Saúde: cortes e aumentos... LADRÕES!
Em
notícia anterior denunciamos o aumento que se prepara nas taxas
moderadoras, aumentos incomportáveis para grande maioria dos utentes
trabalhadores.
Falamos hoje de dois apontamentos, que estão intimamente interligados. Uma vem da Madeira, onde as farmácias informaram que vão deixar de dispensar medicamentos a crédito à população da Região Autónoma da Madeira a partir de quinta-feira, porque, de acordo com o mesmo anúncio, o governo regional da Madeira deixou de cumprir, em Novembro, o plano de pagamentos acordado, "o que não permite às farmácias a manutenção da dispensa de medicamento a créditos". Na informação à população da Madeira, a ANF indica que a dívida da Região Autónoma da Madeira é, neste momento, de 77 milhões de euros.
Segundo o mesmo documento, "estão em dívida as comparticipações desde Setembro de 2009". Claramente
quem vai sofrer com esta medida serão os utentes com reformas
miseráveis que esperavam pelo fim do mês poderem saldar, em parte, as
suas dívidas…assim aviam menos medicamentos, dos necessários, ou morrem
da doença…vilanagem!
A outra nota tem a ver com as taxas moderadoras nos chamados SAP - Serviços de Atendimento Permanente, estando previsto o aumento para dez euros, o mesmo para as consultas hospitalares. Em alguns casos, os utentes vêem as taxas moderadoras agravadas para o triplo
e, na hora de pagar, deixa de haver qualquer discriminação positiva
entre os hospitais distritais - mais pequenos - os hospitais centrais de
Lisboa e Porto..
Antecipando as tabelas que aí vêm, verifica-se que as consultas de especialidade nos hospitais distritais sobem de 3.10 para 10 euros. Nos hospitais centrais, a subida é menor, mas o resultado final é o mesmo: passam de 6.60 para 10 euros. Nos SAP, também sobem para os 10 euros em vez dos actuais 3.80.
As taxas dos cuidados e os tratamentos de enfermagem também duplicam.
Antecipando as tabelas que aí vêm, verifica-se que as consultas de especialidade nos hospitais distritais sobem de 3.10 para 10 euros. Nos hospitais centrais, a subida é menor, mas o resultado final é o mesmo: passam de 6.60 para 10 euros. Nos SAP, também sobem para os 10 euros em vez dos actuais 3.80.
As taxas dos cuidados e os tratamentos de enfermagem também duplicam.
Só
a luta, persistente, é que poderá determinar qual a saída para esta
situação, que só pode ter um objectivo o derrubamento deste governo
serventuário, reaccionário. E em contrapartida o combate dos
trabalhadores e utentes têm impor um governo que sirva os interesses do
trabalho em detrimento do capital, um governo de Esquerda, Democrático
Patriótico.
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