sábado, 31 de janeiro de 2009

FREEPORT, NO CORAÇÃO DE PORTUGAL (soltas do Semanário SOL)

1.O encontro entre Sócrates e Smith
... Charles Smith marcou uma reunião com a secretária de Sócrates.
... Ora uma reunião oficial, envolvendo o ministro, um presidente de Câmara, etc., é tratada obrigatoriamente pelo chefe de gabinete e não pela secretária. Portanto, a reunião de que Sócrates fala e o encontro de que fala o tio são duas coisas diferentes. Alguém aqui está a faltar à verdade.

2.A aprovação do secretário de Estado
Mostrando o distanciamento em relação ao assunto, Sócrates alega que o licenseamento foi feito com a assinatura do secretário de Estado. Ora isto, em vez de aliviar as suspeitas, pelo contrário, adensa-as.
Num caso de tão grande importância e delicadeza... como entender que o ministro tenha remetido o assunto para um secretário de Estado?
... Para se livrar de responsabilidades se o assunto viesse - como veio - a levantar suspeitas.

3.A urgência do processo
... É insólito um Governo de Gestão aprovar tão polémico... a três dias de cessar funções. Mais: na véspera do dia em que, por ordem superior, tudo teria obrigatoriamente de estar pronto..., havia 5 documentos oficiais em falta. Pois esses documentos foram obtidos em 24 horas!
... Isto só se compreende pela exist~encia de compromissos assumidos com alguém. Com quem? E porquê?

4.A alteração da ZPE
José Sócrates, Silva Pereira e António Vitorino e outros disseram que a alteração da ZPE não teve nada a ver com o Freeport. Ora este argumento é para atrasados mentais. Por uma simplicíssima razão: numa zona protegida não seria possível construir aquele gigantesco outlet.
Para provarem o contrário, dizem que o Estudo de Impacto ambiental eo licenseamento foram aprovados antes da entrada em vigor dos novos limites da ZPE. Isto nem deveria ser invocado, pois só prova toda a irregularidade do processo.

... É inegável que na aprovação do Freeport houve uma situação de favor , desrespeitando regras elementares.

... Falta acrescentar que esta é a mais grave suspeição que se levantou em Portugal, relativamente a um governante.

3 comentários:

Anónimo disse...

A "justiça" em Portugal se já não tinha prestigio, ainda sai mais mal tratada, porque tanta contradição em tão poucos dias e o processo na gaveta, não abonam ou dão razão ao povo que não confia e nunca confiará.

Um País sem Justiça não presta.

E daqui para a frente só pode é piorar.

Anónimo disse...

Mosse Debe então o Socrates na é o mesmo gajo que na subia os impostos e mal apanhou a cadeira fez o contrário ? Tanto se repete uma mentira que já a julgam verdade.
A dona Candida não se cala e quem é que a pica para desculpar toda a gente.

Anónimo disse...

E ainda se fala em acabar com os offshores?
A mamâ do menino Socrates não deixa!
A mamã do menino socrates compra tudo pelos offshores, até a casita. E sabe-se lá que mais, as offshores não nos vêm cá contar.
Sr. Primeiro Ministro: DEMITA-SE!