quarta-feira, 30 de novembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
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Por um lado: 1-A importante vitória alcançada pelo movimento operário e sindical na grande greve geral nacional do passado dia 24 de Novembro; 2-O espírito de dedicação, de combatividade e de luta expresso pelos operários e demais trabalhadores nessa jornada memorável; 3-A consciência política demonstrada, no sentido de derrubar o governo PSD/CDS de traição nacional e a sua substituição por um governo de esquerda, democrático patriótico; 4-O desejo expresso nos piquetes de greve, nas concentrações de empresa e nas manifestações de rua no sentido de prosseguir e intensificar o combate e todas as formas de luta;
E por outro lado: 1-A significativa derrota sofrida pelo capitalismo, pela classe dominante e pelo governo da Tróica germano-imperialista; 2-O conteúdo contra-revolucionário e terrorista do memorando assinado pelos partidos da traição (PSD,CDS e PS) com a Tróica; 3-O carácter ideológico reaccionário do memorando e dos consequentes programa de governo e do orçamento do estado já aprovado na generalidade, com o beneplácito do PS de José Seguro; 4-O ponto fulcral do ataque terrorista da Tróica germano-imperialista e do governo PSD/CDS de traição nacional, que reside na humilhação da classe operária e dos demais trabalhadores, impondo-lhes o trabalho forçado e o aumento da jornada das 8 horas e da semana das 40 horas (conquistas históricas do movimento proletário); O Movimento Operário e Sindical estabelece a seguinte linha geral... nos tempos imediatos: 1º O movimento operário e sindical, reforçado com a grande vitória da greve geral nacional do passado dia 24 de Novembro, tem como objectivo político imediato o derrubamento do governo PSD/CDS de traição nacional, a liquidação da política terrorista imposta pela Tróica germano-imperialista e a substituição de tudo isso por um governo democrático patriótico, constituído pela unidade de todas as forças populares. 2º O centro de gravidade da luta do movimento operário e sindical é o combate sem tréguas contra o trabalho forçado (mais meia hora diária não paga) e em defesa da jornada das 8 horas de trabalho diário e da semana de 40 horas, conquistas históricas do movimento operário português e dos proletários de todos os países. 3º Como a pretensão de impor o trabalho forçado e a de liquidar as conquistas históricas das 8 horas de trabalho diário e das 40 horas de trabalho semanal são ilegais, o movimento operário e sindical deve adoptar todas as formas de luta (legais ou ilegais) que estiverem ao seu alcance e para cuja utilização estiver organizado. 4º Para vencer a luta contra o trabalho forçado e pela defesa da jornada das 8 horas e da semana das 40 horas, deve preparar-se desde já a próxima greve geral nacional, destinada a paralisar o país e derrubar o governo e aquela política terrorista reaccionária. 5º Nas fábricas, empresas e outros locais de trabalho devem ser organizadas, sem necessidade de avisos ou de autorizações prévias, paralisações sectoriais ou totais, debates e plenários, para protestar contra o trabalho forçado e em defesa da jornada das 8 horas e da semana das quarenta horas. 6º Em circunstância alguma deverão os trabalhadores aceitar o trabalho forçado. Nas empresas, fábricas, oficinas e outros locais de trabalho onde for instaurado o trabalho forçado, os trabalhadores devem iniciar imediatamente uma greve de braços caídos no momento em que começar o tempo de prestação do trabalho forçado. 7º Logo que possível, deve encetar-se de imediato nas empresas, fábricas, oficinas e locais de trabalho assembleias para aprovação de propostas de rejeição do trabalho forçado e de rejeição da alteração da jornada de 8 horas e da semana das quarenta horas (sem prejuízo de horários inferiores). 8º Em todas as reuniões levadas a efeito, os trabalhadores devem ordenar às centrais sindicais e a todos os sindicatos que não aceitem, em circunstância alguma, designadamente nas reuniões da chamada Concertação Social e do chamado Conselho Económico e Social, que não aceitem nunca o trabalho forçado ou a alteração da jornada máxima das oitos horas e da semana máxima das quarenta horas (mantendo a jornada e semana de trabalho de duração inferior). 9º Devem organizar-se concentrações de trabalhadores, protestos e greves por empresa, fábrica ou sector, greves parciais ou totais, conforme for possível. O trabalho forçado não passará! Morra o trabalho forçado! Viva a semana das 40 horas! Não ao aumento da jornada das 8 horas de trabalho! Lisboa, 27 de Novembro de 2011 |
Excelente análise... permite-nos perceber a profundidade do oportunismo da intervenção do Programa Polis Albufeira/Câmara
Desde a descoberta pelo Homem de meios de locomoção mais eficazes e auxiliares às suas pernas, fosse o cavalo, ou qualquer outro, que a forma do espaço urbano tem evoluído continuamente em articulação com a evolução dos meios de transporte.
De então até hoje, aglomerados urbanos de menor dimensão até as Megalópoles têm sido desenhados em função dos transportes e necessidades de locomoção das populações. Os arruamentos evoluíram nas suas escalas, passando de simples estradas de terra por onde fluíam indiscriminadamente pessoas, veículos e animais até sistemas complexos, estratificados com passeios, passagens elevadas para peões, faixas ajardinadas, faixas para ciclistas, veículos prioritários, veículos ligeiros e executados com materiais modernos que visam transmitir o máximo conforto e segurança ao utente. Existem para suprir necessidades de locomoção seja por motivos lúdicos, económicos, de segurança, ou quotidianos e sobre essa premissa têm evoluído enquanto parte indissociável dos aglomerados urbanos que habitamos.
Por isso não há como ficar indiferente quando somos confrontados com intervenções urbanísticas supostamente bem-intencionadas, que ostracizam o veículo motorizado e interrompem rotinas diárias com centenas de anos, levando a profundas alterações na matriz das nossas cidades que morrem ao ver relegada a sua urbanidade. E com tristeza constatamos que tais intervenções não passam de mero experimentalismo académico, seguindo modas de desenho urbano contemporâneo, que testam nos centros históricos a mumificação e a cristalização, erradicando sistematicamente a circulação e o estacionamento automóvel. Consequentemente e a par de outros processos urbano degenerativos, despoletam a desertificação habitacional e a destruição do tecido comercial, pela falta de condições de acesso e pela forte redução do fluxo de pessoas.
Quem projeta e quem decide parece estar totalmente desfasado dos estilos de vida e aspirações modernas das pessoas, pois continua a implementar experiências utópicas que não mais faz que piorar uma realidade já de si muito grave.
Não esquecendo que a desertificação do centro também se deve a outras causas, há muitas culpas a atribuir a todas as intervenções impostas ao tecido urbano que o desfasam da realidade e que lhe negam o trânsito automóvel, contrariando o fácil acesso, dificultando o fluxo de pessoas tão necessário à sua sobrevivência.
Não é por acaso que frequentemente chamamos artéria a uma rua. Estabelecendo o paralelismo entre veículo motorizado e sangue, conclui-se que sem circulação sanguínea não é possível sobreviver, impossibilitando nutrientes e oxigénio de chegar às células. Como tal, sem circulação automóvel nas ruas, sem esse fluxo indispensável de pessoas, não é possível nutrir um amplo mercado habitacional e comercial, atualmente em acelerada decadência.
Há que repensar toda a ação projetista face aos centros históricos sob pena de tudo se agravar a níveis economicamente insuportáveis para recuperação.
Miguel Caetano
Arquitecto
(retirado do facebook)
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
O filme...
domingo, 27 de novembro de 2011
Se o euro cair , quem cai com ele?
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Ainda sem reacções oficiais, pela sua complexidade e gravidade, esta notícia está a ecoar um pouco por todos os canais da internet. Os cibernautas comentam-na com profunda preocupação, particularmente aqueles que vivem em países colonizados pela moeda e que desde a sua introdução viram piorar as suas condições de vida.
A moeda única foi uma segunda etapa da estratégia imperialista franco-alemã, de dominação das economias da chamada zona euro e, mais tarde, dos outros países aderentes da UE.
Primeiro tomaram as suas economias por dentro através de um complexo volume de decisões discriminatórias e, segundo, aliciando os políticos ao endividamento, que levou os países à chamada crise das dívidas soberanas, que significa em termos práticos, a preparação da sua falência e a consequente exigência de perda de soberania enquanto não se pagar a fraude dos valores reclamados.
Agora, com as portas arrombadas e as contradições ao rubro, vêm uns quantos sabichões recuperar as teorias da unidade política e fiscal... e, outros, como Cavaco Silva, ousarem criticar o directório franco-alemão, ao fim de tantos anos de conivências e consequências tão desastrosas para o país!
Os próximos tempos avizinham-se muito sombrios, precisando o povo português estar muito atento às manobras do capitalismo e dos seus agentes, nacionais e estrangeiros, na certeza de que as soluções que lhes servem não são as que nós queremos!
FORUM ALBUFEIRA
sábado, 26 de novembro de 2011
As malhas da “Troika” baralham
Enquanto a “Troika” deixou mais alguns capítulos para o memorando e sai satisfeita com os empregados que nos governam, estes vão acautelando os ossos, avisados por Otelo e outros menos saloios da tropa, e preparam já mais 1100 polícias para superar largamente a tal fasquia dos 800…
Num país em que o Governo diz ter funcionários públicos a mais, prepara-se o despedimento de dezenas de milhar; com médicos a mais (voz oficial), resolvem-se as queixas com a sua redistribuição (conversa antiga sem solução prática); com escolas e professores de sobra, resolve-se o problema com turmas maiores, encerramentos e carrinhas de transporte; com universidades de sobra cortam-se as verbas e as bolsas; com consumo a mais aumentam-se os impostos e a inflação, com insegurança a mais e as polícias na rua a reclamar meios e dinheiro, o Governo está atento ao seu escudo de protecção… e já definiu o ponto em que eventualmente terá de ceder…
A Banca afogada e com um bolo prometido de 12 mil milhões, replica o seu controlo e os prazos de cumprimento do empréstimo - Fernando Ulrich (BPI) como porta-voz rejeita lições de sexta categoria europeia -, o P”S” bombeiro tem um plano de alívio do roubo sem o pôr em causa e a presidente da AR (Assembleia da República) diz que a revolta da política (?!) pode pôr os mercados na ordem…
Lá fora, outro português, presidente de uma tal Comissão Europeia que ninguém sabe o que preside, repete a teoria das eurobonds, como saída para a chamada crise das dívidas soberanas, que foi escutada num parlamento imberbe e comprovadamente impotente, que não incomoda os ouvidos alemães… que preparam a situação pós-euro e pós UE…
Os tais mercados, que não fazem política, apenas mandam, continuam a sua saga. Depois da Irlanda, Grécia e Portugal, puxam agora o nó sobre a Itália e a Espanha, com a França debaixo de olho, já ganharam o poder com eurocratas e outros fiéis, para assegurarem que o rico dinheiro investido na glória dos seus serventuários da política volta às suas mãos, acrescentados dos juros fraudulentos.
Com uma crise que se arrasta há dois anos, ainda ninguém questionou de forma séria porque não há soluções? Porque falham as instituições europeias e os seus pares?
Já todos percebemos que parte das ameias do castelo europeu estão debaixo de fogo, mas os rombos são apenas uma forma de pressão para fazer vergar os povos a aceitarem a chantagem da dívida e o seu pagamento á custa de um sofrimento que nos transporta para a miséria do princípio do século passado.
Uma a uma, cada uma dessas ameias aparentam encaminhar as soluções no completo alinhamento da vontade do omnipotente imperialismo alemão, chefe de linha dos interesses investidos nas tais dívidas soberanas.
Mas estamos em crer que não passa de uma ilusão, tantas são as injustiças que nos querem impor, estando a vontade dos povos noutra direcção… para mudanças profundas!
Luis Alexandre
O inaudito Presidente da República, algarvio de nascimento, nessa terra de Loulé de onde só têm saído políticos fraudulentos para a nossa região, acabou de aprovar o decreto das portagens nas SCUT, ao mesmo tempo que se derrete em teorias balofas de equidade nos sacrifícios e defesa dos mais fracos.
A hipocrisia do discurso não é novidade, segue o primado da sua condição de anterior primeiro-ministro, onde iniciou todo o processo de desagregação da economia nacional, obedecendo aos mesmos interesses que nos enviaram malas de dinheiro de apoio, passaram a emprestar mais dinheiro para o "desenvolvimento" e conseguiram o esperado resultado de nos considerarem um país lixo, endividado e sem condições de pagar...
Grande tramoia, a que nos montaram! E se o povo não pensa com a sus própria cabeça... tem mesmo a miséria garantida por décadas...
FORUM ALBUFEIRA
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
É fartar vilanagem...
Hoje, o ministério das Finanças publicou o que já se supunha. Os juros sobre os 78.000 milhões de euros de empréstimo destes ladrões, atingem um valor superior a 34.000 milhões. É obra! Sobre o roubo da nossa economia, que politicamente foi conduzida pelos partidos do arco do exercício do poder com a cobertura dos que têm assento no parlamento!
As políticas de roubo capitalista ao longo de quase duas décadas conduziram o país a um nível de endividamento incomportável por parte do Estado e dos privados, com a apropriação dos dividendos e do capital por parte dos gansters da finança nacional e internacional.
Portugal foi conduzido politicamente nesta direcção pelos Governos do PSD, P"S" e o apêndice CDS, que perante o afundamento das contas públicas e da economia nacional, se mancomunaram para pedir esta "ajuda internacional", que querem que seja o povo a pagar.
Aqui está uma boa razão para pensarmos sobre o nosso futuro! Ou aceitamos o roubo e os ladrões, ou os combatemos para criar um novo poder, um Governo de Esquerda, Democrático e Patriótico, que leve o nosso povo ao esforço de criar um país livre, independente e dono dos seus recursos, com relações de justiça e respeito internacional.
Mas os perigos não param de espreitar! Perante a injustiça da linha política deste Governo PSD/CDS-PP, não faltam os bombeiros, P"S", B"E" e P"C"P, que querem negociar a suavidade de pagar a dívida...
Qual dívida e quais juros?
FORUM ALBUFEIRA