quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A nova PGR mal entrou mostrou porque recebeu consenso



Processo “Monte Branco” salta nome do primeiro-ministro
Ainda a cadeira não aqueceu e já uma primeira matéria que estava a ser trabalhada nos bastidores da opinião pública tem a voz de limpeza sobre a intervenção do primeiro Passos Coelho, escutado a conversar com pelo menos um dos indiciados.
Neste imbróglio, o inevitável Miguel Relvas, comparsa de outros negócios em favor de Passos Coelho com dinheiros públicos para esquemas de elevada controvérsia e até razão judicial, volta a ser peça charneira.  
Joana Marques Vidal, que deve ter uma pilha de processos de diferentes naturezas e com envolvimentos de peso do cenário político e empresarial do país, parece apostada em justificar porque lhe atribuíram um tão largo voto de capacidades...
O anterior procurador, Pinto Monteiro, que não deixou saudades e do qual teremos de esperar muitos anos para conhecermos as histórias abafadas que com o tempo se vão tornar inofensivas, já proferiu um juízo de valor que não passou despercebido: “ o perigo da politização da PGR!” Sintomático, quando deixou a cadeira há tão pouco tempo!
Nada é inofensivo ou neutro na organização do sistema capitalista. A questão da independência dos Tribunais  éum paliativo para a populaça. Basta alargar o pensamento a todos os círculos territoriais da chamada Justiça, justamente acusada e perceberemos o papel dos Tribunais no encobrimento da desordem e na queda do país.
Até alguem do lado deles, que já foi poder disse que era preciso prender magistrados e juízes... para a coisa tomar jeito...

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