terça-feira, 2 de agosto de 2011

BPN... BIC... BIC... BIC... com bico laranja...




E
sta venda a retalho de um banco, feito por este governo serventuário do grande capital, faz com esta venda um acto de malabarismo (ultrapassado o prestidigitador anterior de nome Sócrates), porque para além dos 5 mil milhões que o Estado - leia-se o contribuinte que agora está a ser obrigado a pagar - enterrou no BPN, o governo comprometeu-se com o BIC - e com o amigo Mira Amaral (que certamente por mera “coincidência” foi ministro de Cavaco) - a suportar as indemnizações a pagar aos 760 trabalhadores que vão ser lançados para o desemprego.

Mas há mais, porque ainda a procissão vai no adro...

Porque não se conhecem, na totalidade (porque será? Este governo é tão “transparente”…), as condições "ocultas", isto é, que garantias tem o Estado que avançar para que os novos donos do BPN se possam "abastecer" de crédito junto do BCE, pagando juros a 1%, para depois vender esse crédito ao Estado, a 5% e mais, como acontece com a restante banca? É que é preciso não esquecer que as duas primeiras tranches do "resgate", uma de 13 mil milhões, foi directamente para os cofres dos bancos, e outra, de mais de 30 mil milhões de euros, foi para criar um "fundo de garantia" à mesma banca. E, claro, é de esperar que o BIC/BPN queira comer deste bolo.

1 comentário:

Anónimo disse...

E ainda dizem há boca cheia que foi pro bem dos contribuintes portuueses!!!!!!!!!!cabrões!!!!!!!!Q