terça-feira, 22 de março de 2011

Não pagamos a dívida... repudiemo-la...

...uma certeza que há muito tempo defendemos, os trabalhadores não devem pagar as dívidas contraídas pelos serventuários do capital.

“Os empréstimos foram contraídos pelos capitalistas e seus agentes nos sucessivos governos. Que os capitalistas a paguem, é com eles. Agora, que não a paguem e pretendam fazer o povo pagá-la, é já com os trabalhadores. O povo trabalhador não deve nada a ninguém. Não tem, pois, que pagar nada. Tem é que exigir que lhe seja restituído o produto do roubo e da exploração a que diariamente é submetido nos campos e nas fábricas."...

Esta situação da dívida chamada soberana, que atinge dezenas e dezenas de países, é tão pertinente e está em discussão (por cá... desde o CDS, passando como é obvio pelo PS e PSD e terminando nos partidos que se dizem de esquerda, P”C”P e B”E”, que continuam com variantes e querem pagar esta divida especulativa, um autentico roubo a quem vende a sua força de trabalho), que até diversos economistas e ideólogos defensores da manutenção deste sistema capitalista, mas pretendendo “reformá-lo”, já defendem a impossibilidade do pagamento destas dívidas monstruosas ao grande capital chamado financeiro.

Nesta Europa, só a Islândia (decisão aplicada por uma Assembleia de 27 elementos que governa actualmente os destinos desta ilha) decidiu que não pagará as dívidas contraídas pelos governos anteriores, dívidas contraídas a bancos ingleses e norte-americanos. Os outros nesta Europa dita comunitária continuam subservientes aos interesses do grande capital especulativo e financeiro, os míticos “mercados”, a endividarem-se mutuamente consecutivamente…

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