quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

COMERCIANTE DA BAIXA VÍTIMA DA LUZ DA HIPOCRISIA

A situação do pequeno comerciante da baixa está a caminhar rapidamente para o momento de ruptura.

O que falta determinar é o tipo de ruptura que está em causa, se este cidadão, que está ameaçado de despejo e pode ser exercido a todo o momento por pressão da advogada representante do senhorio, ou se o desespero toma conta do seu comportamento e temos de enfrentar uma situação de choque.

Dos pedidos de intervenção dirigidos à Câmara, pelo próprio, pela ACOSAL e pela Santa Casa de Misericórdia, para que exerça as suas responsabilidades constitucionais, não há respostas de solução.

Da parte do senhorio, que recebeu na segunda-feira passada 60% da dívida, fecha-se em desculpas, furta-se à solidariedade mas se o comerciante abandonar livremente a loja e a casa, já está disposto a perdoar tudo.

É triste que pessoas importantes, mais o Presidente da Câmara, que organizam cerimónias como a Luz da Paz, que afinal estas não passem de pura propaganda natalícia sem valores.

Este comerciante, que não está sózinho no mar de dificuldades porque muitos outros estão em situações semelhantes, vê afundar a sua vida e da família por causa das inundações de que foi vítima e não são da sua responsabilidade, é tratado com indiferença por aqueles que o empurraram para a situação em que se encontra.

Esses responsáveis têm nome: a Câmara Municipal e o Polis!

O movimento de solidariedade em torno deste cidadão está a engrossar e uma ideia paira no ar, de que a falta de ajuda e qualquer tipo de agressão para com ele é extensiva a todos, e que procuraremos estar ao seu lado em todos os momentos e não hesitaremos em chamar a imprensa.


FORUM ALBUFEIRA

28 comentários:

Anónimo disse...

Já me sinto incomodada com esta situação, que na verdade não conheço a não ser pelo blogue, mas julgo ser verídica e não posso deixar de manifestar toda a minha indignação, por tanta indiferença.
A Câmara Municipal não respondeu? Então a quem deve recorrer este cidadão do meu País?
Sr. Presidente da Câmara você está debaixo dos holofotes e é mais fácil agir agora do que provocar situações desagradáveis para o cidadão que pelos comentários tem a solidariedade da população.
Quem o avisa está a tentar ajudá-lo...

Anónimo disse...

Ao Forum,

Se a hora é de solidariedade,o Forum pode ajudar, com divulgação de um número de conta, onde se possam depositar donativos.

Mãos à Obra

Anónimo disse...

O número da conta é útil de facto. Venha ela. Pode ser que os albufeirenses dêem um pouco do nada que já não têm.

Mas a situação deste senhor que eu também não conheço pessoalmente não foi gerada por inundações causadas pelos graves erros dessas obras de anos a fio do Polis?
Não foram planeadas por pessoas que conheciam bem o terreno e os problemas de escoamento de águas fluviais e de esgotos que existiam no centro de Albufeira??. Não foi no tempo dos nossos avós que Albufeira teve uma cheia que levou as pessoas para cima do telhado e que matou muitos que não chegaram lá a tempo?

Entâo, o Senhor está na ruptura porquê? E não há quem assuma responsabilidades por esses erros?

Anónimo disse...

Quem tirou o pão da boca da familia do Ilidio e doutros comerciantes e populares que perderam muito com as cheias? Quem foi que prometeu ajuda em frente à televisão e nunca mais se lembraram do assunto? Voc~es aí no alto, no poleiro é que pensam que somos todos totós.
Muita dignidade teve o sr. Ilidio, que deixou-se de orgulhos que não levam a nada e foi ter directamente com as autoridades que pelos vistos ouvem mal e agem pior.
O tiro o mais certo é sair-vos pela culatra porque vamos todos apoiar o Ilidio e todos os casos que ainda estão debaixo da vergonha.

Anónimo disse...

O Estado seja de que maneira for tem de ajudar, sabemos que há muitas situações, sabemos que não se podem acorrer a todas mas sabemos que não podem é contar com o silencio das autoridades.
E não é o que se está a passar neste caso ? e a população tambem deve dar uma ajuda.

Anónimo disse...

Mosse Debe é uma obrigação ajudar as pessoas sem olhar a cor da pele à religiao e aos antecedentes da vida.

Anónimo disse...

É pena que o Sr Ilidio, "que sinceramente lamento ver agora nunma situação tão precária e dificil" e apesar de todos os problemas de cheias, assaltos etc..... tambem não tenha feito muito para alterar muitas situações relativamente á sua vida profissional, pois com todos os negócios em crise, ele foi aguentando o irmão, e a filha, numa loja que já não tinha condiçoes de fazer negócio algum, nem material tinha para vender.... Depois o resto ja todos sabem. Agora resta ajudar e também que ele tire alguma lição, e mande a filha e o imão (deixarem-se da mania de quererem ser empresários) procurar trabalho noutro lugar onde possam receber um vencimento e não estarem todos dependentes da pequena loja que nem chegava já para ele comer quanto mais tres...

Anónimo disse...

Bem, vamos lá a ver,
A responsabilidade foi da Polis.
Para a população parece não haver duvidas.
Este post vai mais longe e afirma peremptoriamente:

-Esses responsáveis têm um nome: a Câmara Municipal e a Polis!

Assim sendo, pergunta-se:
Uma empresa como a Polis, quando abraça um empreendimento, não tem por lei, de fazer um seguro contra eventuais prejuízos que a sua actividade possa provocar a terceiros?
Novamente, assim sendo, porque não é accionado esse mais que provável seguro a favor do Snr. Ilídio, uma vitima da actividade da Polis.

Este raciocino certo ou errado nada tem contra outras ajudas que este blog sugere, o que desde já se louva.
Mouro

Anónimo disse...

Não sendo a melhor pessoa a responder ao sr. "mouro", o que penso é que o Polis nunca admitiu culpas e a Câmara tambem. Nunca quem fez as obras aceitaram as culpas que os comerciantes e o povo de Albufeira sempre disseram ser deles e só pondo em tribunal é que pode sair uma decisão, que tambem não acredito que não seja virada contra quem a põe.
Mas com seguro de obras ou não, a Câmara tem sempre de cumprir a lei que a obriga a cuidar da sua população.
Estou errado?

Anónimo disse...

Se a Câmara se descarta da responsabilidade que o povo lhe atribui, será lógico que o povo também se descarte daqueles que hoje são os responsáveis pela Câmara.
Não será assim?
Lá mais para o meio do ano veremos.
Mouro

Anónimo disse...

Nós pagamos juntamente com a factura da água, a manutenção e limpeza dos cursos de água.
Se pagamos e não é feita a manutenção, quem recebe o dinheiro, neste caso a câmara deve assumir as suas responsabilidades e pagar as indminizações.
No entanto, o que acontece, é que a maioria dos comerciantes da baixa, são todos peixes graudos com ligações "mafiosas" com a câmara, e uma mão lava a outra. Há inundações, não reclamam e a câmara logo os favorece de outra forma.
No meio desses peixes graudos depois surgem os miudos neste caso o Sr.Ilidio.

Anónimo disse...

A gravidade das inundações e as suas marcas começam a revelar-se.
O caso deste comerciante, que todos sabemos não é único, é flagrante e incomodativo para o poder, que já provou ter as costas quentes nas estruturas do Estado, uma vez que todas as acções de denúncia bateram na parede e caíram.
Com todas as intervenções que se seguiram às inundações de remendar aqui e além ao longo da Av. 25 de Abril, aos olhos de todos, mesmo o mais simples dos cidadãos e não tendo conhecimentos de engenharia, depreende que se andou a remendar o que estava e está mal.
A Câmara está enterrada neste assunto e ao decidir ajudar este comerciante, está a assumir públicamente as suas culpas e fica refem de todos os outros prejudicados.
A Câmara tem pela frente um problema sério de imagem, que em ano de eleições lhe pode provocar graves danos de imagem e daí hesitar sobre que caminho seguir.
Estão embaraçados mas não têm outra saída senão ajudar, ainda que de forma subrepticia.

Anónimo disse...

Sendo vizinho e conhecendo bem o percurso do Sr. Ilídio na Rua Alves Correia (onde se situa uma das suas Ourivesarias), não posso deixar de comentar o que aqui e por aí se tem escrito sobre o caso.
É verdade que:
- o Sr. Ilídio foi um dos principais prejudicados com as cheias na sua outra Ourivesaria situada no Hotel Califórnia;
- a sua Ourivesaria da Rua Alves Correia foi assaltada este mês, ascendendo o prejuízo a cerca de 15.000,00€, dos quais 2 relógios em ouro no valor de 4.000,00€, pertencendo o espólio roubado a clientes;
- o Sr. Ilídio vive actualmente com graves dificuldades financeiras.
Mas é verdade também que:
- apesar das rendas baixas dos dois arrendamentos que tem na Rua Alves Correia (a Ourivesaria Milena e uma arrecadação no 1.º andar que usa como 2.ª habitação), acumulou uma pequena fortuna em dívidas ao senhorio e que só agora após ameaça de despejo, resolveu começar a pagar;
- o incumprimento do Sr. Ilídio remonta a muito anos antes das cheias e da tão "famigerada" crise;
- o Sr. Ilídio tem uma casa camarária em seu nome onde moram a sua filha e a sua mulher.
Conselho ao Sr. Ilídio:
- em tempo de crise temos que fazer cedências, por isso volte a sua casa onde reside a sua família e refaça a sua vida;
- se a reconciliação com a sua mulher não fôr possível, então divorcie-se e peça uma casa à Câmara ou à Santa Casa da Misericórdia, que são as únicas entidades que poderão ter intervenção nesta área;
- demonstre boa fé ao senhorio, que é uma pessoa séria, e verá que poderá continuar com o seu negócio na Ourivesaria da Rua Alves Correia.
Em conclusão:
- verifico que foi criado um movimento que supostamente deveria ajudar o Sr. Ilídio, mas para mais nada serve do que incentivar o incumprimento por parte de todos os Srs. Ilídios (que grande parte nem são da terra) e que é apenas um aproveitamento político de responsáveis influentes e que escrevem com frequência diária neste blog;
- saliento o grave prejuízo para o concelho que o desvio que este assunto pode provocar na discussão de assuntos realmente importantes em ano de eleições;
- saliento por último que enquanto municipes e contribuintes, não podemos aceitar continuar a financiar as irresponsabilidades individuais e esquecer quem poderá colectivamente precisar de ajuda.
Tem Avonde | mxelas@hotmail.com

Anónimo disse...

Se o Sr Ilidio fosse bom profissional e arranjá-se os relogios a tempo e horas e sem aldrabices, talvez tivesse menos, ou menos nenhuns problemas. E quanto às cheias... fala-se do Polis e Camara - e com muita razão - mas ninguem fala de quem coloca os plasticos nos sumidores no verão e que impendem a água de prosseguir o seu caminho. o Mau cheiro não explica tudo...

Anónimo disse...

até o nome avonde cheira a esturro pra não falar da convcersa mole da vida pessoal do Ilidio que não lhe fica nada bem vir para aqui contar, porque uma coisa é ter problemas que outros lhe causaram e outra são ascabeçadas da vida.
o avonde é padre ou quê para mandar o homem voltar à casa antiga, assim sem mais nem menos e só para deixar a habitação que é o que interessa mais ao avonde como representante do senhorio.
se o avonde pensa que é só este homem que está em maus lençóis tá muito enganado, tão muitos mais com as cuecas na mão e não é só por causa das inundações é tambem por causa da forma como v~em matando os negocios da baixa, fizeram fugir os clientes para os shoping ~lá teem estacionamentos e muita boa oferta das marcas que fugiram de albufeira.
mataram-nos na baixa e não querem ajudar ? não é isso que dizem as leis dos direitos dos cidadãos.
já tamos avonde de pessoas como você sr. avonde

outro arruinado

Anónimo disse...

ora ha ai um sr que diz para o ilidio mandar a filha procurar trabalho . ela procurar trabalho deixem-me rir com tanta vaidade que a menina tem só serve para patroa

Anónimo disse...

Este comerciante merece-me todo o respeito e independentemente do seu trajecto de vida pessoal, aplaudo a sua resistência, igual à de muitos outros colegas nossos, que tentamos resistir à adversidade.
O que chamo de adversidade, que não se esgota nas inundações que afectaram uma parte do Comércio e da população, tem tudo a ver com as políticas seguidas pelos Executivos camarários, de licensearem de forma indiscriminada grandes superfícies periféricas e médias dentro da cidade, que oferecem toda a comodidade na oferta de serviços e estacionamentos gratuitos, contra a
realidade criada no centro e Sá Carneiro, que não têm estacionamentos, as marcas nem querem ouvir falar do lugar para investimentos e a falta de segurança é um problema sério.
A estes aspectos negativos temos de somar os valores exagerados das rendas, que são cada vez mais difíceis de suportar, achando os senhorios que os seus espaços são um maná e imunes às crises.
È neste contexto arrasador e sem soluções à vista, que os comerciantes da cidade se debatem, empobrecem e chegam mesmo à insolvência.
A tão propalada crise que subiu agora ao palco no País, já aqui estava instalada e vem fazendo as suas vítimas, sem que as autoridades percebam ou façam qualquer coisa.
O sr. Ilidio é apenas um dos elos mais fracos e os abutres rondam-lhe a porta.

Anónimo disse...

Caros Albufeirenses
Sobre este caso apenas achei ser importante que os leitores do blog fossem confrontados com a realidade dos factos porque após ter lido os post's de 13.Jan e 22.Jan, foi posta em causa a imagem do senhorio que é uma das pessoas mais íntegras e justas que conheço.
Parece-me que o Sr. Ilídio precisa realmente de ajuda, assim bem como todos os comerciantes do Centro Histórico, mas esta exposição a que se sujeitam, é pura manipulação política que não lhes serve. Antes pelo contrário, "enterra-os" mais ainda, porque os dividendos políticos que se retiram desta situação não os ajudará no futuro - Para enxotar os abutres devemos primeiro saber indentificá-los.
O discurso do "coitadinho" não ajuda e não permite existir qualquer tipo de sentimento colectivo, essencial para promover verdadeiras iniciativas que dinamizem o Centro. As forças políticas (seja qual for a côr), por muito desacreditadas que estejam, estarão atentas e tornar-se-ão aliadas daqueles que ainda gostam de Albufeira, e neste caso, do seu "coração" que é o Centro Histórico.

Tem Avonde | mxelas@hotmail.com

Anónimo disse...

Neste caso, como noutros semelhantes que existem em Albufeira, o senhorio, na sua idoneidade e integridade, não está a ser posta em causa.
O que está em causa, é a responsabilidade política e moral do Executivo da Câmara, que cria os problemas e não os resolve. Este Executivo bateu com a porta não só a este comerciante, mas a todos.
Este Executivo, que tem todos os meios legais e financeiros para resolver este caso em concreto, deveria ter agido ou mediado a solução deste caso concreto, até pelas boas relações que tem com o senhorio e o sr(a). avonde.
Quanto ao aproveitamento político, refuto todas as acusações que me possa dirigir, bem como ao Forum, porque trabalhamos para a verdade e para a cidade.
Não há aqui nenhum braço de ferro, apenas pedimos justiça!

Anónimo disse...

de um amigo do Ilidio que ele conhece muito bem ele pode ter e tem os seus defeitos como todos nós mas eu acho que ele não merece que certas pessoas aproveitem este blog para para o achincalharem a sua vida que infelzsmente por mais que ele queira só vai dando para o torto é como o tal ditado que diz quanto mais o cão está magro mais as pulgas e carraças se lhe agarram . para ti Ilidio vai um abraço de um teu amigo e tem fé que entre mortos e feridos ainda hás-de te escapar . e já agora vê lá se o meu relógio fica pronto apesar de tudo que o teu FCP não seja campeão hahaha

Anónimo disse...

Confesso que, como Albufeirence, fiquei entusiasmado com a apresentação do Forum Albufeira quando li no seu "pontapé de saída" o seguinte - "Este fórum Albufeira é um grupo de intervenção cívica que pretende mobilizar o máximo de forças para discutir os problemas da cidade e encontrar soluções." - pergunto agora que estão esclarecidas as questões de idoneidade e integridade neste assunto, que meios legais ou financeiros poderão ser utilizados para resolver esta situação? Não sei se receberei resposta pelo Fórum (que ainda não tem cara), nem sei se será o Eng.º José Armando Simões ou o Dr. Carlos Vargas a responder-me, mas talvez através da voz mais activa do Fórum e que pertence ao primeiro candidato à cadeira da Presidência da Câmara (para além do Desidério), terei a resposta certa!
À parte, insisto na desilusão que este tipo de aproveitamento político representa porque estamos em ano de eleições e a falta de objectividade que se vive neste Fórum não canaliza qualquer intenção de voto!

Tem Avonde | mxelas@hotmail.com

Anónimo disse...

Caro sr. avonde

Quanto à primeira questão que levanta " que meios legais ou financeiros poderão ser utilizadod para resolver esta situação", remeto-o para os direitos individuais inscritos na Constituição Portuguesa e para o post acima onde se apresenta uma moção a ser apresentada à Assembleia Municipal.
Quanto à sua insistência "no aproveitamento político... em ano de eleições e a falta de objectividade que se vive neste forum", digo-lhe que a subjectividade da sua análise, sem que a fundamente de forma esclarecida para que todos os leitores possam acompanhar os seus raciocinios, não passam de uma manobra de diversão para nos desviarmos da questão principal, que é a situação de profunda dificuldade em que estão mergulhados os pequenos e médios empresários do Concelho, face à falta de respostas de combate à sazonalidade e à crise económica, que o caso do comerciante que deu origem à evidência pública da situação mais geral, não passa na realidade de um caso.
Vive-se na baixa de Albufeira e no comércio e restauração do Concelho um ambiente de profundas dificuldades, que mais tarde ou mais cedo vão rebentar as ténues fronteiras do orgulho e da vergonha.
Nessa altura não se esqueça de nos chamar oportunistas políticos!

Anónimo disse...

Caro Albufeirense Luis Alexandre
Sinceramente, não sei se é cá da terra, mas pelo menos já percebi que gosta dela, (também) não sei, se tanto como eu, mas eventualmente o suficiente para lutar (espero que com o coração) por ela!
A Constituição Portuguesa ajuda-nos de facto, no nosso enquadramento na sociedade, mas não nos dá a direcção objectiva na resolução dos problemas locais.
A moção que a ACOSAL pretende entregar na Assembleia Municipal propõe uma reacção a situações de pobreza da seguinte forma - "...devendo a Câmara, de forma imediata e à medida que tenha conhecimento dessas situações, prover à resolução ou minimização das mesmas.".... esqueceram-se de pôr o ponto 6 da moção? Não? Então significa o quê? Como se faz "... a minimização das mesmas"? É desta falta de objectividade que falo!
A suposta subjectividade da minha análise, essa (a existir de facto) pelo menos tem uma razão de ser, é que não sou eu que estou na luta pela "cadeira", mas sim você - não me compete a mim (e aqui), apontar soluções objectivas para resolver o problema em discussão, que muito antes de você o ter trazido para este Forum, já existia e era conhecido.
Louvo que se tenha criado mais um patamar para esta discussão mas critico veementemente a forma populista como aconteceu! Espero não o encontrar dentro em breve com uma "boina" distribuindo beijos e abraços no mercado municipal.
Caro amigo, eu não vos chamei de oportunistas políticos, porque considero ser uma ofensa, mas pode ter a certeza que se você prevê (ou anseia) que aconteça o que descreve no último parágrafo do seu comentário, então, ninguém vai precisar de vos chamar isso!

Tem Avonde | mxelas@hotmail.com

Anónimo disse...

Caro sr avonde

Entendo que o nosso debate, embora não esteja esgotado, já respondeu às questões essenciais em torno do ponto de partida, o agravamento das dificuldades enfrentadas pelo conjunto dos negócios da cidade e do Concelho.
Contudo, quanto à sua frase que "a Constituição não nos dá a direcção objectiva na resolução dos problemas locais", não estando a citar o artigo no seu preciso conteúdo, este afirma que o Estado (na sua estrutura piramidal, digo eu), é responsável pela satisfação das necessidades individuais dos seus cidadãos.
Intuio que, a nível local, deva ser a Câmara Municipal, através da sua estrutura social, liderada por um vereador, tem a obrigação de dar as respostas aos problemas sociais que se lhe colocam.
Precisando, imaginemos que o comerciante que serviu de base para esta polémica é despejado e na situação de o colocarem mais os haveres, no meio da rua, diga-me quem tem de resolver o problema, pois, porque nesse caso, tínhamos um problema concreto.
Obrigado pela forma recta como travou esta discussão e aproveito para lhe dizes que nasci em Faro e já "estou" em Albufeira há 26 anos e orgulho-me, como algarvio, de sentir e lutar pela preservação de cada uma das suas partes, que conheço profundamente e procuro gozar (o pouco que resta do seu estado natural).
Quanto à "cadeira" de que fala, asseguro-lhe que, na minha modéstia, ainda tenho cadeiras em casa e uma boina, e que com certeza lhes dou uso.
Obrigado pela atenção e talvez nos encontremos por aí, nos caminhos da vida...

Anónimo disse...

e a camara tá caladinha que nem um rato olhem para vila real santo antonio e o presidente será do mesmo Psd ?

Anónimo disse...

Caro Luis Alexandre
O caso concreto do Sr. Ilídio, é um exemplo que não se enquadra na nossa discussão, porque como julgo que sabe (se diz conhecer bem o caso), não foram as cheias nem a crise que se vive que "atiraram" este comerciante para a situação de "colapso" que vive presentemente, mas sim ele próprio. Os incumprimentos do Sr. Ilídio sempre foram constantes e recorrentes, chegando a um ponto em que podiam vir 20 cheias e 20 crises e nada mudaria. É de uma evidência “populista”, imputar parte dessa responsabilidade ao senhorio com referências à sua actividade institucional em parceria com a Câmara, que apenas serve a cidade (“…luz da hipocrisia” – por exemplo), quando iniciativas como esta deveriam ser apoiadas. A não ser que não concorde com a promoção da cidade lá fora (neste caso na Áustria).
Também será do seu conhecimento, casos de pessoas retornadas que se radicaram e estabeleceram a sua actividade comercial em Albufeira e que com muito esforço e dedicação singraram e que neste momento, apesar dos tempos que se vivem, estão bem. Pessoas essas que na altura em que as coisas corriam bem ao Sr. Ilídio até tinham maiores dificuldades que ele agora... uma vez que nem casa camarária tinham!
O que quero dizer é que é de uma atroz injustiça, darem protagonismo a este caso concreto, esquecendo-se de outros que foram realmente afectados pelas cheias e estão a sofrer na pele a tão famigerada crise. Esses que neste momento lutam e não baixam os braços, pelo menos não fomentam o discurso do “coitadinho” e não andam a bater de porta em porta para pressionarem as entidades e os seus senhorios. Esperam sim, é que da parte dos seus representantes associativos surjam iniciativas construtivas que dinamizem e promovam o comércio tradicional junto da população residente e visitante.
O “bota-abaixo” e as profecias da “desgraça”, dizem que são características portuguesas… não me conformo nem consigo aceitar isso, porque sou português e Albufeirense de “gema” e pelo seu discurso também não acredito que se sinta bem nesse papel… e terei todo o gosto que os caminhos da vida nos leve, um dia, a sentar-nos numa qualquer esplanada do Centro Histórico, acompanhados por duas imperiais e um pratinho de tremoços! Talvez só nessa altura consiga me explicar porque afinal vocês não colocaram o ponto 6 na vossa moção…!
Tem Avonde | mxelas@hotmail.com

Anónimo disse...

para se chegar á cadeirinha tambem é preciso ética e não se aproveitarem da desgraça dos outros

Anónimo disse...

PEDIDO DE DESCULPAS À FAMÍLIA VIEIRA (BORDA D´ÁGUA)

Talvez num acto desesperado por ter sido atingido nas inundações e depois assaltado na outra loja, tive um desabafo com o presidente da ACOSAL e ele prontificou-se logo a tentar ajudar.

Já de há muitos anos que devo favores a esta família, pois sempre me ajudaram. Peço desculpa do mau estar que causei à família Vieira