Grécia: nova greve geral contra o novo Governo e as velhas políticas de roubo
A Frente Sindical de Todos os Trabalhadores (PAME) afirmou antes da greve geral: «No dia 1 de Dezembro ninguém vai trabalhar. As fábricas, escritórios, portos devem ficar desertos. As máquinas devem parar».
«Os trabalhadores», salienta a PAME, «nada
têm a esperar do novo governo. Pelo contrário, devemos afirmar a
palavra de ordem: “Abaixo o governo e os partidos da plutocracia.
Eleições já».
O s objectivos do governo reaccionário tecnocrata, é aplicar novas brutais medidas para reduzir ainda mais os salários e pensões, flexibilizar ainda mais as relações de trabalho, provocar milhares de despedimentos (inclui o corte de 300 mil funcionários do quadro de pessoal até 2015) e cobrar novos impostos ao povo, por isso a PAME apela a uma «luta mais decisiva, mais intensa e ainda mais massiva».
«Não
temos outra escolha. Ou nos ajoelhamos e aceitamos trabalhar por 300 ou
500 euros para sempre (…) ou travamos novas batalhas para derrubar a
brutal política antipopular».
A PAME considera que a greve de hoje «não é apenas mais uma greve», mas a «continuação e a intensificação do combate na guerra que a plutocracia nos declarou».
Milhares
e milhares de manifestantes encheram as ruas na capital grega e em
várias cidades. Tanto o principal sindicato grego do sector privado, GSEE,
como a federação dos trabalhadores funcionários públicos, ADEDY
anunciaram a sua adesão à greve geral, a sétima convocada desde o início
do ano.
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