quarta-feira, 25 de abril de 2012


Pelo alarme de Jardim, DCIAP e GNR invadiram a Madeira

Jardim reclama, mas não da bagunça do seu Governo


Na sequência de um processo a correr no Ministério Público sobre o completo descontrolo das contas públicas da Região autónoma da Madeira, a procuradora Cândida Almeida, que conduz o processo, ordenou uma averiguação e recolha de elementos nas instalações dos serviços do Governo Regional.
Perante os factos e a polícia à porta, o indescritivel e protegido Alberto João Jardim gritou em comunicado, não a célebre frase de que “aqui há ladrão” mas, que a acção falhava na discrição (terá sido avisado?) e perturbava a imagem do Governo onde se eternizou para a desbunda.
Como lhe começa a faltar a margem de manobra dentro do próprio partido que alimentou o monstro e está na hora de entrar outro, e também porque entre a população a quem agravou desesperadamente as condições de vida por muitos anos lhe falta o apoio (apesar do papel muleta da Igreja que sempre andou com as mentiras de Jardim ao colo), este prepara a sua rendição mas o instinto truculento que tanto rendeu, não deixa de verberar a desfeita.
Claro que não esperava ser despedido assim, com tanto descaramento ou encolher de ombros dos pares laranjas a quem ele reclama terem travado a afronta à coutada…
No plano concreto da investigação, que parece um acto de redenção do papel de encobrimento do MP em anos e factos, fica-nos a desconfiança de estarmos perante um acto isolado para afastamento de Jardim, que sairá no plano dos erros políticos e não debaixo de crimes contra os cidadãos e o Estado.
Sabendo a corrupção que grassa no Estado e nas suas instituições, não restam dúvidas que houve concerto entre os partidos da Troika para o funeral de Jardim… dando a ideia que pugnam pela transparência…



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