quarta-feira, 28 de março de 2012

Obras de requalificação da EN125 paradas



Macário, confessou que sabia das razões



Mostrando que continua a ser uma voz privilegiada das políticas centralistas, Macário Correia, confrontado com a falta de dinheiro dos cofres centrais que não podem garantir o financiamento das obras em curso em vários troços da EN125, revelou conhecer os problemas, sem apresentar qualquer contestação.
Com a execução financeira do Estado em queda pelas políticas praticadas de recessão e desemprego, a que se junta a falta de receitas de circulação na Via do Infante, provavelmente pensadas para custear parte destas obras, quem vai continuar a pagar os efeitos negativos são os cidadãos algarvios.
O Governo de Coelho e Portas, apoiados pelos seus lacaios regionais, não hesitaram em taxar a única estrada nacional que serve longitudinalmente os algarvios e as empresas aqui instaladas, debaixo da promessa de que acabariam as obras na rua EN125.
Levaram a sua medida por diante com o apoio do falso partido socialista e da inofensiva oposição da comissão de utentes que sempre soube ao que andava e, agora, não têm qualquer escrúpulo em ir adiando as prometidas obras.
O que passou na imprensa é que a interrupção poderá chegar à Páscoa, não dando quaisquer garantias aos algarvios do seu recomeço. Macário, presidente da AMAL, essa inutilidade para a população, e presidente da Câmara da capital algarvia, assinou por baixo.
O que sabemos é que, com o aumento de tráfego na Páscoa e a época estival à porta, iremos constatar a trágica realidade do aumento dos acidentes, com o seu cortejo de feridos e mortes.
Claro que nenhum político desta praça de irresponsabilidade vai dar a cara pelo que inevitavelmente vai acontecer. Todos conhecem as condições da EN125 e viram a cara para o lado. E os algarvios vão continuar a avalizá-los politicamente?

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