESHP e ACRAL silenciam ilegalidade de processos com
angariadores
Em Albufeira, os executivos do PSD, por inerência de uma
longa política de apadrinhamento de interesses próximos do poder, dos partidos
dominantes e daqueles empresários emblemáticos que contribuem de maneira
especial…, foi cavando privilégios e divisões que hoje são absolutamente
flagrantes.
Uma delas, entre outras, a forma como recrudesceu a acção
sem exercício oficial de controlo, da intervenção de rua dessa nova profissão,
ainda só com escola de rua, dos chamados angariadores.
Com uma nova situação de conflito em evidência pública,
passando pela imprensa, com os empresários da restauração do cais Herculano em
polvorosa por concorrência desleal e ilegal, este assunto foi levado á
assembleia municipal e colocado junto da vereadora do pelouro da fiscalização e
o que ouvimos é vago e sem autoridade.
Pressionados pela publicação da situação que se arrasta há
anos, o executivo através da sua polícia, desenvolveu uma acção de lavagem de
culpa, que tocou a todos deixando os problemas de fundo intactos. O normal
neste executivo de compadrios.
Com meios coercivos para exercer a autoridade no concelho, o
executivo com Desidério Silva no topo das responsabilidades, continua a
condescender… ganhando o protagonismo e a responsabilidade pública sobre o que
puder vir a descarrilar…
O período de combustão está a esgotar-se e se vier a
explosão, o executivo tem de assumir a sua incapacidade… ou encobrimento…
Quanto às associações e aos seus dirigentes, ganham mais uma
medalha de silêncio…
FORUM ALBUFEIRA
A verdade nua e crua
200 alunos abandonam estudos superiores na UALG
Já o havíamos denunciado, este Governo acabou com todas as paixões pelo Ensino sem assumir que o passado foi de clara exploração das famílias para terem um doutor dentro de casa.
A aventura escolar montada, quando o aluno não entrava na via do ensino oficial, passava pelo negócio privado patrocinado pelo Estado. Estava em causa o atraso de Portugal nos números de licenceados o que precisava de ser mascarado e acompanhar a política burguesa de fazer transparecer.
A célebre declaração de Guterres, da tal paixão olhando para o dinheiro das famílias e a oportunidade de fazer negócio com doutores, hoje claramente confirmado que para o desemprego ou para as caixas de supermercados, teve continuação até aos cortes da Troika.
Os Governos que aplicaram esta política de rapina, não criaram as condições de desenvolvimento económico para que se aproveitassem os recursos de uma leva de juventude com um elevado nível de formação.
Não havendo saídas profissionais, ficou a rapina e o falhanço político dos vários Governos que acobertaram uma falsa orientação. E os números estão aí para o confirmar. São 200 alunos e famílias defraudadas, só na Universidade do Algarve e mais os 60 mil licenceados no país que não têm emprego e são aliciados a vender a força de trabalho no exterior.
Esta política tem autores e são claramente os partidos do rotativismo republicano, dos parlamentos, com o resto do folclore das bancadas a choramingar no que chamam a "casa da democracia". Os Presidentes da República compõem a moldura.
O povo precisa de compreender o logro e perder as ilusões. Pedir mudanças de políticas é uma diversão. Há bastas que são pura continuação da mentira montada.
Só um Governo democrático e patriótico, que repudie a dívida e reorganize as forças produtivas nacionais pode vencer a crise.
Câmara Municipal de Loulé acusa o toque
Crónica de Vasco Barreto sobre Quarteira
incomodou
A CML, que acompanha o nosso blogue, porque eventualmente se sentiu incomodada com as afirmações, não as contestou mas decidiu-se por um email explicativo para a caixa postal de Vasco Barreto.
Aliviando a polémica sobre factos que não foram desmentidos, a CML deixou um rasto de explicações de que tem projectos para dar satisfação ao valorizar da marginal de Quarteira.
Pois vamos esperar pelas soluções!
FORUM ALBUFEIRA
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Assembleia Municipal de Albufeira
Uma proposta de regulamento divisionista e injusta
O texto da proposta que ontem esteve inscrita na ordem de
trabalhos e adiada à última hora por um ano, é considerada pelos comerciantes e
pela única associação presente – a ACOSAL -, de inaceitável, porquanto introduz
um princípio de limpeza dos espaços de ocupação de rua pelos comerciantes do
comércio tradicional em proveito dos bares e restaurantes, cujas associações
ACRAL e ARESHP aprovam.
O regulamento tenta entregar os espaços públicos ao usufruto
de quem tem restauração e bebidas, enfiando as lojas para o fundo de um escasso
metro e meio proposto, insistindo em erros que nasceram no desenho da intervenção
Polis/Câmara, que deu de bandeja espaços largos de um lado das ruas e avenidas
e desvalorizou o outro. Este mau princípio pode ser verificado nas Avenidas 25
de Abril e da Liberdade.
O texto apresentado pelo executivo municipal determina a
divisão explícita a favor da visibilidade dos bares e restaurantes, fazendo
encolher os demais negócios e não abrindo qualquer parágrafo de excepção para a
possibilidade de análise e diferenciação que tem de haver entre zonas ZAC, ruas
com trânsito automóvel e as várias medidas de passeios.
A ACOSAL nunca aceitará a injustiça que estava para ser
aprovada e a sua presença em força na reunião pública de Câmara e na assembleia
municipal rodeada de comerciantes, é uma prova insofismável de que o assunto
tem de subir a outro patamar de discussão, onde já se percebeu a alienação das
outras associações, tendo o coordenador da ACRAL afirmado publicamente o seu
apoio à proposta da Câmara porque “pela Europa fora é assim”!
Albufeira é uma cidade turística e tudo tem que ser analisado
neste prisma. Olhando e interpretando o terreno, a forma de o usar, em respeito
pelos interesses de todos mas nunca num pressuposto de filhos e enteados.
FORUM ALBUFEIRA
Crónicas de Vasco Barreto
Marina de Portimão mal localizada
Ninguém coloca em causa que o rio de Portimão é o local indicado e por tradição para amarração de embarcações de qualquer tipo. A construção de uma marina em Portimão não teve como finalidade servir a náutica mas sim a construção civil.
Chegou-se ao desplante de se construir casas no meio do rio e em cima do entulho ao mesmo tempo que se destruiu a mais bela praia fluvial de Portugal. Os patos bravos tinham poder na altura.
A marina devia ter sido construida entre o convento e a ponte velha visto que na actual localização os molhes travam a movimentação das areias provocando o assoreamento do canal o que impede a entrada de navios de porte máximo.
A marina construída a montante servia cidade, dava movimento ao rio, facultava a entrada de navios de porte máximo e evitava duas desgraças juntas; a marina às moscas e o jardim vazio. Quem paga o desassoreamento do canal é sempre o mesmo, o contribuinte.
Vasco Barreto
Albufeira.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
O velho problema dos angariadores
Para não retirarmos o impacto da notícia publicada hoje no jornal "CM", tomamos posição sobre este grave problema neste mesmo dia.
O problema dos angariadores é velho, já tem barbas nos ouvidos do presidente e outros membros do executivo, que nunca fizeram nada.
O problema dos angariadores já teve no passado contornos de ameaças e cenas de via pública, em diferentes locais de Albufeira e não só na baixa, factos relatados às autoridades cuja intervenção foi nula.
Com as portas novamente arrombadas, um movimento de repetição de queixas e protesto e a situação denunciada nas páginas de um jornal, o vice-presidente do executivo vê-se obrigado a prometer a acção que nunca quiseram exercer.
A falta de ética entre concorrentes e os incidentes de via pública, que mancham a imagem da cidade, deveriam ter sido há muito alvo da intervenção camarária com um regimento adaptado à questão específica.
Esperemos que seja desta e não volte a ser lançada areia para os olhos das pessoas envolvidas.
FORUM ALBUFEIRA
Câmara consente que cada um faça o que quer
O problema dos angariadores é velho, já tem barbas nos ouvidos do presidente e outros membros do executivo, que nunca fizeram nada.
O problema dos angariadores já teve no passado contornos de ameaças e cenas de via pública, em diferentes locais de Albufeira e não só na baixa, factos relatados às autoridades cuja intervenção foi nula.
Com as portas novamente arrombadas, um movimento de repetição de queixas e protesto e a situação denunciada nas páginas de um jornal, o vice-presidente do executivo vê-se obrigado a prometer a acção que nunca quiseram exercer.
A falta de ética entre concorrentes e os incidentes de via pública, que mancham a imagem da cidade, deveriam ter sido há muito alvo da intervenção camarária com um regimento adaptado à questão específica.
Esperemos que seja desta e não volte a ser lançada areia para os olhos das pessoas envolvidas.
FORUM ALBUFEIRA
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Pelo alarme de Jardim, DCIAP e GNR invadiram a Madeira
Jardim reclama, mas não da bagunça do seu Governo
Na sequência de um processo a correr no Ministério Público
sobre o completo descontrolo das contas públicas da Região autónoma da Madeira,
a procuradora Cândida Almeida, que conduz o processo, ordenou uma averiguação e
recolha de elementos nas instalações dos serviços do Governo Regional.
Perante os factos e a polícia à porta, o indescritivel e
protegido Alberto João Jardim gritou em comunicado, não a célebre frase de que
“aqui há ladrão” mas, que a acção falhava na discrição (terá sido avisado?) e
perturbava a imagem do Governo onde se eternizou para a desbunda.
Como lhe começa a faltar a margem de manobra dentro do
próprio partido que alimentou o monstro e está na hora de entrar outro, e
também porque entre a população a quem agravou desesperadamente as condições de
vida por muitos anos lhe falta o apoio (apesar do papel muleta da Igreja que
sempre andou com as mentiras de Jardim ao colo), este prepara a sua rendição
mas o instinto truculento que tanto rendeu, não deixa de verberar a desfeita.
Claro que não esperava ser despedido assim, com tanto
descaramento ou encolher de ombros dos pares laranjas a quem ele reclama terem
travado a afronta à coutada…
No plano concreto da investigação, que parece um acto de
redenção do papel de encobrimento do MP em anos e factos, fica-nos a
desconfiança de estarmos perante um acto isolado para afastamento de Jardim,
que sairá no plano dos erros políticos e não debaixo de crimes contra os
cidadãos e o Estado.
Sabendo a corrupção que grassa no Estado e nas suas
instituições, não restam dúvidas que houve concerto entre os partidos da Troika
para o funeral de Jardim… dando a ideia que pugnam pela transparência…
O 25 de Abril continua a dividir
Militares reformados, Soares e Alegre fazem birra
O golpe militar do dia 25 de Abril de 1974, que alguns
oportunistas de uma falsa esquerda insistem em chamar de “Revolução dos
cravos”, tem vindo a diluir-se na sociedade portuguesa com cerimónias de
fachada, a maior das quais e pelo simbolismo, realizada no interior do
parlamento do regime burguês de exploração do povo, instalado no país.
Os cavalheiros de armas e os outros protagonistas da
política, depois de alimentarem as farsas anos a fio até aos últimos dias, rematam
uma demarcação com a política do actual Governo do PSD/CDS, deixando de fora do
seu repúdio os Governos de Sócrates que aprofundaram os factores de crise.
Se o 25 de Abril de 74 foi um golpe de pura natureza militar
que até escolheu um general fascista para a transição do poder, tudo o que se
passou nas ruas com o povo em massa a reclamar mudanças profundas, acabou por
lhe dar uma direcção revolucionária a que os militares, até provavelmente
divididos ou impotentes, se associaram.
Se os donos do golpe de Estado e os políticos que sempre
quiseram mascarar as coisas por interesses estratégicos agora dizem que nos
desviámos dos objectivos, fazem-no de uma forma hipócrita, quando estes
assistiram ao desmantelamento da economia e finanças do país cujos custos são
agora descarregados sobre o seu povo.
Os resquícios do MFA querem restaurar o seu papel ao mesmo
tempo que não valorizam o papel da acção de revolta do povo português e a sua
bravura em pretender construir um país de igualdades e desenvolvimento.
Os que hoje reclamam e apenas fogem de um acto de pompa
farsante, se têm razão em atacar este Governo de opressão e subserviente aos
interesses estrangeiros, têm atrás de si um oceano de encobrimentos e até de
apoios a outros Governos que puseram pedra sobre pedra no estado a que o país
chegou.
De certeza que não é por aqui que o povo deve construir a
sua independência e prosperidade. Os tempos vão-se aclarando, como as opções de
cortar estes males pela raiz.
terça-feira, 24 de abril de 2012
Novo regulamento de ocupação da via pública
Terminado o tempo de discussão pública, onde o executivo só comunicou aos amigos (leia-se associações) que até não lhe deram grande importância, os comerciantes procuraram ter uma intervenção activa e com a participação da ACOSAL, intervieram para dar um rumo justo a este regulamento.
Escudado na lei geral, o executivo camarário preparava-se para fazer aprovar um regulamento onde determinava o claro favorecimento dos bares e restaurantes contra as lojas de comércio que ainda resistem às adversidades por ele provocadas e pela conjuntura económica do concelho e do país.
Com o tempo de aprovação a expirar-se e depois de uma presença em reunião pública de Câmara com a permanente ausência do presidente do executivo, os comerciantes e a ACOSAL mostraram a sua indignação pelo texto que cerceava os seus interesses e como apresentaram propostas para serem levadas em consideração, voltaram a abordar a vereadora do pelouro que revelou um maior espírito de abertura.
Como nestas coisas o espírito de alerta permanente é uma salvaguarda para com um executivo que age com desleixo para com os comerciantes, basta lembrar os acontecimentos da Páscoa e as mentiras sobre o parque de estacionamento do topo da Av. da Liberdade, é muito importante estarmos presentes na assembleia municipal do dia 26 deste mês, na Guia, pelas 21.30 horas, para aí fazermos impor a justiça das decisões.
E é tanto importante estarmos presentes como é sabido que a assembleia municipal de maioria absoluta ao lado do executivo vota de forma cega... e daí o estado de pré-falência da Câmara Municipal...
FORUM ALBUFEIRA
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