Síria, Iémen, Líbia…os povos destes e de outros países do Magrebe e da península arábica, sofrem uma repressão violentíssima, sem dó nem piedade, mas mesmo assim continuam a lutar bravamente, sem desfalecimento, mostrando uma coragem enorme.
sábado, 30 de abril de 2011
Síria, Iémen, Líbia…os povos destes e de outros países do Magrebe e da península arábica, sofrem uma repressão violentíssima, sem dó nem piedade, mas mesmo assim continuam a lutar bravamente, sem desfalecimento, mostrando uma coragem enorme.
Os quatro magníficos
foto ORLANDO ALMEIDA/Global Imagens |
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O actual parlamento despedido, não se revendo no 25 de Abril, relegou-o para o palácio presidencial. Cavaco Silva aproveitou o momento, para emparedado pelas outras múmias presidenciais, desferir um discurso directo de reentrada na situação política e lançar uma mensagem condenada ao sucesso conjuntural - o imposto entendimento pela “troika”, entre as tribos do PS e do PSD.
Quatro presidentes e quatro discursos em consonância sobre a eminente tragédia do país. O aniversário do golpe de Estado foi o pretexto para um convénio de efeitos históricos de toque a rebate sobre os políticos. O que os uniu não foram os ares de liberdade que o povo impôs na rua no 25 de Abril, mas as preocupações sobre a falência da condução política de 37 anos de democracia burguesa.
Os quatro percebem o caminho que ajudaram a percorrer e nunca tendo assumido o preço que consentiram que o país viesse a pagar a prazo, com dois dos eloquentes nas culpas directas de governação, querem uma convergência sobre a situação de embaraço e soluções em direcção única – a sujeição da população para o pagamento da dívida.
Cavaco Silva, frontal e como bom entendedor de ordens externas, afirmou que o propósito do acto eleitoral não pode extravasar os limites de linguagem que inviabilizem a base eleitoral para suportar todas as imposições explicadas pela “troika” enviada pelos credores.
Os principais partidos são conhecedores da gravidade das medidas exigidas. Na realidade, filosoficamente, a propalada democracia para não perder o seu véu de ilusão nos termos em que é praticada e usada, tem de passar pela farsa dos custos das eleições. Foi no palavreado da “democracia” que se produziu a falência e terá de ser solucionada nas mesmas condições. Pela credibilidade do sistema que entre sectores dos pares, é alvo de críticas ténues para a sua mudança.
O 25 de Abril de 2011, fica na História como uma espécie de golpe de influência palaciana em que os quatro principais rostos eleitos do regime falido, em consciência de culpa e ultrapassando rancores antigos pelo poder, se viram obrigados ao acto de denominador comum: colocarem-se do lado da “troika”, prolongar a ordem ao bloco central, na sua presunção de convencerem o povo português a aceitar os sacrifícios que lhes querem impor. Para que a farsa continue!
A não divulgação dos novos pacotes de austeridade, fazem bem pressupor a sua profunda gravidade! Num privilégio, os dois principais partidos têm lá as suas linhas de audição de propostas.
Considerado despiciendo o 25 de Abril, as forças políticas concentram-se nos moldes e nos resultados do 5 de Junho. Com a improbabilidade de maioria absoluta e a condição imposta de uma base eleitoral (que não é a mesma coisa de base social), os fazedores da crise, com a cartilha lida e agora solenemente avisados pelos quatro magníficos, têm as faces condenadas ao cumprimento das ordens. No fundo e legitimados pela “troika”, vão apenas cumprir a sua vocação. Fizeram o mal, vão agravá-lo, tudo em nome da “democracia” e de um futuro melhor!
Dito de outra maneira, a miséria, o desemprego, a precariedade, o roubo dos salários, do ensino e da saúde, o desespero dos jovens, dos reformados e das famílias, são a receita para a prosperidade.
O 5 de Junho foi montado para votar esta receita! Que se não passar, terá já alternativa preparada…
Luis Alexandre
27/4/2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
O fascismo não morreu...
Vocês estão é de cócoras perante o poder…
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Carta do vereador no Dia Internacional do Ruído
Na impossibilidade de o presidente vos escrever as suas preocupações sobre o ruído, assumo como vereador e pedindo desculpas pelo dia de atraso, essa responsabilidade de que não estamos surdos sobre as reiteradas preocupações dos munícipes.
No Dia Internacional do Ruído, que não deixaria de ser comemorado em Albufeira, cremos que o dia correu calmo, na Câmara e na GNR não entrou nenhuma queixa e até ficámos a saber que no país, Lisboa e Porto são as piores cidades na matéria.
Como vêem, os estudos que encomendávamos no passado faziam de Albufeira o melhor sítio para viver (os mais de 4 mil desempregados vieram depois), nunca foi referenciada a poluição das praias (isso era trair o concelho) e nem o ruído, porque isso era desfazer a ideia de este ser o melhor local de diversão estival, onde a liberdade é quase total…
Nesta missiva, escrita no sossego do meu gabinete, partilho convosco a aspiração de um plano de combate ao ruído, sobre o qual continuo a trabalhar, na esperança de que esteja concluído por altura das próximas eleições.
O nosso presidente partilha estas convicções e agora que vai ficar connosco até ao fim do mandato, não deixará de ir mais além da carta que escreveu no ano passado. Se for preciso, já decidimos em conjunto, escreveremos uma segunda.
O ruído de que os munícipes se queixam há décadas, é um flagelo que tem de ser combatido! Não fazia parte do nosso programa eleitoral mas vai ser do próximo. Queremos voltar a ganhar as eleições com este propósito.
Nesta hora de comemoração do dia do combate ao ruído, lamentamos o passado ruidoso, agradecemos a compreensão dos partidos da oposição sobre o mesmo, que nem abriram a boca em respeito pelo silêncio, e, deixo uma palavra de esperança que o iremos combater, passo a passo, sem pressas, para chegarmos a bom porto.
O ruído, connosco, que o silenciámos, tem os dias contados…
Pelo presidente
O vereador
Crónicas de Vasco Barreto
Carta aberta ao Dr. Passos Coelho
Caso o líder do PSD venha a ser o primeiro-ministro e formar Governo, deve ter em consideração o seguinte:
A agricultura e pescas devem ser integradas no Ministério da Economia;
A Polícia Judiciária deve ser integrada no Ministério da Administração Interna;
A Guarda Prisional deve ser integrada na GNR;
A Secretaria de Estado do Turismo deve ser integrada na Secretaria de estado de Comércio porque o Turismo é uma actividade comercial e não tem de ter uma Secretaria de Estado própria;
A Polícia Marítima deve ser integrada na GNR costeira;
A GNR costeira deve continuar a fiscalizar as àguas marítimas até às 12 milhas;
As Capitanias dos Portos e Delegações Marítimas devem passar para a GNR costeira;
A Armada deve ficar apenas com os comandos navais nas capitais de distrito (além das 12 milhas);
A ASAE deve deixar de ser uma força policial e passar a ser apenas um serviço de fiscalização;
O Instituto de Socorro a Náufragos deve passar para a GNR costeira;
A GNR deve mudar de nome e passar apenas a Guarda Nacional. Se é nacional, já se sabe que é republicana e se é republicana, já se sabe que é nacional;
Os oficiais da Armada que prestam serviço nas Capitanias dos Portos e Delegações Marítimas devem ser integrados na GNR costeira, em comissão de serviço. Nos Estados Unidos da América a Armada também integra oficiais da Força Aérea.
A fiscalização das embarcações de recreio nos rios e barragens que pertence ao Ministério da Agricultura, deve passar para a GNR;
Deve ser um único Ministério a mandar nas forças policiais;
Os Governos Civis devem ser reestruturados e passar a Autoridade Regional do Estado;
As Regiões de Turismo devem ser extintas e passar a Autoridade Regional do Turismo, dependentes directamente da Secretaria de estado do Comércio e Turismo, com funções vinculativas;
Portugal ostenta actualmente 15 corpos de polícia e as pessoas continuam a ter medo de sair à rua;
A Unidade de Intervenção da PSP deve passar para a GNR. Não se justifica num país tão pequeno duas unidades de intervenção diferentes. Em caso de conflito citadino, a PSP requisita a Unidade de Intervenção da GNR;
Os GOE da PSP devem passar para a Polícia Judiciária porque os actuais GOE não têm mostrado grande eficácia;
O controlo das armas de fogo deve passar para a GNR;
O controlo das fronteiras nos aeroportos deve passar para a GNR. Se esta força controla as fronteiras terrestres e marítimas também deve controlar as fronteiras aéreas;
A regionalização do Algarve deve ser travada a todo o custo, porque é um erro histórico. Vai criar mais um exército de “penduras” da política e permitir às máfias começar a minar a sociedade algarvia.
Vasco Barreto
Albufeira
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Nuno Garrido
"Esta transferência imposta forçou-o a vender a sua casa. Escreveu por diversas vezes à sua direcção e não terá obtido resposta, como sucede em muitos outros casos", confirmou a mesma fonte.
"O método empregue é de uma violência inaudita. Imolar-se pelo fogo não é um acto anódino", sublinhou.
"O conjunto dos trabalhadores estão completamente submergidos pela emoção" e "toda a cidade de Bordéus está em lágrimas", referiu outro sindicalista.