sexta-feira, 17 de junho de 2011

O que vai mudar no Algarve?


Com a troca de cadeiras nacional e regional, aumentam as expectativas (?!) sobre as repostas reclamadas para os problemas do país e da região.

Mendes Bota, abrace ou não um qualquer lugar governamental, tem um rol de alegadas “impotências” para desembrulhar, a começar por novos paradigmas em socorro imediato da actividade de sustentação da região. Fazer avançar o Turismo, intervindo ao nível da imagem e promoção externa, da segurança e das suas razões, do desemprego, da requalificação urbana, das energias renováveis para uma região mais limpa e no relançamento da agricultura, pescas e de indústrias que se enquadrem na preservação da qualidade do espaço físico, são tarefas prioritárias.

Com longos anos de jejum de poder e atribuindo aos outros as responsabilidades, não há lugar para lamúrias e indefinições.

Reorganizem-se as instituições e as pessoas pelas competências, agilizem-se os processos de decisão, reclame-se descentralização, mude-se o PROTAL no interesse das pessoas e do desenvolvimento do interior, estabeleçam-se metas para combater o desemprego, lance-se a requalificação da EN 125, construa-se o Hospital Central (que darão um impulso na actividade económica e no poder de compra), reorganizem-se as polícias e a sua forma de prestação na especificidade do Algarve, coloque-se a Justiça na razão do interesse dos cidadãos, ponha-se o QREN ao serviço do empreendedorismo para a objectividade do período que atravessamos, criem-se planos concertados entre as várias entidades, com destaque para a AMAl, as Câmaras e as secretarias de Estado, para um programa de ordenamento do território, requalificação ambiental e patrimonial de suporte dos novos vectores de crescimento do Turismo para combater a sazonalidade, analise-se a relação dos impactos e custos do ALLGARVE no âmbito da importância da cultura e do espectáculo como suportes do Turismo, implementem-se medidas para o aproveitamento das energias renováveis em que a região é fértil e cumpra-se ou faça-se cumprir a lei em matéria de degradação do património privado dos centros das cidades e vilas.

Os algarvios já não pedem intervenção, exigem-na! Não pedimos megalomanias mas precisamos de planos e metas para o desenvolvimento e a urgência de combater os perigos sociais que as franjas mais fragilizadas da sociedade algarvia vivem. Queremos o progresso prometido… na oposição. Agora têm de novo o poder!

Mendes Bota e o PSD reclamaram a oportunidade e a região deu-lhes a cobertura laranja do mapa. Para trabalharem na urgência das respostas e não em descontos na exploração… como o caso das portagens…

Atentem que o Algarve não espera! Desespera!

Luis Alexandre

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