Portugal registou no segundo trimestre, níveis históricos de insolvência, ultrapassando os 2500 processos de falência, dizem os dados de um empresa de crédito.
Entre Abril e Junho deste ano foram registados 2677 novos processos de falência no país, o que dá uma média de 881 insolvências por mês. Em relação a período homólogo, registou-se um aumento de 71%, e em relação ao primeiro trimestre, houve um aumento de 18%.
Segundo a empresa Crédito y Caución, a subida começou a notar-se mais a partir do primeiro trimestre de 2009, quando a barreira dos mil processos trimestrais foi ultrapassada pela primeira vez.
Esta amostra não indica, mas sabemos que a maioria esmagadora das empresas falidas são de dimensão pequena e média.
Estes dados também não dizem, mas por causa destes encerramentos, milhares de trabalhadores ficaram sem emprego, mostrando quanto errado está os números divulgados há dias pela imprensa nacional, de “que o desemprego diminuiu umas décimas”…a realidade é outra, o desemprego aumentou (nesta época o próprio emprego sazonal teve pouca expressão em média…) e o emprego precário, esse sim, aumentou exponencialmente.
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