quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O povo não se pode iludir com a tentativa de transportar a sua razão de luta para o parlamento


Censura ou derrube! E onde se faz?




A rua, de que o poder instituído tem pavor, daí os insistentes elogios à paciência, não se pode iludir com as várias manobras de a abafarem com moções ou outros paliativos.

O 15 de Setembro foi uma amostra da revolta quase generalisada e apesar de não ter uma direcção nem um discurso. não deixou de colocar um objectivo claro: o derrube deste Governo, o que faz subentender que o povo anómino exige outro e dentro dos seus interesses de não ser espoliado para pagar supostas dívidas que ninguém quer esclarecer como foram contraídas e os seus beneficiários...

Morta a TSU, a classe dominante que se serve do Estado para enriquecer procura por todos os meios encontrar outros caminhos para levar o roubo por diante. Quando os portugueses gritaram na rua que "querem as suas vidas de volta", nunca olharam para a TSU mas para o carácter reaccionário do novo assalto aos rendimentos do seu trabalho.  

Victor Gaspar, na cobardia de Passos, foi o microfone de serviço para anunciar os contornos do novo aumento do roubo. A dita esquerda parlamentar recebeu mais um impulso para o ruído de tribuna e o homem das facas longas, parte da coligação, segura o partido para a missão com os olhos postos nos cenários futuros

Seguro e o falso partido socialista, dentro da sua estratégia de servir a Troika e a dívida, joga no tempo de reunir os seus interesses de voltar a governar sozinho.

E o futuro do país e do povo continua preso a estes jogos das facções político~partidárias que se oferecem para servir o sistema capitalista que sempre espoliou a riqueza deste país e do mundo.

O que foi posto em cima da mesa merece o maior repúdio do povo português que não pode emprenhar por censuras em papel que nunca levaram a lado nenhum.

A nossa resposta não pode tardar e nem afastar-se da continuação dos protestos e da convocação de uma GREVE GERAL até á queda deste Governo!

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