domingo, 30 de outubro de 2011

Até 2014, Governo quer mandar embora 15 mil funcionários públicos




Com as medidas fascizantes que este governo quer impor, inseridas no OE 2012, afirmava que estas “impediriam” despedimentos na função pública, mas este governo, como o anterior, está cheio de pinóquios…agora pela voz do secretário de Estado da Administração Pública, este governo reaccionário admite que a redução de pessoal é um imperativo e que os cortes podem ir ainda mais longe. E não afasta a hipótese de despedimentos nem da redução para 12 dos vencimentos a pagar, anualmente, aos funcionários públicos, integrando os montantes equivalentes aos subsídios de férias e de Natal …é fartar!

Para além dos cortes salariais - que podem chegar, em dois anos, aos 40% dos actuais rendimentos dos trabalhadores do Estado -, o governo vai afastar pelo menos 15 mil funcionários até 2014. A redução de pessoal pode ser atingida com a simples passagem à aposentação dos trabalhadores, mas, admite o secretário de Estado da Administração Pública, "não poderão à partida ser excluídas quaisquer possibilidades ou medidas que possam vir a concretizar esse ajustamento"…meia palavra basta!

Existirá mais dúvidas para que os sindicatos actuem com firmeza e com determinação para lutarem contra estas medidas draconianas? Bastará lamentarem-se ou fazerem umas passeatas? Do nosso ponto de vista esse caminho levará os anseios dos trabalhadores de derrota em derrota. O combate tem de ser de luta dura, com objectivos bem explícitos, e para impor uma derrota clara ao governo, só o derrube deste governo e em contrapartida um Governo Democrático Patriótico é que interessará aos trabalhadores.

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