quarta-feira, 3 de outubro de 2012

O chefe do BCP falou em nome dos interesses de Portugal?


CGD: que futuro? Toda a riqueza em mãos dos privados?



O chairman do BCP debitou publicamente que não vê razões para que o Estado detenha um Banco. Mas, nunca respondeu porque razão é que o erário público tem de pagar os custos da má gestão da Banca privada. Muito para além das fraudes do BPN e BPP...

O chefe de um dos Bancos que especulou e pôs milhares de clientes a comprar e a contrair empréstimos para comprarem acções que agora são lixo, conhecendo a situação de falência que gere, à semelhança do resto da Banca que vive de injecções do Estado e do BCE, ainda se atreve no actual contexto, em questionar as razões da CGD se manter na esfera pública.

Este representante dos interesses privados que absorveram a criação de riqueza deixando os depositantes na penúria, fala no sentido de pressão e de uma estratégia de interesses onde o seu Banco navega e terá interesses obscuros. Tudo à sombra da legalidade...

Na situação de fraudes e falência generalizada da Banca privada que aparou os jogos do poder económico com suporte político, esta declaração tem o valor de prosseguir os capítulos da impunidade do poder financeiro que não pára de procurar os seus objectivos... explorar uma economia em queda... para o momento de novas oportunidades de injecções dos capitais escondidos...

O chairman do BCP fala na impunidade do lugar... porque o seu serviço e o da Banca em geral não coincide com as necessidades de desenvolvimento do país...

Quem se lembra deste Banco apresentar e subtrair mais de 600 milhões de euros de lucros num semestre? Activos que voaram para outras paragens... e compram a chamada dívida a juros não menos fraudulentos...

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