Executivo serviu interesses de fora
Passados alguns dias sobre o encerramento do StocK-off
apadrinhado pela Câmara de Albufeira, chegam-nos informações sobre a forma como
a empresa que arrancou a utilização do espaço multiusos no período da Páscoa,
preparou o sucesso da sua operação.
Face à forma como o executivo sacudiu a pressão das notícias
publicadas e as perguntas incómodas sobre prejuízos causados aos comerciantes
do concelho num período de grave crise, é importante denunciar que o processo
foi preparado com antecedência e consciência.
Se os organizadores premeditaram o uso do espaço servindo-se
da procura da época de Páscoa, esta intenção teve desde a primeira hora o apoio
e aceitação do executivo camarário.
As afirmações
públicas do seu presidente de má avaliação, de desvalorização dos impactos
negativos em absoluto desprezo pelos comerciantes da cidade, habituado a
sacudir a água do capote de forma impune e até com a cobertura do partido,
ficou corroborada na sessão pública de Câmara quando a ACOSAL questionou o
vice-presidente e este sem qualquer incómodo, se remeteu a dizer que qualquer
um … pode usar o pavilhão dentro do regulamento estabelecido.
A empresa nortenha apadrinhada, que pagou 3 mil euros pelo
aluguer, preparou a operação ao pormenor, contactou empresas a quem alugou
espaços e deu-se ao privilégio de cobrar entrada de um euro e meio.
Segundo relatos, foram muitos os visitantes que podemos
afirmar foram retirados de circulação da cidade e da visita aos seus negócios
espalhados. Não podemos quantificar os impactos mas estes foram reais. Este
executivo prestou de novo um mau serviço à cidade e às suas forças económicas.
Sobre esta matéria, falta apurar se houve conluio da ACRAL e
se não volta a passar de folclore as declarações do seu presidente que “ia
pedir contas”… porque, se não houve conluio, então a Câmara escondeu muito bem
o assunto.
Temos aqui mais matéria julgável para o próximo ano
eleitoral…
FORUM ALBUFEIRA
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