sexta-feira, 14 de outubro de 2011

TODOS ÀS MANIFESTAÇÕES A 15 DE OUTUBRO




No Mundo existem dois Amos. Aquele que serve os trabalhadores e o que serve o capitalismo. Não há qualquer possibilidade de se servir os dois. Esta reflexão vem a propósito da crise que hoje vivemos e das dívidas criadas pelo capitalismo que, agora, quer que sejam os trabalhadores a pagá-la com mais fome, mais miséria, mais desemprego, mais precariedade.

Neste quadro não é possível alguém ou algum partido vir reclamar que é a favor dos trabalhadores e, no entanto, querer que sejam eles a pagar as dívidas do capitalismo!

Por isso, é demais importante que estejamos amanhã na grande manifestação do 15 de Outubro, que terá uma expressão global. E é interessante reflectir as diferenças estratégicas entre a manifestação convocada pela CGTP/Intersindical no passado dia 1 de Outubro e esta agora convocada por várias plataformas que vão desde o M 12-M aos Precários Inflexíveis, neste caso em Lisboa.

A 1ª foi terminar nos Restauradores e no discurso de encerramento "exigia-se"...do governo PSD/CDS-PP, "mudanças de política" e sugeria-se uma "semana de luta" cujos objectivos os trabalhadores desconhecem, pois do que estavam à espera, na situação política actual, era do anúncio de que ia, finalmente, ser convocada uma GREVE GERAL.

A 2ª, que amanhã, parte do Marquês de Pombal e terá como objectivo o centro do poder burguês responsável pelo mais miserável dos ataques a quem trabalha ou quer trabalhar e não consegue obter emprego: a Assembleia da República. E terá palavras de ordem muito significativas desde o NÃO PAGAMOS a FMI FORA DE PORTUGAL!

Dirão, os oportunistas do costume, que é uma coincidência irrelevante. Mas, não é! Os indignados de Madrid, Barcelona, Roma e Milão, Atenas ou Salónica, o movimento "Occupy Wall Street" (que já se estendeu a várias outras cidades dos EUA), sabem perfeitamente que a origem da situação política que hoje vivemos está no poder da burguesia, poder que representa e defende os interesses do capitalismo. Capitalismo que se divorciou definitivamente da Democracia!

O POVO VENCERÁ!

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