O senhor Paulo Sá vai às compras
Com o comércio local em declínio há décadas, pela proliferação desordenada das grandes e médias superfícies no Algarve, o novel deputado do P”C”P, Paulo Sá, um homem formado no revisionismo e decadência do capitalismo de Estado opressivo da URSS, resolve fazer política para consumo eleitoral e parlamentar sem sucesso, usando uma impotente preocupação pelo estado do comércio local… em Tavira.
Vai auscultar as pessoas numa promenade, como se o seu partido não
conhecesse a gravidade da situação para a qual contribuiu com as ilusões
parlamentares que espalha.
O problema dos pequenos e médios empresários é deixarem-se levar por
auscultações politiqueiras e não terem direcção à altura de produzir
reacções organizadas para travar as decisões que se revelam contra os
seus interesses, provocam mais desemprego, salários miseráveis, cortes
nas regalias, trabalho não pago para além do horário e, a médio e longo
prazo o empobrecimento das cidades e vilas onde se instalaram as grandes
superfícies protegidas.
Grandes superfícies que gozam da maior impunidade do Estado quanto ao
cumprimento das leis, entre elas as da incorporação de produtos locais e
nacionais e recentemente a dos horários.
Os comerciantes e os seus trabalhadores não querem conversa. Querem
acções e direcção que os mobilize para impor soluções justas.
Se o P”C”P não fez nada até aqui, que tal como a ACRAL resmungam e não agem… não é o doutor Paulo Sá que vai adiantar…
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