quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Executivo alinhava com ACRAL e ARESHP peditório para o FIm-de-Ano...

Albufeira: um Fim-de-Ano coxo?





Depois de ser elevado a objectivo eleitoral do PSD na primeira vitória no concelho e apresentado sempre com sumptuosidade e circunstância, este ano, foi preciso os comerciantes subirem ao castelo da autarquia para ouvirem do corte de intenções do executivo.

“O Fim-de-Ano será modesto”, ouviram, à medida da penúria dos cofres da autarquia! E foi lançado o repto para que as forças económicas participem financeiramente, como condição de melhorar o cartaz (?!). Espantoso, como é tão fácil dizer isto.

Se do ponto de vista social e económico esta atitude é injustificável, pela importância turística do concelho e pela dimensão alcançada pelo evento, do ponto de vista político, fica a imagem do uso das pessoa e do abuso eleitoral, ao fazer baixar a bandeira.

Com altos e baixos e acompanhado de uma guerra de números de presenças, numa espécie de luta despropositada com rivais, o Fim-de-Ano em Albufeira ganhou visibilidade nacional e contribuiu decisivamente, nesta situação pontual, para a debilitada economia local.

O cartaz de Fim-de-Ano, pelas suas potencialidades e trombeta de lançamento da imagem futura do concelho, deixou de ser uma proposta eleitoral do PSD, para ser um objectivo estratégico estruturante.

Quando o executivo camarário do PSD recua neste objectivo e não se preparou para lhe garantir a dignidade, está claramente a prejudicar o concelho.

E tudo isto torna-se tanto mais inaceitável quando, para além do despesismo global que a gestão concelhia tem exibido, a organização destes anteriores eventos foram levados ao exagero, em particular o do último ano, que contou com mais a extravagância de apresentações em salões privados para as elites.

O executivo autárquico quer agora empurrar o ónus da questão para as costas dos empresários, para fugir às responsabilidades em caso de insucesso.

E a ACRAL mais a ARHESP, duas beneficiadas do erário e que nunca ousaram criticar os incumprimentos de promessas à população e aos comerciantes, que muito têm prejudicado a actividade social e económica do concelho, aceitaram o repto e andam no peditório (?!), felizmente com recusa consciente por parte de muitos.

Depois do usufruto de tantas centenas de milhões em orçamentos camarários gastos em obras faraónicas, de cosmética sumptuária, de compra de votos e derrapagens, é de todo inaceitável que o presidente da autarquia não cumpra as suas responsabilidades.

Queremos um Fim-de-Ano com dignidade!

Luis Alexandre

Texto de opinião subscrito pela direcção da ACOSAL



1 comentário:

Anónimo disse...

Em ano de eleições o dinheiro aparecia!!!!!!

Firmino