quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

AS VARAS DO REGIME


Significados para a palavra: vara
1- Ramo delgado de árvore ou arbusto; haste.
2- Cada uma das áreas judiciais que é presidida por um juiz
3- Substantivo colectivo de porcos.
4- Caniço usado para pesca.


Cai o tempo outonal, de temperaturas mais brandas que ajudam no exercício do varejo, a agonia da morte das varejeiras anunciam os tempos frios e os frutos amadurecidos têm de ser colhidos.

As varas estão guardadas e misturadas com outros utensílios em prontidão para os momentos da acção. O varejo é um trabalho às claras e preparado com atenção, não esquecendo as redes e os sacos de assacar.

Um bom varejo precisa de uma boa vara e de boas mãos, fortes, como prolongamentos de um corpo robusto, capaz de enfrentar a dureza das horas de trabalho árduo e proveitoso. Os frutos gordos e sumarentos não caem do céu, caem das árvores.

Trabalhado em equipa, com uma boa voz de vara de comando, a safra rende mais, cobrem-se melhor os campos de produção.

A qualidade do varejo está ligada à escolha dos melhores braçais, a gente que sabe da arte de bem varejar, para bem arrecadar.

Varejar em campo alheio é que pode não dar bom resultado. Quem ouve e vê, pode não se calar. Os frutos colhidos com menos trabalho, podem amargar na boca e dar razão ao escorregar da vara pelo lombo abaixo, ao falatório mundano ou às explicações nas varas dos tribunais.

Os homens precisam das varas, no varejo estas chegam mais alto, não agem sozinhas, são comandadas e obedecem a forças para um trabalho conjunto.

Pisar o risco no uso das varas, em conluio e em terrenos onde não usamos métodos legais, criamos problemas sobre os quais a lei tem autoridade e não importa o poder de quem manda.

Quem manda, tem o poder do dinheiro arrecadado pelo produto do varejo e não faltam os amigos que se sentam à mesa para comer do rendimento. Comem hoje para lhes lembrarmos amanhã que o fruto do varejo lhes proporcionou momentos de memória que em dados momentos têm de ser retribuídos.

O regime do varejo obedece a regras e acções de suporte, a organização, lealdades, equipas, e a amigos que se contam entre as varas de julgamento, que tanto jeito dão nas horas da vara abanar por acusações de actividade menos lícita.

Um país inteiro varado com tanta energia desperdiçada e com vontade crescente de saltar de vara na mão sobre o desvario.

Luis Alexandre

4 comentários:

Kim, o Justo disse...

Incrível a boçalidade deste indivíduo. Em vez de estar a mandar postas de pescada irónicas, porque não diz o que tem a dizer directamente??? Pois é!!! Quem tem cu tem medo!!!!

Anónimo disse...

A corrupação traz o estado pela trela e quem puxa a trela são os partidos, tu ó Kim deves ser dos mamões que ficaste incomodado com o post que fala do que todos sabem mas não fazem nada e qual é o partido que nem quer ouvir falar de corrupção ? tamos numa porra de país.

JACINTO NUNES ALVORADA

Kim, o Justo disse...

Ao amigo Jacinto:

Então acha correcto denegrir sem provas, acusar e condenar em praça pública, escondendo-se atrás de ironias vagas e ocas (sim, porque toda a gente sabe para quem são estas patacoadas). Todos, sem excepção, têm direito a ser considerados INOCENTES, até prova em contrário.
Se o amigo acha que não, então não se enquadra nesta democracia. Imigre para a China ou para Cuba ou para a Coreia do Norte, que lá é que estará bem.
Quanto a mamar, apetece-me dizer que mamo onde eu quiser, e o amigo não terá nada a ver com isso.
Mas numa coisa dou-lhe razão: Tamos numa porra de país, com exemplos como o seu...

Anónimo disse...

Este Kim picou-se com a maneira do que o LA escreveu que eu mais pobre de conhecimentos vejo que enrola o pais todo que está podre de corrução e se viessem a albufeira muitos iam-se mijar das calças.

carlos