segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O RETORNO




Remontando à primeira eleição, de todas as promessas eleitorais de Desidério Silva, a montagem do grande espectáculo marcante - o Fim do Ano-,que relançasse a cidade, foi a única na qual apostou forte e que manteve activa na sua governação.

Não interessando para a análise, o desbobinar de todas as outras promessas, atentemos no papel isolado da iniciativa do programa da passagem do ano, que tem constituído um valor acrescentado para a cidade, que a movimenta dois ou três dias e cujo rasto se apaga até ao inicio da época balnear.

Inchado pelo papel mediático que a apresentação do evento lhe confere, Desidério Silva ensaiou no ano passado, face às criticas de que foi alvo quanto à rivalidade e desvio de atenções e resultados dos tradicionais recintos fechados e até quanto às escolhas de grupos mais direccionados a determinados públicos, tirou do bolso o imbatível argumento do volume de dinheiro do retorno alcançado.

Dez milhões, diz e insiste este ano, que foi o montante de negócios trazidos para o concelho.

O número, adiantado no principio deste ano de 2009, impressionou e deixou a população de boca aberta de espanto, em especial os comerciantes que se queixaram da fraca safra, pela má qualidade e quantidade dos clientes.

Foi senso comum entre os sectores da actividade económica, que no Fim do Ano passado, estiveram muito menos pessoas mas a CMA não se poupou em auto-elogios e atirou para o ar um número de presenças no areal da praia, que não corresponde à verdade, tal como ninguém foi abordado no terreno por qualquer empresa de sondagens para a sustentação científica do famoso retorno.

Deixando o lado empírico dos milhões e da propaganda política, o que importa salientar é a necessidade da continuidade do programa, como ponto alto de um conjunto de iniciativas tendentes a combater a sazonalidade e que dêem vida ao concelho e recuperação da capacidade financeira do tecido económico, do qual dependem o emprego, as receitas camarárias e a qualidade de vida em geral.


Fica mais um apelo, para que as autoridades atentem no essencial e se deixem de slogans. Mais importante do que realizar possíveis estudos de retorno, gastem o dinheiro em acções dentro do tal plano prometido para a sazonalidade e que todos desconhecem.



FORUM ALBUFEIRA

4 comentários:

Anónimo disse...

Como diz a sabedoria e já Eça dizia:"Os políticos, tal como as fraldas devem ser mudados com frequência pela mesma razão"...Albufeira é o exemplo pragmático e está recheada e prota a mudar há muito...

Anónimo disse...

Este blog, tal como o seu mentor continua sem ética nem escrupulos, a usar fotos alheias - esta, do Algarve Reporter, sem publicar a sua origem, como a que ilustra a fachada da Câmara de Albufeira neste post.
É PRECISO TER LATA E SER DESONESTO...
Como aliás se sabe.
JMG

Anónimo disse...

Tarântula depilada, ñ vale a pena publicar, é só pra saber que não nos enganas!!!

Anónimo disse...

JMG vai brincar para o teu quintal e deixa os outros em paz... deixa-tr estar na espreita que tás bem.

FERNANDO ANDRADE MEIRELES