quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Crónicas de Vasco Barreto

Anarquia nas marinhas de comércio, tráfego local e recreio




Contando que o nosso País tem como tradição o nacional-porreirismo e o desenrascanço a actividade náutica não podia fugir à regra.

É visível e palpável que alguns barcos da marítimo-turística têm por hábito navegar com excesso de lotação embora a situação tenha melhorado nos últimos anos. Quanto ao tráfego local e ao recreio continua uma desgraça.

Algumas pequenas lanchas que fazem a travessia para a ilha na jurisdição de Tavira parecem autênticos autocarros de passageiros. Na jurisdição de Olhão há pequenas lanchas da marítimo-turística com excesso de motorização. Na parte da tarde com o regresso das lanchas das ilhas na jurisdição de Faro, ficamos com a sensação de avistar-mos pequenos submarinos na medida que não se consegue ver os cascos mas apenas as pessoas de pé dentro de água tal é a carga a bordo.

Na medida que a policia marítima aparenta não se preocupar com esta situação é lógico e desejável que o Ministério do Mar decida obrigar a afixação das lotações das lanchas profissionais nos cascos, em locais bem visíveis, afim de alertar os próprios passageiros.


Vasco Barreto

Albufeira

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