Para o governo, a implementação do pagamento de portagens nas SCUT foi considerado ilegal, ou seja, um governo de gestão não podia avançar com a medida. Para tal decisão, baseou-se num parecer emanado de uma comissão "especializada" da própria Assembleia da República, o qual considerou que levar por diante o pagamento das ditas portagens seria inconstitucional.
Momentos depois, eis que o mesmo governo considerou legal e constitucional pedir ajuda ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira e ao FMI. Mais ainda: o governo achou poder participar nas negociações dessa famigerada "ajuda" - contradizendo expressamente o que dias antes o ministro das Finanças declarara publicamente na televisão.
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