O desespero marca o último ano de mandato do PSD
A fuga de Desidério Silva mostra as feridas profundas
Depois de onze anos de regabofe, o naufrágio das finanças da autarquia são um facto consumado. O orçamento alcavalado em várias rúbricas de resultados impossíveis, está a provocar o pânico com a paralisação de várias actividades sem horizonte de solução.
Os pagamentos de curto prazo estão a tornar a vida das
empresas fornecedoras num sufoco e a solução vem do socorro do PAEL (programa
de crédito avalizado pelo Governo para as autarquias). O executivo do PSD
precisa de mais de 30 milhões para satisfação de tesouraria, o que representa
mais endividamento.
Um orçamento de 90 milhões de euros em que quase um terço se destina a pagar
salários e a funcionalidade dos serviços, com a queda das receitas pelos
números que forjaram, o panorama é o de que a autarquia vai gastar os seus
recursos em funcionamento de serviços e incapacidade de solver as responsabilidades
assumidas.
DesidérioSilva e o presidente da assembleia municipal –
Carlos Silva e Sousa -, o próximo candidato, são os grandes responsáveis pela
manipulação dos números e da estratégia de manter o poder a qualquer custo, sem
avaliar os impactos negativos das decisões que tomaram.
Com a quebra da economia nacional, da procura e do
investimento, as falências e os constrangimentos financeiros das empresas, bem
como os encargos judiciais e de juros sobre os conflitos criados, vão aumentar
as dificuldades dos cofres da autarquia e o cenário vai exigir medidas.
Com a lei dos compromissos em vigor e menos dinheiro para a
gestão, o PSD retira de cena o populista eleito para que o vice promovido tenha
espaço de manobra para a necessária limpeza de funcionários e um novo lote de
aumentos de taxas e serviços...
Esta gente irresponsável não conhece outra receita para os
seus distúrbios...
FORUM ALBUFEIRA
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