A propósito de um artigo publicado no jornal espanhol EL PAÍS, intitulado "Estado de excepção económica permanente", no qual o articulista se interroga "será que caminhamos para um totalitarismo político, motivado pela "crise" económica?", é caso para nos surpreendermos com a questão assim colocada.
Será?!!!
Não sabemos onde reside a dúvida. Vem nos compêndios: o casamento dos interesses das grandes corporações com o Estado redunda, invariavelmente, em FASCISMO!
Foi assim na Alemanha de Hitler, no Japão do pai do imperador Hirohito, no Chile de Pinochet, etc., etc., etc. Está a ser assim quando as corporações deitam abaixo governos na Grécia e em Itália e governam de facto - através de serventuários - também em Portugal e na Irlanda, e quando se preparam para assaltar o poder em Espanha e noutros países europeus, como a Hungria, mas não só.
As grandes corporações, respaldadas pelo eixo Bona/Paris, por sua vez acarinhados pelos EUA de Barack Obama - o tal que ganhou o prémio Nobel da Paz e é, já hoje, o chefe de um dos maiores bandos de assassinos que a história conheceu - para quem ainda tenha ilusões, praticam o fascismo com a boca cheia de "defesa" dos direitos humanos.
O único direito que reconhecem é o da acumulação de riqueza para as corporações, os grandes grupos financeiros e bancários que controlam, elegem e demitem a seu belo prazer os governos, consoante os seus interesses, à custa da precariedade, da miséria, do desemprego, da escravatura laboral que exercem sobre os povos e os trabalhadores das nações europeias e do mundo inteiro.
Será?!!!
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