VIVA OS TRABALHADORES!
Nas
condições actuais da luta de classes em Portugal e na Europa, este
primeiro de Maio é comemorado em condições gerais completamente adversas
para o trabalho, por razões de mais uma crise, a maior e mais complexa
de todas do sistema capitalista, num prenúncio de falência futura dos
seus processos.
Em
Portugal, país que foi aliciado às dívidas para serviços especulativos e
sem resultados na economia, ao mesmo tempo que nos impediam de produzir
nas nossas terras e de pescar nos nossas costas, tal como aceitar a
exploração da nossa mão-de-obra para complexos multinacionais sem
vínculos à economia nacional, por via de negociações fora do
conhecimento da população,os resultados estão à vista, com o país à
beira do precipício e nas mãos dos especuladores internacionais.
Depois
do golpe de estado do 25 de Abril e da sequente acção revolucionária e
popular que conquistou muitas das regalias para o trabalho, o sistema
capitalista e os seus meios ditos democráticos, com os falsos partidos
de esquerda em papel activo, foram reconquistando as forças que nos
atrelaram a uma União Europeia teleguiada pelas potências de dominação,
com o imperialismo alemão à cabeça e apoiada na serviçal França.
Portugal
está no caminho que lhe impõem, com a assinatura do Governo PSD/CDS,
com os custos a serem lançados para as costas de quem trabalha ou gere
pequenos e médios negócios.
Em
37 anos de democracia parlamentar burguesa nunca o nosso povo tinha
passado por tantas atribulações e, o pior dos factos, é que quem nos pôs
nesta situação continua a beneficiar da ilusão popular de que são
capazes de resolver os problemas de fundo que criaram...
Este
1º de Maio tem de ser mais um passo de discussão e organização para a
mudança, porque só os trabalhadores podem vencer a crise.
Sem comentários:
Enviar um comentário