Enquanto se discutia no parlamento a forma de trair mais uma vez os interesses do povo grego, culminando com a aceitação dos termos da Troica, autênticos roubos e terroristas, o povo presente na praça Sintagma, em frente ao parlamento, aprovou um manifesto de luta contra os ditames da Troica, mostrando grande determinação de combate contra o não pagamento da dívida.
“ADVERTÊNCIA À TROICA, BANCOS E POTENCIAIS INVESTIDORES LOCAIS E ESTRANGEIROS QUE SONHEM COM O PATRIMÔNIO PÚBLICO DA GRÉCIA
Um governo grego ditatorial e decadente, não representante do povo deste país, acaba de votar em um projecto de lei que tem como objectivo a venda de território e de património público gregos, contra a vontade de grande parte da população
Informamos a todos os que vêm com isso uma oportunidade de investimento, que não tardaremos em derrubar este governo, que em breve terá que prestar contas por seus crimes contra o povo e o país. Suas assinaturas e seus projectos de lei são inválidos pois não passaram pela aprovação do povo grego, e portanto não os reconhecem.
Advertimos a cada potencial investidor que não cogitem a ideia de leiloar nosso património e território públicos, e muito menos comprá-los. Além de perderem seu dinheiro quando nós, como povo, recuperarmos a soberania deste país, o dinheiro que terá sido envolvido na transacção ilegal não será reembolsado.
Além disso, advertimos que até recuperarmos o controlo do país, no âmbito de defesa de nossos direitos, como previsto pela Constituição grega e também pelos direitos internacionalmente reconhecidos dos povos e dos seres humanos, faremos o que for necessário através de nossa auto-organização para cancelarmos estas acções, e sabotarmos seus eventuais investimentos.
Portanto, que nenhum potencial investidor ouse utilizar a ocasião como oportunidade de compras do património e território gregos, excito se tiver conhecimento do alto risco de seu investimento. Neste caso, seu investimento “será bem-vindo” num país onde quando a liberdade do povo é roubada, sabe dar a volta por cima, como já visto em ocasiões históricas anteriores.
Assembleia Popular de Sintagma, 03-07-2011”
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