quinta-feira, 22 de março de 2012


VIVA A GREVE GERAL DE 22 DE MARÇO!

 
Os primeiros números relativos à greve indicam que se verificou uma enorme adesão a nível nacional em vários sectores de actividade, principalmente, no sector dos transportes, demonstrando mais uma vez a grande combatividade que estes trabalhadores têm imprimido nas suas lutas. Na CP, as últimas informações disponíveis mostram que muitos serviços mínimos não estão a ser cumpridos, e a adesão à greve foi de 100%, os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa paralisaram completamente a circulação, os barcos da Soflusa e da Transtejo ficaram impedidos de atravessar o rio Tejo por causa da enorme adesão dos seus trabalhadores. No Metro Sul do Tejo, das 25 composições só estavam a circular cinco. No Porto, mais uma vez os trabalhadores dos STCP paralisaram a 100%, visto que apenas na estação de Francos saíram somente três autocarros que recolheram apressadamente, por terem sido alvo de apedrejamentos e lançamento de ovos por parte de populares, e os transportes municipais de Barreiro, Portalegre e Aveiro paralisaram a 100 % e em Coimbra a 65%.
 
... na recolha do lixo da Câmara Municipal de Lisboa, onde o piquete de greve  impediu durante horas a saída de vários veículos – os que saíram, cerca de 30, tiveram de voltar à base, porquanto os cantoneiros aderiram em massa à greve.

No Metro de Lisboa, ... as primeiras horas de paralisação, começaram com o corte de energia efectuado por trabalhadores afectos ao SINDEM, fazendo com que a circulação parasse completamente.

Nos CTT,em Cabo Ruivo, onde se encontrava um grande piquete de greve, (só 30% das estações de correios estão em funcionamento), na Carris de Cabo Ruivo e Musgueira, onde a polícia actuou reprimindo o respectivo piquete, na TAP e no Hospital de Santa Maria (mais de uma dezena de hospitais encontra-se paralisado a 100%), em todos estes palcos da luta, ... constatou-se que os trabalhadores estão cientes de que é necessário redobrar de intensidade a luta e reforçar a organização do movimento operário, para contrariar as políticas terroristas deste governo de traição nacional.

Fica também demonstrado que a luta dos operários e dos trabalhadores em geral precisa de colocar como seu objectivo político estratégico o derrube do governo Coelho/Portas ao serviço dos ditames da Tróica e do imperialismo germânico. E, ao mesmo tempo, impor a alternativa de um governo de unidade democrático patriótico.

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