O Acordo ortográfico não é uma evolução da língua, é uma deturpação! Escreveu Hermínia Castro
Um importante texto da Bióloga e Tradutora Hermínia Castro, que considera este dito acordo ortográfico como uma pura deturpação, um atentado à língua falada em Portugal.
“Não entendo este ataque feroz às consoantes mudas, que têm uma função perfeitamente definida. A minha avó, que foi quem me ensinou a ler e escrever, explicou-me que não se dizem mas que, ao falar, moldamos a saída do som quase como se fôssemos dizê-las e que isso muda a forma como a palavra é dita (ora experimentem dizer “actualizar”, devagarinho, e digam-me se o “c” está lá ou não está; agora digam “atualizar”… muda toda a dinâmica da palavra).
Por isso, obviamente, não pode escrever-se da mesma forma em Portugal e no Brasil, pois temos pronúncias completamente diferentes. Isto parece-me absolutamente evidente. Nunca na vida “fracionar” e “fraccionar” se lerá da mesma forma – julgo que nem os mais acérrimos defensores do AO90 poderão negar isto.”
Ler aqui o texto completo…
“Não entendo este ataque feroz às consoantes mudas, que têm uma função perfeitamente definida. A minha avó, que foi quem me ensinou a ler e escrever, explicou-me que não se dizem mas que, ao falar, moldamos a saída do som quase como se fôssemos dizê-las e que isso muda a forma como a palavra é dita (ora experimentem dizer “actualizar”, devagarinho, e digam-me se o “c” está lá ou não está; agora digam “atualizar”… muda toda a dinâmica da palavra).
Por isso, obviamente, não pode escrever-se da mesma forma em Portugal e no Brasil, pois temos pronúncias completamente diferentes. Isto parece-me absolutamente evidente. Nunca na vida “fracionar” e “fraccionar” se lerá da mesma forma – julgo que nem os mais acérrimos defensores do AO90 poderão negar isto.”
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