sábado, 31 de janeiro de 2009

O FORUM ALBUFEIRA JÁ REIVINDICOU MAIS INVESTIMENTOS NA PROMOÇÃO TURÍSTICA DO ALGARVE, COMO FACTOR DE COMBATE À CRISE

Allgarve só tem três milhões de euros para atrair turistas no Verão

31.01.2009, Idálio Revez


Espanha investe 1900 milhões para "manter competitividade" no turismo, mas o Algarve, acusam os hoteleiros, "só vai fazer umas festas"


Comentário FORUM ALBUFEIRA


"Como diz o presidente da AHETA e bem, o Programa Allgarve, é um programa de animação dos que cá estão e não um Programa de Cativação de mais turistas."


Em pleno período sazonal ou época de Inverno e porque a bolha do sistema financeiro só rebentou em Setembro, os reflexos na actividade turística só se irão manifestar de uma forma mais evidente, de Abril para a frente.

Na Páscoa, que normalmente é considerado um período indicador, poderemos formar opiniões e fazer projecções do que teremos de enfrentar daí para a frente.

Perante os factos evidentes de crise, que podem lançar toda uma Região dependente da monocultura do turismo e sem alternativas, numa situação de traços dramáticos, o Governo Central, olha para a situação com brandura e não adopta quaisquer medidas de prontidão para manter o destino presente nos principais mercados.

A incomensurável diferença de investimentos em publicidade entre Portugal e Espanha, Países concorrentes, mostra bem o nível de compreensão e de necessidade de acção pronta. É preciso agir para se evitarem males maiores e descontrolados. Os nossos vizinhos levam vantagem, mesmo enfrentando níveis de desemprego e uma recessão económica superiores.

O Algarve sempre foi maltratado pelos Governos da República e receamos que voltamos a estar sózinhos para enfrentarmos os graves problemas que aí vêm.

Senhores deputados da Região, Governo Civil, forças partidárias, Executivos camarários e Associações, temos de colocar este tema em primeiro plano.

FREEPORT, NO CORAÇÃO DE PORTUGAL (soltas do Semanário SOL)

1.O encontro entre Sócrates e Smith
... Charles Smith marcou uma reunião com a secretária de Sócrates.
... Ora uma reunião oficial, envolvendo o ministro, um presidente de Câmara, etc., é tratada obrigatoriamente pelo chefe de gabinete e não pela secretária. Portanto, a reunião de que Sócrates fala e o encontro de que fala o tio são duas coisas diferentes. Alguém aqui está a faltar à verdade.

2.A aprovação do secretário de Estado
Mostrando o distanciamento em relação ao assunto, Sócrates alega que o licenseamento foi feito com a assinatura do secretário de Estado. Ora isto, em vez de aliviar as suspeitas, pelo contrário, adensa-as.
Num caso de tão grande importância e delicadeza... como entender que o ministro tenha remetido o assunto para um secretário de Estado?
... Para se livrar de responsabilidades se o assunto viesse - como veio - a levantar suspeitas.

3.A urgência do processo
... É insólito um Governo de Gestão aprovar tão polémico... a três dias de cessar funções. Mais: na véspera do dia em que, por ordem superior, tudo teria obrigatoriamente de estar pronto..., havia 5 documentos oficiais em falta. Pois esses documentos foram obtidos em 24 horas!
... Isto só se compreende pela exist~encia de compromissos assumidos com alguém. Com quem? E porquê?

4.A alteração da ZPE
José Sócrates, Silva Pereira e António Vitorino e outros disseram que a alteração da ZPE não teve nada a ver com o Freeport. Ora este argumento é para atrasados mentais. Por uma simplicíssima razão: numa zona protegida não seria possível construir aquele gigantesco outlet.
Para provarem o contrário, dizem que o Estudo de Impacto ambiental eo licenseamento foram aprovados antes da entrada em vigor dos novos limites da ZPE. Isto nem deveria ser invocado, pois só prova toda a irregularidade do processo.

... É inegável que na aprovação do Freeport houve uma situação de favor , desrespeitando regras elementares.

... Falta acrescentar que esta é a mais grave suspeição que se levantou em Portugal, relativamente a um governante.

ONDA DE DESPEDIMENTOS NA HOTELARIA...

30 Janeiro 2009 - 00h30

Sindicato garante
Hotéis podem despedir centenas


O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria e Restaurantes do Sul acusou ontem os empresários do sector de estarem a fazer um "aproveitamento oportunista" da actual crise para efectuarem uma série de despedimentos.

De acordo com o presidente do sindicato do sector, Rudolfo Caseiro, as administrações dos hotéis estão a fazer "despedimentos encapotados" porque apesar dos lucros do sector, os empresários estão a fazer "centenas" de rescisões. Segundo o responsável, os hotéis estão a despedir os funcionários mais antigos, "forçando a rescisão por mútuo acordo", e substituindo a força de trabalho por "temporários".

"Que crise é esta em que o sector apresenta lucros e depois despede as pessoas", pergunta Rudolfo Caseiro. O sindicato já pediu uma reunião com a tutela para exigir explicações para o que considera ser uma "contradição" que favorece a precariedade.

P.H.G.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

CÂMARA ANUNCIA NA IMPRENSA APOIOS PARA RENDAS. E O RESTO DOS PROBLEMAS?

A degradação acelerada das condições de vida da população, com a desagregação do tecido económico, que leva ao encerramento das empresas e ao aumento dramático do desemprego e cortes na produção e salários de muitos outros trabalhadores, têm a sua inevitável correspondência no Concelho de Albufeira.

Como estamos a meio do Inverno, no período mais acentuado da sazonalidade e apesar dos sinais negativos que são uma generalizada quebra sobre as sempre fracas vendas, o impacto dos acontecimentos que varrem o País, acaba por se reflectir no arranque e decorrer da época turística e, principalmente, na próxima estação baixa.

A decisão do Executivo camarário, de alocar 250.000 euros para subsídios de rendas de casa para quem reunir as condições regulamentadas, não se trata de nenhuma medida nova ou extraordinária, uma vez que já existe o quadro jurídico em que estes apoios são concedidos.

Esta constitui mais uma medida de propaganda política, perante a onda de descontentamento generalizado da população do Concelho que o fará chegar aos Paços do Concelho de forma escrita e oral ou através das Associações Humanitárias.

O FORUM ALBUFEIRA, também tem aqui expressado neste espaço, a necessidade de que a Câmara Municipal assuma as suas responsabilidades, tal como neste sentido, a ACOSAL se prepara para apresentar uma moção na Assembleia Municipal para a constituição de um Gabinete de Crise para analisar e minimizar as situações mais preocupantes.

E é aqui, que existe uma diferença de leituras sobre as necessidades, que não se podem resumir a subsidiar rendas de casa. Temos pessoas e famílias com outras frentes de problemas, desde incumprimentos de prestações bancárias e a particulares, até à falta de dinheiro para pagar infantários ou mesmo cuidar da alimentação.

Na área económica, temos empresas sem receitas para cumprirem pagamentos de rendas, água, electricidade, impostos e salários e ainda agora a procissão vai no adro.

É neste campo também, que o anúncio feito pela Câmara na imprensa, assume características de aproveitamento político para propaganda, uma vez que deixa os principais problemas sem respostas.

FORUM ALBUFEIRA

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

PELO DESMANTELAMENTO IMEDIATO DOS OFFSHORES!

Os offshores são, sem margem para dúvidas, os grandes instrumentos de instabilidade e suporte de todas as actividades especulativas na economia global.

Gerem os capitais retirados às economias dos Países e, para além de fugirem aos impostos e deixarem de servir para os investimentos e sustentabilidade das economias locais, exercem uma actividade permanente de pressão sobre as economias que os geraram, provocando a inflação das matérias primas e fontes de energia e as subidas dos juros, que levaram à actual e profunda crise, cujos efeitos negativos vão perdurar e têm díficil solução.

FORUM ALBUFEIRA

TAXAS EURIBOR DESCERAM AOS NÍVEIS DE 2004? UM MISTO DE NECESSIDADE E HIPOCRISIA...

Uma das notícias do dia, tirando a onda avassaladora Freeport, é o anúncio de mais uma descida das taxas Euribor, que segundo os comentadores especialistas, atingiram os seus níveis mais baixos, iguais aos do ano de 2004.

Esta notícia, que tem uma importância extraordinária para as paupérrimas economias familiares e lhes permite um alivio no apertado orçamento de cada mês, afigurava-se indispensável para não se atingir o caos nas economias dos países mas, é-nos apresentada como uma benesse da concertação de banqueiros e políticos.

Esta medida tem tanto de necessária como de hipócrita, na medida em que, nos últimos anos de subidas das taxas, os argumentos foram sempre de que era uma inevitabilidade do sistema financeiro e económico mundial, uma vez que o petróleo e as matérias primas não paravam de subir.

E era verdade, mas uma verdade suja, uma vez que banqueiros por um lado, davam largas aos especuladores e coberturas às manobras especulativas dos fundos de investimentos que se vieram a revelar fatais para a conjuntura mundial e, por outro lado, os políticos que detêm o controle dos mecanismos reguladores, desde os Bancos Centrais de cada País, às CMVM e congéneres e os Bancos Central Europeu e Mundial, que não exerceram a sua autoridade.

A ganância que não era possível travar e levou à subida desenfreada dos juros e dos bens de consumo, estrangulando a capacidade das empresas e das famílias, afundando-as miseravelmente e provocando esta onda de desemprego e empobrecimento, agora já é possível controlar e adoptar medidas mais racionais que evitem o desmoronar dos alicerces do sistema capitalista.

Foram quatro anos desavergonhados a sugar os rendimentos das famílias e das empresas, onde os Bancos tiveram um papel muito activo, tal como os políticos que nos governam.

Foram aliados na criação da situação catastrófica e voltam a ser aliados na utilização dos rendimentos confiados ao Estado e nas novas medidas concertadas para nos fazer pagar a recuperação até novas oportunidades de voltar a por de pé as suas formulas de exploração.

FORUM ALBUFEIRA

Política à moda de albufeira (37)

QUEM EMPURRA O COMÉRCIO E RESTAURAÇÃO PARA A RUÍNA.

O estrangulamento do Comércio e Restauração, vem desde 2001 e não pára.

A crise, ainda que não se verifique de forma igual entre todos os operadores dos dois sectores, dependendo da sua localização e não incida tão intensamente sobre os dois ou três meses do Verão, tem a ver com os outros meses, com o alargamento da sazonalidade.

Este défice de movimento e receitas, mantendo-se o volume de despesas e encargos, asfixiam a capacidade financeira das empresas, a manutenção dos empregos, os investimentos e a qualidade dos serviços prestados.

Os Executivos camarários PSD e PS dos últimos anos, só tiveram olhos para a construção destinada ao turismo residencial, que não dá emprego, circulação de pessoas e dinheiro, preocupando-se só em aumentar as receitas da Câmara.

PSD e PS, eleição após eleição, prometeram estacionamentos, não os fizeram e ainda nos impõem o Polis que fechou ruas, tirou a circulação automóvel e expulsou dezenas de empresas de serviços e os seus empregados.

Empresários e trabalhadores vão ficando de porta carpindo as mágoas, coçando a cabeça com o aumento das dívidas, enquanto os senhores da Câmara, Executivo e Assembleia Municipal, planeiam mais betão, grandes superfícies e aumentos dos impostos ao ponto de termos os mais altos do País.

Albufeira cheira a pólvora e o aumento da crise que se vinha abatendo sobre nós vai avolumar os nossos problemas, sem que os Partidos responsáveis e os Órgãos que tutelam, tenham acordado para a realidade e tomem quaisquer medidas que evitem um cenário de falências e desemprego descontrolados, bem como problemas sociais mais graves.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O QUE PODE VALER UM BOM FILME...


No mesmo dia que oiço notícias sobre o investimento de Portimão na candidatura a fundos comunitários, sustentada por um consórcio de parceiros internacionais, para a construção de uma Cidade do Cinema, que tem por objectivo a produção de sucessos de bilheteira à escala global relembro-me de um filme que vi ontem: Vichy Cristina Barcelona. Assim se chama o último filme de Woody Allen que celebra uma cidade, Barcelona e a cultura catalã. Não tem preço para a região. Durante os 96 minutos em que assisto às peripécias de Vicky (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlett Johansson) e Juan Antonio (Javier Bardem), um belo pintor mais a sua mulher neurótica, Maria Helena (Penélope Cruz), passa por mim o encanto do "savoire vivre"catalão. Mais do que o Parque Güel , a Sagrada Familia, La Pedrera ou Las Ramblas, aqui filmadas ao pormenor, o que ressalta no filme é uma certa maneira de ser espanhola, filmada por um judeu norte americano é certo, mas a descrição de uma certa liberdade de ser meridional, de viver o Verão mediterrânico e de se exprimir, por oposição à forma mais convencional, rígida e ortodoxa dos norte-americanos. Não sei quantos milhares de turistas norte-americanos visitarão a Catalunha nos próximos meses por causa do filme. Mas irão lá (tal como no filme) à espera de serem seduzidos por um qualquer pintor local, para ouvir tocar guitarra à noite, para beberem até cair para o lado, para fumar despreocupadamente ou até para ouvir discutir em voz alta…enfim para viver. Seria interessante a quem decide o turismo Algarvio pensar que a capacidade desta nossa terra se distinguir e atrair visitantes de todo o mundo tem muito a ver com a forma única como as pessoas aqui vivem, como se exprimem artisticamente, como se relacionam, como comem, com a sua genuinidade e qualidade de vida e não apenas com as bolhas estanques de qualidade das Quintas do Lago e dos "resorts PIN de 5 estrelas" rodeados de muros e campos de golfe, mais os empregados servis, que ultimamente se promovem. Basta ir ver o filme e percebe-se de imediato esta questão.

Pedro Graça

Publicado por adf



agricultor algarvio


Comentário:

Obrigado Pedro Graça.
Belo texto. Confortou-me a alma de algarvio.

E poque também não perderia o filme desse sabedor da intuição feminina, a forma doce e suave como deslizámos nos recantos dessa bela cidade de Barcelona, seguindo os guinchos do coração dos intervenientes, bem envolvidos em taças de bom vinho catalão, suavizados pelo toque magistral de uma guitarra que produzia sons "made in". E a abrir e a fechar uma música despretensiosa, que funciona como um apelo a irmos lá inventar a nossa história.

Woody, possivelmente nunca virias a este desgraçado Algarve 2009, mas o de há 30 anos, com o seu cheiro a mar e as tabernas ali plantadas ao lado... esse merecia ser cantado.

O "velho" conceito de fazer turismo, de rua abaixo até ao mar para suavizar os calores meridionais e rua acima até às sombras do Largo, para ouvir o barulhar das conversas regadas com uma pinga do Ti Manel, e as sardinhitas de escabeche da dona Almerinda, já só fazem parte de uma memória, graças aos esforços dos "videntes" dos conceitos de encaixotar clientes ou escondê-los em guetos de gente fina para comerem tudo ao meunier.

Ai meu rico Algarve, que não tem a guitarra catalã, mas tem os ferrinhos e a voz medronhada do Joaquim do Barrocal, não tem os velhos empedrados das ruas estreitas das aldeias brancas, muitas delas cercadas de pinheiros ou amendoeiras, porque os senhores de Cascais ou do UK, vieram fazer um resort de palmeiras e piscinas ou um Bar very british, para que os turistas se sintam em casa.

O Algarve que apaixonou gente de fama que por aqui passou e ajudou a divulgá-lo, que andavam despreocupados em sandálias e de camisa aberta misturados com a populaça e faziam uma festa na hora da partida e da chegada, foi substituído pelos novos ricos da bola, ou dos fundos de investimentos de um qualquer paraíso fiscal, que olham para a nossa riqueza paisagística como meras fontes de enriquecimento a qualquer preço.Lembram-se da ideia de fazer uma ilha das arábias em frente a Vale do Lobo e que o seu maior entusiasta era um conhecidíssimo louletano?

Choro por ti meu Algarve, que nestas entradas de século novo, ainda não se faz nada para curar as tuas feridas abertas e só nos chegam noticias de betão e matas derrubadas que a vilanagem dizem ser o melhor para nós todos.

Tem avonde a minha escrita que tou a ficar almareade de dor.

Luís Alexandre

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

CARTA ABERTA AO PRESIDENTE DA CONCELHIA DO PS, DEPUTADO DAVID MARTINS

CARTA ABERTA AO PRESIDENTE DA CONCELHIA DO PS, DEPUTADO David Martins.

Face à gravidade de algumas situações que estamos a viver no Concelho, que aos olhos dos cidadãos levantam preocupação e interrogações, venho por este meio, solicitar que V. Exª, na qualidade de presidente da concelhia do principal partido da oposição e com representação nos dois Órgãos Autárquicos, nos esclareça as razões e as ideias que têm sobre os dois factos seguintes:

  1. As terraplanagens na Praia de São Rafael são legais? Quem as legalizou e porquê? E se não são legais o que pensa fazer o PS?

  2. A compra dos terrenos da Faceal, por um preço três vezes e meia superior ao valor estimado como justo, que tiveram o vosso apoio no Executivo e na Assembleia Municipal, não vos levantou dúvidas? Todo o processo acelerado de aparecimento de um licitador, para comprar terrenos condicionados na sua utilização, não justificava pedidos de explicações para assegurar toda a transparência do processo?

Como entendo que o sr. deputado julgará justas estas perguntas de um cidadão, que têm reflexo na sociedade, aguardo as suas respostas que muito contribuirão para alimentar a confiança na democracia e nos seus representantes eleitos.

Albufeira, 25 de Janeiro de 2009

José Armando Simões

Engº Agrónomo

Membro do Forum Albufeira

domingo, 25 de janeiro de 2009

UMA NOVA VISÃO PARA O CONCELHO. UM NOVO CAMINHO

A propósito do novo fôlego que a Câmara de Portimão está a imprimir no Concelho, com a introdução de 2 projectos de grande alcance, que vão trazer bons resultados no curto e médio prazo e ao longo de todo o ano, gostaria de abordar com a população de Albufeira algumas ideias de balanço e projecção do nosso futuro colectivo.

A centralidade geográfica do Concelho e o facto de determos a principal porta de entrada terrestre – a auto-estrada, constitui um factor de vantagem, cujo aproveitamento se tem restringido à facilitação de instalação da grande distribuição, em concorrência com efeitos negativos no Comércio da cidade e que só trazem pessoas à sua periferia.

O Concelho, está entalado entre Concelhos com enorme dinâmica empreendedora e que se apoiam nas forças sociais discutindo com elas as ideias e iniciativas que possibilitam chamar mais visitantes, ao contrário do Executivo de Albufeira, que perante o abrandamento da actividade económica, pelo cansaço do Turismo de sol e praia e da sobrecarga do betão, se recusa a discutir o futuro em profundidade e inovação.

O Executivo, mais neste segundo mandato, pautou a sua actividade numa estratégia assente em dois vectores: o incremento da construção especulativa, numa perspectiva de aumento de receitas e na actividade festivaleira em tempo estival e no fim do ano.

O desenvolvimento turístico e a pressão da procura, justificaram o apoio ao investimento no imobiliário, com falhas graves na definição e aplicação dos mecanismos para o controlar e disciplinar e, hoje, é indispensável compreender os sinais de excesso de oferta e a necessidade de abrandar e controlar com rigor a ocupação dos solos.

Esta ocupação exaustiva, virada para o lucro fácil que não foi reinvestido no Concelho, agravou as assimetrias, temos milhares de casas por vender, ruas desertas, problemas de segurança, despesas públicas de manutenção, há falta de jardins e parques infantis, não há casas para os mais pobres, não há estacionamentos e infra-estruturas sociais de aprendizagem e ocupação de tempos livres. Quem trabalha, vive pior do que há 15 anos, temos menos emprego ao longo do ano e mais problemas sociais e económicos, que já chegam à classe dos pequenos e médios empresários.

O modelo festivaleiro, de chamar milhares de pessoas por umas horas e mesmo assim esgotando a sua paciência com a falta de infra-estruturas de acolhimento e muita desorganização, também tem de ser reformulado. Gastamos os dinheiros públicos, o retorno é duvidoso em alguns casos e continuamos sem um Programa para o longo período de Inverno.

O tecido económico do Concelho está a empobrecer lentamente e o tempo é de reflexão.

Num contributo para a discussão, proponho nove pontos, a saber:

1.Investimentos de Qualidade

A cidade tem absoluta necessidade de melhorar a qualidade arquitectónica do seu parque habitacional, hoteleiro e edifícios públicos, com obras de grande valor e beleza, que façam a diferença e sejam motivo de atracção.

No horizonte temos de considerar a existência de um Palácio de Congressos e eventos variados, que seja um ícone e alavanca do Concelho.

2.Educação, Cultura, Desporto e Formação Profissional

Albufeira tem enormes carências nestes aspectos da sua vida.

Os turistas do Sec. XXI, são mais exigentes e procuram conhecer os traços históricos e culturais dos locais a visitar, o que aumenta a competitividade, obriga a reequacionar os investimentos na oferta cultural e nas tradições.

A rede escolar tem de ser dimensionada e equipada para as necessidades do futuro, o aproveitamento dos nossos jovens, que anda em níveis preocupantes, tem de ser uma prioridade tal como a formação profissional, para podermos apresentar uma elevada qualidade de serviços à população e aos visitantes.

No desporto, cuja prática tem de ser para todos e nas melhores condições possíveis, devemos apoiar as associações e clubes que prestam um elevado serviço, na medida da sua dimensão, mas destaco aqueles que pela sua história e feitos, têm de merecer um carinho especial por serem uma bandeira do Concelho. O Imortal deve ser tratado como expoente máximo, porque já deu muitas alegrias às gentes de Albufeira.

3. Definição do Centro Histórico

O núcleo histórico da velha vila, na sua simplicidade, tem de ser classificado como Centro Histórico, para travar a sua destruição e estabelecer uma nova relação entre a população e as novas gerações de turistas.

Pela mesma ordem de ideias, temos de salvaguardar todo o património espalhado pelo Concelho, para mostrarmos o nosso estilo civilizacional, como uma simples nora e outros elementos.

4. Sol e Mar com Qualidade

A frente de mar do Concelho é reconhecidamente espectacular e será sempre uma das suas vertentes de atracção.

Para o cumprimento do seu papel, temos de oferecer elevado nível de qualidade de água e areia e uma oferta de serviços de apoio, no total respeito pela harmonia ambiental.

Criar o máximo de caminhos ambientais ao longo das falésias como elemento de fixação e de desfrute ao ar livre.

5. O Concelho como um todo

Pela sua dimensão e na procura do seu equilíbrio, a cidade e as aldeias, têm de ser vistas numa perspectiva de complementaridade e os investimentos têm de contemplar por igual as necessidades especificas de cada local.

6. Infra-Estruturas e Equipamentos

Albufeira está longe de ser uma cidade bem infra-estruturada e preparada para servir os seus habitantes e os novos desafios do Turismo. Desde estacionamentos a Escolas e Creches, passando pela habitação social, águas e saneamento, uma rede Concelhia de estradas e o aproveitamento geográfico para a logística e tecnologia, temos muito ainda por fazer mas destaco outras áreas a seguir.

Na área da saúde damos uma péssima imagem e prestamos um serviço deficiente, cujas soluções têm de passar por soluções públicas e privadas e urgentes.

Nos Transportes, é de todo urgente uma organização de inter-acção de todos os seus meios, ajustada às necessidades de cada área do Concelho e, ousar pensar num serviço, em colaboração intermunicipal, de criação de um metro de superfície que ligue Quarteira-Vilamoura a Albufeira e esta a Lagoa e Portimão, passando pelas praias do Concelho.

Na área da construção, é necessário impor limites e condições por um lado e elaborar planos de requalificação por outro. O ordenamento tem de deixar de ser uma palavra vã.

7. Sazonalidade

Um flagelo, que não tem merecido atenção e que consome os recursos financeiros e mentais do tecido económico do Concelho. Cresceu com o aumento exagerado da oferta e reduz a capacidade de investimento para a modernização, crescimento e melhoria das condições dos trabalhadores.

A resposta, está em Programas de atracção de proprietários e turistas, bem como da instalação de empresas e serviços, Escolas Profissionais ou Superiores, que tragam e movimentem pessoas.

8. Intermunicipalidade

Inseridos que estamos numa Região com os mesmos problemas, a conjugação de esforços e a complementaridade para a realização de grandes projectos passa,pela intermunicipalidade sem complexos e sem sobrancerias.

9. Albufeira – Destino de Qualidade Superior

Mais importante que rivalizar com outros destinos, inclusive do Algarve, para defender um título de capital do Turismo, é preocuparmo-nos em produzir qualidade superior em todos os parâmetros da vida da cidade e do Concelho, desde os serviços públicos aos privados, desde as praias ao Castelo de Paderne.

Albufeira

Luis Alexandre

presidente da ACOSAL

sábado, 24 de janeiro de 2009

NEGÓCIO FACEAL - NOVOS DADOS.

O FORUM ALBUFEIRA, na continuação das suas investigações, apurou que afinal este assunto, depois de ter sido aprovado por unanimidade no Executivo, já passou na Assembleia Municipal extarordinária de 25 de Novembro de 2008, não mereceu grande discussão e foi aprovado por unanimidade!

Unanimidade?!?! Sim, unanimidade!

Então nem uma perguntinha sobre como é que se justifica tão repentina subida, de um milhão para 3.572.200 euros? E quem foi esse investidor, fabricado em cinco dias, que fez subir a parada e que intenções tinha para os terrenos que estão exclusivamente dedicados para indústria?

Foi tudo pacífico e o Executivo arranca mais uma vitória, sem ter que se explicar!

Mas o FORUM ALBUFEIRA, sabe que afinal sempre existe o investidor que o sr. vice-presidente teve relutância em anunciar à imprensa (artigo do jornal Público), e é a empresa:
Imomarés-Imobiliária, Lda.
IC2 - Parque JPCaetano
3105-253 Meirinhas

O negócio pousa agora nas mãos do Tribunal de Contas, sem cujo parecer não se poderá concretizar.

O FORUM, vai continuar as suas investigações e agradecemos toda a colaboração dos nossos leitores nas mesmas, sobretudo quem é esta empresa, que tipos de negócios desenvolve e a favor de quem.


FORUM ALBUFEIRA

PIADA DA NOITE... NÃO TENHAM PESADELOS.




sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

REFLICTAM SOBRE CIRCULAR EMITIDA PELO GABINETE DO PRESIDENTE DA CÂMARA.

(documento feito chegar às associações do Concelho e que trancrevemos)


Gabinete do Presidente


Albufeira, 14 de Janeiro de 2009


O ano de 2009 está aí. Como sempre, estamos numa época em que recarregamos baterias, em que traçamos novas metas e delineamos novos objectivos.

Tudo indica que este ano será vivido com uma conjuntura económica que apresenta dificuldades acrescidas, o que terá certamente reflexos sociais na nossa sociedade. O mundo está em crise, todas as estimativas apontam para um abrandamento da economia e, naturalmente, perspectivam-se momentos de alguma dificuldade.

No entanto, não podemos baixar os braços. Temos de ser competitivos e ambiciosos. Temos de acreditar que, com persistência e trabalho, conseguiremos dar a volta por cima.

Este é um ano de Desafios. E, por isso, desejo muito sinceramente que 2009 seja vivido com Motivação, Responsabilidade e, acima de tudo, com Muita Saúde.


Com os melhores cumprimentos,

O Presidente da Câmara

Desidério Silva



Comentário FORUM ALBUFEIRA

Em condições normais, num verdadeiro ambiente de democracia e prosperidade, esta missiva, ocorrendo um momento menos bom, seria bem recebida e elogiada.

Mas, nas condições concretas em que vivemos no Concelho, em linha descendente há vários anos e exactamente da responsabilidade das políticas erradas deste Executivo, parece-nos um acto superficial e irónico.

É muito bom estar sentado no poder, gerir um Orçamento milionário de 93 milhões de euros, que tem subido ano após ano e de 2008 para 2009 subiu 8 milhões, em contra-ciclo com os resultados do conjunto da actividade económica do Concelho.

E este aumento de provisões advém da subida dos impostos e taxas camarárias, que nos retiram liquidez e capacidade de investimento e para este ano de crise, que o Executivo nos incentiva a enfrentar "com Motivação, Responsabilidade e Muita Saúde", não foram tomadas quaisquer medidas de redução de encargos e incentivo à sustentação dos negócios e preservação dos postos de trabalho.

O Executivo, uma vez que fala de crise mas pelos vistos não entende qual deve ser o seu papel para com os munícipes, tinha a obrigação de dar um sinal práctico de esperança e só depois fazia os discursos.



ALBUFEIRA É UM OÁSIS DA CRISE? NÃO! GABINETE DE CRISE COM URGÊNCIA!

Os acontecimentos resultantes da crise económica e financeira, que ultrapassam o limiar da preocupação, começam a ganhar uma dimensão de verdadeiro desastre para o conjunto do País e, com particular gravidade no Algarve, pela sua super dependência da mono cultura do Turismo.
Os ventos sopram fortes e a nossa Região, não está só a ser fustigada pelo desemprego sazonal mas a quebra de turistas e de vendas, que o Fim do Ano já puseram a nu, estão a ter um impacto negativo do qual resultarão falências, ainda mais desempregados e o consequente impacto desagregador do tecido social e económico.
Albufeira, tem sido a primeira zona do Algarve a mexer e a última a acabar a actividade turística, e se essa situação, em condições normais, acaba por atrasar as leituras mais exactas, as noticias vindas do Instituto de Emprego que dão conta de um aumento superior ao normal na taxa de desemprego, são um péssimo sinal da dimensão e profundidade da crise que se veio abater sobre nós.
Os relatos que nos chegam dos quatro cantos do Algarve e do Concelho, de elevado endividamento e incumprimento de responsabilidades por parte de cidadãos e empresas, vão-nos colocar uma diversificada quantidade de problemas, na natureza, origem e gravidade, que exigirão um grande envolvimento de solidariedade da sociedade civil e das suas organizações, habituadas a fazerem das tripas coração mas, cabem às entidades oficiais, o papel principal.
Quando por todo o lado nos chegam noticias de reacção, com origem nas Assembleias Municipais, através da constituição de Gabinetes de Crise para fazerem o levantamento, acompanhamento e procurar soluções para quem precisa, aqui, não se vislumbra qualquer atitude por parte dos Órgãos Autárquicos.
Mesmo depois de aprovados muitos dos Orçamentos Municipais, algumas Autarquias corrigem a sua posição e tomam medidas concretas de assegurar a sustentação das empresas e dos postos de trabalho, eliminando ou reduzindo temporariamente taxas e impostos que recaem sobre os seus cidadãos.
No Concelho mais rico do País, que ainda se dá ao luxo de ter dinheiro a render nos Bancos e transportou para 2009, cerca de 30 milhões de euros, existem condições privilegiadas para se proceder à aplicação de um pacote de ajudas e, nesse sentido, a ACOSAL vai apresentar ao Presidente da Assembleia Municipal a seguinte moção:

1. O aprofundamento da crise a partir de Setembro passado, tem criado muitos constrangimentos na sociedade portuguesa, com as famílias e as empresas a entrarem em enormes dificuldades para cumprirem os seus compromissos;

2. Que Albufeira, também é um Concelho vulnerável, com dificuldades acrescidas provocadas pelas especificidades como a sazonalidade, que representam insuficientes receitas e desemprego prolongado;

3. Que as dificuldades estão a subir exponencialmente, abrangendo um cada vez maior número de famílias e indivíduos, que não conseguem pagar as contas regulares para manterem a sua dignidade;

4. Que compete às autoridades, prestar todo o auxilio inerente ao respeito pelos direitos constitucionais dos cidadãos;

5. Vimos propor que seja constituído um Gabinete de Crise, cujo objectivo é fazer o levantamento exaustivo de todas as situações de pobreza, exclusão social, endividamento de famílias e pequenas empresas, devendo a Câmara, de forma imediata e à medida que tenha conhecimento dessas situações, prover à resolução ou minimização das mesmas.

Luis Alexandre
presidente da ACOSAL

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

COMERCIANTE DA BAIXA VÍTIMA DA LUZ DA HIPOCRISIA

A situação do pequeno comerciante da baixa está a caminhar rapidamente para o momento de ruptura.

O que falta determinar é o tipo de ruptura que está em causa, se este cidadão, que está ameaçado de despejo e pode ser exercido a todo o momento por pressão da advogada representante do senhorio, ou se o desespero toma conta do seu comportamento e temos de enfrentar uma situação de choque.

Dos pedidos de intervenção dirigidos à Câmara, pelo próprio, pela ACOSAL e pela Santa Casa de Misericórdia, para que exerça as suas responsabilidades constitucionais, não há respostas de solução.

Da parte do senhorio, que recebeu na segunda-feira passada 60% da dívida, fecha-se em desculpas, furta-se à solidariedade mas se o comerciante abandonar livremente a loja e a casa, já está disposto a perdoar tudo.

É triste que pessoas importantes, mais o Presidente da Câmara, que organizam cerimónias como a Luz da Paz, que afinal estas não passem de pura propaganda natalícia sem valores.

Este comerciante, que não está sózinho no mar de dificuldades porque muitos outros estão em situações semelhantes, vê afundar a sua vida e da família por causa das inundações de que foi vítima e não são da sua responsabilidade, é tratado com indiferença por aqueles que o empurraram para a situação em que se encontra.

Esses responsáveis têm nome: a Câmara Municipal e o Polis!

O movimento de solidariedade em torno deste cidadão está a engrossar e uma ideia paira no ar, de que a falta de ajuda e qualquer tipo de agressão para com ele é extensiva a todos, e que procuraremos estar ao seu lado em todos os momentos e não hesitaremos em chamar a imprensa.


FORUM ALBUFEIRA

O QUE SE PODE FAZER COM 10 MILHÕES DE EUROS

EM FARO, FIZERAM-SE 144 APARTAMENTOS…


A Câmara mais rica do País, dirigida pelo Executivo de maioria PSD, em sete anos de exercício não produziu uma única habitação social.

Será porque não há carências no Concelho? De todo que não! Apenas por incumprimento de promessas!

Não há atenção para com as necessidades dos mais desprotegidos, mas houve rapidez a aprovar 10 milhões de euros para a Empresa Irmãos Cavacos SA, como reforço de verba pelos serviços prestados, aos quais a população atribui nota negativa, intenção que foi travada pelas denúncias públicas e depois confirmada pela Assembleia Municipal.

A vigilância popular à actividade do Executivo, levou o erário público a poupar 10 milhões de euros, exactamente a importância que a Câmara Municipal de Faro gastou para fazer 144 apartamentos (44 T2 e 100 T3), a preços controlados, alguns adaptados para deficientes, mais um parque infantil, 188 lugares de estacionamentos e um pavilhão polidesportivo.

Com 10 milhões de euros podem-se fazer maravilhas, desde que haja vontade e a Câmara de Faro, mesmo altamente endividada, não deixou de cumprir a sua obrigação.

Em Albufeira, o dinheiro das obrigações para com o eleitorado era para esbanjar.

O Partido Socialista, com os seus dois vereadores e membros da Assembleia, continuam sem se fazerem ouvir sobre esta questão em concreto e muitas outras da vida do Concelho, limitando-se a grandes descargas de consciência nas actas camarárias.

Tirem as vossas conclusões.

FORUM ALBUFEIRA

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O QUE É PRIORITÁRIO PARA OS OLHOS D’ÁGUA? UM PAVILHÃO? E O RESTO…

MAIS UMA “GRANDE” OBRA PARA IMPRESSIONAR…DEVERIA HAVER ELEIÇÕES TODOS OS ANOS .

O Executivo da Câmara Municipal, na sua ânsia de propagandear os feitos, tem já aprazado mais um lançamento da 1ª pedra, neste caso do Pavilhão Desportivo, naquela que foi uma das mais bonitas aldeias do Algarve, os Olhos de Água.

Não duvidamos da importância e do desejo que a juventude da aldeia põe na realização de um sonho, este equipamento até vem tarde, mas questionamos o sentido de prioridades adoptado, atendendo às reivindicações da população quanto à rede de saneamento básico, que tantos dissabores tem causado e que no Verão passado levaram ao sobe e desce da bandeira azul, símbolo de praia de eleição.

Por duas vezes, no decorrer da época balnear de 2008, um qualquer rato, provocou o caos nos Olhos de Água, com as avarias nos sistemas de bombeamento dos esgotos que correram a céu aberto e contaminaram as águas do mar.

Este é um velho tormento, a necessitar de investimentos públicos urgentes mas como não tem tanta projecção mediática, continuam adiados.

Em sete anos de mandatos, a população não viu fazer nada de especial pela freguesia, o caos urbanístico e o ordenamento não são alvo de quaisquer medidas, o ensino, a saúde e a segurança são deficientes e o primeiro espaço verde nem no papel existe.

Mas prioritário é o Pavilhão, que é grande e em ano de eleições, dá nas vistas.



FORUM ALBUFEIRA

O NORTE REIVINDICA MAIS PODER! E O ALGARVE?

ALGARVE - QUE SAÍDAS PARA O FUTURO?

Eu sou um regionalista convicto e entendo que a existência de um poder de proximidade regional, será o motor de uma visão mais justa e dimensionada para as especificidades de cada região.

A batalha da regionalização até hoje não foi ganha, muito por culpa da forma como os deputados eleitos pelos Distritos para além de Lisboa, claudicaram nos seus votos pela defesa dos interesses de quem os elegeu. Trocaram o conforto e as mordomias do lugar, pelo abandono do afrontamento dos seus chefes, ainda que esssa atitude representasse décadas de atraso para as regiões que juraram defender.

Os dirigentes dos Partidos de matriz nacional, que sempre resistiram e matreiramente condicionam a abordagem da regionalização, aos próximos resultados eleitorais, têm noção da perda da sua influência. Sabem que vão ter que refundar muitas das suas estratégias e políticas, adaptando-as à existência de novos e variados interesses e objectivos, emanados das forças regionais.

Tal como o Norte, aproveitando os efeitos da crise que atravessamos, voltou a despertar e entende que é possível implantar uma nova ordem,
também o Algarve, deve levantar a sua voz e exigir que os candidatos às próximas legislativas se comprometam com o eleitorado, que não vão aceitar o adiamento da implementação da regionalização.

O Algarve, no actual contexto de crise e dada a sua super dependência do produto Turismo, poderá ser a Região que mais problemas enfrentará, ficando muito mais empobrecida e com dificuldades de vários níveis que se poderão arrastar por vários anos.A perda da capacidade financeira do tecido económico, que trava a renovação e modernização, deixa-nos na dependência dos investimentos centrais, ficamos enfraquecidos negocialmente e à mercê de quaisquer pressões centralizadoras e de adiamento.È nesta perspectiva, que temos de estar atentos e aumentar as exigências sobre os interessados aos lugares de eleição para deputados.

E acresce que, os projectos de investimento centrais previstos para o Algarve, o Hospital Central, a requalificação da EN 125 e a barragem de Odelouca, que vêm atrasados, ficam aquém das nossas necessidades e neste momento exigiam-se respostas prontas, através de um Plano Específico de Emergência, de aumento da divulgação do destino turístico, de modo a evitar falências, despedimentos e situações sociais explosivas.

Nos últimos dias assistimos a gritos de alerta, com acções reivindicativas sectoriais, esquecendo outros sectores, que revelam a gravidade da situação e o temor pelo futuro mas que não servem os objectivos globais.A situação pede reacções e respostas globais e nenhuma entidade aparece no horizonte a defender esta posição estratégica.

O Algarve sempre foi olhado de lado, nunca recebeu as contrapartidas do seu esforço e contributo para a economia nacional e pelos horizontes curtos do actual presidente da CCDRA e dos seus antecessores, a quem problemas como a sazonalidade, a recuperação e conservação dos centros históricos e a coordenação de projectos intermunicipais não lhes diz nada, vivemos dias conturbados e não saímos do discurso de que para a próxima legislatura é que é.

Luís Alexandre

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

ALBUFEIRA É MELHOR QUE AS OUTRAS CIDADES DO ALGARVE?

_*RINCHOA COM PRAIA*_


Uma noite, a ver televisão, deparo-me com um humorista a falar da Rinchoa.
A certa altura, fingindo temer que os espectadores não identificassem aquele subúrbio degradado de Lisboa, refere ser a Rinchoa uma espécie de Albufeira, mas sem praia…
Passando ao lado da caricatura, de que o humor muitas vezes se alimenta, temo ser esta a imagem que, generalizadamente, se foi criando de Albufeira (e de Quarteira, Armação e outros “Allgarves”) nas últimas décadas.
Como se chegou aqui?

Ser capital, seja do turismo ou de outra coisa qualquer, não é apenas um título. É uma responsabilidade, que se liga à dimensão e importância que o título sugere.
Enquadra, também, uma série de conceitos próprios, definidores de excelência, que ali é suposto existirem.
Projecta, igualmente, a necessidade de que se planifique o crescimento na fidelização a esses conceitos de enquadramento, dentro da racionalidade que o meio envolvente imponha.

Albufeira cresceu, e foi elevada a cidade. Cascais, por exemplo, desenvolveu-se (ou seja, cresceu sustentadamente), sem deixar de ser vila, por opção própria.
Albufeira massificou o turismo e descurou a qualidade. A Madeira nivelou-o por cima e preservou a excelência de serviço.
Albufeira fez concessões urbanísticas ao mau gosto, em nome de uma duvidosa modernidade. Lisboa e Porto cuidaram de Alfama e da Ribeira como se fossem jóias.
Albufeira declinou responsabilidades, demitiu-se perante os interesses e assistiu placidamente ao fogo-de-artifício, em tons rosa e laranja, que o poder lhe proporcionou, com o dinheiro dos munícipes. Chipre, Malta e outros parceiros mediterrânicos agradeceram a “demissão”e agarraram a oportunidade.

Impõe-se parar, para pensar.
Voltar atrás, para escrutinar erros.
Responsabilizar representantes e representados, para que a terra seja, efectivamente, a soma dos seus habitantes, e as decisões políticas, o produto das suas vontades:
-Responsabilizar os representados, através da sua participação, para obstar a novos “cataclismos”, para que as asneiras sejam corrigidas no interesse da comunidade e para projectar e direccionar o futuro.
-Responsabilizar os representantes, através da exigência de um exercício de poder competente, limpo e democrático.

José Eduardo Simões

sábado, 17 de janeiro de 2009

A(O) NOVELA(O) FACEAL. QUEM DEU E QUEM DESATA OS NÓS?

A DECISÃO DE COMPRA AINDA TEM DE PASSAR PELA ASSEMBLEIA MUNICIPAL QUE, ESPERAMOS, REVELE O BOM SENSO DE TRAVAR TAL DESPESISMO!


A novela FACEAL ainda vai fazer correr muita tinta, na medida em que a população quer ver satisfeitas as suas interrogações sobre todos os aspectos deste negócio.


O vice-presidente da Câmara, quando esteve na hasta pública, sabia ao que ia e o que tinha para dizer. O Presidente já tinha definido publicamente a razoabilidade da verba de um milhão de euros, para a aquisição dos terrenos.

No decorrer da hasta, já temos uma primeira discrepância, saltando os valores licitados para perto do dobro. E cinco dias depois temos um valor final de 3.200.000 euros, provocado pela generosidade de um licitador que o vice-presidente não quis revelar, mais as comissões percentuais (isto é quanto maior for o valor da venda, mais percentagem) da leiloeira, que fica assim agradecida aos seus “benfeitores”.

Um facto curioso, é o desta leiloeira vir da Covilhã, a mesma cidade de onde uma universidade trouxe até nós, pela mão da Câmara, um famoso estudo que atribuía a Albufeira o galardão de “cidade com melhor qualidade de vida”, do País.

Um dado novo neste processo, que vem aumentar o nível de exigência da população em ouvir respostas do Executivo camarário, que aprovou por unanimidade a compra e o valor, trata-se de alguns membros da Assembleia Municipal, dizerem em jeito de brincadeira, “que não há nenhum licitador secreto”. Será que temos um gato com o rabo de fora?


Sendo o Banco Montepio o principal credor da FACEAL, qual foi o seu papel neste processo? E quem foi o advogado que o representou? Que ligações tem este advogado, à política e à Câmara? Que interferência teve na subida dos valores? Porque é que a Câmara compra por três vezes e meia mais, um terreno que disse não ter esse valor?


Em nome da transparência, queremos respostas, porque os cidadãos poderão não ficar por aqui.



FORUM ALBUFEIRA

COMO VOAM OS DINHEIROS PÚBLICOS...

ABERTURA DO ANO LECTIVO 2008/2009

Pela segundo ano consecutivo, o Executivo da Câmara Municipal, abriu os cordões à bolsa para impressionar os professores, oferecendo a uma escassa minoria, os prazeres da linha de costa do Concelho, fazendo uma pequena viagem de barco, sob os calores suaves do mês de Setembro.

Este belo passeio, que no ano passsado custou a módica importância de 26.46o.00 euros, para 6 ou 7 horas de barco, somado ao do ano anterior (2007), dá para construir, por exemplo, um infantário de que tanto necessitamos ou, renovar os equipamentos de várias escolas básicas.

Luxos de Câmara rica que, só há poucos dias de um ano eleitoral, é que decidiu pagar os transportes dos alunos de algumas partes do Concelho, deixando outras para trás.

Façam o vosso julgamento se há aqui justiça e racionalidade na utilização dos dinheiros públicos.


FORUM ALBUFEIRA

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

DE NOVO S. RAFAEL- AS AUTORIDADES QUEREM OU NÃO FAZER O SEU TRABALHO?

TODA A ÁREA, DESDE O HOTEL ATÉ À FALÉSIA ESTÁ REMEXIDA.






Enviei hoje a minha empregada á falésia que testemunhou que era muito dificil passar desde a zona dos pinheiros de S.Rafael para a praia dos Arrifes. É preciso ser atleta para poder passar.

Esta manhã ela viu retirar algumas das pedras pelas escavadoras, e viu o "truque" de colocar terra por cima do muro que eu vi nascer junto do estacionamento de terra batida que serve os Arrifes.

Ela viu um jipe branco a tirar fotos e identificou-o como "Vigilantes da Natureza". Esses homens interpelaram o operador da escavadora que confirmou que tinha ordem para remover algumas pedras.

Ela conseguiu ouvir o operador a dizer que a GNR tinha estado ontem no local. A minha empregada disse que ouviu que o muro previsto se iria prolongar mais para baixo junto á falésia, cortando totalmente o acesso à pequena praia (não concessionada) que existe ao lado dos Arrifes. Provavelmente seria para reclamar essa praia para o hotel, construindo depois um bom acesso que actualmente não existe, pois o encanto da pequena praia é ser de muito dificil acesso. Eu não posso confirmar isto, mas não tenho dúvida que se isso viesse a suceder, a reacção popular seria imensa, e tal pretensão seria vivamente contestada.

Para já parece que se irá manter o acesso pedonal á falésia.

Com os melhores cumprimentos,

José Drago


Comentário FORUM ALBUFEIRA:

Hoje, voltámos ao local e pudemos verificar que em relação ao dia de ontem, continuaram as intervenções nos terrenos, os muros continuam a ser construídos, vários cabeços naturais foram completamente removidos para alisar terreno e pode-se afirmar que, no essencial, nada mudou e a intenção é continuar para se apresentar uma situação de facto consumado, que possívelmente terá sido aconselhada.

Este é um velho processo de tornar efectiva uma situação, que mesmo que venha mais tarde a ser condenada, de nada servirá, porque ninguem vai assumir a reposição.

Alertadas com celeridade e mesmo confrontadas com as denúncias da imprensa, a morosidade na acção das autoridades é de todo condenável.

O senhor CS é um vencedor nato em Albufeira, o Executivo da Câmara nem dá por nada, a natureza e o direito são atropelados e as entidades com jurisdição sobre a orla marítima deixam correr, se possível até ao esquecimento.

O PS de Albufeira, que diz ser oposição, tambem ainda não deu pelo assunto. Ou estão de acordo?

CAMPANHA ELEITORAL DO PRESIDENTE-CANDIDATO ESTÁ EM MARCHA (parte I)

Transporte Escolar

A Câmara deliberou conceder transporte escolar para alunos da Escola Básica e Secundária de Albufeira, residentes na Quinta dos Caliços, Alto dos Caliços, Ferreiras e Paderne (terminal rodoviário). In “Correio da Manhã”


Comentário FORUM ALBUFEIRA:

Estas medidas, aparentemente inofensivas mas de todo justas, só pecam por tardias e serem aplicadas em ano de eleições.

Uma Câmara que deixou 30 milhões de euros do Orçamento de 2008 por gastar, o mesmo acontecendo com os outros anos anteriores, porque é que não tomou esta medida no principio do mandato? E porque é que ficam de fora os alunos de outros lugares distantes?

Porque agora é que interessa fazer o charme eleitoralista junto dos pais e encarregados de educação.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

ACOMPANHA A EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO NA PRAIA DE SÃO RAFAEL

Publicamos no post abaixo, mais dois depoimentos de quem vive e acompanha em directo a evolução da intervenção de máquinas e homens, na mudança da paisagem e das condições de acesso às praias dos Arrifes e S. Rafael.

ACOSAL ESCREVE À CÂMARA E PEDE INTERVENÇÃO PARA AJUDAR COMERCIANTES E POPULAÇÃO CARENCIADA

ACOSAL – Associação de comerciantes e Serviços de Albufeira


Albufeira, 13 de Janeiro de 2009

Como é do conhecimento público e da Câmara Municipal, o sr. Ilidio, proprietário da Ourivesaria Milena, na Rua Alves Correia, viu a sua loja assaltada, tendo-lhe sido roubados vários relógios e outros objectos de valor numa importância considerável.
Este pequeno proprietário, que é também uma das vítimas das inundações que ocorreram em Albufeira nos últimos tempos, tendo perdido tudo o que estava no interior da sua pequena loja no Centro Comercial Califórnia, não tem qualquer seguro nem condições económicas para enfrentar os pedidos de ressarcimento por parte dos seus clientes lesados pelo assalto.
A família do sr. Ilidio viu aumentar as suas privações, já as passava com a debilidade dos negócios na baixa da cidade, a sua filha está em casa mergulhada numa depressão, desde as referidas inundações e porque este era o seu local de trabalho e de sustento.
Enquadrando-se esta situação, num contexto de fragilidade social que necessita de respostas urgentes, vem a ACOSAL, solicitar da Câmara Municipal que, independentemente, da ideia de se elaborar um Plano de Emergência para acorrer a outras situações idênticas entre comerciantes e população, seja prestada ajuda a esta família, com carácter de urgência.
Contando com a vossa melhor compreensão e esperando uma resposta pronta, subscrevemo-nos com consideração

A Direcção


Comentário do FORUM ALBUFEIRA:

O comerciante Ilidio, ainda antes da ACOSAL tomar a iniciativa de se dirigir à Câmara, para apresentar este problema concreto, já ele pelo seu pé se tinha dirigido ao presidente da Junta de Freguesia e à Câmara e bateram-lhe com a porta.
Ouviram-no, prometeram analisar a situação, mas a resposta veio poucas horas depois, fria e seca: NÃO HÁ CONDIÇÕES PARA AJUDAR!
O drama deste pequeno comerciante, com necessidades urgentes na ordem dos 6.000 euros, consiste em dívidas acumuladas ao senhorio da loja e da sua habitação e aos seus clientes, que perderam os seus bens ali depositados em reparação, por causa do assalto de que foi vítima.
Curiosamente, o senhorio em causa, que pode ter uma intervenção de apoio, é o Cônsul da Austria, proprietário do Borda d'Água, na praia da Oura, amigo pessoal do Presidente da Câmara, com o qual organiza a cerimónia da Luz da Paz, que agora tem a oportunidade de brilhar bem alto.
Saudamos a atitude da ACOSAL, que como Associação do comércio da cidade, soube agir no quadro das suas limitações e enquadrando este caso na situação mais geral, da necessidade do Executivo e a Assembleia Municipal criarem, à semelhança de outros Concelhos, uma Comissão de levantamento, acompanhamento e definição do tipo de ajudas concretas a aplicar não só a comerciantes mas tambem às familias e outras pesoas carenciadas.
A Câmara Municipal tem a palavra que esperamos seja de completa abertura e compreensão da realidade do Concelho.

PRAIA DE SÃO RAFAEL - OS ABUSOS CONTINUAM! ONDE ESTÃO AS AUTORIDADES?

Exmos. Senhores,
Junto envio texto que acabo de receber de um morador em São Rafael, que confirma o que já há muito se previa: um promotor imobiliário, de seu nome CARLOS SARAIVA, conseguiu concretizar, perante a complacência de todas as autoridades envolvidas, a vedação com blocos de pedra do caminho das falésias que permitia o circuito pedonal entre as duas praias de São Rafael!!!
Mas como é que isto é possível?
Então as falésias sobranceiras ao mar são propriedade privada de alguém?
Existem ou não zonas protegidas? Admitindo que existem porque é que não se protegem destes energúmenos?
Com os meus cumprimentos.

Rui Dias Costa


Caríssimos
A meio da tarde fui á falésia de S.Rafael e descobri que já não se passa a pé entre as duas praias devidos aos muros de pedra.
O corte foi feito a partir da velha estação elevatória de esgotos de cor verde estando o muro junto da falésia que desce para o mar. Não se consegue aceder aos pinheiros de S.Rafael do lado nascente, apenas se consegue lá chegar do lado poente, desde o grande estacionamento da praia de S.Rafael.
Fiz hoje telefonemas para a CEPNA da GNR, para a polícia marítima e para a CCDR Algarve.
Fui sempre bem recebido, mas é caricato que estejam a decorrer os autos de averiguação (segundo a polícia marítima) e que as obras continuem em pleno, cortando os acessos pedonais de toda a gente.
Eu nem contesto os enormes muros que alteram para sempre a fisionomia do local. Apenas reclamo o direito de passar a pé ao longo da falésia entre a praia dos Arrifes e S.Rafael.
Pedi a bom amigo natural de Albufeira para me ajudar a sensibilizar as autoridades, e ele vai falar ao PS local, e vai pedir uma reunião com um vereador da oposição. Julgo que tudo ajuda nesta situação.
No fim de semana penso recorrer á TV. Vou seguir os conselhos que me deram e vou escrever talvez á SIC.
Acho que se comete uma ilegalidade ao cortar o acesso pedonal, e devemos lutar contra isso, mantendo o acesso pedonal à falésia do lado dos Arrifes. Os proprietários da Fase III já não conseguem aceder á falésia, pois têm que ir dar uma grande volta e ir ao estacionamento da praia de S.Rafael para aceder à falésia. Apenas podem agora seguir pela estrada rodeada de muros até aos Arrifes.
Fiz mais uma queixa por escrito á CCDR Algarve. Mais uma...a ficar no fundo da gaveta!
Com os melhores cumprimentos,


Comentário FORUM ALBUFEIRA:

O Forum, que continua a acompanhar esta situação com preocupação, acabou de alertar toda a imprensa sobre mais este facto atentador da verdade e da legalidade, como seja usar espaço público a seu belo prazer ou autorizado, o que não sabemos mas gostariamos de saber por quem.

Os cidadãos de São Rafael, que noutras ocasiões já se levantaram e agiram contra outras arbitrariedades, devem, mais uma vez unir-se e protestarem por todos os meios legais.

Qunto às ilusões nos vereadores do PS... se nunca agiram até aqui, haverá alguma coisa a esperar... duvidamos.



EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO:

Falei no sábado com os dois operários que estão a fazer o muro que se prolonga agora para a praia do restaurante a Sardinha. Fiquei a saber que por indicação pessoal do Eng. Carlos Saraiva o muro vai-se estender até à estação elevatória de esgotos junto do estacionamento da praia dos Arrifes. Trata-se de uma construção antiga pintada de cor verde. Ainda deve faltar cerca de 80m de muro, e torna-se ridículo descer à praia dos Arrifes para voltar para trás para ter acesso pedonal á falésia.

A nossa preocupação comum é que bastam agora algumas pedras para bloquear o acesso pedonal em toda aquela área com grandes vantagens para o novo hotel. Se isso acontecer eu irei protestar de novo, pois acho inaceitável que se cortem os acessos pedonais.

S.Rafael irá passar a ser conhecido pelos muros de pedra em socalcos que se erguem por todo o lado.

Vamos acompanhando esta situação.

Com os melhores cumprimentos,

José Drago



O acesso "normal" para as pessoas "normais" já não existe. Pelo que eu vi mantém-se o acesso a uma pequena praia não concessionada que existe ao lado dos Arrifes. Descendo e subindo depois uma íngreme ravina consegue-se ter acesso à zona dos pinheiros de S.Rafael, mas é preciso um bom esforço físico, o que não se aplica a toda a gente. Será isso o acesso pedonal livre que fica? O caminho plano que existia antes despareceu para quem aborda do lado dos Arrifes.

Como eu mencionei eu espero para ver o muro feito para denunciar na TV. Duvido que exista uma entrada pedonal do lado dos Arrifes.

O meu sentido é proporcionar à população um acesso fácil á falésia tal como existia antes, mas fico com dúvidas em relação à rápida progressão das obras.

Como estou de serviço á urgência 5ª e 6ª feira não posso deslocar-me ás obras.

No sábado penso fazer um curto video para mostar as minhas preocupações.

Estou inteiramente disponivel para falar com toda a gente, e vou ligar ao Sr. Luis Alexandre.

Eu assisti ao lançar do muro junto da falésia, e não vi o muro todo feito, pelo que acho que teremos que esperar para ver o muro completo. Acho que no entanto já existe limitação da circulação pedonal neste momento que justifica alertar as autoridades competentes, que afirmam já ter autos a correr.

Com os melhores cumprimentos,

José Drago

PELA SUA SAÚDE - AVISO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS

Sodium Laureth Sulfate

Aviso da faculdade de Ciências



PARA A VOSSA BOA SAÚDE!

Devem procurar o nome do composto em inglês: Sodium Laureth Sulfate nos champoos e gels de banho.

Aos produtos abaixo identificados juntam-se o gel de banho da Sanex, os sabonetes líquidos do Carrefour e Feira Nova (produtos brancos) e o shampoo da Dove.

Verifiquem se entre os ingredientes do champoo que usam há uma substância chamada 'Lauril Sulfato de Sódio' ou LSS .

Esta substância faz parte da composição da maioria dos champôs pois os fabricantes utilizam-na por ela produzir muita espuma a baixo custo. No entanto o LSS é usado para lavar chão de oficinas (é um desengordurante).

Verifiquei que outras marcas como: VO 5, Palmolive, Paul Michell, Organics, Revlon Flex, Dimension o novo HernoKlorane champô, e muitas, muitas outras, contêm esta substância.

Ligou-se para um destes fabricantes,e foi-lhes dito que eles estavam a usar uma substância cancerígena. Eles concordaram com a afirmação, mas disseram que não podiam fazer nada pois precisavam dela para produzir espuma.

A pasta dentífrica Colgate (bubbles) também contém LSS.

Várias pesquisas têm mostrado que nos anos 80 a probabilidade de contrair cancro era de 1 em 8000 e nos anos 90 era de 1 em 3, o que é bastante grave.

Espero que tomem esta advertência com seriedade e a partilhem com as pessoas que conhecem, talvez possamos parar de 'espalhar' por aí o'vírus' do cancro, evitando comprar champôs que contenham o LSS-Lauril Sulfato de Sódio, até que os seus fabricantes tomem a providência de substituir este componente por outro que não prejudique a saúde dos seus consumidores.

Por favor passem esta informação para o maior número possível de pessoas que isto não se trata de uma corrente, mas de uma preocupação com a nossa saúde.'

Faculdade de Ciências e Tecnologia

Universidade Nova de Lisboa

Dr.ª Catarina Roriz

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

CASO FACEAL - NOVO EPISÓDIO DESTA NOVELA FINANCEIRA.

ESTÃO EM CAUSA 3.572.000 EUROS DO ERÁRIO PUBLICO.

Fontes que se dizem ultra secretas, segredaram-nos, que o famoso "licitador secreto", o tal que subiu a parada em cinco dias para 3.200.000 de euros, poderá ser o principal credor, O Banco Montepio, e que um dos seus representantes é um conhecido advogado da nossa praça, ligado à política.

O Forum Albufeira ficou estupefacto e creio que os nossos leitores também, e como não queremos acreditar, mas ficando as dúvidas porque o sr. vice-presidente em resposta ao jornal "Público", não quis abrir o jogo e anunciar o nome do tal licitador, remetendo-se para a saída airosa de que o Tribunal de Contas vai saber.

E a população do Concelho não merece saber quem rivaliza com a Câmara Municipal na compra e inflaciona uns terrenos que não têm este valor? Ajudava a esclarecer as nossas dúvidas e não íamos deixar que um fantasma ande por aí a inventar coisas.

Porque todos sabemos que o Montepio tem uma dívida por cobrar sobre a falida Faceal, seria justo que a Câmara Municipal jogasse limpo e contasse aos munícipes, qual é o valor de ressarcimento do Montepio e, caso seja o tal licitador, o que pretendia fazer com os terrenos que até poderá ser uma boa saída para o problema, evitando a Câmara de comprar gato por lebre, uma vez que o seu Presidente disse antecipadamente que não pagaria mais do que um milhão de euros.

Estamos em crer que esta novela não vai ficar por aqui, receamos que o fantasma tenha razão, pelo que os esclarecimentos da Câmara trariam luz sobre o assunto.

Aguardemos.


FORUM ALBUFEIRA

A AHETA JÁ SE MEXEU E O COMÉRCIO E RESTAURAÇÃO?


Hoteleiros querem 500 milhões a crédito
hotel_quarto.jpg
Ver Galeria

13-01-2009 18:37:00

A Associação de Hoteis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) pede ao Governo uma linha de crédito de 500 milhões de euros e já agora... a redução do IVA.

Numa carta enviada ao primeiro-ministro, José Sócrates, a AHETA avança um conjunto de propostas para minimizar as consequências da crise mundial, que inclui "uma linha de crédito de médio prazo, no montante de 500 milhões de euros", "a redução do IVA sobre a alimentação e bebidas para a taxa mínima de 5 por cento" ou a "avaliação criteriosa do programa 'Allgarve'".

"A AHETA, enquanto legítima representante dos empresários hoteleiros e turísticos do Algarve, considera que as consequências da actual crise mundial nas empresas hoteleiras e turísticas da região podem tornar-se insuportáveis no curto/médio prazo, com efeitos nefastos ao nível do emprego e na sustentabilidade económica das empresas, tendo apresentado ao mais alto responsável pela governação do país um conjunto de medidas que visam suster o agravamento dos problemas no futuro próximo", explica a Associação num comunicado.

Entre as propostas apresentadas estão "a criação de uma linha de crédito de médio prazo (cinco anos), no montante de 500 milhões de euros, cerca de 10 por cento do valor gerado, anualmente, no Algarve pela actividade turística em bens transaccionáveis, com taxa de juro indexada à Euribor, a redução da Taxa Social Única em três pontos percentuais e a criação de um programa de incentivos à contratação de jovens e desempregados de longa duração".

A AHETA pede também a José Sócrates "a redução do IVA sobre a alimentação e bebidas para a taxa mínima de 5 por cento e o pagamento deste imposto apenas aquando do recebimento e não com a emissão da facturação".

"A revisão da legislação que define os critérios de avaliação do património, tendo em vista baixar o IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) e IMT (Impostos Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis), atendendo a que muitos prédios se encontram hoje valorizados acima do seu valor real de mercado", são também medidas que a AHETA apresentou na carta enviada ao primeiro-ministro.

A AHETA propôs ainda uma "avaliação criteriosa do programa 'Allgarve', adaptando-o às novas realidades económicas e turísticas e canalizando a maior fatia das verbas que lhe estão afectas para investimentos na Promoção Turística da região, sobretudo nos mercados externos", e o "aprofundamento das sinergias entre o Sector Público e o Sector Privado em matéria de Promoção Turística".

Nesta última medida, a AHETA defende "um reforço extraordinário das verbas alocadas, quer através de uma maior profissionalização em todas as áreas e níveis de actuação dos diferentes organismos responsáveis, de forma a aliar a Promoção Turística a uma nova política de transporte aéreo e de gestão aeroportuária e à criação de novas rotas consideradas estratégicas e prioritárias".

in Observatório do Algarve

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

política à moda de albufeira (36)

QUE PS VAMOS TER EM ALBUFEIRA, O DE SÓCRATES OU DE MANUEL ALEGRE?

Caminhamos a passos largos para a apresentação das várias candidaturas à Autarquia e, se já temos uma decisão do PSD, com a recandidatura do Presidente -candidato, o principal Partido da oposição, ao contrário de outras localidades algarvias, ainda guarda segredo sobre o seu cabeça de lista.

O que não sabemos, é se tudo está decidido e espera a luz do dia, com o deputado David Martins em cabeça de lista, ou se efectivamente existe ainda muita luta interna para a definição de tal lugar.
Terá o PS-Abufeira razões para esta luta interna de ideias?
Olhando para a realidade do País, para as políticas aplicadas pelo Governo do Engº José Sócrates e dada a contestação generalizada da população, que tem tido os seus reflexos no interior do Partido, levando os sectores mais à esquerda a manifestarem públicamente o seu desacordo e alinhando pelo descontentamento popular, é natural que hajam reflexos ao nível das estruturas concelhias com as diferentes correntes a procurarem ter voz.
No caso de Albufeira, alguns militantes de base, têm manifestado quer em público quer em reuniões internas, uma opinião critica quanto ao papel do PS no País e no Concelho.
E têm muitas razões para estarem preocupados e entenderem que a estrutura local está ainda refém da linha perdedora dos últimos 8 anos e das políticas erradas que levaram a população a punir o PS.
Também o papel dos seus vereadores, que se afastaram da população, desconhecendo esta qualquer posição prática em sua defesa e foram muitas as ocasiões em que estes tiveram oportunidade de se mostrarem, contribui para a desconfiança da ala esquerda do Partido em Albufeira.
A Federação, composta por elementos fiéis às orientações e políticas aplicadas no País, tentarão manter a situação controlada através do seu homem, David Martins, e impedir qualquer clarificação e renovação.

AS AUTORIDADES ESTÃO A PERDER A AUTORIDADE? E DA CÂMARA DE ALBUFEIRA NEM UMA PALAVRA SOBRE O ASSUNTO!

MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL

MARINHA

AUTORIDADE MARÍTIMA NACIONAL

CAPITANIA DO PORTO DE PORTIMÃO


Nº 18 Processo: B.31 09 JAN. 2009


Assunto: CAMINHO DE ACESSO À PRAIA DE S. RAFAEL, EM ALBUFEIRA.



Referência: V/Email de 29/12/2008



Exmº Senhor

Rui Dias Costa



Relativamente ao mencionado no v/email em referência, informo V. Exª. que:

  1. Em 29DEZ2008 foi oficiada a Administração da Região Hidrográfica do Algarve, I.P: quanto aos factos observados no local.

  2. Mais refiro que de uma visita ao local na ocasião foi contactada a Engª. Valentina da ARHA, de que na opinião do signatário as pedras que haviam sido colocadas nos acessos na realidade protegem as arribas evitando a circulação de viaturas, estando todavia bem fora do espaço DPM.


Com os melhores cumprimentos.



O Capitão do Porto



Pedro Marques Pereira

Capitão-de-fragata




Largo do Dique – 8500-503 Portimão, Portugal

Tel. 351-282424777/ 282417714 Fax 351-282417258


Comentário FORUM ALBUFEIRA

Este cidadão, morador na zona de São Rafael, que luta à vários anos contra a arbitrariedade e a remoção e utilização indevida dos terrenos em espaços do dominio público, obteve esta resposta sui generis, da autoridade marítima, a propósito da sua interpelação sobre os novos movimentos de terras a escassos 100 metros da linha de água.

O novo PROT e outros regulamentos, não determinam regras muito apertadas na utilização de uma faixa da orla marítima?

Então que entidades estão envolvidas no licenseamento destas movimentações? E diz-se na resposta publicada, que as pedras ajudam a segurar as arribas. Naquele local?

E as construções que estão para ali autorizadas. Quem assinou as licenças? Quais os fundamentos legais?

Os cidadãos querem respostas e que se publiquem os fundamentos jurídicos.


ESTE EXECUTIVO CAMARÁRIO DO PSD QUANDO É QUE PAGA A DÍVIDA PARA COM A SANTA CASA DE MISERICÓRDIA?

A CÂMARA DEVE 350.000 EUROS, DESDE HÁ VÁRIOS ANOS!

A propósito da vaga de frio e do reforço das medidas para lhe fazerem frente, que deveriam partir da Câmara e ficaram na gaveta, veio de novo ao de cima a forma como e quem presta cuidados sociais no Concelho.

Todos os apoios que a Câmara dá ou devia dar, em géneros ou em dinheiro, são uma obrigação e uma exigência da população, têm de estar inscritos no orçamento e serem cumpridos.

As duas instituições mais representativas, a AHSA e a Santa Casa, têm tido tratamentos diferentes!

A primeira, dirigida por um amigo pessoal do Presidente, tem tudo o que pede, inclusivé recebeu terrenos para a sua sede e serviços sociais, ao contrário da Santa Casa, o maior e mais velho pilar da sustentação da acção social deste Concelho, dotada de técnicos de grande valor e entrega, tem muitas carências bem como edificios degradados, mas não deixa de mostrar a mesma entrega no cumprimento da sua missão só porque a Câmara não cumpriu os apoios protocolares e ascendem a mais de 70 mil contos na moeda antiga.

Há dias, assistimos ao episódio caricato, de serem dois Hotéis, de um Concelho vizinho a organizarem uma iniciativa de angariação de fundos para comprarem sapatos para um infantário de Albufeira.

A Câmara mexeu-se? NÃO! O infantário pertence à rede da Santa Casa.

Este Executivo camarário, mais por responsabilidade do seu Presidente, que se diz humanista, está prejudicando centenas e centenas de carenciados, crianças e velhos, que necessitam de ajuda permanente e não podem andar ao sabor dos interesses mesquinhos dos jogos partidários.

PAGUEM A DÍVIDA, QUE É VOSSA OBRIGAÇÃO!

(O ano passado, em visita às instalações da Santa Casa, o deputado Mendes Bota, líder regional do PSD, reconheceu o papel histórico desta Instituição)



FORUM ALBUFEIRA

QUEM PAGA ESTE DESPESISMO E QUEM NÃO O CONTROLA? O POVO QUE AGUENTE!

A dívida total de 20 empresas do sector público empresarial, que integraram uma amostra feita pelo Tribunal de Contas para a realização de uma “auditoria aos débitos e ao prazo médio de pagamento das Empresas Públicas” atingia em 31 de Dezembro de 2007, cerca de 17.500 milhões de euros, o que significa 17 por cento por cento do total do Orçamento do Estado aprovado para aquele ano.

Num relatório divulgado hoje, o Tribunal de Contas demonstra que 84 por cento deste montante se concentrava em apenas seis empresas, dos sectores de gestão de infra-estruturas, dos transportes e da comunicação social. A Refer, o Metro de Lisboa e a CP surgem nos primeiros lugares deste ranking, que é ainda intergrado pelo Metro do Porto, pela TAP e pela RTP. in Público