Com cadáveres por perto, as hienas vêm...

Pereira, o oportunista... mor


Assim como saído do nada, ou mais para além, um ex-bota cardada ao serviço do poder da derrocada, deu para entrar em delírio político com o aproximar das eleições autárquicas.

O sargento-mor Pereira, que faz questão de se apresentar na qualidade, aparece a debitar sobre o concelho de Albufeira, atacando o poder que serviu, chegando a sua denúncia ao pormenor de alguma bisbilhotice dentro da actividade do presidente e do executivo camarário.

Quando os grandes problemas e o despesismo ganhavam forma de monstro, o sargento-mor estava de sentinela e a ordem de serviço era o pretexto para não falar. Com a aposentação, saltou-lhe a veia...

Na romaria que imaginou à sua volta, debita como se o esperassem, uma ladaínha de impropérios sobre os desmandos da Câmara, com uma diligente falta de objectividade e, sobretudo, com uma total ausência de proximidade e... autoridade.

Na volúptia do generalato, o sargento-mor põe o círculo a projectar uma aceitação pelo CDS e uma empresária da sua sombra fala mesmo de uma comissão de empresários para levar ao colo o estado de embriaguês política...

Vamos aguardar pelos próximos episódios... no caso do guião da novela encontrar um realizador...


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