Sobre a mentira do excessivo número de feriados... morte ao trabalho forçado
A propósito das mentiras propagadas, mil vezes, por parte do governo sobre o chamado "excessivo número de feriados" em Portugal, observem o número de feriados dos vários países da União Europeia.
Roménia 6
Holanda 10 Itália 11 Polónia 11 Bélgica 12 Dinamarca 12 Hungria 12 Irlanda 12 Luxemburgo 12 França 13 Finlândia 13 República Checa 13 Suécia 13 Malta 14 Portugal 14 Áustria 15 Grécia 15 Eslováquia 16 Alemanha 17 Grã-Bretanha 18 |
A média dos feriados é 13. Portugal tem 14, apenas um (1) a mais do que a média.
Vejamos
agora outro pormenor interessante. É que de todos os países da União
Europeia, Portugal tornou-se independente em 1143, sendo por isso um dos
mais antigos países com as fronteiras definitivas. Por isso, é natural
que feriados os feriados históricos como o 1 de Dezembro (dia da
restauração da Independência em 1640) façam todo o sentido.
Diz a propaganda paga a peso de ouro pelo grande capital que cada dia de feriado custa 37 milhões de Euros à economia portuguesa. Como são feitos esses cálculos eles não explicam como são feitos…só se já estavam pensando na lei que aprovaram recentemente, o trabalho forçado, que dá a possibilidade dos patrões de obrigarem os trabalhadores (juntando as meias horas a mais), a trabalhar nos feriados e fins-de-semana gratuitamente…é fartar!
Diz a propaganda paga a peso de ouro pelo grande capital que cada dia de feriado custa 37 milhões de Euros à economia portuguesa. Como são feitos esses cálculos eles não explicam como são feitos…só se já estavam pensando na lei que aprovaram recentemente, o trabalho forçado, que dá a possibilidade dos patrões de obrigarem os trabalhadores (juntando as meias horas a mais), a trabalhar nos feriados e fins-de-semana gratuitamente…é fartar!
Outro
exemplo da retirada de outro feriado que aboliram, o 15 de Agosto, é o
feriado mais importante do país em termos de festividades populares e de
reunião de famílias, principalmente nos concelhos que têm muitos
emigrantes.
Estas
medidas irão afectar mais uma vez a economia de um país, já de si
depauperante, e os factores como o descanso, do bem-estar com a
família, em suma do lazer bem merecido depois de dias e meses de
exploração da venda do seu trabalho, não se contabilizam em números.
No entanto, com casos como o BPN, as Parcerias Público-Privadas, subsídios à Banca e comissões à Tróica (não acrescentando mais nada), sabendo que só num ano são gastos mais de 18 mil milhões de Euros, significa que cada um dos 365 dias custa 49.315.068,49 Euros ao povo português.
No entanto, com casos como o BPN, as Parcerias Público-Privadas, subsídios à Banca e comissões à Tróica (não acrescentando mais nada), sabendo que só num ano são gastos mais de 18 mil milhões de Euros, significa que cada um dos 365 dias custa 49.315.068,49 Euros ao povo português.
Se
atentarmos somente aos dias úteis de trabalho, tal montante ascende aos
80.000.000 Euros, desviados essencialmente para o sector financeiro, ou
seja os bancos.
Por
tudo isso e mais que podia ser dito, é mais que justo a luta contra o
trabalho forçado, contra os cortes nas horas extraordinárias, enfim
contra maior exploração desenfreada por parte do grande capital.
O Trabalho Forçado Não Passará! Morra o Trabalho Forçado!
Sem comentários:
Enviar um comentário