terça-feira, 30 de junho de 2009

ENTREVISTA DADA À "A AVEZINHA" por VALENTINA CALIXTO

A PROPÓSITO DA ENTREVISTA À DIRECTORA DA ARHAlgarve...


O jornal "A Avezinha" publicou nesta sua última edição, uma entrevista à Engª Valentina Calixto, actual directora da ARHAlgarve, na qual, para espanto dos leitores, particularmente os do concelho de Albufeira, a entrevistadora não abordou nenhuma das matérias polémicas que nos dizem respeito e têm aquecido os últimos meses, dada a sua importância.

O embargo das obras da ribeira das Ferreiras na entrada de Albufeira, os acontecimentos graves nos Salgados e em São Rafael, que têm trazido a opinião pública interessada e preocupada, havendo num dos casos intervenção governamental, não foram alvo do interesse da entrevistadora, numa acção que não se percebe muito bem as suas razões.

Numa entrevista publicada no principal órgão de comunicação do concelho, é bastante difícil de entender e aceitar esta "falha" informativa, que esperemos não corresponda a nenhuma intenção deliberada de manter o assunto longe do "olhar atento da população".

A própria entrevistada, Valentina Calixto, pela importância do seu cargo e pela gravidade dos acontecimentos recentes, sabendo do interesse da opinião pública, tinha a obrigação de se pronunciar sobre os temas e mostrar a sua linha de pensamento e a do organismo que preside.

São "esquecimentos" a mais, mas se não recebemos justificações agora, de certeza que no futuro bem próximo elas terão de ser dadas e sem tibiezas.


FORUM ALBUFEIRA

segunda-feira, 29 de junho de 2009

UMA GESTÃO CAMARÁRIA SEM NEXO E OPORTUNISTA!

ALCATRÃO PARA OS OLHOS DAS PESSOAS... NA RUA DO MFA!


Os moradores, os comerciantes e a população da cidade vêm chamando há muito a atenção para a degradação e perda de importância da Rua do MFA e da Alves Correia, e agora, à entrada do Verão, é que os donos da cidade decidiram mandar asfaltar a Rua do MFA.

Pedem três dias de paciência para a execução dos trabalhos.

O que conta para o Executivo PSD é a criação da ilusão nos eleitores de que fazem, mas não conta os prejuízos que causam por uma execução fora de tempo.

Os anos de espera e os sucessivos apelos para uma intervenção na Rua, com base num projecto que a alinde, que melhore a iluminação e lhe dê condições de circulação automóvel e de peões em segurança, foi substituída por um alcatroamento de fachada eleitoral, para eleitor ver e num desrespeito total por quem tem de fazer a sua vida naquela artéria.

Este Executivo age em delírio e em função do seu umbigo, julgando que os cidadãos não percebem as suas intenções.

O tempo esclarece tudo e estas acções revelam desorientação no Executivo PSD, provavelmente provocadas pela perda de quase 5.000 votos nas eleições do passado dia 7 de Junho!


FORUM ALBUFEIRA

domingo, 28 de junho de 2009

(Texto de denúncia enviado por um leitor)



DE CERTEZA QUE ESTE PROPRIETÁRIO ESTEVE NO JANTAR LARANJA!

por qual será a razão que a câmara municipal paga a iluminazão exterior das piscinas e das ruas de um aldeamento privado e fechado " o Aldeamento PONTA GRANDE RESORT em são Rafael, propriedade de um Ex. bombeiro e amigalhaço do presidente?A quantia não é muita, ums 15 mil euros anuais uma pechincha para o amigalhaço.

sábado, 27 de junho de 2009

A propósito do anúncio das eleições legislativas...


A CAMBALHOTA ESTÁ DADA!


O Presidente da República anunciou o dia 27 de Setembro para a realização das eleições legislativas, em consonância com a vontade expressa de cinco Partidos contra a vontade do PSD, que ainda deve ter sonhado com uma borla de Cavaco e Silva.

O que nos leva a publicar este post, não é a decisão em si mas o inicio de "uma nova estratégia do PS", anunciada pelo seu porta-voz, e que afirma que vamos ter um Partido virado para as políticas de apoio à classe média, para a ajudar a sair da crise em que vive.

Nem mais!Mas levanta-se uma pergunta óbvia: "quem é que o Governo andou a apoiar até aqui?

Se não foi a classe média e todos sabemos que não, pelo chumbo que atirou nas eleições ditas europeias, só podemos concluir, pelos muitos milhões prontamente distribuídos, que foram o grande capital, os Bancos e as grandes empresas.

Para as centenas de milhares de desempregados e para as pequenas e micro empresas, foram disponibilizadas migalhas incapazes de responderem às necessidades criadas por um sistema que nos é imposto e gerido por políticos que fazem o mal e escondem a mão. Só abrem o olho, num velho truque que não colhe, quando vêm o poder das mordomias a fugir-lhe.

Preparem-se para a magia das promessas, porque não temos razões para acreditar em súbitos estados de lucidez, num País altamente endividado interna e externamente e sem margens para erros.



FORUM ALBUFEIRA

POEMAS DE JOSÉ ARMANDO SIMÕES...

No Rescaldo das "Europeias"


Carta Aberta aos Europeus... (que ocultaram Voos da CIA criminosos)


Ó VIRA-CASACAS ... EUROPEUS
QUE ANTES ESTÁVEIS COM BUSH, E MUITO MAL
E HOJE ESTAIS COM BARACK OBAMA, MUITO BEM!
NÃO OLVIDEIS LAVAR AS CALÇAS DO PIJAMA
SABENDO QUE AS BORRASTES TODAS TAMBÉM




Os Voos da CIA Criminosos
e
O Chico-Esperto


Um chico-esperto, ex-eurodeputado
A quem foi perguntado se sabia
De alguns voos da CIA
Criminosos
Respondeu mais ou menos assim:
"Por mim
Podiam até ser mais numerosos..."
Teria lido bem? Se não, peço perdão ao leitor
Mas não ao deputado, comprometido... borrado!...



José Armando Simões

quinta-feira, 25 de junho de 2009

(pedimos desculpa aos nossos leitores pela deslocação deste post, devido a alguns erros)



política à moda de albufeira (49)



O HOMEM DE CONFIANÇA 2009, CHAMA-SE DESIDÉRIO, DIZ O PSD!


Quem é que há-de gabar a noiva se não for o noivo. O PSD relançou Desidério Silva. O homem tinha os olhos postos noutros voos (confessados publicamente com a devida antecedência) e o Partido, mais realista e olhando para o cortejo de críticas e de erros que vêm acontecendo uns atrás dos outros, resolveu convencê-lo e a nova Lei permite-o, "a continuar o seu projecto".

A rua está inundada de placards com a fotografia do homem de confiança 2009, que diz que Albufeira é de todos! Nos últimos oito anos e em particular nos últimos quatro, Albufeira foi do presidente Desidério e seus sequazes, que reinaram em maioria absoluta e com total arrogância sobre os seus adversários, que tirando os dois vereadores amigos do PS, foram votados a um total desprezo.

Na assembleia municipal e na sociedade civil, a linguagem recorrente resumiu-se à desvalorização ou ridículo das opiniões de quem se atreveu a levantar a voz e à distribuição de chorudos subsídios pelas associações amigas, isto é, controladas por amigos e próximos do poder.

Centenas de milhares de euros saíram dos cofres do erário público em direcção de muitas associações, sem que haja qualquer controle sobre a eficácia da sua aplicação. Não está em causa a importância dessas associações e do seu papel social, mas sim a indefinição de critérios.

O homem de confiança 2009, na sua conduta popularucha, sempre teve grande apetência por estabelecer relações na base da força do dinheiro público e não de razões democráticas e de responsabilidade social. Seguindo esta filosofia, abandonou uma associação centenária como a Santa Casa e procurou lançar uma outra, à qual não falta com nada, para trabalhar na mesma área. Se fazem falta duas, apoiem-se as duas, mas não foi o que aconteceu. Os cidadãos não têm confiança em quem pratica a divisão.

Na sua "generosidade distributiva", o homem de confiança 2009, entre todos os autarcas do Algarve, foi o que mais presenteou os diferentes ramos de actividade da Igreja Católica, com chorudos apoios e este acto, mais do que um acto de fé, revela incompreensão pelo regime laico do Estado e teve como clara intenção aproveitar-se da capacidade de mobilização da Igreja, demonstrada na forma oportunista de utilização do evento da Páscoa.

O homem de confiança 2009, num descaramento sem limites, esqueceu tudo o que afirmou na qualidade de candidato em 2001 e fez a política dos interesses à volta do seu Partido e de quem lhe pagou as campanhas.

Passados quase oito anos, de verde fez uns canteiros, de estacionamentos destruiu e não construiu, habitação social zero, habitação a custos descontrolados milhares, creches e escolas lançou um passeio de barco despesista, a taipa, o mau aproveitamento e o abandono, mas a superlotação de salas continua bem como as listas de espera, o desemprego não pára e o empobrecimento do Concelho também não.

O homem de confiança 2009 praticou as taxas camarárias mais altas do País, prometeu soluções mas afundou as pequenas e micro empresas das Areias, Oura e baixa, aprovou um novo mega centro comercial, muitas médias superfícies, aumentou a insegurança de pessoas e bens, a venda ambulante ilegal de rua, os atentados ao património ambiental, inundou a baixa várias vezes sem assumir as suas responsabilidades e muitas outras situações que obrigariam a uma profunda reflexão, não deixando grandes margens reais de confiança.

As chefias do PSD, aconselharam o presidente Desidério a dar a cara pelo "seu projecto", que nem eles percebem bem o que é, acordados pela crescente contestação.

Desidério está fiado na avalanche de obras que lançou atabalhoadamente para estarem prontas em cima do período eleitoral, cometendo equívocos de inaugurar o que já estava inaugurado ou de nem cumprir a Lei, vendo-se obrigado a parar para refazer projectos, num péssimo exemplo para os munícipes.

Disfarçado o desaire eleitoral local com a perda de quase 5000 votos no PSD, Desidério, o populista, que já tinha os slogans de campanha definidos, quer voltar a meter todos no mesmo saco, sem perceber as fracturas que criou entre os diferentes sectores da população.

TODOS SOMOS ALBUFEIRA, depois de praticar a divisão?

É O HOMEM DE CONFIANÇA, quando praticou políticas que geraram muito descontentamento e muita desconfiança?

FOLHETIM MEMÓRIA DE ELEFANTE!

Jornal "A Avezinha" de 22 de Novembro de 2001

CONTINUANDO NA FAMOSA ENTREVISTA NA QUALIDADE DE ASPIRANTE AO PODER...

ALBUFEIRA ALÉRGICA AO VERDE? OU POLÍTICOS INCOMPETENTES?


Pergunta de "A Avezinha":

Tendo sido vereador do Ambiente durante estes quatro anos não sente a responsabilidade de Albufeira não ter mais espaços verdes?

Desidério Silva - Qundo cheguei à Câmara, Albufeira estava muito pior nesse aspecto do que está hoje. Condidero que tive uma intervenção útil, embora entenda que há duas zonas onde é preciso intervir de modo a criar, quer um anel verde quer zonas com jardim, com dimensões, onde as pessoas possam circular. O separador do eixo viário, que era em terra batida, tem um visual diferente, , está ajardinado, está mais apetecível. No "Nosso Tecto" aumentou-se toda a zona verde envolvente à habitação social. Algumas pracetas viram viram ser-lhes aplicados planos de requalificação. Os bairros sociais de Paderne, da Guia, também receberam melhorias, tentei dar o meu contributo para que a mancha verde melhorasse consideravelmente. Não aumentou mais, porque com a construção dos últimos anos, o espaço ocupado deixou pouco ou quase nada para intervir na zona urbana da cidade. Simplesmente, não havia espaços para serem tratados, esta é que é a realidade. O PDM de 1995 quando foi aprovado já lá estavam o direito adquirido, uma série de terrenos que não tinham destinadas zonas verdes. A norte e a nascente da cidade temos dois locais para aproveitar em termos paisagísticos.


Comentário FORUM ALBUFEIRA:

Relembramos aos nossos leitores esta boa prosa desideriana, onde em quatro anos de vereador do Ambiente, tratou de fazer canteiros nos bairros e no eixo viário. Toda a má gestão feita pelo PS em matéria de desordenamento, serve de desculpa ao vereador para não ter feito mais. Mas descortinou dois espaços onde se podia intervir mas não interviu. Será que o PS não deixou ou os dois Partidos não quiseram, porque não estavam para aí virados, estragar bons terrenos para a especulação, em coisas verdes?

O vereador passou a presidente, inverteram-se os papéis partidários e o verde continuou até hoje em conflito com a razão e as necessidades. Desidério presidente, esqueceu-se das palavras publicadas acima e realizou uma política em tudo igual aos antecessores. Jardins? O que é isso?
Os tais dois terrenos só deveriam ser imaginários e hoje já estarão urbanizados (por quem?). Oito anos de poder, fez o parque solarengo e radical da Alfarrobeira, matou o jardim do Largo Engº Duarte Pacheco e nas freguesias nem vê-los. À pressa, até se esqueceram de cumprir a Lei para fazerem um parque de merendas, na entrada da cidade. O parque de Valmangude, que subscreveu e prometeu conjuntamente com Sócrates nos terrenos dos outros, continua uma miragem!

Em 12 anos de governação, o presidente de confiança 2009, mostrou que verde só na camisola!

Tribunal manda Ambiente parar obras de melhoria de acesso à praia do Castelo
24.06.2009, Idálio Revez

A presidente da Administração da Região Hidrográfica do Algarve, Valentina Calixto, responde que os trabalhos vão cessar, mas garante que a decisão vai ser contestada pela via judicial


a O Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé ordenou a "imediata suspensão" da construção do parque de estacionamento que a Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Algarve está a construir na praia do Castelo, em Albufeira. A infra-estrutura, para 45 viaturas, estende-se até dez a 15 metros da crista da arriba.
A decisão judicial surge na sequência de uma providência cautelar interposta pela empresa Heliocast, por considerar que a obra inserida no Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) se desenvolve, em certa medida, em terreno pertencente ao domínio privado. O não acatamento da decisão, ontem conhecida, leva a presidente da ARH, Valentina Calixto, a incorrer "em responsabilidade civil ou criminal e a ser-lhe aplicada sanção pecuniária compulsória".
A empresa Heliocast, proprietária da parcela de terreno contígua ao parque de estacionamento - com a área de três hectares -, interpôs uma providência cautelar contra a ARH, para travar a construção do parque de estacionamento, adjudicada por 218.579 euros e comparticipada em 75 por cento por fundos comunitários. Por via dessa acção, os trabalhos estiveram suspensos um mês, mas foram retomados. Agora, o tribunal administrativo veio "ratificar o embargo extrajudicial", realizado em 31 de Março.
Zona de erosão
Este não é primeiro caso de conflitos entre a ARH e os proprietários de terrenos em zonas consideradas de fronteira entre o domínio público marítimo e o domínio privado. Situação semelhante verificou-se na Torre da Medronheira, onde foi criado um passeio pedonal, com uma vedação em madeira a fazer de corrimão sobre a crista das falésias, entre as praias da Maria Luísa e dos Olhos d'Água, numa extensão de cerca de um quilómetro. O percurso passa por dentro do relvado de duas vivendas particulares. Os proprietários protestaram junto do tribunal, mas não levaram a melhor - a decisão, nestes casos, foi favorável ao Estado.
Ernst Sperling, um dos sócios da Heliocast, em declarações ao PÚBLICO, mostrou-se "surpreendido" com a obra pública, uma vez que um dos argumentos utilizados pelo Ministério do Ambiente para não viabilizar a construção de três vivendas na sua propriedade foi o "risco" que tais edificações representariam para a defesa da orla costeira. Segundo argumenta, a obra pública, além de atrair mais gente para a pequena praia do Castelo, "vai ter necessariamente impacto sobre uma zona de erosão permanente". Por outro lado, acrescenta que o vizinho do terreno ao lado, onde se situava a mediática discoteca Casa do Castelo, "está a desenvolver um empreendimento turístico".
A discoteca já não funciona, mas o local continua a ser emblemático para muitos turistas e a zona parece estar condenada a seguir a onda urbanística que tem vindo a percorrer o litoral algarvio de uma ponta a outra. Sebastião Teixeira, responsável na ARH pela gestão do litoral, explica que "a intervenção destina-se a criar um estacionamento com condições, em substituição do parque anárquico e informal que já existia". Quanto ao número de lugares do parque, alega que foi calculado em função da capacidade de carga da praia do Castelo.
Ernst Sperling, por seu turno, argumenta que o acesso à zona balnear "sempre foi público e não é isso que está em causa". O que contesta é o facto de ter pedido, há três anos, à Direcção Regional do Ambiente e Ordenamento do Território, a delimitação do "domínio público marítimo" no seu terreno e ainda não ter obtido resposta. Ainda sobre a adjudicação da empreitada, Sebastião Teixeira justifica a intervenção dizendo que os trabalhos estão a ser executados "fora da faixa dos 50 metros [domínio público marítimo]. A presidente da ARH, Valentina Calixto, confrontada com decisão do tribunal, afirmou: "Obviamente, vamos fazer cessar imediatamente os trabalhos, mas vamos contestar, nos termos e prazos que a lei nos permite."



terça-feira, 23 de junho de 2009

O DEBATE SOBRE TURISMO... QUE ESTÁ A GERAR OUTRO DEBATE... MAS DE RUA...

O bestialógico Pinho a 230 metros de profundidade


foto adf

E NÃO SE PODE SUBMERGI-LOS ?



Um post em cima de cena. Quem acompanhou este debate entre as supostas elites e competências na área do Turismo, ou se cansou e foi dormir ou se cansou e mudou de canal, ou encheu-se de coragem e foi até ao fim para ouvir tudo aquilo que para o cidadão comum, não lhe dá respostas aos problemas actuais, exactamente criados ou sufragados pelas sumidades em painel.
Afinal o Governo está no bom caminho ???!!! os hoteleiros queixam-se mas a coisa passa (o que será que já concertaram de apoios com o Governo para a travessia da crise) e os outros agentes (restauração, comércio, serviços e pequenas indústrias), aqueles que pagam impostos nacionais e elevadas taxas camarárias, sem receberem muitas das vezes o devido retorno, são tratados como parceiros menores e terão de se adaptar ao ritmo e aos falhanços das estratégias para o sector.
Os milhares de desempregados do sector nem foram falados, ou melhor, os hoteleiros presentes fazem sacrificios para manterem os staffs (enorme mentira que os próprios números oficiais confirmam), bem como o fenómeno da sazonalidade nem foi aflorado numa total incapacidade de lidar com a sua profundidade e consequências desastrosas para a qualidade de vida de empresários e trabalhadores, bem como dos custos que representa para o Estado.
Falou-se de novas ideias, recuperação de património (reconhecendo a sua destruição), de grandes iniciativas culturais (Allgarve) dirigidas à idiossincracia das elites de viajantes, da conjugação de esforços entre entidades centrais e locais sem que exista qualquer plano ou vontade, enfim um rol de coisas já vistas e rebatidas, que acabaram em desabafos que temos de esperar que as economias de outros países saiam da crise para podermos começar a respirar aqui neste canto periférico e de identidade algo perdida.
Peço desculpa pela minha ignorância, mas amanhã vou enfrentar a crise com os meus próprios meios, tal como a imensa maioria do tecido social e económico do Algarve, que está mergulhado num mar de dificuldades para as quais não temos respostas, dado o grau de dependência do desempenho das entidades que superintendem o Turismo.
O debate não se tratou de uma oportunidade perdida, mas tratou-se de uma esclarecida evidência que todos (as sumidades presentes)sabem o que querem e para onde vamos??!!, sem que se traçassem planos ou pelo menos fossem capazes de gerar um pouco de entusiasmo e confiança naqueles que participam no processo e estamos a falar da grande maioria da população de uma região que está doente e empobrecida.

Luís Alexandre

segunda-feira, 22 de junho de 2009

QUEM TRAVA A INSEGURANÇA? SÓ A FORÇA DA POPULAÇÃO!

Uma fotografia elucidativa. Falar do assunto prejudica Albufeira? Não é o que diz o Executivo camarário quando fazemos denúncias do que está mal? E quem é que paga a factura? Por quanto tempo mais vamos aguentar o que não está certo e advem de actividades ilegais?


A COMERCIANTE ATACADA À PORTA DA SUA LOJA, VOLTOU HOJE A SER IMPORTUNADA...


Hoje, dois indivíduos de raça cigana, voltaram a colocar-se um de cada lado, à porta da loja da comerciante atacada em plena baixa, na sexta-feira passada. Estes indivíduos, desconhecidos na zona, mostraram-se conhecedores dos incidentes e voltaram a proferir ameaças graves sobre os proprietários da loja: "deixa estar que te passamos a navalha"!

O incidente de hoje, dirigido aos funcionários da loja, levou-os, por indicação dos patrões, a telefonarem para o posto da GNR. O comandante do posto dispôs-se a deslocar ao local sem que tivesse accionado a acção pronta de uma brigada que obrigatoriamente deveria andar pelas imediações. O comandante vem e não constata nada. Óbvio e desconcertante.

Neste caso, que ultrapassa os limites da tolerância e do problema da venda ilegal de rua, está em causa a segurança daqueles que se opõem a estes actos de uma maneira geral e em particular junto ao seu estabelecimento. Acresce dizer que este não é um caso isolado, porque já ocorreram outros na baixa e na Oura, devidamente reportados à GNR e que seguiram o caminho do arquivamento.

Todos estes factos, os passados e os presentes, são do conhecimento das autoridades, mais abaixo ou mais acima, incluindo o "homem de confiança do Concelho 2009", mas as soluções estão na gaveta!

E porquê? Estas actividades têm protecção? Então expliquem-nos ao abrigo de que Leis!

Sobre a actividade de venda ilegal de rua, independentemente de quem a pratica, os comerciantes atacados fizeram uma queixa na ASAE, têm o apoio da ACOSAL que também vai dirigir uma carta de denúncia.

E a Câmara porque não agiu? Porque é que têm de ser os comerciantes e a sua organização?

Em quem é que podemos ter confiança?



FORUM ALBUFEIRA

domingo, 21 de junho de 2009

CRÓNICAS DO DR. MANUEL AIRES.

A ABSTENÇÃO, OS VOTOS NULOS E BRANCOS; VENCERÃO !

Enquanto uns se vangloriam de coisas que nada acrescentam ao desenvolvimento e bem estar das populações, outros que à partida teriam menos hipóteses de melhorar os índices de progresso e de promover os seus Concelhos, devido à falta de meios materiais, captação de investimentos, projecção de centralidades de áreas protegidas monumentais, e outros atributos que fazem com que sejam procurados pelos turistas. A cidade de Albufeira, foi durante muitos anos fazendo crer que tinha tudo isto, atravessando neste momento a maior crise da industria turística que a projectou no Mundo devido ao enorme empenho da colónia britânica que nos anos sessenta do século XX, descobriu aquelas maravilhas virgens que os sucessivos autarcas se encarregaram de destruir, uns atrás dos outros, numa disputa de quem no mais curto espaço de tempo conseguiria ganhar o óscar de grande destruidor, convencidos pela sua ignorância que estavam a construir um verdadeiro oásis na terra de cegos, ao serviço dos iluminados senhores do dinheiro fácil.

Mas, para melhor se ilustrar este modesto raciocínio, basta consultar a comunicação social nacional, porque a local está enfeudada ao poder municipal, para se ler no “Correio da Manhã”, quase todos os dias as piores noticias sobre Albufeira que constam de roubos, assaltos a casas e propriedade individual, agressões aos turistas, populares e GNR, existência de perigosos gangs, falências dos comerciantes, das cheias de Verão que tudo alagam e arrastam, das obras mal projectadas e fora de tempo, de problemas nos Salgados, nas Texugueiras e tantos outros desagradáveis acontecimentos que se pretendem esconder com Musica, Foguetório, Tony´s Carreiras e dezenas de artistas do mesmo género de qualidade média abaixo do razoável, mas que cobram milhões, suportados pela Câmara Municipal, que tanta falta ficam a fazer em tempo de crise mundial, com milhões de desempregados, pequenos e médios comerciantes asfixiados com dividas e mesmo os industriais da grande hotelaria, outrora prósperos, estão agora sobrecarregados de impostos e da falta de turistas, que agravam o desemprego, num sector que já foi a principal alavanca do desenvolvimento regional, absorvendo muita mão de obra sazonal local e importada.

Em relação à projecção dos Concelhos algarvios, o CM, dedica exclusivamente duas páginas elencando tudo aquilo que acha importante divulgar, tendo até uma rubrica chamada “Quintas do Algarve”, que consta unicamente de uma pequenina crónica diária de 2ª a 6ª feira, redigida por 5 ou 6 Presidentes das Câmaras Municipais de Faro, Loulé, Olhão Vila Real de Santo António, Lagos e Portimão. Não imagino qual o critério escolhido, se pela importância das cidade, dos seus autarcas, todos do bloco central, se pelo produto interno bruto, se pelo peso demográfico, se pela beleza das Praias, se pelo grau médio académico dos seus munícipes, se pela quantidade e qualidade dos jovens e menos jovens da terceira idade, se, se, etc, etc. O certo é que sejam quais forem os discutíveis critérios, nunca por nunca poderia faltar uma mini crónica atribuída à Câmara de Albufeira, quando se auto proclamou ser a capital do Turismo algarvio e quiçá de Portugal ...

É também nestas pequenas grandes coisas que se mede o rigor, a aceitação, o bem estar e o melhor fazer na delicada gestão autárquica. Não basta ter muito dinheiro, e a CMA tem de sobra, ombreando com as mais afortunadas do País. O que interessa são boas ideias, justo sentido do dever, competência técnica, politica e capacidade gestora dos dinheiros públicos de modo a que não sejam sempre os mesmos beneficiados em desfavor da maioria que passa as “passas do Algarve”, para sobreviver com um minimo de dignidade, não procurando entrar pelas vias sinuosas do crime, da toxicodependência, para que são encaminhados pelas más politicas nacionais, que ainda agora nas eleições para o Parlamento Europeu, foram asperamente condenadas pelos escassos 30% de votantes, mas sobretudo pelos 70% de abstencionistas, votos nulos e brancos que corajosamente resistem aos apelos mentirosos e demagógicos dos políticos amancebados no sistema, que só querem ver respaldados os seus eternos cargos com o voto dos inocentes.

É lamentável que um politico profissional algarvio, que muito contribuiu para este descalabro, venha agora dizer que os portugueses desistiram de lutar. Nada mais errado. É absolutamente o contrário – nunca os portugueses estiveram tão conscientes do buraco negro onde estão metidos, como consequência de 33 anos de politicas erradas, de mega corrupção, de escândalos indecorosos, de mafias sofisticadas, servidas de braços armados para abaterem os seus opositores que denunciam todo o tráfico de influencias, a falta de supervisão bancária e monetarista, os enormes desvios e negócios escuros praticados por muitos autarcas, num nunca mais acabar de crimes de colarinho branco de difícil investigação pela alteração das leis penais e do processo. É contra tudo isto que o povo se absteve e certamente irá continuar a sua justíssima luta, nos próximos actos eleitorais que depois do Verão se realizarão, neste ano de 2009 de esperadas mudanças.

MANUEL AIRES

sábado, 20 de junho de 2009

E TU TAMBÉM FOSTE AO JANTAR DOS MIL?

ESTE ANO O HOTEL MONTECHORO NÃO VAI TER RAZÕES PARA TER OS SALÁRIOS EM ATRASO!



Em número de comensais parece que PSD e PS empataram! D&D não têm razões para invejas um do outro, em matéria de interessados em estar perto de quem se atira ao poder dos 93 milhões ao ano.

A diferença está só em quem tem a cadeira, a caneta e a chave do cofre.

Nas políticas nunca houve diferenças e ambos os Partidos que se substituíram na direcção local, são responsáveis pelo crescimento desmesurado e desordenado da cidade e da orla de costa, deixando quase ao abandono as aldeias, que se vão atrasando mas são alvo da exploração e especulação à volta dos solos. Jardins, creches, escolas, habitação social, cuidados de Saúde, tudo está em lista de espera...

D&D, as duas faces da mesma moeda... ainda se julgam sozinhos na disputa?



FORUM ALBUFEIRA
ENCOSTADO ÀS CORDAS, O PRESIDENTE DA CÂMARA ENSAIA UMA EXIGÊNCIA...


Em nota difundida pela LUSA, o Gabinete do presidente da Câmara de Albufeira viu-se obrigado face ao aumento da criminalidade e das exigências da população para que se tomem medidas urgentes, a fazer uma exigência ao Ministro da tutela para a vinda de reforços policiais para o Verão e para o posto da cidade.

O FORUM ALBUFEIRA, saúda a "exigência", considera-a tardia e com alguma hipocrisia, na medida em que já nos havíamos dirigido em carta aberta ao Ministro, manifestando a derrapagem da situação social e da criminalidade com o aparecimento e aumento de actividades de bandos organizados, que vêm actuando com impunidade.

Esta hipocrisia está também expressa no facto concreto, de no ano passado a ACOSAL ter reunido com a Sra. Governadora Civil, onde nos foi garantido o reforço dos efectivos da GNR corroborado publicamente pelo sr. presidente da Câmara.

Afinal porquê este pedido de fresco? É porque a promessa não passou de uma farsa?


FORUM ALBUFEIRA

sexta-feira, 19 de junho de 2009

COMERCIANTE ATACADA À PORTA DA SUA PRÓPRIA LOJA NA BAIXA DE ALBUFEIRA


Hoje, pelas 12 horas, uma comerciante foi atacada à porta da sua loja por uma cigana, só porque interveio numa operação ilegal que se desenrolava no seu espaço de exposição de rua.

O marido da agressora protagonizava a referida operação e incomodado pela admoestação, mandou a mulher avançar sobre a comerciante que foi arranhada no braço esquerdo, tendo recorrido aos serviços do Centro de Saúde.

Esta comerciante e o seu marido têm desenvolvido um trabalho constante de denúncia das actividades ilegais que se realizam diante do nariz de todos, pelo que têm sofrido as consequências da sua ousadia e coragem, recebendo ameaças constantes à sua integridade física, tendo ocorrido há cerca de pouco mais de um ano uma outra acção provocatória por parte de outros ciganos que chegaram ao ponto de encostar uma tesoura no pescoço de uma empregada da loja.

Este facto foi denunciado pessoalmente pelo proprietário à Governadora Civil de Faro, em reunião convocada pela ACOSAL, recebendo a promessa de intenção de acção.

A gravidade destes factos só ocorre, pelo facto de as autoridades não fazerem o seu trabalho de defesa dos interesses dos comerciantes e dos cidadãos. As actividades ilegais têm anos de vida, cada vez há mais actores e medidas para travar estas acções ilegais, ZERO!

O medo está instalado entre os comerciantes e a impunidade entre os malfeitores! E de quem é a responsabilidade? Quem é que está a mais em Albufeira? Se não houver intervenção, está visto que são os comerciantes que estão a mais.

A pequena criminalidade e os assaltos de maior monta têm aumentado no Concelho, está instalado um enorme sentimento de insegurança e apesar dos apelos às autoridades, não se vêm resultados.

Os factos de hoje já foram reportados à GNR e apesar de toda a cidade saber da ocorrência, ninguém do Executivo camarário se incomodou com o assunto ou o bem estar da vítima. Demonstrativo e coerente com o passado de inacção. E porquê?

Comerciantes e população estão fartos destas situações, que põem em causa a integridade física e bens, pelo que exigimos que sejam tomadas medidas imediatas que ponham cobro a esta acção criminosa e ao ambiente de medo instalado em virtude da impunidade que se tem verificado.


FORUM ALBUFEIRA

quinta-feira, 18 de junho de 2009

INCITAÇÃO À VIOLÊNCIA, OU COMENTÁRIO POLÍTICO?



MISSÃO HIGIÉNICA OUTUBRO 2009!

FOLHETIM MEMÓRIA DE ELEFANTE!

ODISSEIA DESIDÉRIO!

“Parece que é um vírus que percorre todas as autarquias, a aceleração das obras perto das eleições.” (In A Avezinha, de 22 de Novembro de 2001)


Entendemos importante recuperar esta frase célebre do actual presidente, proferida em 2001 na qualidade de candidato ao poder e a propósito de um passeio organizado há poucos dias pelo Executivo PSD, ao qual deram o pomposo nome de "Roteiro pelas Obras do Concelho".

O nosso presidente fez as honras e as delícias da comunicação social local e regional, a outra não dá grande importância a este tipo de folclore eleitoralista, mostrando a sua enorme capacidade em enterrar uma cidade turística numa grande confusão de obras, provocando avultados prejuízos económicos aos comerciantes da baixa e à mobilidade dos cidadãos e visitantes.

Para reforçar as contradições entre o actual discurso e o do passado, trancrevemos mais outra passagem da "maldita" entrevista na condição de aspirante ao poder:

"As obras são necessárias, mas nunca podem servir para prejudicar as pessoas e nesta fase algumas foram prejudicadas. No futuro, isto não pode voltar a acontecer."


Como diz o povo: "o peixe morre pela boca"!


FORUM ALBUFEIRA

quarta-feira, 17 de junho de 2009

LISBOA PODE ULTRAPASSAR ALGARVE NA CAPTAÇÃO DE TURISMO!


Lisboa e Vale do Tejo é a segunda região do país, a seguir ao Algarve, onde o turismo tem maior peso na actividade económica, tendo registado em 2008 proveitos de 569 milhões de euros, segundo dados do Turismo de Portugal. Mas esta ordem de importãncia pode inverter-se ainda este ano.

O Algarve liderou os proveitos por estabelecimentos hoteleiros, com 580 milhões de euros, num sector económico que obteve o ano passado receitas totais de 7.500 milhões de euros. Apesar de ainda ser cedo para tirar conclusões relativamente a 2009, os dados acumulados até Março apontam para uma inversão da ordem de importância, com Lisboa a destacar-se em primeiro lugar em termos de proveitos por estabelecimentos hoteleiros, ao registar 92,8 milhões de euros face aos 51,2 milhões de euros do Algarve.

Ou seja, se a tendência se verificar até ao final do ano, pela primeira vez, Lisboa passará a ser a região mais importante para o turismo português, ultrapassando o extremo sul do país. Esta inversão não é propriamente positiva, já que é pelas más razões que tal acontece. A crise no turismo mundial está a afectar de uma forma mais vincada o Algarve que Lisboa, isto porque uma boa parte das receitas da capital são provenientes do turismo de negócio, que tem menos sazonalidade. Pelo contrário, o Algarve está bastante dependente das férias mais prolongadas e do período de Verão. É exactamente neste sector que a crise se faz mais sentir devido à retracção económica em todo o mundo e especialmente na Europa, o grande fornecedor de turistas para a região algarvia.

No entanto, os dados de 2008 confirmam Lisboa como a segunda região do país onde as receitas do turismo têm mais peso, com uma quota de 29 por cento, seguida da Madeira, com 15,1 por cento, da região Norte, com 10,9 por cento, da região Centro, com 9,7 por cento, do Alentejo, com 2,9 por cento, e, por último, dos Açores, com 2,8 por cento.

Já em relação ao número de empregos gerados no sector do turismo, a dominância não vai para o Algarve, que tem sobretudo trabalho sazonal, mas sim para a região de Lisboa.
in Público


Comentário do FORUM ALBUFEIRA:

Estando criadas as condições ou em vias de se concretizarem, para a capital do País e a sua área envolvente, ganharem o protagonismo turístico, esta ultrapassagem não é feita pelo Sol e praia, o que significa que o património e a história têm enormes capacidades de atracção.

O Algarve, ao contrário, seguiu o caminho da massificação, destruiu uma boa parte do seu território natural, do seu património histórico e foi perdendo capacidade de captar mais turistas ao longo de todo o ano.

Os investimentos viraram-se mais para o sol e praia e os maus resultados estão à vista, com demasiada oferta de qualidade deficiente o que tem afastado milhares de visitantes habituais ao longo dos meses de época baixa.

A sazonalidade vai comendo os recursos de Verão e este problema nunca mereceu a devida atenção, no Algarve e em Albufeira, que é a parte do território que nos merece atenção em especial.

O título de "capital do Turismo", que actualmente só se justifica pela quantidade de camas e não por outras razões especiais de qualidade, está em causa e não adianta esconder que Albufeira cometeu muitos e graves erros de gestão camarária, que não cuidaram do essencial que seria a preservação do seu espectacular recortado de costa, das suas matas, do património histórico que foi relegado ao quase desprezo e da criação de infra-estruturas de qualidade que servissem quem aqui vive e quem nos visita.

Devemos todos reflectir sobre o caminho que temos seguido e o que precisamos fazer para mudar o rumo dos acontecimentos que não nos podem levar a bom porto!

terça-feira, 16 de junho de 2009

TEXUGUEIRAS... CONVITE AO ESCLARECIMENTO...

A INOQUIDADE DAS REUNIÕES... E DAS RESPOSTAS...


Após a reunião de hoje, entre queixoso e o vice-presidente da Câmara, na presença de uma jurista dos serviços internos, os argumentos esgrimidos, chocaram sempre na frase de que tudo era inconclusivo mas que daqui a 15 dias, haveria uma resposta da parte dos serviços técnicos.

Este tema está a revelar-se desconfortável!

O tom da reunião foi de alguma animosidade, por parte do Dr. Rolo para com o sr. Manuel Carvalho e a publicação pelo blogue do FORUM ALBUFEIRA, dos documentos que mostram as contradições entre o que foi aprovado em Alvará de Loteamento, que não pode ser alterado e o que está construído.

Dado que durante a reunião, por várias vezes o nosso blogue foi apelidado de mentiroso, vimos por este meio convidar o sr. vice-presidente a publicar aqui as razões que lhe assistem fundamentadas para tal afirmação, bem como o total esclarecimento daquilo de que é apelidado de "injustificada insistência" do sr. Manuel Carvalho, um dos proprietários que construiu dentro do estipulado pelo Alvará de Loteamento, documento base de trabalho para qualquer projectista.

Este assunto é acompanhado por largas centenas de pessoas, pelo que esperamos que o nosso apelo tenha eco, bem como desejamos a pronunciação dos candidatos à Câmara Municipal.


FORUM ALBUFEIRA
ALBUFEIRA NÃO SAI DOS JORNAIS PELAS PIORES RAZÕES... OS ASSALTOS AUMENTAM E AS AUTORIDADES NÃO NOS OUVEM?


Mais de duas dezenas de noticias nos últimos meses, dando conta do recrudescimento da actividade criminosa, com novos teatros, novos actores e novos estilos de intervenção, vêm abalando a imagem de tranquilidade que foi, no passado recente, uma das nossas marcas para quem nos visita.

Com o agravamento das condições sociais do País e da Região, estes factos vêm ganhando relevo e podem vir a ter consequências negativas na procura do nosso Concelho como destino.

O FORUM ALBUFEIRA, não pretende encabeçar quaisquer alarmismos, mas quer encabeçar as preocupações que, na nossa opinião, o assunto está a ser analisado com alguma benevolência por quem tem responsabilidades.

E a Comissão Concelhia de Segurança onde anda? Que análise faz da situação e que ideias tem para propôr mais acima, uma vez que é presidida pelo presidente da Câmara?

Temos todos de cuidar da situação, para não lamentarmos perdas futuras bem mais graves!


FORUM ALBUFEIRA

sábado, 13 de junho de 2009

MAIS EPISÓDIOS DAS TEXUGUEIRAS... MAIS CONTRADIÇÕES...

Estes documentos referem-se a outra moradia da mesma urbanização, que também não cumpre as determinações do respectivo alvará.

Tratam-se de mais decisões camarárias polémicas e com assinatura. Atentem a vossa atenção nas opiniões técnicas e façam os vossos juízos sobre os critérios das decisões tomadas.

Insistimos, a observação no terreno ajuda a clarificar as contradições entre pareceres, relatórios da fiscalização, argumentos dos queixosos e cumpridores, e a decisão de deixar andar.

Existem contradições entre opiniões de departamentos, mas a obra real existe.

O sr. vice-presidente afirmou em sessão de Câmara e está lavrado em acta, questionado sobre esta matéria pelo sr. Manuel Carvalho, proprietário cumpridor do alvará de loteamento, bem como a maioria, que as suas decisões assentam em pareceres técnicos e jurídicos!

Na nossa leitura, que nos têm de provar que está errada, temos os técnicos que foram empurrando as decisões para cima e afinal ouvimos o vice-presidente justificar-se com os de baixo.

Na reunião da próxima terça-feira, entre queixosos e a Câmara, esperamos o total esclarecimento e decisões acertadas sobre este assunto.


FORUM ALBUFEIRA




política à moda de albufeira (48)



QUE CENÁRIOS PARA AS AUTÁRQUICAS.

Os resultados eleitorais dividem-se entre o susto e a alegria efémera.

O PSD da maioria absoluta ganhou mas perdeu quase dois terços da sua última votação, ou visto de outra maneira, voltou ao seu nível dos anos 90. O PS não pára de descer e nem o fenómeno sebastiânico do David que vinha aí para fazer mais, apareceu para travar a catástrofe. O CDS alcançou o milagre da triplicação dos votos, e da importância residual, vai querer pôr-se em bicos de pés. Roubou-os ao PSD e vai querer negociá-los. A CDU está igual a si própria, subiu irrisoriamente e vai seguindo o seu caminho de se limitar a existir. Não tira nem põe. A esperada surpresa destas eleições são um Bloco fantasma, Partido do charme eleitoral e televisivo, que sem entrar nem sair, sem ouvir e sem falar, sem conhecer e sem propor, arranca 1186 votos ao PS e eventualmente ao PSD. Sem existência física e por via do descontentamento e do castigo, está na orla do poder local.

Conforme escrevemos nesta rubrica meses atrás, o eleitorado albufeirense é esmagadoramente democrático, não é PSD nem PS e quer soluções justas para a cidade e o Concelho.

Os resultados eleitorais e a forte abstenção dizem claramente que o rumo não é o melhor e que a população não está satisfeita com a governação local, nem com os seus cúmplices do PS.

Se os Partidos mantiverem a sua identidade (concorrerem separados), o PSD com 3 vereadores e o CDS com um, fazem a maioria para governarem. O PSD em coligação com o CDS, e mantendo os outros Partidos a identidade, forma-se uma maioria de PS com 3 vereadores e o BE com 1. Formando-se duas coligações, PSD/CDS e PS/BE, a maioria fica na primeira. Se o PSD não se entender com o CDS, o que é improvável, perante uma coligação PS/BE, esta ganharia a Câmara.

Nas sedes do PSD e do PS fazem-se muitas contas, todos pensarão que as autárquicas são diferentes e que os actores podem fazer a diferença mas a falta de confiança que os resultados produziram, levam-nos a cuidados e caldos de galinha.

Algumas curiosidades colaterais são o facto de PSD e CDS se conhecerem, são de uma família menos desavinda, enquanto o PS e o BE se amam e se odeiam, porque disputam o mesmo eleitorado e sendo um a carraça do outro, O PS vê-se obrigado a cedências para noutro momento do caminho dar a sapatada. Contudo, esta situação, em Albufeira, tem o problema prático de o PS não saber a que número de porta se dirigir, na medida em que sabe que estes votos saíram do seu eleitorado por um ainda maior e merecido castigo.

As questões que se podem levantar no futuro, são as de saber se a população se revê nestas soluções e se elas representam a garantia de uma mudança de rumo quanto aos principais problemas que nos afectam e às soluções necessárias para voltar a projectar o Concelho como um destino turístico de qualidade e elevar a sua qualidade de vida.

A Associação FORUM ALBUFEIRA – Cidadãos por Albufeira, vai continuar o seu trabalho de cidadania em prol dos interesses colectivos do Concelho, mantendo uma observação e intervenção atentas sobre o que aí vem.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

E AGORA PORTUGUESES, O QUE FAZER COM A VOSSA FORÇA?


Fechadas as urnas e feitas as declarações, o curioso deste acto foi ter protagonizado o expectável, em cima da derrota do Partido do Governo, todos se considerarem vencedores.
As eleições, que de europeias tiveram o nome, com uma abstenção na casa dos 63% (6.109.784 indivíduos) e uns expressivos 4,63% de votos nulos (164.829 indivíduos), saldaram-se por uma derrota generalizada das políticas e propostas dos Partidos da conjuntura, independentemente, dos votos saltarem de um lado para o outro.
Se os resultados entre eles, representam um reposicionamento do eleitorado, condenando o Partido do Governo e as suas práticas de direita e atentatórias dos interesses da esmagadora maioria da população, os mais de seis milhões de portugueses que rejeitaram o voto mais aqueles que fizeram questão de se deslocar para pôr o papel em branco, condenaram em toda a linha, como têm vindo repetidamente a fazê-lo, não só a incapacidade do Governo mas de todos os órgãos representativos da democracia parlamentar.
A arrogância e o programa socratista, suportados pela maioria absoluta, foram vencidos pelo descontentamento generalizado dos portugueses, tal como no passado o povo derrotou a maioria cavaquista pelas mesmas razões.
Nestas eleições discutiu-se a política caseira, trocaram-se galhardetes, BPN e Freeport não foram esquecidos, a crise financeira internacional foi comummente considerada a principal responsável pelo actual momento da vida do País, mas as responsabilidades das persistentes políticas e ditames vindos de Bruxelas, de destruição da iniciativa e capacidade produtiva dos portugueses e a falta de estratégias económicas e sociais de resposta às necessidades da imensa maioria dos mais desfavorecidos, não mereceram qualquer condenação ou formulação de propostas.
O trabalho eleitoral centrou-se na conquista do poder nacional, sem que houvesse vontade para aprofundar a discussão sobre qual o nosso papel na UE e que interesses devem ser discutidos naquele palco, em favor de Portugal.
Neste momento difícil da economia europeia e mundial, o que afecta o povo português, afecta os outros povos pelo que estas eleições foram um grande acto de hipocrisia dos mandantes europeus e nacionais, que tudo fizeram para que não fossem discutidas as responsabilidades das autoridades políticas e financeiras que alimentaram e esconderam os factores especulativos que nos conduziram há mais grave crise do pós-guerra e cujos efeitos estão muito longe de estarem circunscritos, quanto mais resolvidos.
Os povos podem não ser muito esclarecidos, mas sabem que não têm dinheiro nem emprego e que os responsáveis não têm as soluções, bem como começaram por acudir ao sistema financeiro com o nosso dinheiro, deixando muitos milhões de trabalhadores numa situação de quase desespero.
No cenário nacional, a um desnorte do Governo e ineficácia das suas políticas, com um agravamento considerável das condições de vida da população e do tecido económico que a suporta, a oposição, que nada fez para ajudar a promover a discussão e envolvimento dos interessados, limita-se a atirar foguetes e a posicionar-se para a disputa do bolo do poder.
Todos subiram os votos à custa do falhanço do PS. O PSD entrou numa alegria incontida e inesperada, o BE e CDS, como Partidos bolsas ou muletas que são, de reserva do descontentamento em dados momentos como este ou de apoio ao poder noutros (tal como a defunta UDP), exultam, a CDU também sorri com a sua sorte bolsista dentro do sistema capitalista, enfim, todos cantaram hossanas de quem é primeiro, segundo e terceiro, mas o povo, esse, continua em último e mergulhado nos seus problemas.
Concluindo, as políticas e a economia liberais passaram este teste pós-Setembro, a UE pode prosseguir tranquilamente o seu caminho, que tirando essa coisa das pessoas não terem ido maciçamente às urnas, os Partidos controlaram bem as massas e puseram-nas a jeito para a continuação do pagamento das despesas do banquete.
Os portugueses são de brandos costumes mas não se fiem na vossa verborreia…

Luis Alexandre

quarta-feira, 10 de junho de 2009

POEMAS...

CIDADÃOS POR ALBUFEIRA

Convite de Adesão e Exortação aos Jovens

Em nome da Moral e da Razão
Nasceu este "momento de poesia"
(Como chamou Cristina ao nosso Forum)
POR ALBUFEIRA E CONTRA A CORRUPÇÃO
O nosso FORUM não é uma utopia.

Vamos em frente até onde eleitores
Nos deixarem ir
É esta a nossa força, meus senhores
Iremos conseguir





"OS VOOS DA CIA CRIMINOSOS"
e
O PATETA



O pateta é uma pessoa feliz
Ao dizer o que pensa
Sem pensar no que diz

Confunde alhos com bugalhos
Defende Bush contra Obama
E ao meter-se por atalhos
Borra as calças do pijama

O pateta, sem cinismo,
Também dispensa o autoclismo.


Poemas de:

José Armando Simões
AINDA AS TEXUGUEIRAS...

VÊM AÍ MAIS DOCUMENTOS COMPROVATIVOS DA DUALIDADE DE CRITÉRIOS CAMARÁRIOS, COM ASSINATURA.

AGUARDEM!

TERÇA-FEIRA, ESTÁ PREVISTA UMA REUNIÃO ENTRE O Sr. MANUEL CARVALHO, O VICE-PRESIDENTE, JURISTAS, ARQUITECTOS E SABE-SE LÁ QUEM MAIS.

O ASSUNTO PASSOU A TER IMPORTÂNCIA!



FORUM ALBUFEIRA

terça-feira, 9 de junho de 2009

TEXUGUEIRAS, UMA URBANIZAÇÃO SEM LEI?


Os documentos abaixo publicados, têm a assinatura do vice-presidente da Câmara e provam a discordância relativamente às pretensões de um dos proprietários de um dos lotes da urbanização.

Esta carta da Câmara foi dirigida ao proprietário de um dos lotes, revela uma clara intenção de desaprovação e a pergunta que se coloca é:

porque razão todas as queixas escritas e públicas do sr. Manuel Carvalho, que levaram a fiscalização por diversas vezes à obra, regressaram com relatórios, que não sabemos se estão escritos mas deveriam e não podem desaparecer, dizendo que "a obra decorria de acordo com o projecto".

Só à vista desarmada no local, se pode comprovar o excesso de área ocupada em desconformidade com as regras aprovadas para as áreas de construção.

Tal situação de sobreocupação das áreas de alguns lotes, levaram ao descontentamento generalizado dos seus proprietários cumpridores e um deles, estrangeiro à procura da calma prometida do nosso País, decidiu romper com a situação e pôr a moradia à venda.

Na realidade, temos uma Região espectacular e um Concelho de grande nível, mas não sabemos cuidar das pessoas que nos escolhem para viverem e contribuírem para a nossa sustentação.


FORUM ALBUFEIRA

















Este caso está muito longe do seu epílogo, até pela coragem do sr. Manuel Carvalho, que tem dado a cara pela legalidade e tem reunião marcada com os responsáveis da Câmara para os próximos dias.

Tantas vezes já foram questionados e só agora é que se decidem a tratar do assunto?

Vamos esperar pelo desenrolar dos acontecimentos!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

política à moda de albufeira (47)


UM SÉRIO AVISO PARA PSD E PS!

As eleições, que de europeias tiveram o nome, com uma abstenção na casa dos 63% (6.109.784 indivíduos) e uns expressivos 4,63% de votos nulos (164.829 indivíduos), saldaram-se por uma derrota generalizada das políticas e propostas dos Partidos da conjuntura, independentemente, dos votos saltarem de um lado para o outro.

Se os resultados entre eles, representam um reposicionamento do eleitorado, condenando o Partido do Governo e as suas práticas de direita e atentatórias dos interesses da esmagadora maioria da população, os mais de seis milhões de portugueses que rejeitaram o voto mais aqueles que fizeram questão de se deslocar para pôr o papel em branco, condenaram em toda a linha, como têm vindo repetidamente a fazê-lo, não só a incapacidade do Governo mas de todos os órgãos representativos da democracia parlamentar.

A arrogância e o programa socratista, suportados pela maioria absoluta, foram vencidos pelo descontentamento generalizado dos portugueses, tal como no passado o povo derrotou a maioria cavaquista pelas mesmas razões.

No contexto do Concelho de Albufeira, a população deixou um sério aviso à governação e à oposição representada no Executivo.

Desidério Silva e David Martins, não têm como esconder, por razões diferentes, o desastre das suas votações. O PSD, obteve 2523 votos, pouco mais de um terço dos números da eleição autárquica e o PS ficou pela metade.

É um facto que não houve campanha em Albufeira, os dois chefes optaram pela ausência junto da população. Desidério Silva porque, não sendo um acólito das escolhas de Ferreira Leite, também evitou o desgaste da exposição da sua má governação. E David Martins, socratista convicto e apoiante sem condições da política governamental da qual é peça na Assembleia da República, porque conhece o descontentamento generalizado para com o PS na sua actuação local e nacional.

Todos os outros Partidos, sem existência organizativa e trabalho feito junto da população de Albufeira e em sua defesa, roubaram apenas votos de descontentamento e não de convicção.

O falhanço do PS no governo estimulou a população ao puro voto de protesto e não um voto de confiança em quaisquer propostas de soluções que lhe fossem apresentadas para os seus problemas.

Se os resultados desta eleição são considerados um cartão amarelo ao Governo, os resultados de Albufeira têm exactamente o mesmo significado, agravados por uma abstenção superior à média nacional.

São resultados para reflectirmos e que podem prenunciar mudanças!

domingo, 7 de junho de 2009

Lembram-se deste tema?


QUEM EXPLICA OS VALORES E RAZÕES DESTES NEGÓCIOS?

ID: 36728
Data: 2009-03-20

Ent. Adjudicante: Câmara Municipal de Albufeira
Ent. Adjudicada: Viagens Abreu SA.
Objecto: Aquisição de serviços - Transporte solicitado para um funcionário, motorista de Transportes Colectivos
Montante : 53.000,00 €

ID: 36870
Data: 2009-03-20
Ent. Adjudicante: Câmara Municipal de Albufeira
Ent. Adjudicada: CONSTRUÇÕES MARQUES & GUEDES, Lda.
Objecto: Aquisição de serviços - Aluguer de máquinas com operador de retroescavadora e escavadora giratória de rastos com balde ou martelo hidráulico.
Montante: 50.000,00 €

FONTE: Transparência na AP


Comentário FORUM ALBUFEIRA:

Na sessão de Câmara do dia 2 de Junho, foram pedidas justificações ao presidente do Executivo, que respondeu que em ambos os casos houve "erro dos serviços". Mas não apresentou os novos valores nem as suas razões.

Uma resposta conveniente mas pouco convincente.

Temos de reforçar a vigilância sobre outras situações, incitando os nossos leitores a fazerem aqui as suas denúncias de factos e situações que saibam e entendam passarem para o conhecimento geral.

O que queremos exaltar aos olhos dos nossos leitores e da população em geral, é levar todos a acreditarem que não há papões e que devemos recuperar a coragem para controlarmos os passos do poder e levá-los a cumprirem as suas promessas e a gerirem os dinheiros públicos com rigor e seriedade.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

NO JOGO DO WALLY, ESTE FOI DESCOBERTO NO MEIO DA MULTIDÃO. E O DAVID ANDA PERDIDO?

ONDE ANDA O DAVID?

ESTÁ VISTO QUE SÓ APARECE PARA O FOLCLORE ELEITORAL!
PORTUGAL VIZINHO DA EUROPA?


A poucas horas do final de mais um festim eleitoral, com arruadas, jantaradas e grandes e improfícuas declarações, o povo que tem de ser consultado e votar representantes, continua sem perceber que para além desse espaço físico chamado Europa, cujas fronteiras desconhecem, existe outra Europa política que discute e decide o futuro dos cidadãos sem que estes se dêem conta do que vão ser chamados a cumprir.

Andamos há duas décadas a eleger os nossos representantes, oriundos dos Partidos políticos do costume e todos se admiram da ignorância e afastamento dos cidadãos, que se encarregam de nem se darem ao trabalho de ir votar em coisas que não percebem e insistem, campanha após campanha, em afirmar publicamente esse desconhecimento.

E campanha após campanha, os Partidos reincidem nos seus vícios de forma, de não aprofundar ou ignorar os temas europeus e as suas consequências na sociedade e economia portuguesa.

A troco de dinheiro, muito dinheiro em fim de curso (2013) e a atribuição de 22 cadeirinhas douradas, convidam-nos a validar uma Comunidade que se diz Europeia, mas onde não mandamos, não influenciamos, somos ouvidos e não respeitados, mesmo tendo lá uma figura nacional que desertou de primeiro-ministro do seu País para assumir a sua presidência.

Mais de duas décadas após a nossa entrada vitoriosa, olhamos à nossa volta e damo-nos conta de que fomos atingidos por uma engenharia económica e social bem concertada, que foi reduzindo sectores estratégicos e de sustentação da nossa economia e independência nacional, ao ponto de os nossos mares estarem entregues à rapina de outros, os nossos campos em abandono sem retorno, as nossas indústrias tradicionais transformadas em recordações e a exploração do consumo, da banca, dos seguros, da energia e outros sectores, entregues a poderosas empresas vindas dos países nossos parceiros.

Os investimentos comunitários foram direccionados para estruturas rodoviárias que facilitassem a entrada rápida de mercadorias e estruturas educacionais que preparassem os futuros quadros num espírito de competição e em função das necessidades do reduzido mercado de trabalho.

Mesmo os fluxos de dinheiros injectados pela Comunidade, uma boa parte deles foram encaminhados para suporte de investimentos estrangeiros, para além das facilidades fiscais concedidas e suportadas pelo orçamento de estado português, isto é, suportado com o dinheiro dos nossos impostos.

O milagre europeu, não colocou o País num nível de desenvolvimento que acompanhasse os países mais avançados e poderosos do espaço comunitário, não nivelou os salários, as coberturas sociais e o nível de vida médio dos cidadãos desses países.

A realidade portuguesa no âmbito da CE e que reivindicações devemos fazer para melhorarmos as condições de vida da nossa população, passaram ao lado desta campanha que deveria, supostamente, ser o seu fim principal.

Domingo, perante mais uma ausência consciente da imensa maioria da população, as inteligências e consciências organizadas, vão contentar-se, cada um à sua maneira, com os resultados obtidos, passando para o esquecimento a indiferença a que foram votados.

Portugal, depois de domingo, vai continuar a ser vizinho da Europa!



Luis Alexandre
Ainda sobre a sessão de Câmara de 2 de Junho...


ATITUDES POUCO DEMOCRÁTICAS...


O actual presidente de Câmara de Albufeira convive mal com as críticas, pouco habituado a ser questionado por aquilo que faz ou deixa de fazer, no exercício do seu cargo e em cumprimento do seu programa eleitoral.

Mas conviver mal com simples legítimas perguntas, dirigidas por qualquer cidadão no uso dos seus direitos cívicos, já coloca outras questões em análise.

Na última sessão de Câmara, a 2 de Junho, Luis Alexandre, independentemente do cargo público que ocupa, de presidente da ACOSAL, pretendeu, como vem fazendo há uns meses atrás, marcando presença nesta janela de oportunidade de questionar o Executivo, fazer várias perguntas sobre factos e problemas concretos da vida da população do Concelho, e foi mal "recebido" pelo sr. presidente que em tom irónico, questionou "quem era o Luis Alexandre e com que direito vinha ali fazer perguntas".

Este respondeu que também estava ali em representação da associação FORUM ALBUFEIRA - Cidadãos por Albufeira, a que o sr. presidente rematou deconhecer tal associação, passando a acusá-la de "incitar à violência, de mentir e caluniar". Perante tais afirmações, foi-lhe pedido que concretizasse e desse andamento a queixa em sede própria. Dizendo desconhecer tal associação, conhece o seu trabalho que entende ser atentatório, ficando por esclarecer se atentatório do trabalho político do Executivo ou dos interesses dos cidadãos.

O sr. presidente convive mal com a democracia e a liberdade de opinião política, recebendo o apoio cúmplice do resto do Executivo, por afirmação ou por omissão.

Quanto ás perguntas, sendo as principais sobre o embargo e os seus desenvolvimentos, ficou claro o constrangimento da matéria, merecendo respostas evasivas e que não era altura de tornar público o que vem sendo negociado com a ARHAlgarve.

Em conclusão, ficamos com a ideia que o exercício da democracia tem de ser dentro do estilo, do gosto e dos interesses da maioria do Executivo Municipal.

A democracia consagra, os direitos e deveres em perfeita igualdade para todos os cidadãos e o exercício político de cargos públicos, sustentados ou não por maiorias absolutas, obrigam a mais responsabilidade e respeito por parte destes.

Quem assim procede, está a mais na democracia e julga-se noutro regime!



FORUM ALBUFEIRA

quarta-feira, 3 de junho de 2009

CRÓNICAS DE JOSÉ EDUARDO SIMÕES

AS ESTÁTUAS

Ao ouvir uma certa categoria de políticos fazer as suas promessas, no desenrolar de uma campanha eleitoral, digo sempre a mesma coisa:
-Eu também quero isso tudo!
O problema é que, bem vistas as coisas... eles não querem! E mesmo que quisessem, não poderiam realizar aquilo que prometem...

O problema de as pessoas se deixarem enganar por demagogos, está na sua falta de informação e de cultura. Os políticos jogam habilmente com isso, quanto mais, quanto mais próximos do poder se encontram.
Por exemplo, no campo da Economia e Finanças, quem estudou esses assuntos a um nível de alguma profundidade, tem tendência para rir à gargalhada do que alguns políticos prometem...
Vejamos: a economia é um balança, onde os pratos se equilibram. Portanto, nunca será possível que os dois pratos estejam em cima... nem é esse o objectivo. Este, passa justamente pelo equilíbrio. Se um ou vários elementos de um dos pratos necessita de correcção, sabe-se que isso vai influenciar necessariamente os elementos do outro, fazendo-os baixar... Para o demagogo, porém, "fazer sol na eira e chuva no nabal" é possível... em promessas, bem entendido. Ele vai aumentar a produção e a produtividade, os salários reais e os mínimos, a competitividade; ele vai baixar a inflação, o desemprego, os impostos, a jornada de trabalho, etc, etc - tudo isto de uma penada! O Povo aplaude este "Nobel" da demagogia, e depois... não percebe que o homem não é um malandro porque não cumpriu, mas antes, porque prometeu aquilo que não podia cumprir!

Na Política, idem aspas: direitos de cidadania para cima, para baixo e para todos os lados, blá-blá-blá... Depois, pega-se na Constituição e confrontam-se os direitos lá contemplados, com a situação real. Perante o embaraço provocado por esta confrontação, dizem, então, esses senhores (sem se rir!!!) que, afinal, os direitos fundamentais não são para se cumprir, pois eles não passam de - objectivos ideais, uma "meta" que não se sabe muito bem onde fica, muito menos em quanto tempo se prevê lá chegar!...

Juntando as duas variáveis, ainda é "melhor", quando se considera o caso dos políticos e dos partidos dependentes (ou, pelo menos, não independentes) do Poder económico. Os grandes grupos económicos "investem" neles, com um objectivo igual ao que realizam em qualquer outro investimento: a obtenção de lucro. O seu lucro, não o do país! Depois, obviamente, exigem contrapartidas, retorno... Reformar, num sentido amplo e em benefício de todos, torna-se não só difícil, mas literalmente impossível, para o ascendido "vassalo" político. O "suserano" não deixa, obriga-o à "prestação da vassalagem"!...Aliás, não há muitos anos, o "bill gaitas" desta "paróquia" surpreendeu (os anjinhos...) quando ameaçou deslocalizar as suas empresas (e impostos) para a Holanda, caso o Parlamento português votasse uma lei que ele considerava prejudicial... Mas, pergunta-se, prejudicial ao país? Ora, ora... Às suas empresas!...

A capacidade de mistificação deste político, não tem limite, nem moral. O que realmente lhe interessa é fazer um uso eficaz dos meios de que dispõe, para tornar credíveis todas as baboseiras que profere. Até que todas as "barbaridades" se convertam em "música", na "música de fundo" dos incautos...

Metade da população já intuiu ou percebeu o esquema, e responde pelo distanciamento face a ele, seja no desinteresse em conhecer e discutir os assuntos, seja na abstenção para a escolha destes "representantes" (que, de facto, os não representam). Fazem mal: pelo distanciamento não se altera nada. É pela acção política de resposta, pela capacidade de intervir, de invocar direitos, pela vontade e mobilização de todos, que se demovem os políticos de prosseguir neste caminho. E, nesses dias melhores, quem não se quiser mover, seja político, ou seja cidadão, o mais certo é virar estátua...

José Eduardo Simões