sábado, 20 de outubro de 2012

Todos os dias chovem conselhos e críticas ao Governo que concorrem para seguir


Fernando Ulrich, chairman do BPI, dá uma formula


Eu sou banqueiro, não político profissional! Então não sabem que a revolta se pode abafar com eleições?
 

Na grande confusão instalada nas hostes do capital e nos políticos ao seu serviço, as televisões trazem-nos as imagens da desmultiplicação de iniciativas que pretendem dar palpites sobre o enrascanso das medidas tomadas pelo Governo que os representa.

A avozinha Manuela Frreira Leite diz que tem dúvidas da eficácia do Orçamento e que daqui a poucos anos podemos não estar vivos, o ministro de Sócrates, Luis Amado, quer que o Governo leve a sua tarefa até ao fim, contra tudo e contra todos porque a rua não conta e, um conhecedor profundo dos números reais da falência do seu Banco, dos restantes e dos cofres do país, Fernando Ulrich, adiantou que a desconfiança popular pode ser resolvida com a velha formula do voto como a melhor arma para consolar a populaça e, para tal, no longo período de crise, as eleições deveriam realizar-se de dois em dois anos.

O Governo de Passos e Portas agradece a maioria das propostas que lhe dá alento, acrescentou que os elogios da Europa não páram (pudera, querem os lucros salvaguardados) pelas opções de pagar a dívida e os juros fraudulentos (só para os próximos anos os 8 mil milhões de juros representam mais do que querem roubar ao suor do trabalho e dos reformados) e apresentam-se como heróis para salvar o país mesmo sabendo da liquidação do que resta do funcionamento da economia.

O Governo ouve os avisos mas não tem saídas. Ou a obediência ao compromisso da Troika ou o descrédito entre os patrões que dele esperam capacidade para vergar o povo.

Factos, é que todos percebem que a rua não tem as mesmas opiniões do Governo e este está encurralado. O Governo e lacaios querem o pagamento do roubo feito à nossa economia, com o nome pomposo de dívida soberana e, o povo, quer as suas vidas de volta!

Sem comentários: