segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Lisboa: Sindicatos dos transportes ocupam Ministério da Economia



Uma delegação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações ocupou o Ministério da Economia. Os sindicalistas exigem uma reunião com o ministro e garantem que não vão sair enquanto não forem recebidos por Álvaro Santos Pereira, que se encontra em Ovar.

O
s sindicatos representantes da Carris, CP, Metropolitano de Lisboa, REFER, Soflusa e Transtejo, criticam o facto de não ter existido qualquer discussão sobre as alterações no sector dos transportes, em causa estão algumas medidas previstas no Plano Estratégico de Transportes, plano que o Governo se prepara para aprovar no Conselho de Ministros desta tarde.

Este plano,... consiste na fusão de várias empresas, de corte enorme nos investimentos de modernização e ampliação das redes respectivas (prevê-se o encerramento de 300 km vias férreas…), no novo aumento, drástico, das tarifas, na continuação nos cortes nos salários e ao não cumprimento dos acordos colectivos de trabalho, que atingem milhares de trabalhadores, na preparação da privatização e consequente despedimento de centenas e centenas de trabalhadores.

Os trabalhadores denunciam ainda que este ataque vem na sequência no roubo nos salários, na retirada de parte do 13º mês, e que esta situação que tem como objectivo o agravamento das condições de vida dos operários e trabalhadores em geral, que se consubstancia num aumento brutal da exploração que se abate sobre quem trabalha e o cortejo de sofrimento e de miséria que ele arrasta e que tem apenas em vista pagar a especuladores e grandes grupos financeiros uma dívida que nós não contraímos e que nada beneficiámos com ela.

Esta atitude dos sindicatos vem colocar na ordem do dia mais do que nunca, o avançar para a realização de uma nova GREVE GERAL NACIONAL, mas uma greve geral preparada a sério, que envolva a mobilização e participação de todos os sectores da sociedade mais atingidos com esta política facínora – operários, trabalhadores do comércio e da função pública, trabalhadores do campo, jovens, desempregados, reformados. Os trabalhadores do sector dos transportes, podem orgulhar-se de ter travado no passado duros e vitoriosos combates, mas têm de assumir mais uma vez uma posição de vanguarda e de força.

A Luta Continua!

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