Pelo alarme de Jardim, DCIAP e GNR invadiram a Madeira
Jardim reclama, mas não da bagunça do seu Governo
Na sequência de um processo a correr no Ministério Público
sobre o completo descontrolo das contas públicas da Região autónoma da Madeira,
a procuradora Cândida Almeida, que conduz o processo, ordenou uma averiguação e
recolha de elementos nas instalações dos serviços do Governo Regional.
Perante os factos e a polícia à porta, o indescritivel e
protegido Alberto João Jardim gritou em comunicado, não a célebre frase de que
“aqui há ladrão” mas, que a acção falhava na discrição (terá sido avisado?) e
perturbava a imagem do Governo onde se eternizou para a desbunda.
Como lhe começa a faltar a margem de manobra dentro do
próprio partido que alimentou o monstro e está na hora de entrar outro, e
também porque entre a população a quem agravou desesperadamente as condições de
vida por muitos anos lhe falta o apoio (apesar do papel muleta da Igreja que
sempre andou com as mentiras de Jardim ao colo), este prepara a sua rendição
mas o instinto truculento que tanto rendeu, não deixa de verberar a desfeita.
Claro que não esperava ser despedido assim, com tanto
descaramento ou encolher de ombros dos pares laranjas a quem ele reclama terem
travado a afronta à coutada…
No plano concreto da investigação, que parece um acto de
redenção do papel de encobrimento do MP em anos e factos, fica-nos a
desconfiança de estarmos perante um acto isolado para afastamento de Jardim,
que sairá no plano dos erros políticos e não debaixo de crimes contra os
cidadãos e o Estado.
Sabendo a corrupção que grassa no Estado e nas suas
instituições, não restam dúvidas que houve concerto entre os partidos da Troika
para o funeral de Jardim… dando a ideia que pugnam pela transparência…
Sem comentários:
Enviar um comentário