O bestialógico Pinho a 230 metros de profundidade
foto adf
E NÃO SE PODE SUBMERGI-LOS ?
Um post em cima de cena. Quem acompanhou este debate entre as supostas elites e competências na área do Turismo, ou se cansou e foi dormir ou se cansou e mudou de canal, ou encheu-se de coragem e foi até ao fim para ouvir tudo aquilo que para o cidadão comum, não lhe dá respostas aos problemas actuais, exactamente criados ou sufragados pelas sumidades em painel.
Afinal o Governo está no bom caminho ???!!! os hoteleiros queixam-se mas a coisa passa (o que será que já concertaram de apoios com o Governo para a travessia da crise) e os outros agentes (restauração, comércio, serviços e pequenas indústrias), aqueles que pagam impostos nacionais e elevadas taxas camarárias, sem receberem muitas das vezes o devido retorno, são tratados como parceiros menores e terão de se adaptar ao ritmo e aos falhanços das estratégias para o sector.
Os milhares de desempregados do sector nem foram falados, ou melhor, os hoteleiros presentes fazem sacrificios para manterem os staffs (enorme mentira que os próprios números oficiais confirmam), bem como o fenómeno da sazonalidade nem foi aflorado numa total incapacidade de lidar com a sua profundidade e consequências desastrosas para a qualidade de vida de empresários e trabalhadores, bem como dos custos que representa para o Estado.
Falou-se de novas ideias, recuperação de património (reconhecendo a sua destruição), de grandes iniciativas culturais (Allgarve) dirigidas à idiossincracia das elites de viajantes, da conjugação de esforços entre entidades centrais e locais sem que exista qualquer plano ou vontade, enfim um rol de coisas já vistas e rebatidas, que acabaram em desabafos que temos de esperar que as economias de outros países saiam da crise para podermos começar a respirar aqui neste canto periférico e de identidade algo perdida.
Peço desculpa pela minha ignorância, mas amanhã vou enfrentar a crise com os meus próprios meios, tal como a imensa maioria do tecido social e económico do Algarve, que está mergulhado num mar de dificuldades para as quais não temos respostas, dado o grau de dependência do desempenho das entidades que superintendem o Turismo.
O debate não se tratou de uma oportunidade perdida, mas tratou-se de uma esclarecida evidência que todos (as sumidades presentes)sabem o que querem e para onde vamos??!!, sem que se traçassem planos ou pelo menos fossem capazes de gerar um pouco de entusiasmo e confiança naqueles que participam no processo e estamos a falar da grande maioria da população de uma região que está doente e empobrecida.
Luís Alexandre
E NÃO SE PODE SUBMERGI-LOS ?
Um post em cima de cena. Quem acompanhou este debate entre as supostas elites e competências na área do Turismo, ou se cansou e foi dormir ou se cansou e mudou de canal, ou encheu-se de coragem e foi até ao fim para ouvir tudo aquilo que para o cidadão comum, não lhe dá respostas aos problemas actuais, exactamente criados ou sufragados pelas sumidades em painel.
Afinal o Governo está no bom caminho ???!!! os hoteleiros queixam-se mas a coisa passa (o que será que já concertaram de apoios com o Governo para a travessia da crise) e os outros agentes (restauração, comércio, serviços e pequenas indústrias), aqueles que pagam impostos nacionais e elevadas taxas camarárias, sem receberem muitas das vezes o devido retorno, são tratados como parceiros menores e terão de se adaptar ao ritmo e aos falhanços das estratégias para o sector.
Os milhares de desempregados do sector nem foram falados, ou melhor, os hoteleiros presentes fazem sacrificios para manterem os staffs (enorme mentira que os próprios números oficiais confirmam), bem como o fenómeno da sazonalidade nem foi aflorado numa total incapacidade de lidar com a sua profundidade e consequências desastrosas para a qualidade de vida de empresários e trabalhadores, bem como dos custos que representa para o Estado.
Falou-se de novas ideias, recuperação de património (reconhecendo a sua destruição), de grandes iniciativas culturais (Allgarve) dirigidas à idiossincracia das elites de viajantes, da conjugação de esforços entre entidades centrais e locais sem que exista qualquer plano ou vontade, enfim um rol de coisas já vistas e rebatidas, que acabaram em desabafos que temos de esperar que as economias de outros países saiam da crise para podermos começar a respirar aqui neste canto periférico e de identidade algo perdida.
Peço desculpa pela minha ignorância, mas amanhã vou enfrentar a crise com os meus próprios meios, tal como a imensa maioria do tecido social e económico do Algarve, que está mergulhado num mar de dificuldades para as quais não temos respostas, dado o grau de dependência do desempenho das entidades que superintendem o Turismo.
O debate não se tratou de uma oportunidade perdida, mas tratou-se de uma esclarecida evidência que todos (as sumidades presentes)sabem o que querem e para onde vamos??!!, sem que se traçassem planos ou pelo menos fossem capazes de gerar um pouco de entusiasmo e confiança naqueles que participam no processo e estamos a falar da grande maioria da população de uma região que está doente e empobrecida.
Luís Alexandre
6 comentários:
para o ministro está tudo bem, para os hoteleiros está tudo bem, para os prsidentes das camaras está tudo bem, olha que porra e então porque a malta não tem dinheiro para reparar o carro, comprar o frigorifico ou a ventoinha pro verão ? e os livros da escola quem vai dar o dinheiro se o trabalho paga o salariio minimo ? o mais certo é vir ai bronca da boa.
brejos
Pra começar faz contratos com as tuas funcionárias, em vez de as teres com recibos verdes... depois no inverno não as queres e ainda culpas o Desidério ou o David de não darem subsidios de desemprego às mulheres...
Aqui mesmo ao lado, em Loulé, mesmo sendo de outra cor partidária apreciaram e bastante o trabalho do Ministro Pinho ao ponto de lhe entregar a medalha de Ouro do Municipio pelo que o ALLgarve representou para o Concelho deles. Eu também detesto que mudem o nome da minha região, mas que o programa é bom, não tenham a menor duvida. Mas pronto, como não fazem o concerto do Seal na Av da Liberdade, já não presta.
o problema está na crise dos outros, enquanto a crise era uma exclusividade nossa, desde o 25 de abril que isto está em crise, chegava o verão e esqueciamos essa coisa da crise.
os turistas a chegar com os bolsos cheios, compravam tudo, consumiam tudo,davam gorjetas a todos, no fim do verão tinhamos o mealheiro cheio e iamos dar umas voltas com dinheiro no bolso.
agora a crise chegou aos outros países e os turistas que veem de ferias trazem pouco e contadinho, gastam menos e dão menos gorjetas, mas se não viessem então tava tudo entalado, o verão é curto e os bares, restaurantes, lojas,hoteis e os taxis, que facturavam bem no verão para sobrar para o inverno este ano não vai dar...a partir de outubro vamos começar a ver e em novembro 90% de albufeira tá fechada pa descanso do pessoal.
quando a crise dos outros passar a nossa continua mas no verão é abafada com a chegada dos turistas.
tá pa durar.
ZORRO
nessa altura nem se registavam as coisas, para nao ter de pagar impostos... agora pede-se ao governo ajudas para superar a crise.
mas sempre era melhor porque havia trabalho para todos, o governo tinha que pagar menos subsidios.
o turista deixava cá as notas, o pessoal dos hoteis, restaurantes e bares, mais os das lojas, transportes e outros negócios que lucravam com o turismo, tinhamos todos dinheiro para ir aos petiscos,jantar fora,comprar roupa,sapatos,ir ao cinema,umas coisaa a mais do supermercado etc etc etc...indirectamente o governo ia buscar muito, porque não registavam tudo mas registavam a maior parte.
agora não entra nada e é só a sair.
ó recibo verde, não é o estado o abusador desse papelinhp? e no estado não está lá o teu partido? o recibo verde não foi criado pelo ps e psd? de que te queixas tu que ninguem te conhece e vens provocar os outros, não tens mais nada na cabeça? e os desempregados que tem ou não susidios são culpa de quem diz lá bem alto.
carlos
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