Na conferência de imprensa que decorreu no Ministério das Finanças, que terminou há momentos, mostrou-se o que é o completo servilismo aos ditames da tróica, o Vítor Gaspar congratulou-se «com o sucesso da avaliação» …sem dúvidas…vilanagem!
Esta situação vem demonstrar as razões de quem tem sempre afirmado... que o fundamental não é que a Tróica “perceba que se têm de deixar de “fundamentalismos” e chegar à conclusão de que vai ser necessária a “renegociação da dívida”. O fundamental não é adoptar as posições oportunistas da chamada “esquerda parlamentar” que defendem que um outro “modelo de gestão” do sistema capitalista poderia trazer “maior justiça social” na distribuição da riqueza, permitindo que o capitalismo se “humanizasse” e não se tornasse “selvagem”.
O fundamental é perceber aquilo que os trabalhadores e o povo português há muito perceberam. Que não existe “modelo de gestão” que altere a natureza do capitalismo que assenta na exploração do homem pelo homem. Que este sistema podre e caduco só tem por objectivo embaratecer o trabalho e empobrecer o povo.”
As medidas aí estão para comprovar vai «prosseguir com o ambicioso programa de privatizações que já iniciou», o que significa que as operações para a privatização da EDP e da REN devem estar concluídas no final de Janeiro. TAP, ANA e CP serão privatizadas durante 2012, ano em que se vai ainda iniciar o processo da venda dos CTT. O mesmo representante do serventuário do governo, o tal Gaspar revelou ainda que a participação da Caixa Geral de Depósitos na Galp vai ser alienada durante o próximo ano. Portanto a continuação “do agravamento das suas condições de vida, do aumento do desemprego e da precariedade, da fome e da miséria, do saque dos nossos activos e da privatização, a preços de saldo, das nossas empresas estratégicas.”
Em nota de rodapé, o que dizer da afirmação dos representantes da Tróica, de que «o corte nos subsídios (férias e natal), é incontornável» …cai por terra…para os que ainda se deixam iludir por este partido, que dá pelo nome de P"S"…a tese de que esta medida “ultrapassa” o memorando…é fartar!
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