segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O imperialismo alemão volta a pisar o solo dizimado da Grecia



Antes da visita, Merkel, chora as dificuldades infligidas




Numa crise sem precedentes e sem horizontes de saída, onde a coligação portuguesa comprometida com o roubo permanente da população assina por baixo, a chefe da UE vai à Grécia, quando o país espoliado não tem dinheiro e está em cima da mesa um plano de mais miséria.

A chanceler... da Europa..., que já não tem de levar ao colo o comparsa francês, ele próprio refém do estado da Nação, também em claro declínio, ainda se atreve a pisar um território com avisos de que o povo grego só tem de aceitar a austeridade, sem que lhe expliquem quem os empurrou, interna e externamente, para tamanho buraco.

Nas actuais condições políticas onde a Alemanha dita regras sem que qualquer dos muitos Tratados europeus a calem, a visita ao solo grego não passa de uma provocação quando a consciência do povo grego é de uma total compreensão do roubo de que a sua sociedade tem sido vítima, logo desde a destruição de guerra nazi.

Merkel, como peça de um xadrez complexo dos interesses alemães e dos capitais internacionais especuladores, não tem nada para oferecer ao povo grego... e até pode acelerar a oposição aos crimes de querer condenar um povo à fome e à miséria.

Nas vésperas da partida e consciente do desprezo do seu papel, ainda arrola os problemas da Espanha, dizendo que não queria ver os jovens da Alemanha nos lençóis dos pares espanhóis e do resto dos países europeus em dificuldades.

Lágrimas de hipocrisia que terão a sua devida resposta. O povo grego é heróico!

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