Com as medidas fascizantes que este governo quer impor, inseridas no OE 2012, afirmava que estas “impediriam” despedimentos na função pública, mas este governo, como o anterior, está cheio de pinóquios…agora pela voz do secretário de Estado da Administração Pública, este governo reaccionário admite que a redução de pessoal é um imperativo e que os cortes podem ir ainda mais longe. E não afasta a hipótese de despedimentos nem da redução para 12 dos vencimentos a pagar, anualmente, aos funcionários públicos, integrando os montantes equivalentes aos subsídios de férias e de Natal …é fartar!
Para além dos cortes salariais - que podem chegar, em dois anos, aos 40% dos actuais rendimentos dos trabalhadores do Estado -, o governo vai afastar pelo menos 15 mil funcionários até 2014. A redução de pessoal pode ser atingida com a simples passagem à aposentação dos trabalhadores, mas, admite o secretário de Estado da Administração Pública, "não poderão à partida ser excluídas quaisquer possibilidades ou medidas que possam vir a concretizar esse ajustamento"…meia palavra basta!
Existirá mais dúvidas para que os sindicatos actuem com firmeza e com determinação para lutarem contra estas medidas draconianas? Bastará lamentarem-se ou fazerem umas passeatas? Do nosso ponto de vista esse caminho levará os anseios dos trabalhadores de derrota em derrota. O combate tem de ser de luta dura, com objectivos bem explícitos, e para impor uma derrota clara ao governo, só o derrube deste governo e em contrapartida um Governo Democrático Patriótico é que interessará aos trabalhadores.
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