domingo, 21 de dezembro de 2008

A CRISE DA CÂMARA FEZ O PAI NATAL SAIR MAIS CEDO...

A CRISE DE QUE FALAMOS NÃO É FINANCEIRA MAS DE IDEIAS...




Porque razão terá o Pai Natal saído mais cedo de Albufeira, interrogam-se as crianças, os populares e os comerciantes.

Registámos uma conversa entre filho e pai:
"O dia de Natal ainda não chegou e eu não pude mandar a minha carta. Porquê? Pergunta o pequeno. O pai, atrapalhado, não sabia o que dizer, porque também ele não percebia porquê."

E a cidade também não!

Todo o apoio que a Câmara Municipal decidiu premiar-nos este ano, tirando a iluminação que fica até aos Reis, a pista de gelo que acabou, felizmente, por não ser paga, resumiu-se a uma feira de Natal de cafézinhos e bolos e à casa do Pai Natal, o qual partiu, não sabemos se por não ter resistido à tristeza do abandono da baixa da cidade se por falta de verbas para completar o seu trabalho para a pequenada.

Será que algum dia, alguém da Câmara nos vai explicar?

E será preciso? Afinal foi o primeiro ano em que fizeram alguma coisa... e apenas porque foram criticados.


FORUM ALBUFEIRA

4 comentários:

Anónimo disse...

Mosse Debe que esta Câmara na acerta uma, se faz só pensa em propaganda e os miudos da terra têm de contentar com pouco, la deixaram a pista que teve pra ser a pagantes.

Anónimo disse...

Só para a Câmara a casinha do Pai Natal não é importante, não darem abébias para as crianças para chegarem ao voto dos pais nem parece deles. Barracas da feirinha que nem abriam dava para pagar a casinha e chegar até ao dia de Natal.

Anónimo disse...

Embora indirectamente, mas a propósito dos ultimos temas, aqui fica a leitura que se achou interessante publicar como comentário:


"MEDO DA SOMBRA

«A poucos dias do Natal é natural que os indígenas andem preocupados com a quadra, a noite familiar, os presentinhos, os cartões de crédito, as notícias da crise, os fechos de empresas, as quedas das Bolsas, os golpes financeiro, e façam as contas ao que aí vem em 2009, com muitos Cabos Bojadores cheios de perigos e tempestades em que muitos irão naufragar. É verdade que os tempos presentes são do salve-se quem puder e o futuro é cada vez mais uma lotaria. Mas é verdade também que esta conjuntura violenta poderia ser aproveitada para se fazerem rupturas, procurar dizer umas tantas verdades, acabar com certos tabus e pôr o dedo em muitas das feridas que têm andado escondidas nestes anos de democracia. Mas não. A vidinha neste sítio manhoso, pobre, deprimido, hipócrita e cada vez mais mal frequentado continua pior do que nunca, com as mesmas misérias e os mesmos miseráveis. A vidinha continua a ser dominada por gente medíocre que tem medo da sombra e passa a vida a varrer das agendas os temas que podem ser verdadeiramente perigosos para os seus interesses e privilégios, a maior parte das vezes ilegítimos. As grandes discussões destes últimos dias centraram-se na eventualidade de uma Esquerda marxista, leninista, estalinista e trotskista entrar no arco governamental e no voto vergonhoso dos senhores deputados que aprovaram o Estatuto dos Açores. As palavras de Pinto Monteiro, procurador-geral da República, no Parlamento, foram rapidamente esquecidas, com toda a gente a fingir que o responsável máximo do Ministério Público não disse nada de relevante, merecedor de um amplo debate e, mais do que isso, de um verdadeiro levantamento nacional contra o estado a que as coisas chegaram no sítio. No seu estilo directo, Pinto Monteiro apenas afirmou que o governador do Banco de Portugal foi alertado em 2004 para uma grande fraude internacional envolvendo o BPN e o famoso Banco Insular de Cabo Verde e nada fez para colaborar com as autoridades na descoberta dos autores desse crime económico. E disse aos senhores deputados, que aprovam as leis e são os primeiros responsáveis pela Justiça, que o Ministério Público não tem capacidade para combater a corrupção e os crimes de colarinho branco. Nada de importante, nada de relevante. As palavras de Pinto Monteiro foram levadas pelo vento, Constâncio continua no lugar e os corruptos podem dormir em paz. Bom Natal para todos.»



António Ribeiro Ferreira, Correio da Manhã"

Anónimo disse...

por aqui se vê o apoio que a ccamara dá aos comercianttes, para inglês ver, vão mas é a m....