quarta-feira, 29 de julho de 2009

Dr. MANUEL AIRES CABEÇA DE LISTA DO BE PARA ALBUFEIRA!


Estão encontrados os cabeças de lista pelas diferentes forças políticas às autárquicas de Outubro, faltando apenas o CDS/PP.

O actual presidente-candidato do PSD, pode já começar a preparar a sua argumentação, sabendo que tem pela frente três candidatos que vêm do outro lado do espectro político. Um ex-deputado pelo PS - David Martins, Fernando Pontes, um homem da terra pela CDU e, finalmente, Manuel Aires pelo Partido sensação das últimas europeias (1ª ronda das legislativas), o BE.

Os dados estão lançados, os programas ainda não, o conhecimento de cada um dos dossiers vai acelerar e o povo que vá preparando o dedo, que é só para isso e pagar a factura que tem servido.

terça-feira, 28 de julho de 2009

POESIA

CHÃO DA LAGOA . 2000


Mote, cave canem, e glosa
De um discurso infantil
Numa voz em polvorosa:

"Mandem a esquadra
Tragam um canelo"...

Atenção! ao cão... se ladra
Ao longe não vai mordê-lo
E de perto?... Sim, de perto
O cão pode mordê-lo
Não duvide, que estou certo
Vou tentar esclarecê-lo
Mas é bom que se recorde
Que cão que ladra nãpo morde
Certo, certo enquanto ladra
Como se morder não ladra
Enquanto morde... Recorde
Isto é de cabo de esquadra:

Impor a esquadra sem cabo
Associada a um canelo
Não lembra ao próprio diabo
Como armas de duelo
Além do risco evidente
De o ofendido, ao fim e ao cabo,
Vir a escolher simplesmente
Dar um pontapé no rabo...


José Armando Simões

segunda-feira, 27 de julho de 2009

O QUE TENS PARA DAR EM TROCA?

ASSOCIATIVISMO PENDURADO!


Um concelho tão pequeno em área e população, tem contudo uma estrutura e dinâmica associativa muito forte. As associações não andarão muito longe da centena e na sua orla de influência, entre dirigentes, associados, beneficiados e familiares, estaremos a falar de uma cobertura muito grande da população.

Esta capacidade associativa, que praticamente é transversal a todas as áreas de actividade, da cívica à política, da cultura ao desporto e acção social, é um sinal positivo de potencial dos munícipes do concelho e da sua entrega e generosidade.

Contudo a criatividade e a iniciativa da totalidade destas instituições, esbarram nas insuficiências financeiras, o que as obriga a virarem-se para onde está o dinheiro - o poder político e o poder económico - que têm aqui uma oportunidade de ouro de ganharem vantagens nos relacionamentos e seus objectivos.

O cruzamento de interesses e de comunicação, acaba por produzir na maior parte das vezes, convergências perigosas para troca e pagamento de favores e envolvência em jogos de influência e de poder, com reflexos na sustentação da verdade ou da inverdade política instalada.

As associações desempenham um papel importante na sociedade civil, na maior parte das vezes substituem-se às obrigações dos poderes instalados, pelo que o seu trabalho tem de ser apoiado sem quaisquer exigências ou intromissões dos poderes instituídos.

Os dirigentes associativos e a sua entrega e sacrifícios merecem mais respeito mas também devem procurar esse respeito. O seu trabalho em favor das populações de todas as idades e camadas sociais é absolutamente indispensável e não tem de mendigar nada do poder político ou económico, havendo da parte destes a responsabilidade de apoiarem sem condições.

No concelho de Albufeira, como na generalidade do País, os poderes que exercem a supremacia local, recorrem a subsídios com recados e conselhos de obediência, usando claramente a máxima de afirmarem que "foi esta mão que te deu vida".

O movimento associativo tem tudo a perder por não exercer a sua autoridade institucional e estatutária, impondo a sua independência de princípios e de obediência exclusiva aos interesses que se propuseram.

As amizades políticas em si mesmas não são um problema, podem até ser uma fonte de ajuda mas, quando as suas intenções vão para além do que é sério e ético, os riscos para as actividades das associações aumentam e podem traduzir-se em factores de desagregação, com todas as perdas que representam para os locais e pessoas que juraram defender.

Nenhuma associação se deve sentir diminuída quando justamente recebe subsídios camarários ou outros, porque são uma obrigação de quem deixa o trabalho em muitas áreas às vossas costas, não precisamos de prestar vassalagens, antes devemos levantar a cabeça e invectivá-los que cada galo tem o seu poleiro.

Em Albufeira, sem ser necessário fazer um balanço muito profundo, constatamos que existem colaborações promíscuas, dirigentes sub-servientes que perderam a confiança na sua força e capacidades e optaram pelo caminho mais fácil de aceitarem tudo sem discussão, furando elementares regras assumidas publicamente nos actos de posse.

Os erros podem ser percebidos e há sempre tempo de corrigirmos os desvios. Não duvidemos que não se consegue enganar toda a gente durante todo o tempo!


FORUM ALBUFEIRA

domingo, 26 de julho de 2009

O ALGARVE VAI CONTINUAR EMPERRADO...

AS ESCOLHAS QUE NÃO DÃO GARANTIAS!

praia do Vau (foto adf)


O inefável dirigente da federação socialista do Algarve, Miguel Freitas, depois de nos ter brindado com a escolha de Fernando Anastácio para lugar elegível (?!?!?!) pelo círculo da região, derrete-se em elogios pela escolha centralizada de João Soares para cabeça de lista.

Miguel Freitas, que já resistiu a uma derrota, digamos que se estará a preparar para outras.

Esta nomeação de João Soares, deve-se à política de quotas partidárias ou à incapacidade da região produzir líderes de qualidade? Obviamente à primeira, embora não deixe de ser verdade que, por estas e por outras, cada vez mais as pessoas sérias e competentes não alinham nos jogos e fileiras dos Partidos. Os Partidos querem obediências, desenvolveram as teorias do culto do chefe e as divergências só se aclaram quando se dão as quedas dos mitos.

João Soares tem residência de férias no Algarve e é esse tipo de proximidade que lhe dá o conhecimento intrínseco dos dossiers e lhe permitem o contacto com as populações e as forças económicas e sociais?


São este tipo de escolhas, em função dos interesses exclusivos dos Partidos que fazem com que a região esteja mergulhada na mais grave crise da sua história, na era da democracia parlamentar e da sua quase total dependência da actividade turística.

Todos as "ilustres personagens" que já elegemos em defesa dos interesses superiores do Algarve, devem ser julgados à luz dos resultados que obtivemos e que agora nos afligem sobremaneira.

Todos discursam em favor do crescimento e prosperidade, na absoluta necessidade de lançarem alternativas de sustentação e apenas se assiste à super ocupação do território e dominação do betão, à vitória dos PIN, à inundação de grandes superfícies e à agonia das pescas, da agricultura e das micro e pequenas empresas.

Os investimentos anunciados pelo Governo para o Algarve, numa espécie de bandeira de glória do trabalho dos eleitos do PS, pela dimensão da crise percebe-se que mais uma vez chegam tarde e quando as necessidades já exigem o equecionamento de outros.

A escolha absurda de Fernando Anastácio, um autarca derrotado, sem brilho no seu percurso no executivo camarário, não arrancará um voto do concelho de Albufeira para o pecúlio do PS.

Outra estrela do PS, Vitor Neto, ex-secretário de Estado e líder da bancada socialista na assembleia municipal de Albufeira, que não produziu qualquer trabalho de relevância em favor do concelho mais turístico do País, diz em escritos seus que os resultados do Turismo regrediram a valores de anos anteriores e que é preciso perceber as mudanças do mercado.

Todos têm uma palavra, todos são eloquentes, mas os actos não correspondem e os resultados não aparecem, embora continuem a saltitar de lugar político, de prémio em prémio, sempre elogiados pelos Partidos sem que se conheçam os contributos produtivos para o bem estar e desenvolvimento das populações e da imensa maioria da actividade económica.

Como os discursos não enchem barriga e todas as palavras proferidas já vão longe nas rajadas de vento eleitoral, ficamos com a realidade nua e crua, que nos dias que correm correspondem a uma enorme perda de rendimentos em todos os sectores, que se prevêm por um período prolongado.

O Algarve, tal como o País, precisa de linhas de orientação, que digam claramente que o caminho é por aqui, traçando planos e metas de execução que reorientem o Turismo e que, finalmente, se encetem a construção das suas alternativas.

Até aqui, os eleitos pelo Algarve apenas deixaram correr os interesses óbvios e que se apresentaram com promessas de milhões, sem planos para uma geração ou duas, que implementem estruturas e conceitos novos, geradores de envolvimento e desenvolvimento locais e que sejam motivos de atracção das novas gerações de turistas e viajantes.


Luis Alexandre

INCITAÇÃO À VIOLÊNCIA, OU COMENTÁRIO POLÍTICO?



MISSÃO HIGIÉNICA OUTUBRO 2009!

sábado, 25 de julho de 2009

ELEITORALISMO BARATO...

UM PALÁCIO?... E OS CONGRESSOS?


Ao seu estilo popularucho, o actual presidente de Câmara, possilvelmente diminuído pelo avolumar de criticas de rua, desdobra-se em múltiplas iniciativas eleitoralistas em nome do trabalho camarário.

Entre comemorações, reinaugurações e outras confusões, destacamos o lançamento em maquete do futuro Palácio de Congressos de Albufeira. Com pompa e circunstância, a presença da comunicação social, aquela que ainda vai nestes shows e não desconfia de nada e, como não podia deixar de ser, o arquitecto responsável pelo projecto.

Não cabendo em si, sendo apenas presidente-candidato, Desidério Silva monta todo este espectáculo para albufeirense engolir, pago com os dinheiros públicos e quando se tem de sujeitar a sufrágio em Outubro, isto é, sem saber se vai ser reeleito e comprometendo os orçamentos e quem lhe possa suceder.

Sendo este um objectivo, entre outros do PSD e do seu candidato, deveria ser apresentado no seu programa e não incluído no plano de compromissos da autarquia. Esta é uma prática corrente dos sobas instalados no poder público autárquico, como forma de influenciarem o voto sem gastarem os seus próprios recursos.

Para além da falta de dignidade destes actos, temos de considerar que sem pôr em causa a necessidade do Palácio, já defendido noutra ocasião e por pessoa diferente, ficou por explicar para que serve, quem o vai utilizar e que níveis de ocupação estão assegurados para justificarem a sua existência, a sua contribuição para o desenvolvimento da cidade e do concelho e, finalmente, assegurar a sua manutenção.

Apresentar publicamente uma intenção, cujo projecto foi pago pela autarquia, sem apresentar um plano de programações de sustentação asseguradas, no contexto actual de crise económica e financeira e perante uma possível quebra de receitas camarárias é, no mínimo, para além da questão ética, um factor de risco.

Maus investimentos e elefantes brancos é o que não falta na política portuguesa, mesmo a nível local, pelo que os municípes/contribuintes querem saber com rigor como são usados os seus dinheiros e qual o retorno previsto. Isto foi explicado? NÃO! Mas devia, era a condição primeira!

A população do concelho se ganhou experiência e força de raciocínio para derrubar o PS e as suas políticas, também está de olho aberto para perceber estes jogos de poder do PSD, que criticou no passado estas atitudes e agora não pára de as praticar.

Farinha do mesmo saco, o saco do engano.



FORUM ALBUFEIRA

sexta-feira, 24 de julho de 2009

política à moda de albufeira (51)

O QUE VALE UM “XICO”!

dança o que eu mando... irá Paderne sofrer de uma larangite?


O concelho de Albufeira delicia-se com a novela da mudança de camisola de Francisco Guerreiro, eterno presidente da Junta de Freguesia de Paderne.

O “Xico” de Paderne jogou sempre com a camisola do PS, era um símbolo da “resistência” do Partido à total cobertura laranja do concelho.

O “Xico”, que é esperto, cansou-se do abandono do clube e foram-lhe comendo os miolos, mais festa menos festa, e para espanto de todos, bate com a porta ao PS e abraça o PSD. Tanto lhe faz.

Este episódio politiqueiro, tem contudo um significado muito grande e ajuda a perceber como funcionam os Partidos do centrão ao nível da formação dos seus quadros, onde as políticas de defesa de classe dos sectores que representam não contam, para contarem as ambições pessoais e a participação nos jogos de interesses.

O sentido de responsabilidade pública é um verbo de encher praticado por esse País fora e porque não na pacata e quase esquecida aldeia de Paderne?

Princípios e deontologia são rótulos da democracia, que o que está em causa é ganhar votos e o dinheiro que isso representa, vindo do erário público.

O “Xico”, com a perda da Câmara e da influência por parte do PS, padeceu da mesma inércia e desarrumação das ideias, como homem “isolado” nunca teve capacidade reivindicativa, aceitou o que lhe “deram”, isto é a política laranja para a freguesia de entreter o povo e fazer o mínimo de investimentos e os mais vultuosos tiveram comparticipação europeia.

Paderne envelheceu e definhou, faltam as casas e os empregos porque o investimento público foi quase ridículo nestes oito anos. Sem gente e sem infra-estruturas, o investimento privado não vê razões para se fixar.

A visão do desiderismo e da classe política de direita que representa, ganhou a sua aposta de manter a aldeia controlada, com a ajuda do agora “mais do que amigo Xico”, destinando-a a um local cultural e de festas de trazer por casa, de uns subsídios de sobrevivência, deixando as principais reivindicações estratégicas da freguesia para as calendas gregas.

O povo de Paderne tem aqui uma oportunidade de se unir e dar uma resposta a estes senhores, exigindo que os programas dos candidatos inscrevam essas reivindicações e obrigá-los a cumpri-las.

Não há “Xico” que vos assuste… e venham de lá a gente e as ideias novas!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

MORTE AO DEBATE, VIVAM OS FULANOS!



As nomenKlaturas partidárias, institucionalizaram ao longo dos anos a ideia redutora de que os momentos altos das disputas políticas - as eleições - são locais fulanizados, do que pensam e querem A ou B, constituindo a luta alargada de ideias e de propostas um factor de pouca importância e até perturbador.

Esta menorização da participação colectiva, tem como intenção de fundo despolitizar a população, desvalorizar o debate ideológico para se chegar a objectivos comuns e consensuais, ostracizar todas as outras formas de organização do pensamento e de cidadania, insinuando e perpetuando a hegemonia dos Partidos e das suas divindades.

Os Partidos insistem nesta ideia como forma de sobrevivência do sistema que criaram, refinaram os estilos chamando-lhes de marketing político-eleitoral, onde substituem o debate por chavões insonsos e vagos, que não conferem qualquer responsabilidade.

A fulanização das eleições e o tal marketing, oferecem a vantagem de não se exporem em comícios e sessões de esclarecimento, à discussão cara a cara, à sujeição às perguntas que podem provocar os constrangimentos e o confronto dos candidatos e programas de hoje com a falta de cumprimento dos candidatos e programas de outras eleições passadas.

Os ideólogos dos Partidos, ao contrário de se preocuparem em mobilizar o pensamento e as energias positivas das pessoas, ouvindo-as, confrontados com a crescente perda de ilusões nos seus discursos e práticas, traduzidas em abstenções esmagadoras, encetaram um caminho de comunicação à distância e sem anti-corpos.

A introdução destas técnicas meticulosamente estudadas, a par das bandeirinhas e brindes, dos beijinhos e abraços, contribuem para a estupidificação da consciência e do papel do eleitor, reduzindo-o ao valor do voto sem participação na definição do seu futuro.

Este tipo de marketing, em que a fotografia e as frases "falam" connosco, sem que se veja ou conheça a sombra dos candidatos, está vulgarizada e também reside em Albufeira. Para gáudio dos pretensos analistas locais que no seu pensamento institucionalizado, se apressam a vincar e a elevar a fulanização, desfazendo o valor das outras correntes de opinião.

Desidério e David Martins, os fulanos dos cartazes, não precisaram até hoje de abrirem as bocas e são "vendidos" assim ao eleitorado, como que residindo neles todas as qualidades e capacidades para a condução dos destinos do concelho.

O que representam em termos de passado de trabalho partidário, a maneira como os seus Partidos aplicaram as suas políticas e os resultados que estas produziram de bom e de mau, não é considerado relevante, importando e exaltando em parangonas o que prometem de novo.

É preciso resistir a mais estas artimanhas travestidas de exercer política, que servem os interesses de quem as monta mas não servem o envolvimento dos cidadãos e das suas opiniões.


FORUM ALBUFEIRA

quarta-feira, 22 de julho de 2009

FOLHETIM MEMÓRIA DE ELEFANTE!

O PEIXE MORRE PELA BOCA!

(ainda a famosa entrevista dada em 2001, ao jornal "A Avezinha")


E o outrora candidato Desidério Silva, empolgado pelo trabalho de apertos de mão e aproveitando bem os erros do presidente Catuna e do PS, foi montando a sua ascensão e não poderia faltar aquela parte em que a fuga para as promessas é mais forte que a inteligência e o conhecimento da realidade.

O jornal "A Avezinha" foi um dos principais palcos para essa hemorragia de ideias e logo ali ficou traçado o destino do concelho em matéria de políticas sociais, ficando a maior parte delas no saco.

De habitação social, creches e ATL nem uma palavra. E o tempo que passou até aqui fez questão de confirmar. Foram lançadas 35 habitações sociais para estarem prontas para o ano que vem, 2010. Com o crescimento populacional destes oito anos, o que se fez em creches e ATL, não bastaram como se agravou a situação de carência.

Interpelado pelo jornal sobre o que os antecessores não fizeram e ele faria, sendo que o candidato fazia parte deles porque foi convidado pelo Catuna para ser vereador permanente, este desencantou esta resposta para a História:

"Um pavilhão gimnodesportivo, uma carência que não é de agora, tal como as piscinas municipais, que já deviam estar feitas há alguns anos."

Feitas há alguns anos?

E passaram-se quase oito anos para o agora presidente, ex-candidato, lançar o tal pavilhão que para estar pronto em cima das eleições, usou o dinheiro do erário público propondo-se pagar mais 250.000 euros para que tal aconteça.

E com tudo isto, eis que o presidente Desidério Silva, preterido nas escolhas para a Assembleia da República, se resignou a vir "continuar o seu projecto", o que podemos entender como a resignação de vir cumprir aquilo que prometeu e não fez e preparar o caminho para o sucessor laranja.

Como homem totalmente disponível para a política e para as missões, ou porque saber esperar convém para a ambição pessoal, meramente pessoal (ou também tem um projecto para a AR?), aí está o presidente-candidato do PSD, pronto para servir os interesses da classe que representa, contra os interesses dos mais desfavorecidos.

E há também o aliciante dos próximos 4 anos valerem um orçamento à volta de 360 milhões de euros...


FORUM ALBUFEIRA

terça-feira, 21 de julho de 2009

E A MERDA CONTINUA...

Praias dos Olhos de Água e Maria Luísa, no concelho de Albufeira, interditas a banhos
21.07.2009, Idálio Revez

Ruptura de uma conduta obrigou a desviar os esgotos para um "tubo-ladrão" que desemboca no mar, na proximidade das duas praias


Os esgotos voltaram a rebentar este fim-de-semana na praia dos Olhos de Água. A capitania proibiu a prática balnear, mas a ordem não foi cumprida. Ontem, indiferentes ao que se passara no domingo, os veraneantes atiraram-se à água, mesmo com a bandeira vermelha erguida e a Bandeira Azul arreada. Não chegaram a cheirar, nem a ver, os efluentes que foram desaguar a cerca de 50 metros da costa. A interdição foi alargada à vizinha praia Maria Luísa, como medida preventiva, dada a influência dos ventos de levante.
A origem deste incidente, disse o presidente da câmara, Desidério Silva, "deveu-se à ruptura de uma conduta com seis metros de comprimento, substituída de imediato". A tubagem, adiantou, "tinha sete ou oito anos, e em circunstâncias normais não teria rebentado". O autarca reconhece que esta zona carece da construção de "uma nova estação elevatória, prevista no plano de actividades da empresa [multimunicipal] Águas do Algarve desde há três anos". O regresso da Bandeira Azul está agora dependente dos resultados das análises, mandadas fazer pela Administração da Região Hidrográfica, que deverão ser hoje conhecidos.
Desidério Silva salientou que, apesar de a ruptura se ter verificado ao domingo, "foi possível mobilizar cinco limpa-fossas, a trabalhar em permanência, impedindo que o efluente chegasse à praia". Por outro lado, acrescentou, na zona existe um "um tubo-ladrão, que desagua a cerca de 50 metros da costa - uma válvula de escape para o mar". O autarca disse ter recebido a garantia do presidente da Águas do Algarve de que, no fim do Verão, "começa a construção de um nova estação elevatória."
Ontem de manhã, o nadador-salvador da Olhos de Água explicou assim a quantidade de gente que tomava banho com a bandeira vermelha hasteada: "São tantos, não posso impedir, posso apenas recomendar". "Quem pode proibir é quem tem farda, a Policia Marítima, e não está aqui".


Comentário FORUM ALBUFEIRA:

Alguém telefonou à rapaziada da Universidade da Beira Interior para não virem a banhos nestas praias? Não? Foi em nome da qualidade de vida deles? E os que cá estão e arriscaram o seu dinheiro, que imagem é que levam? Palavras para quê.

O ano passado o culpado foi um rato e este ano serão os mesmos ratos? O Executivo deve estar a emitir uma nota de imprensa com as explicações para o que só tem explicação na incúria, falta de investimento e desrespeito para com a população desta maltratada aldeia.

E o senhor presidente da Junta eleito pelo PS nunca teve nada para dizer? Embora o problema venha de trás, anda há 4 anos com o problema ao colo e o rato também lhe comeu a lingua? Contenta-se com esmolas para a sua freguesia?

O povo não dorme!

UMA ALBUFEIRA ORGULHOSA? OU PURO ENGANO?

IRONIAS DA HISTÓRIA! UM QUER E NÃO TEM E OUTRO TEM QUANDO NÃO DEVIA TER!


Dois factos estão na ordem da actualidade, protagonizadas por PSD e PS e merecem a nossa opinião:

1. Desidério presidente queria ser deputado e "obrigam-no" a recandidatar-se à Câmara, quiçá com promessas para mais tarde;

2. Anastácio, candidato derrotado e colaboracionista do regime do desiderismo, foi colocado em lugar supostamente elegível para as próximas legislativas.

Embora de cores diferentes, estes dois homens de mão, claramente cheios de ambições meramente pessoais, fizeram um percurso de quatro anos no mesmo órgão camarário, em lugares de decisão diferentes mas com o poder a seus pés.

Discordaram sempre cordialmente em questões formais onde o que interessava era não fazer muito barulho, até porque a estratégia concertada de obediência partidária assim o determinava.

A maioria absoluta conquistada pelo PSD, sobretudo à custa das políticas erradas do PS na gestão camarária, tiveram nos dois vereadores do PS, uma almofada de veludo na qual esta se espraiou em benesses aos seus apaniguados e investidores, satisfazendo-lhes as exigências e praticando uma política de folclore e abandono das necessidades das populações mais necessitadas.

Desidério governou sem sobressaltos, não fugiu uma linha das políticas de direita do seu Partido, para alegria dos dirigentes regionais, ao contrário de Anastácio, que se esqueceu do programa que apresentou em nome de uma esquerda dita democrática, mas que em momento nenhum foi gritado.

Desidério ganha as eleições, esmaga o Anastácio e, ironia do "destino", um sobe de patamar e o outro é atirado para defender "a obra feita", quando o homem gostaria era de fugir do desastre que sabe ter criado com os seus pares.

Nestas duas atitudes das direcções regionais que têm a mão dura sobre as decisões, o que parece ser uma contradição, no fundo fazem sentido. Desidério, egocêntrico, não preparou um sucessor que dê garantias futuras ao controle da autarquia e Anastácio, que gostava de suceder a si mesmo, tem de sair de cena por irelevância e contestação local para aparecer a caminho do paraíso. Alguma coisa fez de bom para o Partido e só para o Partido, para merecer o Olimpo.

Os Partidos do centrão têm desígnios que a razão e o povo desconhecem e isso não os incomoda!



FORUM ALBUFEIRA

segunda-feira, 20 de julho de 2009

A ASSEMBLEIA MUNICIPAL ESTÁ INTERESSADA NO QUE SE PASSA NAS TEXUGUEIRAS?

DENÚNCIAS PÚBLICAS NÃO DEVERIAM INTERESSAR AO ÓRGÃO FISCALIZADOR?


Três anos de denúncias sobre factos ocorridos no território concelhio, concretamente a urbanização das Texugueiras, desencadeadas pelos proprietários em sessões públicas de Câmara, não deveriam ter já despertado o interesse e acção da Assembleia Municipal?

Perante a insistência dos moradores lesados e cumpridores das regras estabelecidas pelo próprio Município, este órgão fiscalizador da actividade do executivo não deveria já ter ouvido os queixosos?

Em democracia, a Assembleia Municipal, deveria estar muito atenta ao que se passa e não pode deixar que sobre ela recaia o anátema da desconfiança da população pela omissão de funções no que respeita à sua acção fiscalizadora.

O executivo anda aos zigue-zagues quanto à maneira como conduzir o seu comportamento, convoca o representante dos moradores que não ouve justificações fundamentadas, e este assunto arrasta-se sem solução à vista.

A oposição concelhia, representada nos dois órgãos autárquicos, ainda não mexeram uma palha. Porquê?

As pessoas que levantaram o problema, bem como o FORUM ALBUFEIRA, apenas procuram as justificações legais que sustentam a existência de obras que não cumprem os parâmetros que foram impostos a outros.

Daqui, desta tribuna pública, lançamos o repto ao novo presidente da concelhia do PS, principal partido da oposição, para que ponha o assunto na agenda do seu partido, de modo que este assunto tenha um esclarecimento justo e devido.


FORUM ALBUFEIRA

domingo, 19 de julho de 2009

TEXUGUEIRAS OU FARWEST CITY?

AS LEIS ANDAM AO SABOR DO VENTO EM ALBUFEIRA?


Independentemente das análises jurídicas das grotescas contradições existentes na aprovação de alguns projectos desta urbanização, particularmente os que envolvem um conhecido engenheiro, sobrinho de um conhecido autarca, existem trâmites na condução dos mesmos no interior da Câmara e no desenrolar das conversas do representante dos moradores queixosos, com os diversos serviços camarários, que não se coadunam com a transparência de processos exigidos a um elenco camarário.

Um dos lotes em transgressão, o lote um, que construiu uma cave não autorizada e está a ser disfarçada, bem como excedeu a área de construção estabelecida em alvará, também alvo das críticas dos outros moradores, afinal, apesar das promessas do vice-presidente de que mandaria lá os técnicos para averiguarem, estes não só não foram como o processo já estava no arquivo.

Há muito que, na nossa análise, nos parece que estes processos foram alvo de decisões políticas, sendo as técnicas ultrapassadas, ainda que algumas tenham dado parecer negativo para a construção.

Há mais de 3 anos que os moradores vêm intervindo junto do executivo e nada de respostas. Alguém anda a fugir do assunto? E porquê? Os factos estão à vista de forma prática, alguns proprietários excederam os limites determinados em alvará, possivelmente mal aconselhados, mal conduzidos, mas a maneira pouco esclarecida como estes processos foram conduzidos deviam merecer uma atitude clara de esclarecimento fundamentado por parte do executivo camarário.

O Forum Albufeira tem documentos oficiais na sua posse que indiciam o que afirmamos, que este caso é merecedor de uma atenção especial do executivo, explicando as suas decisões para que os munícipes que acompanham este caso não tenham dúvidas sobre o exercício da autoridade e da legalidade.

Continuamos a aguardar por explicações, com clareza e documentadas, como exigem as regras da transparência do exercício de cargos públicos.


FORUM ALBUFEIRA

UMA QUESTÃO DE SAÚDE OU UM GRANDE NEGÓCIO?


PANDEMIA DE LUCRO


Que interesses económicos se movem por detrás da gripe porcina???

No mundo, a cada ano morrem milhões de pessoas vitimas da Malária que se
podia prevenir com um simples mosquiteiro.


Os noticiários, disto nada falam!



No mundo, por ano morrem 2 milhões de crianças com diarreia que se poderia
evitar com um simples soro que custa 25 centimos.


Os noticiários disto nada falam!



Sarampo, pneumonia e enfermidades curáveis com vacinas baratas, provocam a
morte de 10 milhões de pessoas a cada ano.



Os noticiários disto nada falam!



Mas há cerca de 10 anos, quando apareceu a famosa gripe das aves...



...os noticiários mundiais inundaram-se de noticias...



Uma epidemia, a mais perigosa de todas...Uma Pandemia!


Só se falava da terrífica enfermidade das aves.


Não obstante, a gripe das aves apenas causou a morte de 250 pessoas, em 10
anos...25 mortos por ano.


A gripe comum, mata por ano meio milhão de pessoas no mundo. Meio milhão
contra 25.


Um momento, um momento. Então, porque se armou tanto escândalo com a gripe
das aves?


Porque atrás desses frangos havia um "galo", um galo de crista grande.



A farmacêutica transnacional Roche com o seu famoso Tamiflú vendeu milhões
de doses aos países asiáticos.



Ainda que o Tamiflú seja de duvidosa eficácia, o governo britânico comprou
14 milhões de doses para prevenir a sua população.




Com a gripe das aves, a Roche e a Relenza, as duas maiores empresas
farmacêuticas que vendem os antivirais, obtiveram milhões de dólares de
lucro.



-Antes com os frangos e agora com os porcos.



-Sim, agora começou a psicose da gripe porcina. E todos os noticiários do
mundo só falam disso...



-Já não se fala da crise económica nem dos torturados em Guantánamo...



-Só a gripe porcina, a gripe dos porcos...



-E eu pergunto-me: se atrás dos frangos havia um "galo"... ¿ atrás dos
porcos... não haverá um "grande porco"?




A empresa norte-americana Gilead Sciences tem a patente do Tamiflú. O
principal accionista desta empresa é nada menos que um personagem sinistro,
Donald Rumsfeld, secretario da defesa de George Bush, artífice da guerra
contra Iraque...


Os accionistas das farmacêuticas Roche e Relenza estão esfregando as mãos,
estão felizes pelas suas vendas novamente milionárias com o duvidoso
Tamiflú.

PANDEMIA DE LUCRO

A verdadeira pandemia é de lucro, os enormes lucros destes mercenários da
saúde.


Não nego as necessárias medidas de precaução que estão a ser tomadas pelos
países.




Mas se a gripe porcina é uma pandemia tão terrível como anunciam os meios
de comunicação.



Se a Organização Mundial de Saúde se preocupa tanto com esta enfermidade,
porque não a declara como um problema de saúde pública mundial e autoriza o
fabrico de medicamentos genéricos para combatê-la?




Prescindir das patentes da Roche e Relenza e distribuir medicamentos
genéricos gratuitos a todos os países, especialmente os pobres. Essa seria
a melhor solução.




PASSEM ESTA MENSAGEM POR TODOS LADOS, COMO SE TRATASSE DE UMA VACINA, PARA
QUE TODOS CONHEÇAM A REALIDADE DESTA "PANDEMIA".

sexta-feira, 17 de julho de 2009

À ATENÇÃO DO SR. MINISTRO E OUTROS...

OPORTUNIDADE DE OURO PARA QUESTIONAR TUDO!


O povo, soberano, costuma dizer "mais vale tarde do que nunca"! Referi-mo-nos é claro, à decisão tardia do Governo em analisar e agir sobre a situação de depressão económica que se vive no Algarve.

As várias intervenções políticas de denúncia proferidas meses atrás, não influenciaram o comportamento do Governo mas, a derrota eleitoral de 7 de Junho, abriu as portas a uma nova atitude em que se insere esta decisão de vir ao Algarve falar com as pessoas e obter uma ideia mais real das condições aqui criadas pela crise económica e financeira.

Quando as vozes de alguns responsáveis algarvios se levantaram para criticar o investimento inadequado e arrepiantemente curto para a dimensão da crise que agora é uma realidade em números, ninguém em Lisboa nos deu ouvidos. Apontou-se o dedo para o ridículo da diferença entre as verbas da promoção aprovadas para Espanha e para Portugal. Essa diferença não representava só a dimensão dos Países mas sim a diferença de leituras que cada Governo fazia das necessidades de proteger um sector de actividade que tem um peso considerável nos seus PIB.

No Algarve, deixou-se chegar a situação a números comprometedores de desemprego, de falências, de pré-falências e de incumprimentos vários para com Bancos, Estado e fornecedores, susceptíveis de gerarem uma instabilidade social de alguma envergadura, factores que são contrários ao indispensável clima de tranquilidade que agradam aos turistas.

Se por um lado saudamos a mudança de atitude do Governo e a sua disponibilidade para o diálogo, por outro receamos a sua visão demasiado ortodoxa de fazer canalizar as ajudas através de canais que se têm revelado limitadores e ineficazes.

Nesta fase adiantada da época turística, todos os empresários dos diferentes sectores têm perfeita consciência dos resultados expectáveis e das dificuldades para o longo período de sazonalidade. E essa noção é muito preocupante em termos de capacidade de resposta de tesouraria face às despesas fixas. A situação criada limitou o emprego de arranque de época e vai implicar mais desemprego nos finais de Setembro ou Outubro.

Outra questão pouco abordada e compreendida e que está no horizonte, é que com o fecho de portas de muitas micro e pequenas empresas, os empresários não entram nas estatísticas do desemprego e não têm qualquer tipo de protecção para si e para as famílias que sustentam.

Quaisquer soluções que o Ministro venha negociar com os representantes dos diversos sectores de actividade, têm de levar em linha de conta vários factores, a saber:
1. O comércio e restauração não podem ser considerados um parente pobre e dissociados das soluções reclamadas pelo alojamento. Os apoios têm de ser dados a cada sector segundo as suas necessidades;
2. Precisamos de respostas para os problemas imediatos de tesouraria, para a manutenção do maior número de empregados e para a criação de mais emprego;
3. Precisamos de um plano de saídas para a normalização dos atrasados com o Estado e a Banca;
4. Todos estes passos terão de ser enquadrados num plano de combate à sazonalidade para captação de clientes no mercado nacional e internacional, o que representa mais investimentos por parte do Estado, nesta fase de debilidade das empresas;
5. Para a elaboração desse plano temos de envolver todas as forças representativas e o saber universitário, sair dos raciocínios tradicionais, de modo a que surja algo de novo, faça a diferença e nos dê vantagem sobre os nossos concorrentes;
6. Se esse plano passa por novas rotas ou incentivos a rotas de inverno, contratos com sectores profissionais, turismo de saúde ou outras ideias criativas, o Estado tem de assumir nesta fase difícil, uma posição de direcção;
7. Também precisamos de um plano requalificador do Algarve, onde os executivos camarários têm um papel importante, afectando uma parte dos seus orçamentos para essas tarefas e procurando trabalhar em conjunto.

Estas opiniões não estão fechadas, muitas outras saltarão se criarmos um grande movimento de opinião que se liberte dos velhos pensadores e dos velhos estilos de pensar, tal como o Ministro, não pode vir para o Algarve com ideias feitas, sem ouvir os agentes no terreno.

Esta crise, que já não podemos evitar e que está a questionar tudo, tem de ser aproveitada para as mudanças que construam um novo fôlego para a actividade turística e comecem a perspectivar e a concretizar novas alternativas de sustentabilidade.


Luis Alexandre

SERÁ QUE O GOVERNO ACORDOU MESMO OU É SÓ FACHADA ELEITORAL?

Governo prepara pacote de emergência para o Algarve





O Ministério da Economia vai apresentar ainda este mês um pacote de medidas para o combate ao desemprego, no Algarve. Sector turístico é o que mais sofre, mas AHETA faltou a reunião de parceiros sociais.









quinta-feira, 16 de julho de 2009

FOLHETIM MEMÓRIA DE ELEFANTE!

"Defendo que o eixo Albufeira-Silves merecia um grande hospital central."


(palavras de Desidério Silva, na famosa entrevista ao jornal "AAvezinha", de 22 de Novembro de 2001, ainda na qualidade de aspirante ao poder)


Passados oito anos, o presidente Desidério Silva e o PSD, não só não mexeram uma palha em matéria de melhoria das condições de prestação de cuidados de saúde no concelho, como estas se agravaram.

Num concelho que não tem parado de crescer em número de habitantes, os espaços físicos para atendimento são os mesmos nos últimos anos e o pessoal idem. Por isso não admiram, os longos tempos de espera e a existência de de uma cobertura deficitária de médicos de família que, na melhor das hipóteses, cobrem metade da população. O Sindicato dos Enfermeiros tem denunciado a falta de profissionais e a sobrecarga de horas de trabalho sobre os que estão no activo, com as consequências negativas que isso pode ter na qualidade do seu trabalho.

Em oito anos e esquecidas as promessas, dando cumprimento às estratégias do PSD, de privatizar os cuidados de saúde, entregou o serviço dos cuidados prolongados à exploração de privados e deu luz verde a dois projectos de hospitais privados, um em execução e outro anunciado pela boca do presidente de Câmara, estar previsto ser lançado ainda este ano, em Ferreiras.

Portanto, está em acelerado andamento a máxima: "queres saúde paga"!

Os cidadãos do concelho devem reflectir nestes factos e fazerem as suas escolhas. Se apoiar as mentiras ou construírem um caminho novo e diferente, em que a saúde é um direito, para o qual pagamos pesados impostos e taxas cada vez menos moderadoras.


FORUM ALBUFEIRA

GUERRA NO IRAQUE?... NÃO, NÃO HÁ GUERRA NO IRAQUE.


Desemprego aumenta mas número de inscritos diminui
15-07-2009 13:07:00

Os inscritos nos Centros de Emprego diminuíram com a chegada da época alta turística, embora o desemprego tenha aumentado relativamente a anos anteriores, na região algarvia.

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"Apesar de o número de desempregados este ano estar bastante acima em relação a anos anteriores, pode-se constatar uma certa diminuição do número de inscritos como desempregados desde Abril, fruto do início da época alta na actividade turística", afirma Alberto Melo, quando questionado sobre se a crise afectou o emprego sazonal no Algarve.

O director regional do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) reconhece que "a crise económica e financeira internacional afectou fortemente toda a economia nacional, arrastando consigo a actividade turística", e "sendo o turismo o principal motor da economia regional, existindo menor procura, as empresas tendem a reduzir o seu quadro de pessoal, quer não contratando mais indivíduos para a época alta, quer efectuando alguns despedimentos".

O responsável pelo IEFP no Algarve frisa que "algumas empresas fora do sector Turismo também abriram falência, aumentando os desempregados inscritos nos Centros de Emprego da região" e, relativamente a anos anteriores, registou-se uma "forte subida do desemprego", tendo em Maio de 2009, comparativamente com o período homólogo de 2008, registado "um acréscimo de 82 por cento", situação "nunca antes observada no Algarve".

Alberto Melo sublinha que os dados do desemprego são responsabilidade do Instituto Nacional de Estatística (INE) e os do IEFP "resultam da inscrição voluntária dos indivíduos nos Centros de Emprego, sendo "os mais recentes de 31 Maio de 2009, apresentando 18.524 desempregados inscritos nos 5 Centros de Emprego do Algarve (Faro, Lagos, Loulé, Portimão e Vila Real de Santo António)".

O presidente da Associação Empresarial do Algarve, uma das maiores associações patronais algarvias, Vítor Neto, disse não dispor de números mas a percepção é a de que "os empresários estão a fazer grande esforço para manter os postos de trabalhos, com cautelas e precauções para não assumirem responsabilidades que não possam suportar".

Vítor Neto confirma que "o emprego sofre alguma queda", mas destaca que mantém uma "atitude optimista" e "as empresas têm de encontrar formas de manter o emprego".

"No aeroporto há uma quebra de 10 por cento, o que significa 125 mil pessoas menos que vêm de fora. Se multiplicarmos este número por cinco dias de estada e pelos gastos que teriam cá, estamos a falar de milhões de euros que não entram na região", exemplificou.

António Goulart, da União de Sindicatos do Algarve, afecta à Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), defendeu que a crise fez com que "fossem contratadas muito menos pessoas que noutros Verões e os trabalhadores que já se encontravam nas empresas fazem mais horas para compensar a não contratação de mais trabalhadores".

"Os trabalhadores estão a fazer mais horas e é perceptível que há menos pessoas contratadas", afirmou o dirigente sindical, para quem a redução do número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego é normal, mas não apaga "a oferta de emprego menor" e "os números gerais do desemprego mais elevados".

(in observatório do Algarve)

quarta-feira, 15 de julho de 2009

"ALBUFEIRA, CIDADE MARAVILHOSA".


João e Francisca, viram o presidente Desidério Silva na televisão, apresentando o concelho de Albufeira e disseram: "vamos pegar nos moços e é desta que vamos ao Algarve"!

Chegada a altura e feitos os últimos preparativos, meteram a criançada e as malas no "latinhas" e, numa alegria incontida, meteram-se ao caminho.

Na despedida dos vizinhos, gritaram todos em uníssono "vamos para a capital do Turismo". Não conhecem, mas deve estar perto de ser uma maravilha. As imagens das praias nunca mais lhes saíram dos sonhos. A traquinice dos miúdos, deu conhecimento a quase toda a vila.

O "latinhas" desceu nas calmas, não podiam apertar com ele e isso até foi bom. Até à entrada no Algarve, passaram por três controles de velocidade. O último, foi à saída de São Marcos da Serra. Na boa, nada lhes aconteceu.

- Faltam 4 Km para Albufeira, grita o Manuel, o filho mais novo.
Tudo era novo para eles. Chegaram às imediações do Parque de Campismo, tiveram de entrar em lentidão.

- Vês marido, Albufeira é tão famosa que até fazem fila para entrar!
Levaram 24 minutos para entrarem na Av dos Descobrimentos, a partir da qual tinham o plano para chegarem à Pensão Sossego.

- Ena, tantos bares para eu beber umas cervejinhas, retorquiu o João.
Tudo arrumado na Pensão, era muita a pressa de ir para a praia.
O João tinha acabado de abrir a sombrinha na paraia quase cheia e aparece-lhe um homem a dizer, que não podia estar ali!
-Está a ver aquele placard? É concessionada!
- É privado?
- Não! É concessionada!
- Mas aqui é que há espaço?
- Pague para usar as nossas sombrinhas.

A água fria, ajudou a acalmar a contrariedade.

Ao cair da noite, deliciaram-se com a agitação das pessoas mas, empurrados pelo cansaço do 1º dia e habituados a deitarem-se cedo, foram procurar o aconchego do descanso.

Às voltas na cama, Francisca perguntou:
- João, que horas são? Já é dia?
- São duas da manhã!
- A casa parece que vem abaixo, tens de falar com o dono da Pensão!

Mal dormidos e feito o pedido de silêncio, debandaram para a praia cedo por causa de um bom lugar para a sombrinha. As brincadeiras na água, incomodadas pelo chão de pedras, foram interrompidas por um ai de dor. O Jacinto, tinha a unha em sangue, de uma estocada numa pedra.

No Centro de Saúde, assustaram-se com aquantidade de gente à espera. Cinco horas depois, saíram com o Jacinto de dedo ligado e decidiram aproveitar o resto do dia para passearem pela baixa.

- Senhora, estes oculos ficavam-lhe tão bem! Puxou pela manga um vendedor de rua.
Noutro momento, um encosto e uma mão aberta com uns "estalinhos de Carnaval", ouviu " queres axe?" O João não percebeu patavina!
Quando voltaram à noite para a Pensão, o sr. Octávio, o dono, escondeu-se.

Toda a gente se levantou ensonada para a visita à praia da Coelha. O "latinhas" estacionou onde pôde e a sombrinha foi encostada entre duas, onde foi possível. Foi um bom dia de praia e as sardinhas estavam óptimas. A surpresa veio da porta arrombada do "latinhas". No meio da revolução, faltava a capa dos documentos e a mala da máquina de filmar, felizmente sem a máquina. Mais sete ou oito pessoas estavam no mesmo sarilho.

- Vamos à GNR! Disseram.

O João estava pelos cabelos, perdeu o tempo, os bens e ainda teve de pagar 10 euros.
- Que raio de férias! Quanto é que me vão custar os documentos?
- Sr. Octávio, será que esta noite vou poder dormir? Você já fez alguma coisa?
- Sr. João... eu já fiz queixas na GNR e na Câmara e ... continuamos na mesma.
- Mas Albufeira é uma terra de malucos? Venho de férias e não posso descansar?

O dia da partida foi um dia de alivio, se não acontecesse mais nada...

Contaram aos vizinhos as aventuras em Albufeira, que ficaram de boca aberta.

Três meses depois, receberam em casa para pagamento, uma contra-ordenação de excesso de velocidade. Circularam a 55 Km hora na Avenida dos Descobrimentos, às 18:23 do dia 7 de Julho...



"Zé de Fora"

terça-feira, 14 de julho de 2009

política à moda de albufeira (50)


a direita tem o olho bem aberto virado para o orçamento


POLÍTICA DE DIREITA!

Nos últimos quase oito anos, fomos dirigidos por uma política abertamente de direita, praticada pelo PSD em minoria simples e maioria absoluta.

De uma maneira geral, com o PS no poder ou na “oposição”, podemos concluir, pelos resultados, que as grandes decisões ou a falta delas, criaram uma cidade titulada de capital do Turismo mas, em caminho acelerado para a frustração e abandono de milhares de habituais frequentadores, nacionais e estrangeiros, com elevado poder aquisitivo.

A estratégia de correr atrás dos interesses do betão, aproveitando os milagres económicos europeus, principalmente o irlandês, que se eclipsou, empanturraram uma cidade que cresceu não deixando espaços para os equipamentos e habitação social, que quando tivermos mudado de políticas e optemos por soluções mais justas, vão custar uma enormidade de dinheiros públicos.

A política de direita, pôs e põe os interesses privados à frente dos interesses da imensa maioria da população, que é democrata e tem visto piorar as suas condições de vida.

A política de direita, conduziram-nos a uma cidade fantasma (dormitório de Verão), desordenada, sem uma alargada e consolidada estrutura hoteleira de grande qualidade, descaracterizada, atravancada, betonizada, com falta de respostas sociais, com graves deficiências na educação, prestação profissional e na saúde.

Curiosamente, quem ouviu as promessas do actual presidente há oito anos atrás, julgava estar perante um programa mais à esquerda do que o do PS da altura, aproveitando-se bem dos erros destes e do descontentamento popular sobre o rumo seguido.

Esta táctica camaleónica de Desidério Silva, a par do seu estilo popularucho, deram a primeira vitória a um Partido de direita, que rapidamente abandonou a sua linguagem eleitoral para passar a aplicar, bem orientado de fora, as teses do PSD e dos seus apoiantes do grande capital moderno, sedento de ganhar dinheiro à custa de um concelho cheio de enormes capacidades naturais e humanas.

Numa análise, ainda que ligeira, qualquer cidadão pode constatar que as políticas sociais se resumiram a uma mão cheia de subsídios às associações controladas pelos amigos, uns bailaricos, umas festarolas de Verão e o resto ficou na gaveta.

A política de direita descurou o ambiente, a racionalização de meios, as energias alternativas, a infra-estruturação de alcance estratégico, a organização social e económica empobrecendo o comércio e restauração e, de uma maneira geral, o conjunto das freguesias que só foram alvo de obras de pretenso alindamento.

Só não vê, quem não quer ver!

SEP: DEBATE ESTADO DA SAÚDE DO ALGARVE COM MARATONA DA "DENÚNCIA PÚBLICA"

CONFERÊ


NCIA DE IMPRENSA DELEGAÇÃO DE FARO DO SEP, 14 DE JULHO, 10,30H - 10.07.09

"Os enfermeiros do Algarve, que sempre se assumiram como parte da solução dos problemas das instituições, estão fartos de esperar, de serem descriminados, preteridos e esquecidos pelos Conselhos de Administração e Ministério da Saúde/Governo. Congratulam-se pelo facto de serem reconhecidos, em determinadas alturas, como foi o caso da Sr.ª Governadora Civil do Distrito de Faro, a propósito do Dia Internacional do Enfermeiro – 12 de Maio" , informa o SEP - Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, Direcção Regional de Faro.

E o SEP recorda as palavras da Governadora: “A plena dignidade de uma profissão, sempre presente nas nossas vidas e o tributo de apreço e admiração que é devida a estes profissionais, constituem motivos centrais da objectivação de tão significativa efeméride que é o «Dia Mundial dos Enfermeiros», a celebrar no próximo dia 12 de Maio. Quer no desempenho da actividade em estabelecimentos públicos como em serviços privados as enfermeiras e os enfermeiros são, para além das suas competências, dedicação e empenho profissionais, os dilectos amigos, tantas e tantas vezes anónimos, que nos acompanham em momentos especiais das nossas vidas.
Muitas vezes, em condições adversas (tragédias naturais ou provocadas, zonas de conflitos armados, regiões epidémicas, etc) lutando, não raro, com a falta das mais elementares condições assumem, como uma verdadeira missão solidária e fraterna, a actividade que escolheram.
Neste «Dia Mundial dos Enfermeiros» quero saudar, de um modo afectivo especial, os que trabalham no Algarve, expressando-lhes a minha admiração, apreço e gratidão, por tudo o que têm dado de si em prol dos outros cidadãos e contribuído, de forma decidida, para a melhoria das suas vidas(…).”
Para, em seguida, criticar: "Mas, esse reconhecimento não se traduz em mais condições de trabalho, motivação ou respeito pelas funções que desempenham. Já agora dizer que nas condições adversas que a Sr.ª Governadora faz referência, deveria lá incluir não só os cenários de guerra ou as catástrofes naturais, mas também o dia-a-dia de trabalho nos serviços de saúde…".
A concluir, o SEP – Direcção Regional de Faro, decidiu "realizar uma Maratona de Denúncia Pública em que pretende expor à população, através dos Órgãos de Comunicação Social, os principais problemas com que os enfermeiros estão confrontados, por inoperância/indecisão por parte de quem tem o poder de decidir, e que podem pôr em causa a qualidade e segurança dos cuidados prestados aos cidadãos.
Esta Maratona irá materializar-se por saírem semanalmente Notas à Comunicação Social, uma conferência de imprensa no próximo dia 14, pelas 1h30, ou outros formatos que possam entretanto surgir. Estas informações serão igualmente encaminhadas para os Conselhos de Administração, Governadora Civil, Grupos Parlamentares e Ordem dos Enfermeiros", conclui op comunicado do SEP..

segunda-feira, 13 de julho de 2009

ZOOMARINE: UMA REFERÊNCIA NO CONCELHO!

MAIS UMA ATRACÇÃO INTERNACIONAL NO SEU CARTAZ!


O Zoomarine, numa extraordinária dinâmica de criação de imagem e de permanente preocupação em manter bem elevados os níveis de atracção, lançou mais uma componente do seu já grandioso espectáculo, contratando uma equipa de profissionais de saltos para a água, que irão fazer as delícias dos seus visitantes de todas as idades.

O Zoomarine é uma referência de grande qualidade deste concelho e não ficou à espera que a crise lhe engula os resultados, dando um bom exemplo de investimento e criatividade.

Aos seus dirigentes, técnicos e demais funcionários, um grande bem hajam e continuação de um bom trabalho, que tão boa impressão tem espalhado entre as centenas de milhares de visitantes oriundos dos quatro cantos do mundo.

Como este bom exemplo contrasta com a lassidão das autoridades que, conhecendo a gravidade e profundidade da crise que atravessamos, atribuem as responsabilidades a outros e não adoptam quaisquer medidas para evitarem ou atenuarem as quebras de receitas e o desemprego que são evidentes e trarão dias muito cinzentos num futuro próximo. Só bailaricos e fanfarras não chegam. Podem animar quem cá está mas não passa disso.

Uma má campanha, seguida de um cada vez maior período de sazonalidade, vão criar feridas muito profundas no tecido económico e social do concelho e quem tem a responsabilidade de estudar o assunto e dar-lhe respostas, parecem muito mais preocupados com a gravata para a festa.



FORUM ALBUFEIRA

domingo, 12 de julho de 2009

NÃO CUMPREM AS PROMESSAS E O POVO É QUE PAGA...

GNR MULTA CARROS EM CIMA DO PASSEIO NA ZONA DO INATEL!


Numa prática relativamente recorrente, a GNR tem ordens para trancar e punir os presumíveis "prevaricadores" que estacionem os seus carros em cima dos passeios, nas zonas envolventes e de acesso à praia do Inatel.

Não vimos aqui defender as ilegalidades em geral, mas vimos questionar a total injustiça que constituem estas acções, na medida em que ficam claros os problemas infra-estruturais da cidade, cujos corredores para o mar estão completamente fechados e não existem os indispensáveis parques de estacionamento.

É bom relembrar aqui que, no âmbito do famoso Programa Polis/Câmara, esteve previsto a construção de um parque de estacionamento na zona do Inatel, o qual foi completamente abandonado.

Uma vez questionado em sessão de Câmara sobre se este parque ia ou não sair à estampa, o presidente disse tão simplesmente: "era um parque tão pequeno"!

Então porque o incluiram no Programa? Então porque se perseguem os utilizadores das praias? Então porque não se respeitam todos aqueles que são vítimas das más políticas autárquicas e ainda têm de pagar em metálico os erros dos que fazem promessas?

Tem a palavra o executivo camarário!



FORUM ALBUFEIRA

sábado, 11 de julho de 2009

PARA QUANDO AS NECESSÁRIAS E PROMETIDAS EXPLICAÇÕES PÚBLICAS DO EXECUTIVO CAMARÁRIO SOBRE O EMBARGO DAS OBRAS DA RIBEIRA DAS FERREIRAS?


Interpelado em sessão de Câmara, o presidente disse que ainda não era altura para falar do assunto. Então quando é? Já se passou mais de um mês sobre a promessa, bem como as obras foram recomeçadas sem que nenhuma das entidades intervenientes, Câmara e ARHAlgarve, se tenham explicado. A população está à espera de perceber porque razão o Executivo procurou contornar a Lei, numa intervenção tão delicada para a cidade, dadas as recentes inundações da baixa e mesmo as históricas inundações dos finais da segunda metade do século passado.

As últimas palavras sobre o assunto foram proferidas pelo vereador do pelouro, Carlos Quintino, que disse estarem a decorrer negociações com a ARHAlgarve para a resolução do assunto. Esta declaração tem mais de dois meses e a obra teve luz verde para avançar.

Afinal de que é que o Executivo camarário tem medo? Um assunto mediático e preocupante, que está debaixo da atenção da população de um concelho inteiro não deveria ter um tratamento diferente, de preocupação em trazer as pessoas informadas e falando com franqueza sobre as falhas cometidas?

Este assunto, por mais que o queiram esconder, será um dos temas quentes da próxima campanha eleitoral e os seus responsáveis vão ter de se explicar!


FORUM ALBUFEIRA

sexta-feira, 10 de julho de 2009

ALBUFEIRA VIVE UMA DEMOCRACIA IRRITADA!


Excerto da acta da sessão de Câmara de 2 de Junho de 2009, com afirmações irritadas do presidente da edilidade após interpelação sobre vários assuntos da vida do concelho:

(referindo-se ao blogue do FORUM ALBUFEIRA:)

O Senhor Presidente indagou quanto à legalidade do referido site o qual, na sua opinião, apela à
violência.



Comentário do FORUM ALBUFEIRA:

As várias perguntas sobre situações da vida do concelho estão trancritas na acta acima referida e causaram alguma perturbação no presidente de Câmara, que para além da frase proferida, se recusou a responder a uma pergunta em concreto, sobre o embargo das obras da ribeira.

Não sabemos o que quererá o sr. presidente dizer ao questionar a legalidade do nosso site, uma vez que vivemos em democracia e liberdade de expressão, consignadas em Constituição.

É claro que percebemos que a irritação se prende com a publicação do desenho em que pretendemos vincar a necessidade de correr com o actual Executivo do PSD, simbólicamente representado na pessoa do seu presidente.

O que está em causa é a nossa discordância com o essencial das políticas seguidas pelo PSD na autarquia, que se têm virado mais para a defesa dos grandes interesses instalados no concelho, contra as necessidades e pretensões da imensa maioria da população.

Compreendendo a profundidade e apoio do nosso trabalho entre os sectores mais esclarecidos da população, é compreensível que o conhecido mau feitio do presidente se manifeste em frases incongruentes. No fundo, o que fala aqui mais alto, é a arrogância com que o concelho foi gerido, não ouvindo os outros sectores da vida política, social e económica e apoiados na maioria absoluta alcançada em 2005 e posta em causa nas eleições de 7 de Junho deste ano.

E queremos que fique bem claro, que a responsabilidade de um presidente em exercicio, é saber ouvir e responder às questões que são postas por qualquer munícipe. O contrário é desrespeito pelos munícipes e pela responsabilidade do lugar para o qual foram eleitos e impõe uma conduta impoluta e sem discriminações.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

SEGURANÇA: SHOW OFF OU VONTADE DE MUDAR?


As autoridades deram sinal de vida e serviram-se do número de efectivos da região (se calhar somando mais alguns reformados), para fazerem o anúncio de charme e de aviso, que começou a operação "Verão seguro".

Esperemos que o arranque desta operação seja acompanhada da planificação da operação "Inverno Seguro".

Ao fim de uns largos milhares de assaltos e outras acções criminosas no conjunto do Algarve, que registados ou não nas folhas das estatísticas não deixaram de existir e os factos é que contam, o concelho de Albufeira sobressaiu e foi alvo de acções de vigilância em duas das suas praias.

Realizadas estas duas acções televisivas e de impressão que se faz, o que duvidamos é se elas se elas se vão manter, sabendo da insuficiência de meios e efectivos da região. O modelo instituído da passagem esporádica de um carro policial nas praias, não alterou o rumo dos acontecimentos. As acções sobre os indivíduos referenciados, como a desencadeada e levou á detenção do chefe de uma quadrilha é a mais eficaz e só peca por tardia.

Do ponto de vista da população, o que interessa são os resultados e a prevenção. Passar longos meses do ano debaixo de fogo cerrado dos meliantes, que cada vez são mais (num mau prenúncio), e esbarrar invariavelmente nas desculpas das autoridades arcando com os prejuízos e o medo, é que não é nada.

As autoridades são peritas em mascarar os factos e os números e ao contrário do palavreado de alguns, que procuram a confusão "do queres um policia por cidadão", o que afinal a população pretende é que as investigações e a consequente repressão se façam. Que os meios sejam usados para os fins... e aqui levantam-se muitas dúvidas sobre a relação entre eficácia e ligações perigosas... entre resultados e o que pensa o cidadão comum.

Do lado das polícias, estas não precisam de elogios deslocados, precisam é de que lhes dêem os meios necessários, reconheçam e paguem o risco do seu trabalho.

A encenação montada mediaticamente, serve mais para influenciar o cidadão comum do que os próprios marginais, que são menos distraídos e melhor organizados. Por outro lado, o "Verão Seguro" é mais curto que o verão real e o período balnear que acabou de ser alargado.

Estes factores são levados em linha de conta? E o inverno alargado, com milhares de habitações vazias e dispersas, são levadas em linha de conta? Nas grandes localidades estabelecem-se programas de colaboração entre cidadãos em férias e o patrulhamento policial e no grande parque residencial fantasma do sul o que se faz para proteger os bens e as pessoas?

É claro que faz falta um plano "Inverno Seguro"!



FORUM ALBUFEIRA

quarta-feira, 8 de julho de 2009

QUANTAS MAIS TEXUGUEIRAS HAVERÃO?

OS EPISÓDIOS SOBRE A URBANIZAÇÃO DAS TEXUGUEIRAS SUCEDEM-SE, AS AUTORIDADES CONTINUAM NERVOSAS E A NÃO DAREM RESPOSTAS SATISFATÓRIAS QUANTO À LEGALIDADE DE VÁRIAS SITUAÇÕES.

PROXIMAMENTE PUBLICAREMOS MAIS DOCUMENTOS CONTRADITÓRIOS E ESCLARECEDORES, QUE PODERÃO CONDUZIR A UM JUÍZO CONSISTENTE.

AGUARDEMOS!



FORUM ALBUFEIRA

AINDA O CASO DA AGRESSÃO A UMA COMERCIANTE NA BAIXA...

INCONFORMADOS COM A FALTA DE RESPOSTAS DAS AUTORIDADES, VEZES A FIO, E PORQUE O AMBIENTE NÃO SE ALTEROU, A VÍTIMA DA AGRESSÃO COM ESCORIAÇÕES, RESOLVEU IR MAIS LONGE E QUEIXAR-SE DIRECTAMENTE NO MINISTÉRIO PÚBLICO.


Hoje, quarta-feira, os proprietários da Loja da baixa, cuja esposa foi barbaramente agredida por uma mulher cigana de um dos habituais vendedores ilegais, apresentaram queixa no Ministério Público, cujo texto reproduzimos.

A delegada do MP acusou a recepção da queixa via GNR que, possivelmente, sem esta chamada de atenção com relatos na primeira pessoa, iria para o monte dos arquivamentos.

A delegada do MP pôde ouvir outras atrocidades cometidas sobre estes comerciantes noutras ocasiões ao longo dos últimos anos, onde sobressai o acto selvagem de uma cigana que dentro do estabelecimento dos queixosos, apontou uma tesoura ao pescoço de uma das empregadas. Estes factos que ocorreram no ano passado, foram relatados também na primeira pessoa à srª Governadora Civil.

O que não faltam são autoridades avisadas, mas as soluções, essas tardam.

Todos os dias ocorrem factos novos e alguns inéditos, que são reveladores do aumento da criminalidade. E já não estamos a falar da pequena criminalidade, uma vez que somos visitados por gangs bem organizados e que vêm de fora.

O FORUM ALBUFEIRA solidariza-se com todos os cidadãos nacionais e estrangeiros, vítimas de roubos e agressões e manifesta publicamente a exigência de que se analise o problema em profundidade com vista a se encontrarem as soluções adequadas. O tempo tem passado e só temos ouvido declarações de desvalorização da situação o que não tranquiliza ninguém.

Esta matéria da segurança e a displicencia à sua volta, podem transformar-se em mais um problema, neste caso de imagem, que poderão agravar a dimensão da crise que vivemos.

Não vamos abrandar a vigilância e entendemos que a questão da segurança deve estar na primeira linha das matérias a abordar em campanha eleitoral.


FORUM ALBUFEIRA




Clique em cima das imagens para ampliar.

terça-feira, 7 de julho de 2009

MODCOM - A GOTA DE ÁGUA...

Foram divulgados os resultados da 4ª fase do MODCOM e o Algarve teve um total de 84 projectos aprovados, entre empresas e associações. Oito desses projectos dizem respeito a candidaturas do concelho de Albufeira, num valor total de 677 mil euros.

Num universo de mais de 280 mil empresas, foram contempladas pouco mais de 1200 e entre as dezenas de milhar na província algarvia, foram privilegiadas 84 (se não houver alguma associação a comer do bolo).

Há pouco mais de um mês, a ACOSAL endereçou um e.mail ao responsável do IAPMEI do Algarve para conhecer estes mesmos resultados e os do Programa INVESTE III, e ainda não recebeu qualquer resposta.

È absolutamente natural que uma associação responsável do sector, sobretudo porque se preocupou com a iniciativa da sua divulgação entre o tecido empresarial do concelho, queira saber os números de candidaturas e projectos efectivamente aprovados, para se poder atestar do estado de saúde das empresas que aqui operam e são as principais geradoras de emprego e riqueza.

Tal como no conjunto da região algarvia, o concelho de Albufeira é sustentado por micro e pequenas empresas que vêm há anos a atravessar maus momentos, em virtude do aumento exagerado da oferta, da quebra de poder de compra dos visitantes e, este ano, da redução substancial desse número.

A sazonalidade, que se vem acentuando dramaticamente, não tem merecido qualquer atenção a nível das administrações central, regional e local. A sua voracidade vem comendo a base de sustentação de milhares de empresas, que se confrontam com falta de meios para manterem as suas finanças equilibradas, assegurarem os postos de trabalho e os seus compromissos para com fornecedores e o Estado.

O Allgarve foi concebido para sustentação e animação do Verão, mas o longo Inverno ficou no esquecimento. A CIA/AMAL, com todos os seus anos de existência, não prestou qualquer atenção ao facto e as iniciativas são pontuais e localizadas, não constituindo qualquer cartaz de dinamização nacional, quanto mais internacional.

O tecido económico e social desespera e as autoridades falam do problema, sem contudo o agarrarem.

O problema da sazonalidade, pela sua dimensão, gravidade e características, há muito que deixou de ser um problema local ou regional e tem de ser encarado como um problema nacional. Nenhum Governo parou para pensar na profundidade do problema e os nossos representantes nos órgãos nacionais de poder, nada têm feito para a sua discussão, quanto mais para a sua suavização.

O Algarve já teve 7 ou oito meses de boa ocupação, com turistas de bom poder aquisitivo e hoje arrasta-se para sobreviver. E o fenómeno da sazonalidade vai galgando, ano após ano, os degraus da pirâmide, fragilizando a base de sustentação de uma região turística que não tem outras alternativas de subsistência. As empresas, micro, pequenas e médias, ao verem-se a braços para enfrentarem as suas responsabilidades, vão-se descaracterizando e perdendo qualidade de serviço, despedindo profissionais de muitos anos e substituindo-os por mão de obra estrangeira e sem qualquer formação.

Neste quadro, com menos dinheiro e mais problemas, é natural que as empresas não reúnam condições para concorrerem aos programas do Governo, eles próprios selectivos e vesgos.

O Algarve não pede favores do Estado, pede uma análise realista e ajustada. Se o Allgarve foi uma decisão específica, então a sazonalidade e o seu combate, também deveriam ter uma resposta e investimentos específicos.

Os MODCOM e os PME Investe, são gotas de água que não reflectem conhecimento do tecido da região e ao produzirem 127 postos de trabalho, põem claramente a nu a pobreza de análise, a falta de respeito e o abandono em que temos vivido.

Luis Alexandre

domingo, 5 de julho de 2009

PORQUE RAZÕES, "NÃO SOMOS todos ALBUFEIRA"!


Começa-se uma campanha eleitoral com uma mentira, mas a realidade desmente-os!

Um presidente que governou com arrogância, que respondeu torto ou não respondeu a questões da oposição, que só ouviu os correlegionários, não sabendo usar ou perceber para que serve uma maioria absoluta e que responsabilidades lhe atribuíam, vê-se obrigado, num rebate de consciência e num balanço de percurso, a recorrer a um slogan que não corresponde à realidade da opinião instalada sobre a sua governação.

Não fomos todos Albufeira, porque as políticas aplicadas serviram objectivamente os grandes interesses instalados, grandes hoteleiros e construtores, contra as outras actividades económicas e sociais. Promoveu-se a divisão entre quem apoia o PSD e quem não apoia, quem apoia o executivo e não apoia e quem apoia o presidente e não apoia.

Quem queria casa não a teve, quem quis saúde não a teve, quem quis melhor educação não a teve, quem quis infantários e ATLs não os tiveram, quem quis mais apoio social não a teve, quem quis mais verdes e melhor ordenamento não os tiveram, quem quis indemnizações pelas inundações que não provocaram só receberam desprezo, quem discordou das altas taxas camarárias não foi ouvido, quem protesta pela falta de segurança ainda é acusado de querer destruir Albufeira, quem quer construir no seu terreno não pode, quem quer viver nas calmas respeitando os limites de construção é desrespeitado pelos critérios camarários que se abrem para outros, os Salgados e S. Rafael são quase coutadas privadas onde se faz o que se quer sem que a Câmara e outro organismo de tutela se mexa, enfim, estas são as principais razões que demonstram que Albufeira está a ser promovida para alguns e não para todos.

O PSD e o presidente do Município, não usaram a maioria absoluta que lhes confiaram, de uma maneira justa e ao serviço da imensa maioria da população!

Muitas das promessas do PSD e do executivo camarário não foram cumpridas em quase oito anos e daí a confusão de obras em execução e em anuncio. Estamos em Julho e o executivo de todos resolveu atrapalhar a vida de todos, só porque lhes convém eleitoralmente e não está em causa se as obras são necessárias, porque é evidente que são.

Governar para determinados interesses não é governar para todos! Tirem as vossas conclusões!


FORUM ALBUFEIRA